TC-PAR-24ª-34ª

  

2ª FEIRA DA 24 ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: 1 Coríntios 11,17-26.33

Salmo Responsorial 39 (40)R- Irmãos, anunciai a morte do Senhor até que ele venha! 

Evangelho Lucas 7,1-10

1.Tendo Jesus concluído todos os seus discursos ao povo que o escutava, entrou em Cafarnaum. 2.Havia lá um centurião que tinha um servo a quem muito estimava e que estava à morte. 3.Tendo ouvido falar de Jesus, enviou-lhe alguns anciãos dos judeus, rogando-lhe que o viesse curar. 4.Aproximando-se eles de Jesus, rogavam-lhe encarecidamente: “Ele bem merece que lhe faças este favor, 5 pois é amigo da nossa nação e foi ele mesmo quem nos edificou uma sinagoga”. 6.Jesus então foi com eles. E já não estava longe da casa, quando o centurião lhe mandou dizer por amigos seus: “Senhor, não te incomodes tanto assim, porque não sou digno de que entres em minha casa; 7.por isso, nem me achei digno de chegar-me a ti, mas dize somente uma palavra e o meu servo será curado. 8.Pois também eu, simples subalterno, tenho soldados às minhas ordens; e digo a um: Vai ali! E ele vai; e a outro: Vem cá! E ele vem; e ao meu servo: Faze isto! E ele o faz”. 9.Ouvindo essas palavras, Jesus ficou admirado. E, voltando-se para o povo que o ia seguindo, disse: “Em verdade vos digo: nem mesmo em Israel encontrei tamanha fé”. 10.Voltando para a casa do centurião os que haviam sido enviados, encontraram o servo curado."

COMENTÁRIO:

A primeira leitura, além do entendimento próprio no qual foi escrita, há também um segundo ensinamento muito útil e categórico para nós: São Paulo certifica-nos de que o pão e o vinho consagrados são, na verdade, o Corpo e o Sangue de Jesus Cristo. Se fosse apenas pão e vinho tratados simbolicamente, não teria sentido o que ele diz no texto.

Em primeiro lugar, ele adverte que a Ceia era algo sagrado, e que não podia ser tratada como um jantar comum, em que nos saciamos. Cada um precisava comer pouco, a fim de que todos pudessem comer e participar. Sim, a Eucaristia era celebrada durante o ágape (=caridade), festim da amizade que tinha o objetivo de cimentar a fraternidade da comunidade, mas muitas vezes esse ágape dividia a comunidade por conta do egoísmo (ou gula) dos participantes.

Em segundo lugar, ele repete as palavras que Jesus pronunciou na Santa Ceia. Quero lembrar que ainda não tinham sido escritos os evangelhos, de modo que esse texto de S. Paulo foi o primeiro relato por escrito da Santa Ceia e das palavras que usamos na Consagração da Santa Missa.

Podemos aplicar esse texto, atualmente, no fato de que precisamos agir sempre com caridade, com generosidade, sem prejudicarmos em nada as pessoas, se quisermos ter um bom e santo proveito da comunhão que fazemos na Santa Missa. Se não estivermos dispostos a isso, a comunhão não vai fazer efeito algum em nossa vida. Antes, vai ser motivo de nossa condenação.

No evangelho Jesus elogia a fé do oficial romano, pagão, que pedia a cura de um seu empregado a quem ele muito estimava. A fé do homem era sincera, isenta de ufanismo ou vaidade. O homem era, realmente, humilde, apesar de ser chefe de outros soldados.

Podemos refletir um pouco sobre a nossa fé, se é desse jeito. Será que cremos realmente no poder de Jesus nos dias de hoje?

O texto nos mostra, também, que o Reino de Deus é dado a todos, sem exceção. E se estivermos em pecado, a misericórdia de Deus supera tudo e Ele está sempre a fim de nos perdoar.

