ANO ANTERIOR

2ª FEIRA DA 4ª SEMANA COMUM

30/01/2023

TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB 


Leitura: Hebreus 11,32-40

Salmo  30(31)-R- Fortalecei os corações, vós que ao Senhor vos confiais!

Evangelho de Marcos 5,1-20

Jesus e os discípulos chegaram à outra margem do lago, na região dos gerasenos. 2         Logo que Jesus desceu do barco, um homem que tinha um espírito impuro saiu do meio dos túmulos e foi a seu encontro. 3      Ele morava nos túmulos, e ninguém conseguia amarrá-lo, nem mesmo com correntes. 4 Muitas vezes tinha sido preso com grilhões e com correntes, mas ele arrebentava as correntes e quebrava os grilhões, e ninguém conseguia dominá-lo. 5   Dia e noite andava entre os túmulos e pelos morros, gritando e ferindo-se com pedras. 6        Ao ver Jesus, de longe, o homem correu, caiu de joelhos diante dele 7          e gritou bem alto: “Que queres de mim, Jesus, Filho de Deus Altíssimo? Por Deus, não me atormentes!” 8      Jesus, porém, disse-lhe: “Espírito impuro, sai deste homem!” 9       E perguntou-lhe: “Qual é o teu nome?” Ele respondeu: “Legião é meu nome, pois somos muitos”. 10 E suplicava-lhe para que não o expulsasse daquela região. 11  Entretanto estava pastando, no morro, uma grande manada de porcos. 12    Os espíritos impuros suplicaram então: “Manda-nos entrar nos porcos”. 13 Jesus permitiu. Eles saíram do homem e entraram nos porcos. E os porcos, uns dois mil, se precipitaram pelo despenhadeiro no lago e foram se afogando. 14      Os que cuidavam deles fugiram e espalharam a notícia na cidade e no campo. As pessoas saíram para ver o que tinha acontecido. 15      Chegaram onde estava Jesus e viram o possesso sentado, vestido e no seu perfeito juízo – aquele que tivera o Legião. E ficaram com medo. 16      Os que tinham presenciado o fato explicavam-lhes o que havia acontecido com o possesso e com os porcos. 17    Então, suplicaram Jesus para que fosse embora do território deles. 18      Enquanto Jesus entrava no barco, o homem que tinha sido possesso pediu para que o deixasse ir com ele. 19         Jesus,  porém, não permitiu, mas disse-lhe: “Vai para casa, para junto dos teus, e anuncia-lhes tudo o que o Senhor, em sua misericórdia, fez por ti”. 20     O homem foi embora e começou a anunciar, na Decápole, tudo quanto Jesus tinha feito por ele. E todos ficavam admirados.

COMENTÁRIO:

Na primeira leitura o autor está tentando convencer os seus leitores de que não devem voltar ao judaísmo. Em 11,1-31 mostrou os exemplos de fé dos antepassados e, no texto de hoje, conclui com uma síntese de tudo o que eles fizeram pelo Senhor. Mas, no versículo 39, atesta que “No entanto, todos eles, se bem que pela fé tenham recebido um bom testemunho, apesar disso não obtiveram a realização da promessa”. E conclui com o objetivo do texto de convencê-los a não abandonarem o cristianismo para voltarem ao judaísmo: “Pois Deus estava prevendo, para nós, algo melhor. Por isso não convinha que eles chegassem à plena realização sem nós”. Os cristãos judeus sentiam maior segurança na religião dos pais, uma vez que “só lhes eram oferecidas a palavra e a vida de Jesus, homem controvertido e politicamente fracassado” (missal cotidiano). 

Quando temos essa tentação de voltarmos a uma vida mais segura, mas menos santa, confiemos na palavra de Jesus transmitida pela Santa Igreja. Tenhamos fé e confiança. O que parece agora obscuro se tornará mais claro à medida em que formos adentrando no caminho da santidade. 

