18/05/2025
Primeira Leitura: Atos 14,21b-27
Salmo Responsorial: 144(145)-R- Bendirei o vosso nome, ó meu Deus, meu Senhor e meu rei para sempre
Segunda Leitura: Apocalipse 21,1-5a
Evangelho: João 13,31-33a – 34-35
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo João – 31Depois que Judas saiu do cenáculo, disse Jesus: “Agora foi glorificado o Filho do homem, e Deus foi glorificado nele. 32Se Deus foi glorificado nele, também Deus o glorificará em si mesmo e o glorificará logo. 33Filhinhos, por pouco tempo estou ainda convosco. 34Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. 35Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros”. – Palavra da salvação.
Comentário:
Na primeira leitura lemos que “É preciso que passemos por muitos sofrimentos para entrar no Reino de Deus”. O sofrimento faz parte de nossa vida. Jesus sofreu muito em sua vida terrena. Se você nunca sofreu ou nunca sofre, desconfie porque algo está errado.
Na segunda: “Deus enxugará toda lágrima dos seus olhos. A morte não existirá mais, e não haverá mais luto, nem choro, nem dor, porque passou o que havia antes”. Nem é preciso explicar. Após o sofrimento desta vida, se estivermos de bem com Deus, ele vai poder nos receber no céu e nos confortar. Nunca mais choraremos. É errado dizer que Maria está sofrendo por causa disto ou daquilo, ou mesmo Jesus. Eles estão no céu, não sofrem mais. No céu não há sofrimento.
No evangelho, Jesus diz que será glorificado. Na verdade, ele foi glorificado pela morte na cruz. É desse modo que o Pai o glorificou. E porque ele morreu na cruz livremente por amor a nós, todos nós somos livres de decidirmos se permanecemos ou não com ele. O pecado é um Não que dizemos a Deus e à sua vontade de que todos entremos no céu. Deus não manda ninguém para o inferno. As pessoas vão lá de livre e espontânea vontade. Deus nunca nos abandona, em hipótese alguma. As pessoas é que abandonam Deus, se afastam de Deus.
Fomos visitar uma família pobre num destes dias, e a dona da casa falou-nos que não pedia a Deus para ajudá-los porque quando estavam na abundância, nunca rezaram. Agora não acham justo rezar. Ora, para falar a verdade, nós sempre somos indignos, sempre estamos precisando de Deus. Quando as coisas não estão dando certo em nossa vida, busquemos o auxílio divino pela oração! Caiamos em seus braços! Mas não deixemos de rezar também quando as coisas estão indo bem! A oração faz parte de quem ama a Deus e é por Ele amado (a). Lembremo-nos da parábola do filho pródigo! O pai (aqui representando Deus) o recebeu com todas as honras, mesmo tendo ele pecado “contra o céu e contra ti”, como ele disse ao pai.
Jesus termina dizendo: “Eu vos dou um novo mandamento: amai-vos uns aos outros. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros” (vv 34-35). O amor requer o perdão contínuo. Onde não há perdão, não há amor. Amar implica num certo sofrimento, sofrimento esse que apaga nossos pecados e redundará na vida eterna.