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3ª FEIRA DA 24 ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: 1 Coríntios 12,12-14.27-31a

Salmo Responsorial 99(100)R- Nós somos o seu povo e o seu rebanho

 Evangelho Lucas 7,11-17

"11.No dia seguinte, dirigiu-se Jesus a uma cidade chamada Naim. Iam com ele diversos discípulos e muito povo. 12.Ao chegar perto da porta da cidade, eis que levavam um defunto a ser sepultado, filho único de uma viúva; acompanhava-a muita gente da cidade. 13.Vendo-a o Senhor, movido de compaixão para com ela, disse-lhe: “Não chores!”. 14.E, aproximando-se, tocou no esquife, e os que o levavam pararam. Disse Jesus: “Moço, eu te ordeno, levanta-te”. 15.Sentou-se o que estivera morto e começou a falar, e Jesus entregou-o à sua mãe. 16.Apoderou-se de todos o temor, e glorificavam a Deus, dizendo: “Um grande profeta surgiu entre nós: Deus voltou os olhos para o seu povo”. 17.A notícia desse fato correu por toda a Judeia e por toda a circunvizinhança"

COMENTÁRIO:

A primeira leitura nos mostra como somos membros independentes de um mesmo corpo, o corpo místico de Cristo. Mesmo independentes e únicos, devemos nos preocupar uns com os outros e nos mantermos unidos, mesmo conservando a diversidade. Essa união está baseada na ágape, ou seja, no amor de Deus manifestado em Jesus Cristo. Esse amor comunitário deve ir bem além da simples tolerância das posições aparentemente inconciliáveis.

No evangelho vemos como Jesus se condoeu da viúva, que iria ficar completamente desamparada, condições daqueles tempos. Percebemos que Jesus não pergunta à viúva se tem fé ou não. Simplesmente ressuscita o seu filho. A compaixão de Jesus foi além da angústia da mulher por ter perdido o filho: ele sabe que dali em diante ela iria passar fome, necessidade, iria ficar marginalizada da sociedade. Assim também é no dia de hoje: Jesus quer que todos sejam felizes, e sabe que o único caminho para isso é a santidade, a confiança ilimitada nele. Jesus está sempre pronto a nos tirar do pecado e da infelicidade, seja ela qual for. Esse texto, por exemplo, é usado na festa de Santa Mônica, e se aplica na “ressurreição” de Agostinho, seu filho, de uma vida de pecador a uma vida santa.

Jesus pode curar quem ele quiser e como quiser. Ele pode ressuscitar os mortos, se desejar. Mas é de se perguntar: ressuscitar para quê, se não houver uma conversão? S. Paulo diz que a graça e o dom de Deus nos são dados de modo que ele nunca se arrepende de ter-nos dado. Cabe a nós fazer com que esse dom, essa Graça divina se concretize numa vida de verdadeiro arrependimento e mudança de vida.

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4ª FEIRA DA 24 ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: 1 Coríntios 12,31-13,13

Salmo Responsorial 32(33)R- Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!

Evangelho: Lucas 7,31-35

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, disse Jesus: 31“Com quem hei de comparar os homens desta geração? Com quem eles se parecem? 32São como crianças que se sentam nas praças, se dirigem aos colegas, dizendo: ‘Tocamos flauta para vós e não dançastes; fizemos lamentações e não chorastes!’ 33Pois veio João Batista, que não comia pão nem bebia vinho, e vós dissestes: ‘Ele está com um demônio!’ 34Veio o Filho do homem, que come e bebe, e vós dizeis: ‘Ele é um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e dos pecadores!’ 35Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos”. – Palavra da salvação

Comentário:

A primeira leitura nos fala sobre a Fé, Esperança e Caridade. São Paulo fala aos coríntios que, entre as três, a maior é a Caridade, porque no céu ela vai continuar a existir e a ser praticada, ao passo que a Fé e a Esperança terminam com a nossa morte. A fé, porque vamos ver Deus e a vida eterna e não mais será preciso ter fé. A esperança, pelo mesmo motivo: se estivermos no céu, cumpriu-se a esperança que tínhamos na terra e não a precisaremos cultivar mais. A caridade, entretanto, vai continuar a existir em nossa convivência celestial com os anjos, santos, e com a Santíssima Trindade. 

No evangelho Jesus dá como exemplo do fechamento dos judeus certas brincadeiras de crianças, em que algumas se recusam a seguir as regras do jogo e não participam. 

Os publicanos, os que eram considerados pecadores, estavam aderindo a Jesus, mas não as autoridades judaicas. A salvação foi anunciada e testemunhada por Jesus, “mas os seus não o receberam”, diz S. João no prólogo do seu evangelho. 

Cabe a nós, descendentes dos povos pagãos, aderirmos a Jesus confiados no testemunho milenar da Igreja. Não tenhamos medo de seguir o que Jesus nos pede. Ele é Deus, em comum com o Pai e o Espírito Santo nos criou e nos deu a vida. Cabe a nós aderirmos às suas palavras sábias e salvadoras.

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5ª FEIRA DA 24 ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: 1 Coríntios 15, 1-11

Salmo Responsorial 117(118) R- Dai graças ao Senhor, porque ele é bom!

