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2ªFEIRA DA 6ª SEMANA COMUM
13/02/2023
Leitura: Gênesis 4,1-15.25
Salmo49(50) R- Imola a Deus um sacrifício de louvor!
Evangelho de Marcos 8,11-13
Naquele tempo: 11Os fariseus vieram e começaram a discutir com Jesus. E, para pô-lo à prova, pediam-lhe um sinal do céu. 12Mas Jesus deu um suspiro profundo e disse: 'Por que esta gente pede um sinal? Em verdade vos digo, a esta gente não será dado nenhum sinal.' 13E, deixando-os, Jesus entrou de novo na barca e se dirigiu para a outra margem. Palavra da Salvação.
Comentário:
A primeira leitura conta a história de Abel e Caim. Na verdade foi um caso acontecido já na idade do ferro, mas inserida aqui no início da bíblia para mostrar que o ser humano, mesmo depois de ter sido expulso do paraíso terrestre, tem a tendência de transgressões e de culpas. Um detalhe que mostra que é uma história bem posterior à do início da criação é o fato de que Deus coloca em Caim um sinal, para que ninguém lhe faça mal. Ora, se ele era o único homem além de Adão e Eva, iria temer a quem? Também por outro detalhe, de que Caim teria encontrado para ele uma mulher. Quem? Ele tinha matado o único irmão que possuía, segundo as narrativas. Veja Cap. 4,17 : “Caim conheceu sua mulher. Ela concebeu e deu à luz Enoc”. “Conhecer” aqui tem um sentido mais profundo, que a levou a conceber Enoc. (Se quiser ver mais sobre esse assunto, clique aqui https://sites.google.com/site/evangelhocatequese/biblia-1/06--a-biblia?authuser=0 : E também aqui, sobre a criação do homem e assuntos afins: https://sites.google.com/site/evangelhocatequese/doutrina-cat%C3%B3lica/a-cria%C3%A7%C3%A3o.
No evangelho, as pessoas pedem a Jesus um sinal, apesar de tantas curas e milagres que ele já fizera. Em nossos dias, infelizmente, também há muitas pessoas, mesmo entre os católicos e evangélicos, que buscam sinais em tudo. Nas adorações ao Santíssimo, por exemplo, qualquer coisinha diferente que aconteça, como por exemplo o coitadinho de um passarinho que entra sem querer na igreja e não consegue sair, isso já é visto como um sinal de Deus, um milagre ou coisa parecida. É claro que podemos usar esse acontecimento inesperado para nossa meditação. Eu mesmo faço isso. Mas achar que é um milagre, ou um aviso, ou confirmação, ou outra coisa desse tipo, isso não é agir de acordo com a nossa fé. Ter fé que a Sagrada Hóstia é o próprio Jesus, e pronto. Não é preciso acontecer coisas para nos comprovar isso. Ou cremos na Eucaristia ou não cremos. Não há meia medida.
A impressão que tenho é que há nessas pessoas dificuldade em crer. Precisamos confiar mais na palavra de Deus transmitida pela Santa Igreja Católica e, acreditando nela, poremos um fim à nossa falta de fé. Acreditar na Igreja nos dá paz e sossega nossa curiosidade. Basta crer no que ela ensina e pronto! Acabaram as dificuldades! Para crer não é preciso sentir violinos tocando quando rezamos. Santa Teresa de Calcutá disse que passou muitos anos sem sentir absolutamente nada na oração. Saber que Deus nos está ouvindo é o suficiente. Se além disso sentirmos alguns arrebatamentos, agradeçamos a Deus, mas não nos apoiemos nisso para crer.
Certo dia São Tomás de Aquino estava estudando quando um seu confrade que estava à janela lhe disse: "Frei Tomás, venha ver um boi voando"! São Tomás imediatamente levantou-se e foi ver " o boi voando". Seu confrade, rindo, lhe perguntou: "Nossa, Frei Tomás! Você acreditou mesmo que um boi poderia voar"? São Tomás respondeu: "Eu prefiro ver um boi voando do que saber que você, um religioso, é capaz de mentir"!