No evangelho, diz o missal cotidiano : “Com tal milagre, o evangelista, de um lado, apresenta Jesus como o mensageiro de Deus que traz ao mundo as divinas energias da salvação espiritual, e, de outro, a título de estímulo para os seus leitores recém-vindos do paganismo, sublinha a admiração demonstrada também pelos pagãos por Jesus e mostra como um deles, logo depois de curado e convertido, se tornou, por vontade de Jesus, missionário em sua própria terra pagã”. 

Eu costumo comentar, quando há esse trecho do evangelho, que as pessoas preferiam deixar o homem possuído, ou seja, doente, a terem seus porcos mortos. Ou seja; o prejuízo econômico, para eles, é pior do que a doença ou outros problemas humanísticos. 

Outra coisa interessante é que essa é a única vez que Jesus pede para alguém que ele tenha curado, falar para todos o que ele lhe fez. Nas outras vezes, Jesus manda que se cale e que não diga nada a ninguém. Os entendidos no assunto dizem que isso foi porque Jesus não precisava se preocupar com os pagãos. Quem queria matá-lo era o povo judeu, que acreditava no Deus verdadeiro. Os que acreditavam em outros deuses não lhe ofereciam nenhum perigo de morte. Isso não parece uma incoerência? Pois é isso que vemos hoje em dia. Às vezes os que não seguem a Igreja têm maior misericórdia dos que a seguem. 

3ª FEIRA DA 4ª SEMANA COMUM

31/01/2023

São João Bosco

TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB 


Leitura: Hebreus 12, 1-4

Salmo 21(22) R- Todos aqueles que vos buscam, hão de louvar-vos, ó Senhor!

Evangelho de Marcos 5,21-43 

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 21Jesus atravessou de novo, numa barca, para a outra margem. Uma numerosa multidão se reuniu junto dele e Jesus ficou na praia. 22Aproximou-se, então, um dos chefes da sinagoga, chamado Jairo. Quando viu Jesus, caiu a seus pés 23e pediu com insistência: “Minha filhinha está nas últimas. Vem e põe as mãos sobre ela, para que ela sare e viva!” 24Jesus então o acompanhou. Uma numerosa multidão o seguia e o comprimia. 25Ora, achava-se ali uma mulher que, há doze anos, estava com uma hemorragia; 26tinha sofrido nas mãos de muitos médicos, gastou tudo o que possuía e, em vez de melhorar, piorava cada vez mais. 27Tendo ouvido falar de Jesus, aproximou-se dele por detrás, no meio da multidão, e tocou na sua roupa. 28Ela pensava: “Se eu ao menos tocar na roupa dele, ficarei curada”. 29A hemorragia parou imediatamente, e a mulher sentiu dentro de si que estava curada da doença. 30Jesus logo percebeu que uma força tinha saído dele. E, voltando-se no meio da multidão, perguntou: “Quem tocou na minha roupa?” 31Os discípulos disseram: “Estás vendo a multidão que te comprime e ainda perguntas: ‘Quem me tocou?’” 32Ele, porém, olhava ao redor para ver quem havia feito aquilo. 33A mulher, cheia de medo e tremendo, percebendo o que lhe havia acontecido, veio e caiu aos pés de Jesus e contou-lhe toda a verdade. 34Ele lhe disse: “Filha, a tua fé te curou. Vai em paz e fica curada dessa doença”. 35Ele estava ainda falando quando chegaram alguns da casa do chefe da sinagoga e disseram a Jairo: “Tua filha morreu. Por que ainda incomodar o mestre?” 36Jesus ouviu a notícia e disse ao chefe da sinagoga: “Não tenhas medo. Basta ter fé!” 37E não deixou que ninguém o acompanhasse, a não ser Pedro, Tiago e seu irmão João. 38Quando chegaram à casa do chefe da sinagoga, Jesus viu a confusão e como estavam chorando e gritando. 39Então, ele entrou e disse: “Por que essa confusão e esse choro? A criança não morreu, mas está dormindo”. 40Começaram então a caçoar dele. Mas ele mandou que todos saíssem, menos o pai e a mãe da menina e os três discípulos que o acompanhavam. Depois entraram no quarto onde estava a criança. 41Jesus pegou na mão da menina e disse: “Talitá cum” – que quer dizer: “Menina, levanta-te!” 42Ela levantou-se imediatamente e começou a andar, pois tinha doze anos. E todos ficaram admirados. 43Ele recomendou com insistência que ninguém ficasse sabendo daquilo. E mandou dar de comer à menina. – Palavra da salvação

