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2ª FEIRA DA 20 ª SEMANA COMUM

21/08/2023

São Pio X

TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB 


1ª Leitura: Juízes 2,11-19

Salmo Responsorial 105(106)R- Lembrai-vos de nós ó Senhor, segundo o amor para com vosso povo!

Evangelho Mateus 19,16-22

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 16alguém aproximou-se de Jesus e disse: “Mestre, o que devo fazer de bom para possuir a vida eterna?” 17Jesus respondeu: “Por que tu me perguntas sobre o que é bom? Um só é o bom. Se tu queres entrar na vida, observa os mandamentos”. 18O homem perguntou: “Quais mandamentos?” Jesus respondeu: “Não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, 19honra teu pai e tua mãe e ama teu próximo como a ti mesmo”. 20O jovem disse a Jesus: “Tenho observado todas essas coisas. O que ainda me falta?” 21Jesus respondeu: “Se tu queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me”. 22Quando ouviu isso, o jovem foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico. – Palavra da salvação.

 

Comentário:

 

Na primeira leitura vemos como o povo voltou a adorar outros deuses, abandonando a aliança feita com Deus em acordo com Josué no texto que vimos ontem. Quando o povo adorava e servia ao verdadeiro Deus orientado pelos juízes, tudo ia bem. Quando morria o juiz e o povo voltava a pecar, tudo ia mal. Para nós hoje não é diferente: quando estamos com Deus tudo se realiza, tudo vai bem, mesmo que haja problemas a resolver. Tudo com Deus fica mais fácil. Entretanto as pessoas insistem em querer fazer tudo da própria maneira, sem atender às orientações dadas por Jesus e mesmo pelos profetas. O resultado será zero mais zero= nada. Como dizia a Dona Rosa Pereira, catequista de Votorantim dos anos 50/ 60: “Eu sou nota 9!... Noves fora, nada”!

 

Quanto ao evangelho, o jovem foi convidado a ser um discípulo mais próximo de Jesus, talvez até um apóstolo. Ele recusou porque era muito rico. Nós podemos até não ser ricos, mas muitas vezes recusamos também o que Deus pede para nós, porque muitas vezes nos apegamos a migalhas. Vamos nos conscientizar disso, pedir perdão a Deus, se for preciso por meio de um sacerdote no sacramento da Confissão e recomeçar vida nova, de modo a sermos mais atentos à vontade e ao chamado de Deus em nossa vida.


3ª FEIRA DA 20 ª SEMANA COMUM

17/08/2021

TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB 

 

1ª Leitura: Juízes 6,11-24a

Salmo Responsorial 84(85)-O Senhor anunciará a paz para o seu povo.

Evangelho Mateus 19,23-30

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 23Jesus disse aos discípulos: “Em verdade vos digo, dificilmente um rico entrará no reino dos céus. 24E digo ainda, é mais fácil um camelo entrar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus”. 25Ouvindo isso, os discípulos ficaram muito espantados e perguntaram: “Então, quem pode ser salvo?” 26Jesus olhou para eles e disse: “Para os homens isso é impossível, mas para Deus tudo é possível”. 27Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: “Vê! Nós deixamos tudo e te seguimos. O que haveremos de receber?” 28Jesus respondeu: “Em verdade vos digo, quando o mundo for renovado e o Filho do homem se sentar no trono de sua glória, também vós, que me seguistes, havereis de sentar-vos em doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel. 29E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos, campos, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna. 30Muitos que agora são os primeiros serão os últimos. E muitos que agora são os últimos serão os primeiros”. – Palavra da salvação.

 

Comentário:

 

Na primeira leitura vemos como Deus, por meio de um anjo, animou Gedeão a se lançar na luta contra os inimigos do povo de Deus. E lhe prometeu a vitória. Em nossas lutas de nosso dia a dia é preciso que também nós tenhamos certeza de que Deus nos ajudará a vencer o mal que nos ronda. Deus nos ama infinitamente e quer-nos juntos a ele após nossa morte. Cabe a nós nos animarmos a lutar para conquistarmos o paraíso! Lutar sem esmorecimento contra nossas más tendências, contra nossos vícios e contra tudo o que possa nos afastar da vida eterna juntos a Deus.

 

No Evangelho Jesus fala de uma vocação especial de renúncia a tudo pelo Reino, mas que também pode orientar a todos nós: vivermos desapegados dos bens materiais e de tudo o que há nesta terra para podermos usar tudo como Deus planejou desde a eternidade. A busca do Reino em primeiro lugar implica também em vivermos em plena comunhão uns com os outros. A caminhada não deve ser marcada pelo individualismo, mas pelo amor mútuo.

