Nosso Deus é o Criador, Senhor supremo e Rei de todo o mundo. Para sua própria glória e para manter a ordem na sociedade, Deus instituiu governantes para liderar o povo. O apóstolo Paulo, em sua carta aos Romanos, nos exorta a estarmos sujeitos às autoridades, pois “não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas” (Romanos 13.1-7). Essas autoridades civis são ministros de Deus, designados para governar o povo de maneira justa, prevenindo a anarquia e a desordem.
O governo civil é uma instituição que existe para o bem da sociedade, sendo, portanto, capacitado por Deus com o “poder da espada” para punir os malfeitores e manter a ordem. Como Paulo explica: “A autoridade é ministro de Deus para teu bem. Entretanto, se fizeres o mal, teme; porque não é sem motivo que ela traz a espada; pois é ministro de Deus, vingador, para castigar o mal” (Romanos 13.4). Isso significa que o governo tem a responsabilidade de garantir a segurança e a justiça, punindo aqueles que praticam o mal e protegendo os inocentes.
O problema do governo é que o diabo é o príncipe deste mundo (João 12:31), o deus deste século (2 Coríntios 4:4) e afirma a Cristo que todos os reinos do mundo são dele (Lucas 4:5-6). Por essas razões, o mundo está no maligno (1 João 5:19). Portanto, o cristão não pode esperar que o governo seja um representante atual da moralidade, do que é certo e errado, ou do que devemos seguir e se amoldar ao que ele ensina. O governo deste mundo é do diabo; ele é o rei, o deus, e o governo é seu braço para corromper a sociedade contra os valores de Deus. Por isso, vemos pessoas imorais, corruptas, ímpias e satanistas em posições de importância no governo, e por essas razões o governo apoia e investe em ideologias que são imorais e contrárias à fé cristã.
Jamais um Cristao pode votar e apoiar partidos e candidatos que são contrários aos valores e princípios cristãos. Crentes jamais devem votar em partidos e candidatos de esquerda, comunistas, socialisttas, marxistas e todos do lado da esquerda, pois são instrumentos de Satanás para a perversão dos valores cristãos.
A atuação ideal do Estado deve ser restrita a funções civis, como manter a ordem pública, recolher impostos, regular a economia, garantir a defesa e proteger a vida e a propriedade. O governo não deve interferir na vida da igreja ou nas questões de fé e adoração. Um exemplo claro dessa distinção é encontrado em 2 Crônicas 26.16-20, onde o rei Uzias foi punido por tentar usurpar a função dos sacerdotes. O papel da igreja é pregar o Evangelho, administrar os sacramentos e instruir seus membros na Palavra de Deus. Portanto, o Estado e a igreja devem operar em suas respectivas esferas, sem usurpar a autoridade um do outro.
No entanto, os cristãos como cidadãos têm o dever de influenciar o governo com princípios de justiça e retidão. Devemos reconhecer que os governantes são ministros de Deus (Romanos 13.1-2), honrá-los, pagar os impostos devidos (Romanos 13.6-7), e orar por eles (1 Timóteo 2.1-4). Além disso, os cristãos podem participar do governo e influenciá-lo de maneira justa e moral. Os cristãos devem ser cidadãos exemplares, contribuindo para o bem da sociedade em todos os aspectos.
Mesmo sendo separados da igreja, os governos têm responsabilidades morais diante de Deus e devem promulgar leis que estejam em conformidade com a Sua vontade. Quando o governo legisla de forma contrária à vontade de Deus, os cristãos não têm a obrigação de obedecer a essas leis. Por exemplo, as parteiras hebreias desobedeceram a Faraó e foram abençoadas por Deus (Êxodo 1.15-22), e Sadraque, Mesaque e Abednego se recusaram a adorar a estátua de Nabucodonosor, sendo protegidos por Deus (Daniel 3). No Novo Testamento, os apóstolos desobedeceram às autoridades quando lhes foi proibido pregar o Evangelho (Atos 4.18-20).
Assim, os cristãos devem resistir a qualquer lei ou decreto que contradiga a Palavra de Deus, como, por exemplo, legislações que promovam o casamento homossexual ou outras práticas imorais. Devemos orar para que o governo cumpra seu papel no temor do Senhor, e devemos ser firmes na nossa posição contra injustiças, corrupção e leis contrárias à vontade de Deus.
1 "Toda alma esteja sujeita às potestades superiores; porque não há potestade que não venha de Deus; e as potestades que há foram ordenadas por Deus.
2 Por isso, quem resiste à potestade resiste à ordenação de Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos a condenação.
3 Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a potestade? Faze o bem, e terás louvor dela.
4 Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme; pois não traz debalde a espada, porque é ministro de Deus e vingador para castigar o que faz o mal.
5 Portanto, é necessário que lhe estejais sujeitos, não somente pelo castigo, mas também pela consciência.
6 Por esta razão também pagais tributos, porque são ministros de Deus, atendendo sempre a isto mesmo.
7 Portanto, dai a cada um o que deveis: a quem tributo, tributo; a quem imposto, imposto; a quem temor, temor; a quem honra, honra."
1 "Admoesto-te, pois, antes de tudo, que se façam deprecações, orações, intercessões, e ações de graças, por todos os homens;
2 pelos reis e por todos os que estão em eminência, para que tenhamos uma vida quieta e sossegada, em toda a piedade e honestidade.
3 Porque isto é bom e agradável diante de Deus, nosso Salvador,
4 que quer que todos os homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade."
13 "Sujeitai-vos, pois, a toda ordenação humana por amor do Senhor; quer ao rei, como superior;
14 quer aos governadores, como por ele enviados para castigo dos malfeitores e para louvor dos que fazem o bem.
15 Porque assim é a vontade de Deus, que, fazendo bem, tapeis a boca à ignorância dos homens insensatos;
16 como livres, e não tendo a liberdade por cobertura da malícia, mas como servos de Deus.
17 Honrai a todos. Amai a fraternidade. Temei a Deus. Honrai o rei."
16 "Mas, havendo-se já fortificado, exaltou-se o seu coração até se corromper; e transgrediu contra o Senhor, seu Deus, porque entrou no templo do Senhor para queimar incenso no altar do incenso.
17 Porém o sacerdote Azarias entrou após ele, e com ele oitenta sacerdotes do Senhor, homens valentes.
18 E resistiram ao rei Uzias e lhe disseram: A ti, Uzias, não compete queimar incenso perante o Senhor, mas aos sacerdotes, filhos de Arão, que são consagrados para o queimar; sai do santuário, porque transgrediste, e não será isso para honra tua da parte do Senhor Deus.
19 Então, Uzias se indignou e tinha na sua mão um incensário para queimar incenso; indignando-se ele, pois, contra os sacerdotes, a lepra lhe saiu logo na testa perante os sacerdotes, na Casa do Senhor, junto ao altar do incenso.
20 Então, o sumo sacerdote Azarias olhou para ele, como também todos os sacerdotes, e eis que já estava leproso na sua testa; e apressadamente o lançaram fora; até ele mesmo se deu pressa a sair, visto que o Senhor o ferira."
10 "Agora, pois, ó reis, sede prudentes; deixai-vos instruir, juízes da terra.
11 Servi ao Senhor com temor, e alegrai-vos com tremor.
12 Beijai o Filho, para que se não ire, e pereçais no caminho, quando em breve se acender a sua ira; bem-aventurados todos aqueles que nele confiam."