 

Comentário:

Na primeira leitura vemos como devemos nos empenhar com perseverança no combate que nos é proposto, a exemplo de Jesus Cristo, que suportou a cruz, a infâmia, e está agora em toda a sua glória. Temos muitas pessoas que também foram perseverantes e se santificaram. Portanto, devemos deixar de lado o que nos pesa e o pecado que nos envolve. Não nos devemos deixar levar pelo desânimo, pois ainda não chegamos ao fim das lutas. Como diz o texto, “vós ainda não resististes até ao sangue na vossa luta contra o pecado”.

No evangelho, Jesus cura a filha do chefe da Sinagoga, Sinagoga essa que queria tirar-lhe a vida. No caminho para a casa de Jairo, o chefe da sinagoga, para curar-lhe a filha, ele é tocado por uma mulher que, segundo a lei, não podia tocar nem ser tocada por ninguém, e, segundo a mesma lei, ele também ficaria impuro. Mas ele, em vez de ficar impuro, purificou a mulher de sua doença e, consequentemente, segundo a lei, de sua impureza, e, “por tabela”, ele também ficou puro, já que a mulher não estava mais doente.

Chegando à casa, ressuscitou a filha de Jairo e, coisa que às vezes passa desapercebida, após a ressurreição não ordenou que todos rezassem salmos e agradecessem a Deus, mas simplesmente “mandou dar de comer à menina”. Sempre penso, em tom de brincadeira, que morrer deve dar uma fome danada!

Concluindo: nunca desanimemos de nossa luta contra o pecado. Sejamos perseverantes! Com a ajuda de Deus, pela oração constante e farta, conseguiremos tudo. E sempre façamos o bem, mesmo que a pessoa necessitada seja de outro partido, de outra realidade que não a nossa, como no evangelho de hoje.


4ª FEIRA DA 4ª SEMANA COMUM

01/02/2023

TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB 


Leitura: Hebreus 12,4-7.11-15

Salmo 102 (103) R- O amor do Senhor por quem o respeita é de sempre e para sempre. 

Evangelho de Marcos 6,1-6 

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 1Jesus foi a Nazaré, sua terra, e seus discípulos o acompanharam. 2Quando chegou o sábado, começou a ensinar na sinagoga. Muitos que o escutavam ficavam admirados e diziam: “De onde recebeu ele tudo isso? Como conseguiu tanta sabedoria? E esses grandes milagres que são realizados por suas mãos? 3Este homem não é o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, de Joset, de Judas e de Simão? Suas irmãs não moram aqui conosco?” E ficaram escandalizados por causa dele. 4Jesus lhes dizia: “Um profeta só não é estimado em sua pátria, entre seus parentes e familiares”. 5E ali não pôde fazer milagre algum. Apenas curou alguns doentes, impondo-lhes as mãos. 6E admirou-se com a falta de fé deles. Jesus percorria os povoados das redondezas, ensinando. – Palavra da salvação.

Comentário:

O texto de hoje da carta aos hebreus pretende encorajar os leitores a suportarem com paciência os percalços permitidos por Deus em nossa vida. Deus usa de todos os recursos disponíveis a cada pessoa para mostrar a ela que não vale a pena servir ao mundo, mas a ele, que está nos dando uma vida imortal junto a ele no paraíso. 