Evangelho Lucas 7,36-50

Naquele tempo: 36Um fariseu convidou Jesus para uma refeição em  sua casa. Jesus entrou na casa do fariseu e pôs-se à mesa. 37Certa   mulher, conhecida na cidade como pecadora, soube que Jesus estava à mesa, na casa do fariseu. Ela trouxe um frasco de alabastro com perfume, 38e, ficando por detrás, chorava aos pés de Jesus; com as lágrimas começou a banhar-lhe os pés, enxugava-os com os cabelos, cobria-os de beijos e os ungia com o perfume. 39Vendo isso, o fariseu que o havia convidado ficou pensando: "Se este homem fosse um profeta, saberia que tipo de mulher está tocando nele, pois é uma pecadora". 40Jesus disse então ao fariseu: "Simão, tenho uma coisa para te dizer". Simão respondeu: "Fala, mestre!" 41"Certo credor tinha dois devedores; um lhe devia quinhentas moedas de prata, o outro cinquenta. 42Como não tivessem com que pagar, o homem perdoou os dois. Qual deles o amará mais?" 43Simão respondeu: "Acho que é aquele ao qual perdoou mais". Jesus lhe disse: "Tu julgaste corretamente". 44Então Jesus virou-se para a mulher e disse a Simão: "Estás vendo esta mulher? Quando entrei em tua casa, tu não me ofereceste água para lavar os pés; ela, porém, banhou meus pés com lágrimas e enxugou-os com os cabelos. 45Tu não me deste o beijo de saudação; ela, porém, desde que entrei, não parou de beijar meus pés. 46Tu não derramaste óleo na minha cabeça; ela, porém, ungiu meus pés com perfume. 47Por esta razão, eu te declaro: os muitos pecados que ela cometeu estão perdoados porque ela mostrou muito amor. Aquele a quem se perdoa pouco mostra pouco amor". 48E Jesus disse à mulher: "Teus pecados estão perdoados". 49Então, os convidados começaram a pensar: "Quem é este que até perdoa pecados?" 50Mas Jesus disse à mulher: "Tua fé te salvou. Vai em paz!" Palavra da Salvação.

Comentário:

Os versículos 3 e 4 da primeira leitura são um dos mais antigos atos de fé que se conhece no cristianismo. “Nele se afirma a morte, a sepultura, a ressurreição de Cristo e a aparição a Cefas”.

São Paulo garante aos seus ouvintes a veracidade de nossa fé, os fundamentos de nossa caminhada rumo ao céu. Nossa fé está baseada e construída na ressurreição de Jesus. Está fundamentada no testemunho dos Apóstolos, que viram Jesus ressuscitado. 

Infelizmente muitos não acreditam na pregação da palavra feita pela Igreja. Aliás, desacreditam de tudo. Mas, contraditoriamente, acreditam na falsidade dos argumentos de felicidade que o mundo lhes dá. 

Qualquer filme ou livro que fale contra a bíblia ou contra Jesus ou contra qualquer assunto da Igreja Católica logo vira best-seller. Qualquer bobo alegre que comece a falar coisas fantásticas caluniosas contra a divindade ou contra a pessoa de Jesus, fica famoso e é entrevistado tempestivamente. 

A melhor atitude a tomar é acreditar naquilo que a Igreja Católica prega e ensina. Ela tem a promessa da assistência de Jesus enquanto o mundo existir. E a Igreja Católica permanece sempre fiel aos ensinamentos de seu fundador Jesus Cristo, que colocou a Igreja sob o comando de Pedro e de seus continuadores como Papa. 

No evangelho vemos como Jesus tem o poder de perdoar os pecados, e passou esse “poder” aos bispos e padres. Cabe aos ministros ordenados zelarem sobre si mesmos, “cuidarem de si mesmos”, além de cuidar e zelar pelo povo, a fim de que pratiquem o que falam. E se por desventura não praticarem, que se arrependam e se convertam, a fim de que o rebanho possa ser cuidado por pastores íntegros e amigos de Cristo. 

Jesus perdoou a mulher que o ungia, porque ela se arrependeu do que fizera. Qualquer pecado que tenhamos cometido é perdoado por Jesus, se nos propormos a mudar de vida e não mais cometê-los. Mas às vezes Deus permite rudes métodos para conseguir isso de nós, pelo que devemos não reclamar, mas agradecer, pois todos os sofrimentos e provações superados, são uma bênção para nossa salvação

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6ª FEIRA DA 24 ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: 1 Coríntios 15,12-20

Salmo Responsorial 16(17)R- Ao despertar, me saciará vossa presença, ó Senhor!