4ª FEIRA DA 20 ª SEMANA COMUM

18/08/2021

TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB 

 

1ª Leitura: Juízes 9,6-15

Salmo Responsorial 20(21)R- Ó Senhor, em vossa força o rei se alegra

Evangelho Mateus 20,1-16ª

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: 1“O reino dos céus é como a história do patrão que saiu de madrugada para contratar trabalhadores para a sua vinha. 2Combinou com os trabalhadores uma moeda de prata por dia e os mandou para a vinha. 3Às nove horas da manhã, o patrão saiu de novo, viu outros que estavam na praça, desocupados, 4e lhes disse: ‘Ide também vós para a minha vinha! E eu vos pagarei o que for justo’. 5E eles foram. O patrão saiu de novo ao meio-dia e às três horas da tarde e fez a mesma coisa. 6Saindo outra vez pelas cinco horas da tarde, encontrou outros que estavam na praça e lhes disse: ‘Por que estais aí o dia inteiro desocupados?’ 7Eles responderam: ‘Porque ninguém nos contratou’. O patrão lhes disse: ‘Ide vós também para a minha vinha’. 8Quando chegou a tarde, o patrão disse ao administrador: ‘Chama os trabalhadores e paga-lhes uma diária a todos, começando pelos últimos até os primeiros!’ 9Vieram os que tinham sido contratados às cinco da tarde e cada um recebeu uma moeda de prata. 10Em seguida, vieram os que foram contratados primeiro e pensavam que iam receber mais. Porém cada um deles também recebeu uma moeda de prata. 11Ao receberem o pagamento, começaram a resmungar contra o patrão: 12‘Estes últimos trabalharam uma hora só, e tu os igualaste a nós, que suportamos o cansaço e o calor o dia inteiro’. 13Então o patrão disse a um deles: ‘Amigo, eu não fui injusto contigo. Não combinamos uma moeda de prata? 14Toma o que é teu e volta para casa! Eu quero dar a este que foi contratado por último o mesmo que dei a ti. 15Por acaso não tenho o direito de fazer o que quero com aquilo que me pertence? Ou estás com inveja, porque estou sendo bom?’ 16Assim, os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos”. – Palavra da salvação.

 

Comentário:

 

Na primeira leitura vemos como o povo quer para si um rei, à maneira dos povos vizinhos pagãos. Até então ele era orientado pelos juízes, em íntima relação com Deus. Na verdade, Deus era o rei deles. Os juízes que existiram foram apenas promotores da vontade de Deus. O ato de se impor um rei ao povo não agradava aos mais sábios, que predisseram o domínio do rei sobre o povo, comparado com um espinheiro, ou seja, que não dá frutos nem folhas (sombra), mas apenas espinhos, que poderiam aqui simbolizar o exercício de um poder absoluto e tirânico, a cobrança de impostos pesados para sustentar o seu luxo e daí pra frente. O reinado de Abimelec não deu certo e ele foi morto. O reinado foi instituído apenas três séculos depois, com o rei Saul.

 

A mensagem que vejo aqui é que sem Deus nada dá certo. Deus é o nosso criador e nos conhece profundamente. Só ele sabe o que é melhor para nós. Ouvi-lo e segui-lo é uma atitude sábia, que nos leva à vida feliz na eternidade.

 

No evangelho Jesus ensina a misericórdia de Deus sobre todos nós, independentemente da época de nossa vida que passamos a buscá-lo. Se pedirmos perdão, mesmo que seja pouco antes da morte, ele nos perdoará. Quem se converter no final da vida vai gozar do paraíso tanto quanto aqueles que são cristãos desde que nasceram. A intensidade de felicidade que vamos ter no céu talvez dependa da intensidade de amor e de comunhão que tenhamos aqui na terra. Isso é ideia minha: se eu estiver no céu ao lado de Santa Teresinha, por exemplo, estaremos juntos, mas o céu que ela está vivendo é muito superior ao que estou vivendo, pois seu amor foi muito maior do que o meu o é. Mas isso é apenas conjectura minha.

 

Para não errarmos na compreensão das palavras de Jesus, tratemos de nos empenhar na própria santificação desde agora, para que não haja problemas mais tarde.

 

5ª FEIRA DA 20 ª SEMANA COMUM

19/08/2021 

TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB 

 

1ª Leitura: Juízes11,29-39a

Salmo Responsorial 39(40)R- Eis que venho fazer, com prazer, a vossa vontade Senhor!