Vamos, pois, confiar em nossa Igreja, que conserva a fé transmitida há séculos pelos seus ministros e pelo povo! E paremos de ficar pedindo sinais desnecessários! Peçamos, sim, as graças de que necessitamos, mas sempre nos condicionando à vontade divina!
3ªFEIRA DA 6ª SEMANA COMUM
14/02/2023
São Cirilo e São Metódio
Leitura: Gênesis 6,5-8.7,1-5.10
Salmo 28 (29) R- Que o Senhor abençoe, com a paz, o seu povo!
Evangelho de Marcos 8,14-21
Naquele tempo: 14Os discípulos tinham se esquecido de levar pães. Tinham consigo na barca apenas um pão. 15Então Jesus os advertiu: 'Prestai atenção e tomai cuidado com o fermento dos fariseus e com o fermento de Herodes.' 16Os discípulos diziam entre si: 'É porque não temos pão.' 17Mas Jesus percebeu e perguntou-lhes: 'Por que discutis sobre a falta de pão? Ainda não entendeis e nem compreendeis? Vós tendes o coração endurecido? 18Tendo olhos, vós não vedes, e tendo ouvidos, não ouvis? Não vos lembrais 19de quando reparti cinco pães para cinco mil pessoas? Quantos cestos vós recolhestes cheios de pedaços?' Eles responderam: 'Doze.' 20Jesus perguntou: E quando reparti sete pães com quatro mil pessoas, quantos cestos vós recolhestes cheios de pedaços? Eles responderam: 'Sete.' 21Jesus disse: 'E vós ainda não compreendeis?' Palavra da Salvação.
Comentário:
Na primeira leitura vemos a história do dilúvio. Na verdade, houve na região da Mesopotâmia, num tempo bem longínquo, uma tremenda inundação. Essa inundação foi contada de pessoa a pessoa e transformou-se na história do dilúvio. Não podemos, também esse texto, entender ao pé da letra. A inundação foi local, bem abrangente, mas não foi no mundo todo. Há documentos também da Mesopotâmia dessa enchente.
Na bíblia, essa história foi colocada para mostrar que a humanidade precisava ser “lavada” de seus inúmeros pecados. Aliás, em todos os tempos essa “inundação” é necessária para que tudo seja purificado. O importante é notar que Deus, apesar da insolência do homem, sempre age com misericórdia e bondade. Ele quer nossa purificação, nossa conversão, e está sempre pronto a dar-nos o perdão para recomeçarmos, se lhe pedirmos. (veja mais sobre o DILÚVIO)
No Evangelho, Jesus fica triste com a falta de compreensão dos discípulos. Eles não conseguem entender o sentido simbólico do que Jesus está falando.
Acontece isso muitas vezes em nossas comunidades, e mesmo nas explicações que muitas pessoas, tanto de outras religiões como da própria Igreja Católica, dão em relação às escrituras. Nem tudo pode ser levado ao "pé da letra". Temos que aprender quais são as coisas principais e imprescindíveis de nossa religião, a fim de não entendermos erradamente o que a Igreja nos propõe.
O modo materialista de entender as palavras de Jesus pode, muitas vezes, nos levar a viver uma vida errada, como a dos fariseus e doutores do templo e mesmo dos discípulos, nesse começo de vida com Jesus, que entendiam tudo no modo como não deveriam entender... O que Jesus quis dizer, no texto de hoje, é aquilo no qual todos devemos ter cuidado: em não sermos enganados pelas doutrinas contrárias às de Cristo, e que estão, infelizmente, espalhadas por esse mundo afora. O melhor modo de nos precaver do erro é nos atermos ao que nos ensina oficialmente a Santa Igreja Católica.