Eu me impressiono sobretudo com o versículo 4: “não resististes até ao sangue na vossa luta contra o pecado”. Muitas vezes nós sucumbimos ao pecado no primeiro ataque da tentação. Precisamos rezar e fazer algum tipo de penitência para nos fortalecermos contra as tentações. E nos admoesta: “Firmai as mãos cansadas e os joelhos enfraquecidos; acertai os passos dos vossos pés, para que não se extravie o que é manco, mas antes, seja curado”. Vale a pena vencermos as tentações. Deus aguarda que as vençamos para poder nos receber. 

No evangelho Jesus é rejeitado em sua terra. A falta de fé resultou em muito poucas curas. Não basta ser católico ou cristão para receber a graça de Deus. É preciso crer. A fé é a porta que nos comunica com Deus. Sem uma fé profunda e sincera, pouco conseguiremos de Deus, mesmo sendo ele poderoso. Ele só age na proporção em que confiamos nele.

Quanto aos irmãos e irmãs de Jesus, já comentei várias vezes: eles eram primos, parentes, e eram chamados por esse povo de irmãos. Jesus é filho único de Maria, e a maior prova é João 19, em que ele pede a João que tomasse conta de sua mãe. Se ele tivesse outros irmãos, eles é que teriam a obrigação, pela lei, de cuidar de Maria.


ANO ÍMPAR

5ª FEIRA DA 4ª SEMANA COMUM

04/02/2021

Leia os textos neste link: 


Leitura: Hebreus 12,18-19.21-24

Salmo 47(48)R- Recordamos, ó Senhor, vossa bondade, em meio ao vosso templo!

Evangelho de Marcos 6,7-13 

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 7Jesus chamou os doze e começou a enviá-los dois a dois, dando-lhes poder sobre os espíritos impuros. 8Recomendou-lhes que não levassem nada para o caminho, a não ser um cajado; nem pão, nem sacola, nem dinheiro na cintura. 9Mandou que andassem de sandálias e que não levassem duas túnicas. 10E Jesus disse ainda: “Quando entrardes numa casa, ficai ali até vossa partida. 11Se em algum lugar não vos receberem nem quiserem vos escutar, quando sairdes, sacudi a poeira dos pés como testemunho contra eles!” 12Então os doze partiram e pregaram que todos se convertessem. 13Expulsavam muitos demônios e curavam numerosos doentes, ungindo-os com óleo. – Palavra da salvação.

Comentário:

Na primeira leitura, o autor, que por vários dias está mostrando aos leitores a superioridade do Novo Testamento sobre o Antigo, mostra o último motivo para exortar as pessoas à fidelidade ao cristianismo: “Vós vos aproximastes do monte Sião e da cidade do Deus vivo, a Jerusalém celeste; da reunião festiva de milhões de anjos; da assembleia dos primogênitos(...); dos espíritos dos justos, que chegaram à perfeição; de Jesus, mediador da nova aliança e da aspersão do sangue mais eloquente do que o de Abel”. Ou seja: vale a pena seguir Jesus e deixar de lado tantos outras supostas realidades que não passam de ilusões. 

No evangelho Jesus envia os Apóstolos, orientando-os que não levassem nada consigo, a não ser a Palavra que iam anunciar. Instruiu-os que vivessem daquilo que se lhe oferecessem e, portanto, não perdessem tempo se preocupando com as coisas materiais. 

Essa pobreza exigida por Jesus tem o objetivo de despojar-nos das falsas ilusões. Não são os bens materiais que nos vão fazer felizes. Só devemos tê-los para usá-los conforme dele precisarmos, mas não adquirirmos falsas necessidades. Quem se despoja de tudo percebe melhor o quanto Deus nos ama e nos ajuda. Quanto mais usarmos nossos recursos, menos perceberemos a presença de Deus naquilo que estamos fazendo. Quando usamos muita parafernália para a evangelização, achamos que é isso que está fazendo surtir efeito. Na verdade, “Sem Deus a criatura se reduz a nada”. (Gaudium et Spes 36).


