Na segunda vinda de Cristo, após a ressurreição geral e o juízo final, Deus lançará no inferno todos aqueles que rejeitaram o evangelho de Cristo e persistiram em seus pecados sem arrependimento (Apocalipse 20.11-15). O inferno é descrito nas Escrituras como um lugar de "fogo" e "trevas" (Judas 7,13), de "choro e ranger de dentes" (Mateus 8.12; 13.42,50; 22.13; 24.51; 25.30), de "destruição" (2 Tessalonicenses 1.7-9; 2 Pedro 3.7; 1 Tessalonicenses 5.3), e de "tormento" (Apocalipse 20.10; Lucas 16.23). Essas descrições são avisos severos sobre a gravidade do inferno, que será o pior lugar que qualquer pessoa pode imaginar. O inferno é eterno (Judas 13; Apocalipse 20.10), e nele, os ímpios experimentarão a ausência das bênçãos de Deus e a presença de Sua justa ira.
A ideia de um inferno com punição eterna é difícil para muitos, e, ao longo do tempo, algumas heresias surgiram tentando negar essa realidade. O aniquilacionismo, por exemplo, ensina que o inferno não é eterno e que os ímpios serão destruídos, deixando de existir. Outra heresia é o universalismo, que afirma que, no final, Deus salvará a todos, negando a existência de um inferno eterno. Ambas essas visões estão em desacordo com a verdade das Escrituras. Jesus, o próprio Filho de Deus, falou com frequência sobre o inferno e sempre o descreveu como um lugar eterno, onde "o fogo não se apaga e o verme não morre" (Marcos 9.48). Se acreditamos em Cristo, devemos crer também em Suas palavras.
O inferno é um grande alerta para todos nós. Por um lado, devemos ser profundamente gratos a Deus por nos salvar da condenação eterna (Mateus 5.29-30; 13.48-50), e, por outro lado, é um chamado para que os pecadores se arrependam e creiam em Jesus Cristo.
"Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado" (Marcos 16.16).
11 "Mas eu vos digo que muitos virão do Oriente e do Ocidente e assentar-se-ão à mesa com Abraão, Isaque e Jacó, no Reino dos céus;
12 e os filhos do Reino serão lançados nas trevas exteriores; ali, haverá pranto e ranger de dentes."
42 "E qualquer que escandalizar um destes pequeninos que crêem em mim, melhor lhe fora que se lhe pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho e que fosse lançado no mar.
43 E, se a tua mão te escandalizar, corta-a; melhor é para ti entrares na vida aleijado do que, tendo duas mãos, ires para o inferno, para o fogo que nunca se apaga,
44 onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga.
45 E, se o teu pé te escandalizar, corta-o; melhor é para ti entrares coxo na vida do que, tendo dois pés, seres lançado no inferno, no fogo que nunca se apaga,
46 onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga.
47 E, se o teu olho te escandalizar, lança-o fora; melhor te é entrares no Reino de Deus com um só olho do que, tendo dois olhos, seres lançado no fogo do inferno,
48 onde o seu bicho não morre, e o fogo nunca se apaga."
19 "Ora, havia um homem rico, e vestia-se de púrpura e de linho finíssimo e vivia todos os dias regalada e esplendidamente.
20 Havia também um certo mendigo, chamado Lázaro, que jazia cheio de chagas à porta daquele;
21 e desejava alimentar-se com as migalhas que caíam da mesa do rico; e os próprios cães vinham lamber-lhe as chagas.
22 E aconteceu que o mendigo morreu e foi levado pelos anjos para o seio de Abraão; e morreu também o rico e foi sepultado.
23 E, no Hades, ergueu os olhos, estando em tormentos, e viu ao longe Abraão e Lázaro no seu seio.
24 E, clamando, disse: Pai Abraão, tem misericórdia de mim e manda Lázaro que molhe na água a ponta do dedo e me refresque a língua, porque estou atormentado nesta chama.
25 Disse, porém, Abraão: Filho, lembra-te de que recebeste os teus bens em tua vida, e Lázaro somente males; e, agora, este é consolado e tu atormentado.
26 E, além disso, está posto um grande abismo entre nós e vós, de sorte que os que quisessem passar daqui para vós não poderiam, nem tampouco os de lá passar para cá.
27 E disse ele: Rogo-te, pois, ó pai, que o mandes à casa de meu pai,
28 pois tenho cinco irmãos, para que lhes dê testemunho, a fim de que não venham também para este lugar de tormento.
29 Disse-lhe Abraão: Têm Moisés e os profetas; ouçam-nos.
30 E disse ele: Não, pai Abraão; mas, se algum dos mortos fosse ter com eles, arrepender-se-iam.
31 Porém Abraão lhe disse: Se não ouvem a Moisés e aos profetas, tampouco acreditarão, ainda que algum dos mortos ressuscite."
3 "Amados, procurando eu escrever-vos com toda a diligência acerca da salvação comum, tive por necessidade escrever-vos e exortar-vos a batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos.
4 Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus e negam a Deus, único dominador, e Senhor nosso, Jesus Cristo.
5 Mas quero lembrar-vos, como a quem já uma vez soube isto, que, havendo o Senhor salvo um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu, depois, os que não creram;
6 e aos anjos que não guardaram o seu principado, mas deixaram a sua própria habitação, reservou na escuridão, e em prisões eternas até ao juízo daquele grande Dia;
7 assim como Sodoma e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se corrompido como aqueles, e ido após outra carne, foram postas, por exemplo, sofrendo a pena do fogo eterno.
8 E, contudo, também estes, semelhantemente adormecidos, contaminam a sua carne, e rejeitam a dominação, e vituperam as dignidades.
9 Mas o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo, e disputava a respeito do corpo de Moisés, não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele; mas disse: O Senhor te repreenda.
10 Estes, porém, dizem mal do que não sabem; e, naquilo que naturalmente conhecem, como animais irracionais, se corrompem.
11 Ai deles! Porque entraram pelo caminho de Caim, e foram levados pelo engano do prêmio de Balaão, e pereceram na contradição de Coré.
12 Estes são manchas em vossas festas de caridade, banqueteando-se convosco e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas;
13 ondas impetuosas do mar, que escumam as suas mesmas abominações; estrelas errantes, para as quais está eternamente reservada a negrura das trevas."
11 "E vi um grande trono branco e o que estava assentado sobre ele, de cuja presença fugiu a terra e o céu; e não se achou lugar para eles.
12 E vi os mortos, grandes e pequenos, que estavam diante do trono, e abriram-se os livros. E abriu-se outro livro, que é o da vida. E os mortos foram julgados pelas coisas que estavam escritas nos livros, segundo as suas obras.
13 E deu o mar os mortos que nele havia; e a morte e o inferno deram os mortos que neles havia; e foram julgados cada um segundo as suas obras.
14 E a morte e o inferno foram lançados no lago de fogo. Esta é a segunda morte.
15 E aquele que não foi achado escrito no livro da vida foi lançado no lago de fogo."
"Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado."