DOMINGO DE RAMOS

DOMINGO DE RAMOS e DA PAIXÃO DO SENHOR 

24/03/2024

TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB 


BÊNÇÃO DOS RAMOS

ANO B

Marcos 11,1-10 ou JOÃO 12,12-16

LEITURAS DA MISSA

1ª Leitura: Isaías 50, 4-7

Salmo Responsorial 21(22) R- Meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes? 

2ª Leitura: Filipenses 2,6-11

EVANGELHO

ANO B- Marcos 14,1-15,47 ou mais breve: 15,1-29 

(Por favor, acessem o texto por meio deste link:

TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB 

Comentário:

Estamos iniciando a Semana Santa, neste ano em nossas casas, sem podermos celebrá-la na igreja. É uma prova muito grande de nossa fidelidade à nossa convicção religiosa. Nunca devemos desanimar.

Há um país do Oriente, infelizmente não me lembro agora qual é, em que o cristianismo começou sem padres. Um grupo de pessoas era chefiado por um rapaz que tivera o contato com um grupo de cristãos de outro país, quando estava em viagem de estudos, lá foi batizado, e apenas muitos anos depois chegaram os primeiros padres. Quando os padres missionários chegaram, encontraram católicos que nunca haviam participado de uma missa sequer. Isso é que é fé!

Jesus, de rico e Todo-Poderoso, por nosso amor fez-se pobre e frágil. Esse talvez único momento de sua vida em que foi aclamado, na entrada de Jerusalém, mas foi também o marco de sua sentença de morte.

Os ramos e os mantos que colocavam à sua passagem poderiam, hoje, talvez serem substituídos pela nossa conversão, oração e pelo jejum, tão pedidos por Maria em Medjugorje e em outras suas aparições.

A comemoração da Semana Santa em nossas casas, sem as cerimônias bonitas na igreja, talvez facilite-nos de refletir sobre a autenticidade de nosso cristianismo. Se ele for feito apenas de atos externos, nossa Semana Santa será vazia. Se nós formos cristãos de verdade, será uma Semana Santa bonita, em que nos uniremos aos demais não apenas virtualmente, mas de coração e alma, já que formamos um só corpo, cuja cabeça é Cristo, também pelo fato de que nosso cristianismo não acaba quando saímos da igreja, mas é uma realidade do nosso dia a dia de fé e de luta contra o mal e contra o pecado.

Nós respondemos a essa generosidade infinita de Jesus, que se deixou matar para nossa salvação, com amor ou com ingratidão? Com um propósito firme de deixarmos o pecado, a vida mansa, e começarmos a lutar contra o mal, contra o pecado em nossa vida, contra tudo o que pode nos separar de Deus, ou com indiferença?

Como diz em algumas passagens da Bíblia, há diante de nós dois caminhos: o da vida eterna e o da morte, da perdição. Com nossas ações, estaremos automaticamente escolhendo um ou outro.