Evangelho Lucas 8,1-3

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 1Jesus andava por cidades e povoados, pregando e anunciando a boa-nova do reino de Deus. Os doze iam com ele; 2e também algumas mulheres que haviam sido curadas de maus espíritos e doenças: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demônios; 3Joana, mulher de Cuza, alto funcionário de Herodes; Susana e várias outras mulheres que ajudavam a Jesus e aos discípulos com os bens que possuíam. – Palavra da salvação.

Comentário:

S. Paulo, na primeira leitura, fala sobre a ressurreição. Muitos coríntios não acreditavam que vamos ressuscitar um dia. São Paulo diz que se não acreditarmos na ressurreição, temos que admitir também que Cristo não ressuscitou. E se Jesus não ressuscitou, nossa fé é vã, é inútil. 

Jesus Cristo ressuscitou não apenas de forma pessoal, mas como primícias, ou seja, o primeiro de uma longa fila a ressuscitar, que só terminará quando o último ser humano ressuscitar. Cristo ressuscitou, e todos nós vamos ressuscitar. Vamos, pois, orar, lutar e vencer o inimigo, a fim de que ressuscitemos para uma vida eterna, para a felicidade do paraíso. 

No evangelho vemos como Jesus dava muita atenção não só aos homens, mas também às mulheres, que ajudavam a equipe dele com seus bens e suas presenças tão necessárias. 

Jesus não age sozinho: age em equipe, em comunidade, e aproveita os dons de cada um, sem nada desperdiçar. Ele pode fazer isso porque, além de misericordioso, é poderoso: pode completar com seus dons as qualidades que faltam aos seus seguidores. 

Não tenhamos medo de pedir a Deus aqueles dons, aquelas virtudes que nos faltam. Jesus prometeu que daria o Espírito Santo, e com ele as virtudes, a todos os que o pedissem.

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SÁBADO DA 24ª SEMANA DO TEMPO COMUM

 

Leia os textos neste link:

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Primeira Leitura: 1 Coríntios 15,35-37.42-49

Salmo Responsorial: 55(56)R- Na presença do Senhor, andarei na luz da vida

Evangelho: Lucas 8,4-15

Ajuntou-se uma grande multidão, e de todas as cidades iam até Jesus. Ele, então, contou uma parábola: 5      “O semeador saiu a semear. Ao semear, uma parte da semente caiu à beira do caminho e foi pisada; e os pássaros do céu a comeram. 6          Outra parte caiu sobre as pedras; brotou, mas secou, por falta de umidade. 7          Outra parte caiu entre os espinhos e, crescendo ao mesmo tempo, os espinhos a sufocaram. 8      Ainda outra parte caiu em terra boa; brotou e deu frutos, até cem por um”. Depois de dizer isso, ele exclamou: “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!” 9-Seus discípulos faziam perguntas sobre o sentido da parábola. 10       Jesus, então, lhes disse: “A vós foi dado conhecer os mistérios do Reino de Deus. Aos outros, porém, só por meio de parábolas, de modo que, olhando, não enxergam e, ouvindo, não entendem. 11       A parábola quer dizer o seguinte: a semente é a Palavra de Deus. 12      Os que caem à beira do caminho são os que escutam, mas logo vem o Diabo e arranca a palavra do seu coração, para que não acreditem e não se salvem. 13       Os que ficam sobre as pedras são os que ouvem e acolhem a palavra com alegria, mas não têm raízes. Por um momento, acreditam, mas quando chega a tentação, desistem. 14          Aquilo que caiu entre os espinhos são os que escutam, mas vivendo em meio às preocupações, as riquezas e os prazeres da vida, são sufocados e não chegam a amadurecer. 15 O que caiu em terra boa são aqueles que, ouvindo com um coração bom e generoso, conservam a Palavra e dão fruto pela perseverança.

COMENTÁRIO

S. Paulo mostra, na primeira leitura, como ressuscitaremos: nesta terra semeia-se o corpo mortal e no céu brota-se o corpo espiritual, renovado e imortalizado por Deus: “Semeia-se um corpo animal, e ressuscita-se um corpo espiritual”.