APRESENTAÇÃO DO SENHOR

02/02/2023

TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB 

 

1ª Leitura: Malaquias 3,1-4

Salmo 23(24) R-O Rei da glória é o Senhor onipotente!

2ª Leitura: Hebreus 2,14-18

Evangelho de Lucas 2, 22-40 (ou 2,22-32)

 Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – [22 Quando se completaram os dias para a purificação da mãe e do filho, conforme a lei de Moisés, Maria e José levaram Jesus a Jerusalém, a fim de apresentá-lo ao Senhor, 23 conforme está escrito na lei do Senhor: “Todo primogênito do sexo masculino deve ser consagrado ao Senhor”. 24 Foram também oferecer o sacrifício – um par de rolas ou dois pombinhos –, como está ordenado na lei do Senhor. 25 Em Jerusalém havia um homem chamado Simeão, o qual era justo e piedoso e esperava a consolação do povo de Israel. O Espírito Santo estava com ele 26 e lhe havia anunciado que não morreria antes de ver o Messias que vem do Senhor. 27 Movido pelo Espírito, Simeão veio ao templo. Quando os pais trouxeram o menino Jesus para cumprir o que a lei ordenava, 28 Simeão tomou o menino nos braços e bendisse a Deus: 29“Agora, Senhor, conforme a tua promessa, podes deixar teu servo partir em paz; 30porque meus olhos viram a tua salvação, 31 que preparaste diante de todos os povos: 32 luz para iluminar as nações e glória do teu povo Israel”].  33 O pai e a mãe de Jesus estavam admirados com o que diziam a respeito dele. 34 Simeão os abençoou e disse a Maria, a mãe de Jesus: “Este menino vai ser causa tanto de queda como de reerguimento para muitos em Israel. Ele será um sinal de contradição. 35 Assim serão revelados os pensamentos de muitos corações. Quanto a ti, uma espada te traspassará a alma”. 36 Havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Era de idade muito avançada; quando jovem, tinha sido casada e vivera sete anos com o marido. 37 Depois ficara viúva e agora já estava com oitenta e quatro anos. Não saía do templo, dia e noite servindo a Deus com jejuns e orações. 38 Ana chegou nesse momento e pôs-se a louvar a Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém. 39 Depois de cumprirem tudo, conforme a lei do Senhor, voltaram à Galileia, para Nazaré, sua cidade. 40 O menino crescia e tornava-se forte, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava com ele. – Palavra da salvação.

Comentário:

A apresentação do Senhor no templo, na verdade, não é um mistério gozoso, mas doloroso: Maria, que acabou de receber Jesus em seus braços, já o está oferecendo ao Pai, gesto esse simbolizado nessa cerimônia do templo. E Simeão lhe profetiza as dores pelas quais iria passar. 

Malaquias, na primeira leitura, faz como que uma profecia sobre essa apresentação de Jesus no templo. 

Maria oferece Jesus ao Pai para que o mundo seja santificado. Ela oferece o que parece ser apenas um ser humano, mas que nesse oferecimento se revela um Deus Salvador. Assim acontece também na Eucaristia: O sacerdote, agindo na Pessoa de Cristo, oferece pão e vinho e recebe de volta o próprio Cristo, nas formas de pão e de vinho.

As velas mostram como a luz de Cristo deve brilhar em nossas vidas e surtir o efeito desejado. Jesus, infelizmente, sofreu em vão para muitas e muitas pessoas que não aceitam a salvação e nem se preocupam com isso. Para nós, que acreditamos, ele é a Luz que ilumina este mundo e a nossa vida.

Ao mesmo tempo, essa luz das velas representa todo o amor e a fé que estamos oferecendo a Deus para que ele possa agir em nossa vida plenamente, sem restrições, pois, quando Deus acha um terreno preparado, ele age com todo o seu poder e sua misericórdia.

Diz o final da oração da bênção das velas: “Fazei que, levando estas velas nas mãos em vossa honra e seguindo o caminho da virtude, cheguemos À LUZ QUE NÃO SE APAGA”.