4ªFEIRA DA 6ª SEMANA COMUM
15/02/2023
Leitura: Gênesis 8,6-13.20-22
Salmo 115(116b) R- Oferto ao Senhor um sacrifício de louvor
Evangelho de Marcos 8,22-26
Naquele tempo: 22Jesus e seus discípulos chegaram a Betsaida. Algumas pessoas trouxeram-lhe um cego e pediram a Jesus que tocasse nele. 23Jesus pegou o cego pela mão, levou-o para fora do povoado, cuspiu nos olhos dele, colocou as mãos sobre ele, e perguntou: 'Estás vendo alguma coisa?' 24O homem levantou os olhos e disse: 'Estou vendo os homens. Eles parecem árvores que andam.' 25Então Jesus colocou de novo as mãos sobre os olhos dele e ele passou a enxergar claramente. Ficou curado, e enxergava todas as coisas com nitidez. 26Jesus mandou o homem ir para casa, e lhe disse: 'Não entres no povoado!' Palavra da Salvação.
Comentário:
Na primeira leitura vemos o final do dilúvio, em que Noé agradece a Deus por ter salvo sua vida e a de sua família. Deus se agradou pela oferenda e prometeu que não iria mais amaldiçoar a terra por causa dos desmandos humanos. Isso é um dado importante na leitura, pois significa que iria vigorar as leis normais da criação. Diz o missal cotidiano: “O pecado do homem não impedirá a criação de evoluir para atingir o fim que Deus lhe havia designado”.
Na verdade, na Mesopotâmia havia algumas narrações muito antigas sobre o dilúvio em comum com a narração bíblica. A diferença entre elas e a bíblia é que na Mesopotâmia se achava que o dilúvio tinha sido causado apenas pelo capricho dos deuses, ao passo que para a Bíblia, a causa foi um severo castigo da corrupção humana, associado à misericórdia divina.
No evangelho, Jesus dá a entender que a fé pode chegar a nós em etapas, em que cada vez mais nos aprofundamos no relacionamento com Deus. É o caso do cego, que não foi curado num só gesto, mas em etapas.
Em nosso caminhar nesta vida vamos conhecendo aos poucos a grandiosidade da obra da criação e é preciso que nos convençamos de que o pecado não compensa. A luta contra ele nos traz a proteção divina sobre tudo o que diz respeito à nossa caminhada para uma vida feliz no céu. Muitas dessas coisas aprendemos com o tempo, depois de muitas "cabeçadas" dadas na vida.
5ªFEIRA DA 6ª SEMANA COMUM
16/02/2023
Leitura: Gênesis 9,1-13
Salmo 101(102) R- O Senhor olhou a terra do alto céu.
Evangelho de Marcos 8,27-33
Naquele tempo: 27Jesus partiu com seus discípulos para os povoados de Cesaréia de Filipe. No caminho perguntou aos discípulos: 'Quem dizem os homens que eu sou?' 28Eles responderam: 'Alguns dizem que tu és João Batista; outros que és Elias; outros, ainda, que és um dos profetas.' 29Então ele perguntou: 'E vós, quem dizeis que eu sou?' Pedro respondeu: 'Tu és o Messias.' 30Jesus proibiu-lhes severamente de falar a alguém a seu respeito. 31Em seguida, começou a ensiná-los, dizendo que o Filho do Homem devia sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, devia ser morto, e ressuscitar depois de três dias. 32Ele dizia isso abertamente. Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo. 33Jesus voltou-se, olhou para os discípulos e repreendeu a Pedro, dizendo: 'Vai para longe de mim, Satanás!' Tu não pensas como Deus, e sim como os homens.' Palavra da Salvação.
Comentário:
Na primeira leitura vemos como o capítulo 9, de tradição sacerdotal, considera que depois do dilúvio houve um recomeço da humanidade. Deus dá a Noé algumas “diretivas” para sua conduta e a de seus filhos e descendentes, tendo em vista a inimizade entre os homens e os animais (que não havia no paraíso terrestre), o fato de que eles poderiam comer de tudo o que vive e se move, exceto carne com sangue, e que não houvesse mais crimes. E os abençoa para serem fecundos, para se multiplicarem, encherem a terra e a dominarem.