Atualmente é mais fácil entender isso porque N. Senhora tem dito, em suas aparições, que realmente este corpo mortal sofrerá corrupção na terra, depois de morto, mas nós ressuscitaremos com um corpo espiritualizado, diferente. Isso ela disse, por exemplo, na mensagem de 24 de julho de 1982 em Medjugorje:

“No momento da morte se deixa a Terra em plena consciência: aquela que temos agora. No momento da morte se está consciente da separação da alma do corpo. É errado ensinar às pessoas que se renasce mais vezes e que a alma passa por diversos corpos (a doutrina errônea da reencarnação). Se nasce apenas uma vez e depois o corpo se decompõe e não viverá mais. Cada homem depois receberá um corpo transfigurado. Também quem fez o mal durante a vida terrena pode ir diretamente ao Céu se ao final da vida se arrepender sinceramente dos seus pecados, se confessar e comungar”.

No evangelho Jesus mostra como é necessário acolher a semente da Palavra de Deus com amor e com decisão firme de cumpri-la, apesar das dificuldades pessoais. Não podemos recusar a Palavra alegando incapacidade. Deus dá a capacidade a todos, conforme seus limites. Ele nunca nos desampara e nunca vai exigir de nós o que for acima de nossas forças. É preciso, pois, tirar as pedras, os espinhos, as beiras dos caminhos de nossa vida, a fim de que só Deus seja nosso apoio e fortaleza, só em Deus coloquemos nossa confiança e esperança.

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2ª FEIRA DA 25 ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: Provérbios 3,27-34

Salmo Responsorial 14(15)-R- O justo habitará no Monte Santo do Senhor!

Evangelho Lucas 8,16-18

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 16“Ninguém acende uma lâmpada para cobri-la com uma vasilha ou colocá-la debaixo da cama; ao contrário, coloca-a no candeeiro, a fim de que todos os que entram vejam a luz. 17Com efeito, tudo o que está escondido deverá tornar-se manifesto; e tudo o que está em segredo deverá tornar-se conhecido e claramente manifesto. 18Portanto, prestai atenção à maneira como vós ouvis! Pois a quem tem alguma coisa será dado ainda mais; e àquele que não tem será tirado até mesmo o que ele pensa ter”. – Palavra da salvação.

COMENTÁRIO:

O texto nos dá várias orientações precisas e importantes:

- não recusar um favor a quem pede;

- não trair a confiança não só dos amigos, mas de qualquer outra pessoa, ou seja, não tramar ou fazer o mal a quem quer que seja;

- não denunciar quem quer que seja sem motivo, sem ter certeza de que a pessoa lhe fez algum mal;

- não tomar por modelo as pessoas violentas nem perversas;

- O Senhor abençoa os que abençoam e fazem o bem, mas tira sua bênção da casa dos ímpios, de quem pratica o mal.

No evangelho o assunto é a manifestação da graça de Deus e a pregação de sua palavra. Devemos ser a luz que ilumina aos que não a conhecem. Devemos pregá-la primeiramente com nosso testemunho de vida, e só depois com a palavra. E termina dizendo: “A quem tem alguma coisa, será dado ainda mais; e àquele que não tem, será tirado até mesmo o que pensa que tem. Ou seja: quanto mais o homem se dá a Deus, humildemente, sem soberba, sem cálculo, tanto mais Deus se revela ao homem sem medida. Entretanto, se o homem se limita, ou pensa ser autossuficiente, se envaidece pelas suas qualidades e seus dons, pelo seu carisma, acaba perdendo até isso, pois Deus se retira e deixa de falar. E, como diz a Gaudium et Spes nº 36, sem Deus a criatura se reduz a nada.

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3ª FEIRA DA 25ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: Provérbios 21,1-6.10-13 

Salmo Responsorial 118(119)R-Guiai-me, Senhor, no caminho de vossos preceitos!

Evangelho Lucas 8,19-21

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 19a mãe e os irmãos de Jesus aproximaram-se, mas não podiam chegar perto dele por causa da multidão. 20Então anunciaram a Jesus: “Tua mãe e teus irmãos estão aí fora e querem te ver”. 21Jesus respondeu: “Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática”. – Palavra da salvação.

Comentário:

Na primeira leitura temos uma série de provérbios sobre diversos assuntos: mesmo o rei deve ser submisso a Deus; só Deus sabe se nós estamos no caminho certo; praticar a justiça e o direito agrada mais a Deus que os sacrifícios (de animais).  A lâmpada dos malvados é o pecado. O homem aplicado produz a abundância, mas os apressados só alcançam indigência. Tesouro adquirido desonestamente é ilusão passageira. A alma do malvado deseja o mal. O castigo do zombador instrui o imbecil, e a instrução dada aos sábios é logo aprendida. Quem não ouve o pobre também não será ouvido por Deus. 