 

6ª FEIRA DA 4ª SEMANA COMUM

03/02/2023

São Brás e Santo Oscar

TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB 


Leitura: Hebreus 13,1-8

Salmo 26 (27) R- O Senhor é minha luz e salvação!

Evangelho de Marcos 6,14-29 

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 14o rei Herodes ouviu falar de Jesus, cujo nome se tinha tornado muito conhecido. Alguns diziam: “João Batista ressuscitou dos mortos. Por isso os poderes agem nesse homem”. 15Outros diziam: “É Elias”. Outros ainda diziam: “É um profeta como um dos profetas”. 16Ouvindo isso, Herodes disse: “Ele é João Batista. Eu mandei cortar a cabeça dele, mas ele ressuscitou!” 17Herodes tinha mandado prender João e colocá-lo acorrentado na prisão. Fez isso por causa de Herodíades, mulher do seu irmão Filipe, com quem se tinha casado. 18João dizia a Herodes: “Não te é permitido ficar com a mulher do teu irmão”. 19Por isso Herodíades o odiava e queria matá-lo, mas não podia. 20Com efeito, Herodes tinha medo de João, pois sabia que ele era justo e santo, e por isso o protegia. Gostava de ouvi-lo, embora ficasse embaraçado quando o escutava. 21Finalmente, chegou o dia oportuno. Era o aniversário de Herodes, e ele fez um grande banquete para os grandes da corte, os oficiais e os cidadãos importantes da Galileia. 22A filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e seus convidados. Então o rei disse à moça: “Pede-me o que quiseres e eu to darei”. 23E lhe jurou, dizendo: “Eu te darei qualquer coisa que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino”. 24Ela saiu e perguntou à mãe: “O que vou pedir?” A mãe respondeu: “A cabeça de João Batista”. 25E, voltando depressa para junto do rei, pediu: “Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista”. 26O rei ficou muito triste, mas não pôde recusar. Ele tinha feito o juramento diante dos convidados. 27Imediatamente, o rei mandou que um soldado fosse buscar a cabeça de João. O soldado saiu, degolou-o na prisão, 28trouxe a cabeça num prato e a deu à moça. Ela a entregou à sua mãe. 29Ao saberem disso, os discípulos de João foram lá, levaram o cadáver e o sepultaram. – Palavra da salvação.


Comentário:

Na primeira leitura o autor começa falando sobre o amor fraterno, incluindo principalmente a hospitalidade, os prisioneiros, dos que são maltratados. Depois fala sobre o matrimônio e termina a lista lembrando que o amor ao dinheiro não deve inspirar a nossa conduta. Devemos nos contentar com o que temos, pois o próprio Deus nos disse que nunca nos deixaria nem nos abandonaria. Confirma o fato de que “O Senhor é meu auxílio, jamais temerei; que poderá fazer-me o homem”? Termina o texto dizendo que Jesus Cristo é o mesmo, ontem e hoje e por toda a eternidade. Isso implica que mesmo que tenhamos que fazer mudanças em nossas vidas, há coisas, como os ensinamentos de Jesus, que nunca vão mudar porque encontram o seu fundamento último é Jesus Cristo, que é sempre o mesmo e, assim sendo, sempre vai honrar sua promessa de nos fazer felizes se praticarmos aquilo que ele nos ensinou, que é, aliás, o caminho para nossa felicidade. 

No evangelho vemos a bem conhecida história da morte de João Batista. Herodes gostava de João Batista, mas não teve coragem de quebrar um juramento e, assim, salvar a sua vida. Um juramento não pode valer mais do que uma vida.

Ademais, ele quis calar a voz de João, que condenava o seu relacionamento com Herodíades, sua cunhada. O problema é que o esposo dela ainda estava vivo, de modo que tanto Herodes quanto Herodíades cometiam adultério.

