A Criança precoce ou sobredotada: fazer da diferença uma riqueza

Data de publicação: Mar 25, 2013 5:1:53 PM

Existem situações que, apesar de tudo, ainda nos causam algum espanto como esta que muito sucintamente apresento. Uma criança do 6º ano de escolaridade, em risco de retenção, surge na consulta devido ao insucesso que regista na escola. Duas sessões permitiram concluir que estávamos na presença duma criança sobredotada. Até aí foi sempre descrita como uma criança com capacidades para aprender mas muito distraída e com um comportamento pouco fácil com os colegas e com os adultos. Escusado dizer que cedo começou a tomar o metilfenidato (vulgo Ritalina, para crianças mais pequenas; Concerta, para as mais velhas). Em 6 anos na escola (mais aqueles 3 passados no pré-escolar) foi o máximo que se conseguiu descortinar. Perante isto é obrigatório pensar como isto é possível acontecer na escola nos dias de hoje? Como é possível esta situação não ter sido identificada mais cedo? Não penas ter-se-ia evitado alguns problemas e promovido um apoio mais eficaz a um desenvolvimento saudável. Isto para não falar do sofrimento da criança entretanto gerado. Da nossa parte, o que podemos dizer é que não apenas é possível como não é raro.

Perante isto decidimos elaborar alguns pequenos textos (ou melhor ir elaborando, pois é para se fazer em função das disponibilidades) e fazer um pequeno dossier sobre o assunto para que possa ser consultado pelos pais, educadores e, enfim, a quem fizer proveito. Aquele que estão a ler é o texto introdutório. Os outros serão:

- Diferentes no plano intelectual mas também afectivo;

- Os sinais que fazem supor a sobredotação;

- Escola e sobredotados: por vezes uma relação de mal entendidos;

- A importância da criança saber quem ela é.

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Como o que falta ainda está em construção, agradecemos desde já os vossos contributos, os vossos testemunhos, o que acharem que pode enriquecer a feitura deste dossier