No evangelho Jesus lembra de que todos os que obedecem a Deus são seus irmãos. Ora, se somos seus irmãos, então somos todos filhos de Deus!

Quanto à menção dos “irmãos de Jesus”, quero lembrar de que não eram irmãos, mas parentes, como primos. Uma das provas de que Jesus não teve irmãos foi o fato de que ele pediu, na cruz, que São João cuidasse de sua mãe (João 19). Se ele tivesse outros irmãos, eles seriam obrigados, pela lei da época, a cuidarem da própria mãe. São João cuidou de Maria até sua Assunção. 

A mensagem que fica é, a meu ver, o fato de que se todos somos irmãos de Jesus, todos devemos nos amar de verdade, nos perdoar mutuamente e estarmos sempre prontos a ajudar quando preciso. No caso de Maria, ela, mais do que ninguém, fez a vontade de Deus mencionada por Jesus. 

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4ª FEIRA DA 25ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: Provérbios 30,5-9 

Salmo Responsorial Salmo 118(119) - R- Vossa palavra é uma luz para os meus passos! 

Evangelho de Lucas 9,1-6

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 1Jesus convocou os doze, deu-lhes poder e autoridade sobre todos os demônios e para curar doenças 2e enviou-os a proclamar o reino de Deus e a curar os enfermos. 3E disse-lhes: “Não leveis nada para o caminho: nem cajado, nem sacola, nem pão, nem dinheiro, nem mesmo duas túnicas. 4Em qualquer casa onde entrardes, ficai aí; e daí é que partireis de novo. 5Todos aqueles que não vos acolherem, ao sairdes daquela cidade, sacudi a poeira dos vossos pés como protesto contra eles”. 6Os discípulos partiram e percorriam os povoados, anunciando a boa-nova e fazendo curas em todos os lugares. – Palavra da salvação.

Comentário:

Na primeira leitura vemos mais uma série de provérbios: não acrescentar nada (nem tirar) da palavra de Deus. Duas coisas ele pede a Deus: afastar dele a falsidade e a mentira e não lhe dar nem riqueza e nem pobreza, apenas o necessário para a vida. 

Nós também devemos estar atentos para não nos apegarmos aos bens terrenos e não nos preocuparmos em demasia com eles. Muitos deixam totalmente a vida cristã por causa dos bens materiais. A riqueza nos torna autossuficientes e com isso paramos de nos contatar com Deus.  

No evangelho vemos como a liberdade em relação aos bens materiais nos facilita o contato com Deus e com o próximo. Quanto mais apegados aos bens, ao dinheiro, mais dificuldade encontramos para nos relacionar com Deus e com o próximo. Quando necessitamos das coisas, temos maior facilidade de ouvir o que Deus nos tem a dizer e a submissão suficiente para lhe pedirmos aquilo de que necessitamos. Isso gera um relacionamento amoroso entre nós filhos, e Deus, Pai. 

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5ª FEIRA DA 25 ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: Eclesiastes 1,2-11 

Salmo Responsorial 89(90)-R- Ó Senhor, vós fostes sempre um refúgio para nós. 

Evangelho Lucas 9,7-9

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 7o tetrarca Herodes ouviu falar de tudo o que estava acontecendo e ficou perplexo, porque alguns diziam que João Batista tinha ressuscitado dos mortos. 8Outros diziam que Elias tinha aparecido; outros, ainda, que um dos antigos profetas tinha ressuscitado. 9Então Herodes disse: “Eu mandei degolar João. Quem é esse homem sobre quem ouço falar essas coisas?” E procurava ver Jesus. – Palavra da salvação.

Comentário:

Na primeira leitura o livro do Eclesiastes nos fala que o homem não deve se deixar levar pelas paixões e ilusões perniciosas, porque levam a nada, tudo é vaidade, é ilusão. Não há nada de novo sobre a terra. As coisas sempre acontecem do mesmo jeito, no decorrer dos séculos. Essa é a vida do homem sem Deus, porque com Deus tudo toma um sentido profundo e novo. Com Deus tudo pode nos santificar e, dessa maneira, nos conduzir à vida eterna no paraíso. 

No evangelho Herodes quer conhecer Jesus e se sente pressionado pela sua maldade e matança, mas talvez não esteja arrependido. Não podemos julgá-lo, mas talvez conhecer Jesus fosse para ele um raio de esperança em sua conturbada vida. 