Evangelho Mateus 22,1-14

Jesus voltou a falar em parábolas aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo, 2    dizendo: “O Reino dos Céus é como um rei que preparou a festa de casamento do seu filho. 3      Mandou seus servos chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram vir. 4        Mandou então outros servos, com esta ordem: ‘Dizei aos convidados: já preparei o banquete, os bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde para a festa!’  5Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para seu campo, outro para seus negócios, 6   outros agarraram os servos, bateram neles e os mataram. 7 O rei ficou irritado e mandou suas tropas matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles. 8Em  seguida, disse aos servos: ‘A festa de casamento está pronta, mas os convidados não foram dignos dela. 9        Portanto, ide às encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes’. 10        Os servos saíram pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa ficou cheia de convidados. 11        Quando o rei entrou para ver os convidados, observou um homem que não estava em traje de festa 12    e perguntou-lhe: ‘Meu caro, como entraste aqui sem o traje de festa?’ Mas o homem ficou sem responder. 13  Então o rei disse aos que serviam: ‘Amarrai os pés e as mãos desse homem e lançai-o fora, nas trevas! Ali haverá choro e ranger de dentes’. 14 Pois muitos são chamados, mas poucos são escolhidos”.

COMENTÁRIO:

Na primeira leitura vemos uma tragédia: Jefté faz o voto de que se Deus entregasse os amonitas em suas mãos, “a primeira pessoa que sair da porta de minha casa para vir ao meu encontro, quando eu voltar vencedor sobre os amonitas, pertencerá ao Senhor e eu a oferecerei em holocausto”. E mais tarde, a primeira pessoa que foi-lhe ao encontro era a sua única filha.

Três coisas para meditar nessa leitura:

1- Nunca fazer votos absurdos, que implicam num pecado para cumpri-lo. É o caso, por exemplo, de Herodes, que teve de matar João Batista por causa da promessa que havia feito a Herodíades. Jefté nunca devia ter feito esse voto, e isso nunca foi do agrado de Deus. Não se pode cometer um crime para cumprir uma promessa. Isso é absurdo. 

2- Entre cumprir o voto e fazer um pecado e não cumprir, escolha o não cumprir. Peça perdão a Deus, vá até um padre e peça para mudar o seu voto, a sua promessa, numa outra que dê para você cumprir. Eu mesmo já fiz isso várias vezes, quando fiz promessas em horas difíceis mas depois não pude cumprir. 

3- Nunca faça promessas para os outros cumprirem. Se você fez a promessa, você mesmo cumpra. Ninguém é obrigado a cumprir promessas que outras pessoas fizeram por ela. Isso é muito comum entre os pais que fazem promessas para os filhos cumprirem, como deixar crescer os cabelos. É absurdo e muitas crianças do sexo masculino sofreram muito com isso no passado, em que era impensável ver meninos de cabelos compridos. Quantas humilhações essas crianças tiveram que sofrer por causa de uma promessa que os pais fizeram e eles deveriam ter cumprido. 

No evangelho Jesus quis mostrar aos doutores e mestres do Templo e aos fariseus que ele os estava convidando para o banquete do Reino de Deus, mediante uma nova vida, um novo modo de ver as leis e as tradições, mas eles estavam recusando, como o primeiro pessoal convidado. Como eles, os judeus, estavam recusando o convite para essa festa, ele ia convidar e incluir os povos pagãos (aqui representados pelos maus e bons) e todos os que o desejassem. Seriam então descartados e até castigados por não aceitarem o convite para a festa. 

Mas depois acrescenta que mesmo os pagãos que foram convidados, devem ter o traje de festa, ou seja, mesmo nós, que não somos judeus mas temos a graça de participar dessa festa pelo batismo e pela Eucaristia, devemos trajar a veste especial, que é o Estado de Graça, ou seja, estar sempre no agrado de Deus.


6ª FEIRA DA 20 ª SEMANA COMUM 

25/08/2023

S. Luís de França e/ou São José Calasanz

TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB 

 

1ª Leitura: Rute 1,1.3-6.14b-16.22

Salmo Responsorial 145(146)R- Bendize, minha alma, ao 

Senhor!

 Evangelho Mateus 22,34-40

 Os fariseus ouviram dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus. Então se reuniram, 35   e um deles, um doutor da Lei, perguntou-lhe, para experimentá-lo: 36 “Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?” 37    Ele respondeu: “‘Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu entendimento!’ 38 Esse é o maior e o primeiro mandamento. 39     Ora, o segundo lhe é semelhante: ‘Amarás teu próximo como a ti mesmo’. 40       Toda a Lei e os Profetas dependem desses dois mandamentos”.

COMENTÁRIO:

Na primeira leitura vemos a história de Rute. No trecho de hoje, depois que os homens da família morreram, só ficaram Orfa e Rute com Noemi, que era a única do povo de Israel. As outras duas eram pagãs. Orfa voltou ao seu povo, mas Rute permaneceu com Noemi para o “que desse e viesse”. Ambas regressaram a Belém. Com sua perseverança ao lado de Noemi, Rute tornou-se membro do povo de Deus e é antepassada de Davi, e, portanto, do Messias. 

