Como fazer para mudar? Usando essa ferramenta poderosa que é a nossa imaginação

Data de publicação: Nov 07, 2013 10:58:42 PM

Hoje, uma vez, alguém colocou a questão do “Como faço?” Desta feita trata-se dum jovem adolescente que no final do 3º ciclo do ensino básico sabe que precisa de mudar de rumo para melhorar as más avaliações na escola. Depois de feitos os primeiros testes o panorama não é muito famoso, antes pelo contrário. Acresce que... a experiência de outros anos lhe diz que se não fizer nada não há razão para que as coisas se alterem, pelo que o risco é muito grande. E nesse contexto ele pergunta: “Como faço para mudar? Eu quero, mas amanhã quando chegar à escola deixo-me ir com os colegas.”

E, de facto, como fazer?

Antes de mais é necessário estar consciente que mudar não é fácil, é trabalhoso e, inclusivamente pode ser doloroso. Começa por se conhecer a si próprio; distinguir entre aquilo que sou de verdade e aquilo em que acredito. Saber que não posso mudar o que sou mas posso mudar o que acredito que sou. E é o que se acredita que define comportamentos possíveis. Não devemos esquecer que antes que toda a obra humana exista no mundo material tem de existir no pensamento: alguém pensou as catedrais, os descobrimentos, as viagens espaciais, o computador, o telemóvel…

Nas nossas vidas, se acreditar que somos capazes de lidar com qualquer situação essa crença certamente que nos vai fazer procurar alternativas, no lugar de desistir. E toda a crença alicerça-se em experiências que a comprovam para a pessoa. E depois forma-se um círculo: os comportamentos passados determinam o que acreditamos que somos e o que acreditamos que somos influencia os nossos comportamentos. E esta é a pista para mudar o que somos: se determinamos o que somos pelos nossos comportamentos anteriores, se nós mudarmos nossos comportamentos, logo seremos diferentes.

Dito isto, uma das soluções para a questão que colocamos acima é intervir com inteligência nos modelos mentais internos, usando a imaginação para encontrar novas possibilidades de acção. A operacionalização disto é a seguinte:

1) Determinar um objetivo. Descrever esse objetivo como algo que possa ser feito, e não algo que se quer.

2) Descobrir comportamentos que definem que aquele objetivo foi atingido.

3) Verificar se os comportamentos são aceitáveis para os nossos valores e os da comunidade, se são úteis para nós e os outros.

4) Fazer o ensaio mental dos comportamentos. Simplesmente dedicar algum tempo a imaginar possibilidades para os acontecimentos e praticar respostas possíveis.

Esta é uma forma (existem outras) simplificada de cada um de nós fazer intervenções em si mesmo. O que é certo é que temos ao nosso dispor uma das mais potentes ferramentas do universo: a nossa imaginação.

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