Em seguida, Deus faz uma aliança com Noé e seus filhos: nenhuma criatura seria mais exterminada pelas águas do dilúvio, e nunca mais haveria dilúvio sobre a terra. E a partir desse momento, o arco-íris passou a ser o sinal dessa aliança feita por Deus. Se levarmos a sério essa palavra, nunca poderemos dizer que as catástrofes e desvios da natureza sejam castigos divinos. O efeito estufa, por exemplo, é culpa humana, assim como as pandemias. Não é Deus que nos envia isso, como Ele prometeu nessa aliança com Noé. Se não orarmos, Deus apenas permite que aconteça, não interfere. A nossa oração é necessária para a intervenção divina.
No evangelho, Jesus revela aos apóstolos que deveria sofrer e passar por muitas humilhações antes da vitória final. Eles se escandalizaram. O sofrimento e a humilhação sempre escandalizam, sempre nos impressionam e nos amedrontam.
Para nós não será diferente: se quisermos um dia entrar no paraíso, precisamos passar por todas as dificuldades de nossa opção por Jesus Cristo. Aliás, ele nunca prometeu “sombra e água fresca” para os que o seguissem. Prometeu, isso sim, que daria toda a ajuda e a força de que precisaríamos.
Tenhamos fé e confiança no que Jesus nos apresenta para nossa salvação. É um caminho árduo e difícil, mas nos dá muita paz e alegria no caminho. Quem segue a Cristo vive em paz, apesar das dificuldades. E nunca nos esqueçamos: se quisermos fazer algum progresso em nossa vida espiritual, temos que nos acostumar a rezar bastante.
6ª FEIRA DA 6ª SEMANA COMUM
17/02/2023
Os sete Santos Fundadores dos Servitas
Leitura: Gênesis 11,1-9
Salmo 32(33) R- Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!
Evangelho de Marcos 8,34-9,1
Naquele tempo: 34Chamou Jesus a multidão com seus discípulos e disse: 'Se alguém me quer seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. 35Pois quem quiser salvar a sua vida, vai perdê-la; mas quem perder a sua vida por causa de mim e do Evangelho, vai salvá-la. 36Com efeito, de que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, se perde a própria vida? 37E o que poderia o homem dar em troca da própria vida? 38Se alguém se envergonhar de mim e das minhas palavras diante dessa geração adúltera e pecadora, também o Filho do Homem se envergonhará dele, quando vier na glória do seu Pai com seus santos anjos.' 9,1Disse-lhes Jesus: 'Em verdade vos digo, alguns dos que aqui estão, não morrerão sem antes terem visto o Reino de Deus chegar com poder.' Palavra da Salvação.
Comentário:
Na primeira leitura temos o episódio da torre de Babel. Diz o missal cotidiano que provavelmente foi inspirado numa recordação longínqua do desmoronamento do império babilônico por causa de discórdias e tensões, por volta de 1600 a 1500 a.C. Isso foi aqui inserido para documentar o progresso posterior do pecado, apesar do dilúvio, dando, dentro desse contexto, um outro alcance (=confusão das línguas) e proporções (=toda a humanidade, sentido que não tinha na origem).
A mensagem para nós talvez pudesse ser a de que nunca tenhamos a ideia absurda de que podemos viver sem Deus, sem sua ajuda, e entregues ao pecado. Vemos no dia de Pentecostes um fenômeno inverso ao de Babel: as pessoas ali reunidas, de várias línguas diferentes, os ouviam falar em sua própria língua, ou seja, eles os entendiam perfeitamente. O Espírito Santo é o Amor de Deus que nos une e nos leva a ouvir e a praticar o que Jesus nos ensinou.
No evangelho Jesus diz que quem quiser segui-lo deve renunciar ao pecado e ao mal. Isso significa, aparentemente, em perder a vida, se compararmos com quem “goza a vida” nos prazeres, tanto lícitos como ilícitos, e colocam nesses prazeres o seu coração.