Pergunto como aplicar esse fato aos dias de hoje! As pessoas vivem em adultério normalmente, como se Deus não fosse cobrar isso delas. São João Batista morreu pelo fato de ter condenado um adultério, e Jesus não discordou de sua atitude; antes, elogiou-o. Isso quer dizer que ainda hoje Jesus continua a desagradar-se diante dos adultérios. Não podemos simplesmente aceitar como novidade e ficarmos em pecado.

O problema é grave e difícil de resolver. A Igreja tem feito sínodos sobre o assunto, mas na prática a coisa se torna quase insolúvel. O que se faz comumente é apelar para a misericórdia de Deus e estudar caso a caso para ver se o casamento anterior não teria sido nulo, a fim de que se possa casar na Igreja no segundo casamento. Se você quiser saber mais sobre isso, clique aqui: A Segunda União:


6ª FEIRA DA 4ª SEMANA COMUM

04/02/2022

TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB 

 

Leitura: Eclesiástico 47,2-13

Salmo 17(18) R- Louvado seja Deus, meu Salvador!

Evangelho de Marcos 6,14-29

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 14o rei Herodes ouviu falar de Jesus, cujo nome se tinha tornado muito conhecido. Alguns diziam: “João Batista ressuscitou dos mortos. Por isso os poderes agem nesse homem”. 15Outros diziam: “É Elias”. Outros ainda diziam: “É um profeta como um dos profetas”. 16Ouvindo isso, Herodes disse: “Ele é João Batista. Eu mandei cortar a cabeça dele, mas ele ressuscitou!” 17Herodes tinha mandado prender João e colocá-lo acorrentado na prisão. Fez isso por causa de Herodíades, mulher do seu irmão Filipe, com quem se tinha casado. 18João dizia a Herodes: “Não te é permitido ficar com a mulher do teu irmão”. 19Por isso Herodíades o odiava e queria matá-lo, mas não podia. 20Com efeito, Herodes tinha medo de João, pois sabia que ele era justo e santo, e por isso o protegia. Gostava de ouvi-lo, embora ficasse embaraçado quando o escutava. 21Finalmente, chegou o dia oportuno. Era o aniversário de Herodes, e ele fez um grande banquete para os grandes da corte, os oficiais e os cidadãos importantes da Galileia. 22A filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e seus convidados. Então o rei disse à moça: “Pede-me o que quiseres e eu to darei”. 23E lhe jurou, dizendo: “Eu te darei qualquer coisa que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino”. 24Ela saiu e perguntou à mãe: “O que vou pedir?” A mãe respondeu: “A cabeça de João Batista”. 25E, voltando depressa para junto do rei, pediu: “Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista”. 26O rei ficou muito triste, mas não pôde recusar. Ele tinha feito o juramento diante dos convidados. 27Imediatamente, o rei mandou que um soldado fosse buscar a cabeça de João. O soldado saiu, degolou-o na prisão, 28trouxe a cabeça num prato e a deu à moça. Ela a entregou à sua mãe. 29Ao saberem disso, os discípulos de João foram lá, levaram o cadáver e o sepultaram. – Palavra da salvação.


Comentário:

Na primeira leitura, o livro do eclesiástico elogia Davi e faz um resumo de sua vida gloriosa, terminando dizendo que Deus lhe perdoou os seus pecados e exaltou para sempre o seu poder, concedeu-lhe a aliança real e um trono glorioso em Israel. Em nosso velório, será que terão coisas boas a dizer de nós? O que estamos fazendo de bom para que possam nos elogiar no dia de nossa morte?

No evangelho vemos a bem conhecida história da morte de João Batista. Herodes gostava de João Batista, mas não teve coragem de quebrar um juramento e, assim, salvar a sua vida. Um juramento não pode valer mais do que uma vida.

Ademais, ele quis calar a voz de João, que condenava o seu relacionamento com Herodíades, sua cunhada. O problema é que o esposo dela ainda estava vivo, de modo que tanto Herodes quanto Herodíades cometiam adultério.