Conhecer Jesus e sua palavra não é o suficiente. Precisamos, sobretudo, praticar sua palavra, seus ensinamentos. Muitos, por exemplo, vão de vez em quando em romarias, mas no dia a dia não se preocupam em agradecer ao Senhor, pelo menos no final de semana, pela semana que teve. Herodes gostava de João Batista, mas não quis seguir seus ensinamentos.

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SEXTA-FEIRA DA 25ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: Eclesiástico 3,1-11 

Salmo Responsorial 143(144)R- Bendito seja o Senhor, meu rochedo!

Evangelho Lucas 9,18-22

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Aconteceu que Jesus 18estava rezando num lugar retirado e os discípulos estavam com ele. Então, Jesus perguntou-lhes: “Quem diz o povo que eu sou?” 19Eles responderam: “Uns dizem que és João Batista; outros, que és Elias; mas outros acham que és algum dos antigos profetas que ressuscitou”. 20Mas Jesus perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “O Cristo de Deus”. 21Mas Jesus proibiu-lhes severamente que contassem isso a alguém. 22E acrescentou: “O Filho do homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia”. – Palavra da salvação.

Comentário:

A primeira leitura, do livro do Eclesiastes, é muito citada, é muito famosa. Neste mundo há tempo para tudo, tudo se repete, e talvez acabamos perdendo o sentido das coisas. Não dominamos o tempo nem os acontecimentos. Apenas vemos o desenrolar deles. Entretanto, há um objetivo em tudo o que existe e Deus o conhece perfeitamente. Jesus entrou nesta rotina do mundo e mudou tudo com sua vida, paixão, morte e ressurreição. Vivemos aqui por um tempo e depois somos transportados para o outro mundo, que não terá fim, e, dependendo de como vivemos a rotina deste mundo, seremos felizes no outro. Simples assim. 

No evangelho Jesus faz o anúncio de sua paixão, que no momento não foi compreendida. À sua pergunta de quem ele era, Pedro respondeu corretamente, mas segundo São Mateus, Jesus disse ter sido isso inspirado pelo Espírito Santo. 

Nós podemos fazer as coisas corretamente se confiarmos na luz do Espírito Santo, se nos colocarmos nas mãos de Deus para fazer tudo o que ele quer e como ele quer. É a atitude mais sensata e sábia. Dificilmente vamos conseguir alguma coisa boa se confiarmos apenas em nós próprios e nas nossas intuições. A palavra de Deus é a luz que ilumina nossa vida. 

Reconhecer que Jesus é o Messias, que é Deus como o Pai e o Espírito Santo, nos traz a enorme responsabilidade de ouvi-lo e seguir os seus ensinamentos.

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SÁBADO DA 25 ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: Eclesiástico 11,9-12,8 

Salmo Responsorial: 89(90)R-Ó Senhor, vós fostes sempre um refúgio para nós. 

Evangelho Lucas 9,43b-45

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 43todos estavam admirados com todas as coisas que Jesus fazia. Então Jesus disse a seus discípulos: 44“Prestai bem atenção às palavras que vou dizer: o Filho do homem vai ser entregue nas mãos dos homens”. 45Mas os discípulos não compreendiam o que Jesus dizia. O sentido lhes ficava escondido, de modo que não podiam entender; e eles tinham medo de fazer perguntas sobre o assunto. – Palavra da salvação.

Comentário

Na primeira leitura, o livro do Eclesiastes nos traz uma imagem desencantada, mas ao mesmo tempo poética da velhice: as pernas bambeiam, os dentes caem, o cabelo fica branco, a pele fica enrugada. Muitos têm pavor pela velhice, mas é algo que não podemos evitar. A velhice é um tempo muito propício para a oração e nos prepararmos para nos encontrarmos com o Criador. Eu gosto de ser idoso. É um tempo muito bom de reflexão e preparação para a eternidade. 

No evangelho Jesus tenta explicar que o seu messianismo é diferente daquele que eles estão esperando: Jesus vai ter que passar pelo sofrimento e pela morte para ser o Messias, o Salvador. 

Não há como obtermos a salvação se não quisermos nos submeter à renúncia, ao combate do mal, a uma espiritualidade de luta e perseverança. Neste mundo vamos ter que aceitar a condição de guerreiros contra o mal, contra nosso próprio egoísmo, contra nossa propensão ao pecado e ao mal. 

Viver em paz não significa, na linguagem espiritual, viver sem lutar. 

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2ª FEIRA DA 26ª SEMANA COMUM. -

 

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1ª Leitura: Jó 1,6-22

Salmo Responsorial 16(17)R- Inclinai o vosso ouvido e escutai-me!