Essa história de Rute nos convida a deixarmos de lado os preconceitos. No texto, preconceito de Israel em relação aos moabitas, que eles odiavam. O missal cotidiano nos faz um convite: “São estas as mensagens para nós: na virtude autêntica está a base da vida familiar e social; o egoísmo, as divisões, as discriminações raciais, sociais, religiosas, não entram no plano de Deus”. 

No evangelho Jesus resume os 613 artigos da lei judaica em apenas dois: Amar a Deus e amar ao próximo. Na verdade, eu colocaria um terceiro: como a si mesmo. Se quisermos ser perfeitos temos, pois, que amar a Deus, amar ao próximo e amar a si mesmos. Hoje vi a notícia de que o parente próximo de um grande artista já falecido, jovem ainda, cometeu suicídio. O que leva uma pessoa a fazer isso? Pode haver muitas razões. Mas se nós não estivermos com problemas mentais, se nos amarmos a nós mesmos não cometeremos suicídio. Uma pessoa que se entrega a algum vício não ama a si próprio. E se não nos amarmos, dificilmente vamos amar aos outros e muito menos a Deus.


SÁBADO DA 20 ª SEMANA COMUM 

26/08/2023

TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB 

 

1ª Leitura: Rute 2,1.3.8-11.4,13-17

Salmo Responsorial 127(128)R- Será assim abençoado todo aquele que respeita o Senhor. 

 Evangelho Mateus 23,1-12

Naquele tempo: 1Jesus falou às multidões e a seus discípulos: 2'Os mestres da Lei e os fariseus têm autoridade para interpretar a Lei de Moisés. 3Por isso, deveis fazer e observar tudo o que eles dizem. Mas não imiteis suas ações! Pois eles falam e não praticam. 4Amarram pesados fardos  e os colocam nos ombros dos outros, mas eles mesmos não estão dispostos a movê-los, nem sequer com um dedo. 5Fazem todas as suas ações só para serem vistos pelos outros. Eles usam faixas largas, com trechos da Escritura, na testa e nos braços, e põem na roupa longas franjas. 6Gostam de lugar de honra nos banquetes e dos primeiros lugares nas sinagogas; 7Gostam de ser cumprimentados nas praças públicas e de serem chamados de Mestre. 8Quanto a vós, nunca vos deixeis chamar de Mestre, pois um só é vosso Mestre e todos vós sois irmãos. 9Na terra, não chameis a ninguém de pai, pois um só é vosso Pai, aquele que está nos céus.  10Não deixeis que vos chamem de guias, pois um só é o vosso Guia, Cristo. 11Pelo contrário, o maior dentre vós deve ser aquele que vos serve. 12Quem se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado.' Palavra da Salvação.

COMENTÁRIO:

A primeira leitura de hoje conclui, de forma abreviada, a história de Rute. Booz, do povo de Deus, casou-se com Rute e nasceu Obed, que foi pai de Jessé, que foi pai de Davi. A história de Rute poderia ser resumida assim: Rute, pobre mulher estrangeira, pôs em Deus sua confiança, tornou-se parte do povo de Deus, tendo vivido o amor, a fidelidade, a pobreza, a obediência, e tornou-se a bisavó de Davi, antepassado de Jesus. Assim, uma estrangeira tornou-se parte da genealogia de Jesus. 

Podemos meditar, aqui, essas virtudes que tornaram Rute tão acolhida e digna de pertencer ao povo de Deus. E podemos nos perguntar se nós estamos levando realmente a sério o fato de pertencermos à Igreja Católica, que dizemos ser a verdadeira. Adianta pertencermos à Igreja verdadeira de Cristo, se por acaso não praticarmos o que ela nos ensina? Pensemos nisso. 

No evangelho Jesus dá o mesmo conselho às autoridades do seu tempo, mas que servem para todos os tempos: que pratiquem aquilo que ensinam. 

Uma coisa a notar aqui para nós, do mundo de hoje, é o fato de que, mesmo que os nossos pregadores não pratiquem aquilo que falam, nosso dever é obedecer e praticar, desde que esteja de acordo com o Magistério da Igreja. 

Cada pessoa vai ter que se apresentar diante do tribunal de Deus pelo que fez e falou. A cada um cabe observar o Evangelho que ouviu, o Evangelho apresentado pela Igreja. Se os diáconos, padres, bispos e todos os que pregam não estão praticando o que falam, o problema é deles, de um certo ponto, e nosso, no sentido de que devemos rezar para que se convertam e pratiquem o que falam. 

Todos temos dificuldade em algumas virtudes, mesmo os que as ensinam e pregam. Se não orarmos e fazermos penitência, dificilmente venceremos nossos problemas e más tendências. 

Precisamos descobrir a riqueza que há na oração e na penitência, lembrando na oração principalmente o rosário e a meditação. Fazem verdadeiros milagres. Eu mesmo já comprovei vários.