Pergunto como aplicar esse fato aos dias de hoje! As pessoas vivem em adultério normalmente, como se Deus não fosse cobrar isso delas. São João Batista morreu pelo fato de ter condenado um adultério, e Jesus não discordou de sua atitude; antes, elogiou-o. Isso quer dizer que ainda hoje Jesus continua a desagradar-se diante dos adultérios. Não podemos simplesmente aceitar como novidade e ficarmos em pecado.

O problema é grave e difícil de resolver. A Igreja tem feito sínodos sobre o assunto, mas na prática a coisa se torna quase insolúvel. O que se faz comumente é apelar para a misericórdia de Deus e estudar caso a caso para ver se o casamento anterior não teria sido nulo, a fim de que se possa casar na Igreja no segundo casamento. Se você quiser saber mais sobre isso, clique aqui: A Segunda União: https://sites.google.com/site/evangelhocatequese/doutrina-cat%C3%B3lica/matrim%C3%B4nio-a-2%C2%AA-uni%C3%A3o


 

SÁBADO DA 4ª SEMANA COMUM

04/02/2023

TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB 


Leitura: Hebreus 13,15-17.20-21

Salmo 22(23) R- O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma.

Evangelho de Marcos 6,30-34 

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 30os apóstolos reuniram-se com Jesus e contaram tudo o que haviam feito e ensinado. 31Ele lhes disse: “Vinde sozinhos para um lugar deserto e descansai um pouco”. Havia, de fato, tanta gente chegando e saindo, que não tinham tempo nem para comer. 32Então foram sozinhos, de barco, para um lugar deserto e afastado. 33Muitos os viram partir e reconheceram que eram eles. Saindo de todas as cidades, correram a pé e chegaram lá antes deles. 34Ao desembarcar, Jesus viu uma numerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor. Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas. – Palavra da salvação.

Comentário:

A primeira leitura começa lembrando que é por meio de Jesus, Sumo e eterno Sacerdote, que ofereçamos a Deus um perene sacrifício de louvor. E para fazer isso precisamos agir de acordo com os ensinamentos de Jesus, como fazer boas ações, não quebrar a comunhão com as pessoas, pois “estes são os sacrifícios que agradam a Deus”. E pede que obedeçamos os nossos líderes e sigamos as suas orientações. A Igreja nos aponta o caminho para a santidade e, portanto, desse sacrifício. E isso devemos fazer com alegria, e não com queixas. É o próprio Jesus quem nos torna aptos para todo o bem e para fazermos a sua vontade. Termina pedindo que Jesus realize em nós o que lhe é agradável. 

Isso tudo nos leva a saber que nós podemos nos santificar sem tanto esforço nosso, se apelarmos para Jesus, que nos dará toda a força necessária. Muitos desistem de lutar porque acham que dispõem apenas das próprias forças. Engano! É Deus quem nos sustenta e nos fortalece em nossas lutas, se rezarmos, fazermos algum tipo de penitência, como certas renúncias, se evitarmos o pecado.

No evangelho Jesus convida os apóstolos a descansarem um pouco. O descanso é necessário em todas as esferas, em todas as camadas sociais. Descansar não é tanto ficar sem fazer nada, mas fazer algo que nos seja prazeroso e nos tire da engrenagem diária.

Entretanto, as pessoas os procuraram e Jesus teve pena delas, pois pareciam ovelhas sem pastor. Ainda hoje ele nos olha desse modo. Sabe das nossas dificuldades e nos trata tanto como ovelhas de seu pasto como filhos de seu Pai celeste, nós somos seus irmãos.

Jesus é o irmão rico, que já está no céu e possui o universo todo e toda a felicidade possível e inimaginável. Ele nos convida sinceramente a obedecermos às suas palavras, a sermos obedientes, humildes, conhecendo nossa própria fraqueza, pedindo perdão sempre que for necessário, a fim de que possamos todos estarmos com ele no céu.