5. Perseverance of Saints - Perseverança dos Santos

Para ler, estudar e meditar

João 6.35-40; João 10. 27-29; Romanos 8.31-39; Filipenses 1.6; 2 Timóteo 2.14-19; Hebreus 9.11-15

A maioria de nós conhecemos pessoas que se envolveram com o evangelho, tiveram até ministérios na igreja, mas depois abandonaram a fé e voltaram atrás. Teriam essas pessoas verdadeiramente se convertido? Será que é possível um genuíno cristão, uma vez salvo, perder sua salvação? As Escrituras nos ensinam que Deus preserva seus verdadeiros filhos até o fim, e aqueles que deixam a Cristo e voltam atrás, na verdade, nunca tiveram uma genuína conversão.

Nas Escrituras encontramos advertência e orientações para permanecermos firmes na fé, sem desfalecer para não ser tornar “desqualificado”. (I Co 9.27), bem como exemplos como rei Saul, Judas e outros, tudo isso podem levar a uma errônea conclusão de que verdadeiros crentes podem cair e perderem por definitivo a fé salvadora. As Escrituras nos ensinam que apesar das orientações de permanecermos firmes na fé e alguns exemplos de pessoas que pareciam aos nossos olhos verdadeiros crentes, mas deixarem sua fé, na verdade são pessoas que nunca tiver uma genuína fé salvadora. Se você tem a verdadeiramente a fé salvadora, então nunca irá perder a salvação, mas se você a perde, é porque nunca teve uma fé verdadeira. O Apóstolo João escreveu: “Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivesse sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos. 1 João 2.19. Leia também Mateus 7.21-23.

Jesus na parábola do semeador (Lucas 8.5-8), nos ensinou que a semente que caiu sobre a pedra e floresceu, mas secou por falta de umidade e a semente que caiu entre espinhos também cresceu mais logo morreu sufocada pelos espinhos. O Evangelho até pode aparentemente florescer em uma pessoa que se encanta com a beleza do evangelho, a vida social que a igreja oferece e suas atividades, mas seu coração se envolve apenas emocionalmente, sem uma genuína conversão. Pessoas abandonam a fé quando passam por alguma diversidade ou mesmo a programação da igreja não está mais divertida.

A Perseverança dos Santos não se baseia na nossa capacidade de permanecermos firmes, mas em Deus que preserva seus filhos. É Deus quem guarda seus filhos para não desfalecer no caminho. É Deus quem começou a obra em nós e é ele quem a contemplaram. Pelas promessas de Deus permanecemos firmes até o fim. Paulo escreve aos irmãos de Filipenses: “Estou plenamente certo de que aquele que começou a boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus.” Filipenses 1.6. Pela graça de Deus somos preservados até a volta de Cristo. Nossa perseverança é obras de Deus e tão somente por ele seremos firmes até o fim. Deus nos predestinou para salvação, eles no tempo certo nos chama de forma eficaz, nos justifica pela fé e por fim nos glorificará na volta de Cristo. O Apóstolo Paulo escreveu: “E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou.” Romanos 8.30 Vemos neste texto Romanos 8.30 Deus agindo do começo ao fim na obra de salvação dos seus filhos eleitos. Paulo prossegue nos mesmo capítulo é declara que “nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” Romanos 8.39.

Nossa salvação está garantida em Deus, mas os filhos de Deus podem cometer relapsos e caírem e pecado, no entanto, o Espírito Santos os convence do pecado e comove ao arrependimento.

Os que Deus aceitou em seu Bem-amado, eficazmente chamados e santificados pelo seu Espírito, não podem cair do estado de graça, nem total nem finalmente; mas, com certeza, hão de preservar nesse estado até o fim e estarão eternamente salvo” (XVII.1).

Jesus é o nosso amoroso e poderoso Pastor, ninguém pode roubar sua ovelhas de sua mão.

“As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão.” João 10.27-28.