Os novos inimigos da Internet: e se a internet nos fizesse mal?

Data de publicação: Apr 17, 2013 9:10:47 AM

Como no próximo dia 18 vamos falar de redes sociais vamos avançando algumas ideias que gostaríamos de ver lá discutidas (e contamos consigo para isso).

A questão que colocamos é: E se a internet nos fizesse mal?

O que se segue exprime uma possível resposta.

Como em tudo existe sempre quem esteja a favor e outros contra. Pensar permite isto, a diversidade. No que respeita à Internet isso também... acontece: há quem a defenda pelos benefícios que trás e há quem a acuse de destruição de valores da sociedade.

Não somos nós que consumimos a Net. É ela que nos consome. Passamos os dias a partilhar, pesquisar, comentar, procurar informações e entretenimento. Como sempre, há defensores de um lado e, do outro, os inimigos. Os otimistas acreditam que cada novo avanço tecnológico é o resultado do progresso humano; os outros preveem a decadência (a modos de Cassandra) com o colapso do velho mundo. Da televisão ao telemóvel, o advento de novas tecnologias e dispositivos sempre dividiu a opinião. O caso da Web é diferente dos outros? Os críticos da Internet acentuam o sinal de alarme por recusa da inovação? Desta vez, dizem-nos, há qualquer coisa de diferente que está a acontecer, olhe-se para onde se olhar: campo da política, social, cognitiva e moral.

Num movimento de contracorrente há quem defenda que a internet faz de nós indivíduos vigiados, solitários, idiotas e delinquentes. Seguindo de perto um texto de Céline Bagault, será sobre isso que iremos desenvolver algumas reflexões:

A internet favorece a vigilância de massas

Internet torna-nos sós e narcísicos

A internet torna-nos idiotas

A internet encoraja a delinquência

Mas desde já agradecemos sugestões e ideias para enriquecer o debate.