Quem parece estar, aos olhos do mundo, perdendo a vida porque segue com sinceridade o Evangelho, na verdade está ganhando a vida eterna. Quem aparentemente está gozando a vida, na verdade está perdendo a vida eterna, se esse “gozar a vida” estiver baseado no pecado. Sempre nos lembremos de que esta vida é muito passageira. A vida que vem depois desta é eterna. Para fazer uma comparação bem mal feita: se esta vida for uma destas letras desta página, a vida eterna seria todas as demais letras escritas no mundo todo, e assim mesmo isso não seria nem um ínfimo da vida eterna.
SÁBADO DA 6ª SEMANA COMUM
18/02/2023
Leitura: Hebreus 11,1-7
Salmo 144(145) R- Bendirei o vosso nome pelos séculos, Senhor!
Evangelho de Marcos 9,2-13
" 2.Seis dias depois, Jesus tomou consigo a Pedro, Tiago e João, e conduziu-os a sós a um alto monte. E 3.transfigurou-se diante deles. Suas vestes tornaram-se resplandecentes e de uma brancura tal, que nenhum lavadeiro sobre a terra as pode fazer assim tão brancas. 4.Apareceram-lhes Elias e Moisés, e falavam com Jesus. 5.Pedro tomou a palavra: “Mestre, é bom para nós estarmos aqui; faremos três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias”. 6.Com efeito, não sabia o que falava, porque estavam sobremaneira atemorizados.* 7.Formou-se então uma nuvem que os encobriu com a sua sombra; e da nuvem veio uma voz: “Este é o meu Filho muito amado; ouvi-o”. 8.E olhando eles logo em derredor, já não viram ninguém, senão só a Jesus com eles. 9.Ao descerem do monte, proibiu-lhes Jesus que contassem a quem quer que fosse o que tinham visto, até que o Filho do Homem houvesse ressurgido dos mortos. 10.E guardaram esta recomendação consigo, perguntando entre si o que significaria: “Ser ressuscitado dentre os mortos”. 11.Depois lhe perguntaram: “Por que dizem os fariseus e os escribas que primeiro deve voltar Elias?”.* 12.Respondeu-lhes: “Elias deve voltar primeiro e restabelecer tudo em ordem. Como então está escrito acerca do Filho do Homem que deve padecer muito e ser desprezado?* 13.Mas digo-vos que também Elias já voltou e fizeram-lhe sofrer tudo quanto quiseram, como está escrito dele"
COMENTÁRIO:
Na primeira leitura, o missal cotidiano diz que o autor quer retomar a leitura dos acontecimentos relatados nos 11 capítulos do Gênesis como uma história humana com Deus, baseada na fé. A fé nos introduz na posse antecipada, embora imperfeita, das coisas esperadas e nos prova que a salvação eterna, que esperamos, é algo real, não é imaginário. E cita vários personagens do Antigo Testamento que viveram essa fé, essa entrega: Abel, Henoc, Noé, entre outros.
Nós também somos chamados a ver, na fé, a presença e a ação de Deus em nossa vida. Devemos nos deixar amar por Deus e ter confiança que, seguindo o que Ele nos pede, só teremos a ganhar. Seu amor infinito nos envolverá e nos levará à felicidade celeste. Quem evita o pecado para se aproximar mais de Deus já experimenta aqui na terra o gostinho do céu.
No evangelho vamos ver ao mesmo tempo a Transfiguração maravilhosa de Jesus no Monte Tabor e o anúncio de sua próxima Paixão, morte e ressurreição. Deus Pai mostrou aos que ali estavam que Jesus é realmente Deus, e todos deveriam ouvi-lo e segui-lo. É bom estar com Jesus na transfiguração, mas é muito dolorido acompanhá-lo na Cruz. Para isso temos que rezar muito e fazer a penitência que pudermos.