Evangelho Lucas 9,46-50

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 46houve entre os discípulos uma discussão para saber qual deles seria o maior. 47Jesus sabia o que estavam pensando. Pegou então uma criança, colocou-a junto de si 48e disse-lhes: “Quem receber esta criança em meu nome estará recebendo a mim. E quem me receber estará recebendo aquele que me enviou. Pois aquele que entre todos vós for o menor, esse é o maior”. 49João disse a Jesus: “Mestre, vimos um homem que expulsa demônios em teu nome. Mas nós lho proibimos, porque não anda conosco”. 50Jesus disse-lhe: “Não o proibais, pois quem não está contra vós está a vosso favor”. – Palavra da salvação.

Comentário:

Na primeira leitura damos início à leitura do livro de Jó. No trecho de hoje vemos como Jó perde tudo o que tem e não entende o porquê de tanta desdita, pois nunca deixara de servir o Senhor. O livro vai conduzindo o leitor à ideia bem ousada naquele tempo, de que a bênção de Deus (traduzida em fama, riqueza, longevidade, numerosa descendência), ou a perda dos bens, não tinham nada a ver com a conduta da pessoa, se era justa ou má. Apesar de tudo o que lhe acontecera, Jó não cometeu pecado algum e não se revoltou contra Deus. Ou seja: a riqueza e a fama não têm nada a ver se a pessoa é boa ou má, assim como a pobreza e a doença. Jesus, aliás, combateu muito essa ligação que as pessoas faziam entre ser pecador e estar doente. 

No evangelho, Jesus nos diz que se quisermos conseguir a santidade, devemos ser humildes e reconhecer nossa pequenez. Quando reconhecemos nossa insignificância e pequenez e pedimos a Deus que nos oriente e nos conduza, ou seja, quando lhe entregarmos nossa vida para que ele a disponha do modo que bem entender, aí seremos “grandes”. A santidade antes de tudo é um dom de Deus para quem lhe pede. 

 Termina dizendo que não podemos proibir ninguém de pregar a palavra de Deus, se isso estiver sendo feito com sinceridade e amor. Aliás, todos nós devemos pregar a palavra de Deus, sobretudo pelo nosso bom exemplo e vida edificante.

TERÇA-FEIRA DA 26ª SEMANA COMUM

 

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Primeira Leitura: Jó 3,1-3.11-17.20-23

Salmo Responsorial: 87(88)R- Chegue a minha oração até a vossa presença

Evangelho: Lucas 9,51-56

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 51Estava chegando o tempo de Jesus ser levado para o céu. Então ele tomou a firme decisão de partir para Jerusalém 52e enviou mensageiros à sua frente. Estes puseram-se a caminho e entraram num povoado de samaritanos para preparar hospedagem para Jesus. 53Mas os samaritanos não o receberam, pois Jesus dava a impressão de que ia a Jerusalém. 54Vendo isso, os discípulos Tiago e João disseram: “Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para destruí-los?” 55Jesus, porém, voltou-se e repreendeu-os. 56E partiram para outro povoado. – Palavra da salvação.

COMENTÁRIO:

Na primeira leitura vemos a desgraça que ocorreu na vida de Jó: empobrecimento radical, perda da esposa, dos filhos, da saúde. O trecho de hoje mostra sua angústia. Ele amaldiçoa o dia do seu nascimento. Ele sente que Deus lhe fecha o caminho da salvação e por isso lamenta.

A dor e o sofrimento neste mundo é um mistério. Não entendemos. Queremos culpar a Deus por todo o mal que existe. Sabemos que não é assim. Há muitas coisas que sofremos que são consequências de outras que fizemos de modo errado ou sem pensar no futuro. Não podemos nos desesperar. Por pior que seja nossa situação, Deus sabe de tudo e espera o momento certo de agir. Se nos confiarmos a Ele, pode até ser que o nosso sofrimento não termine, mas uma coisa é certa: vamos sofrer com dignidade, vamos suportar quaisquer aborrecimentos e contrariedades.

No caso de Jó, depois de muitas súplicas Deus o atendeu e ele voltou a ser o rico que era antes da desgraça. Se pedirmos com fé, esperança, amor, Deus vai nos cumular de bênçãos, mesmo que para isso antes tenha que permitir ainda algum sofrimento a nós ou aos que nos rodeiam.

 No evangelho de hoje podemos dizer que Jesus é paciente para com todos, e aguarda pacientemente a nossa resolução de acolhê-lo. Ele não lança pragas, nem coisas ruins sobre os que não o aceitam. Espera pacientemente, até que nossa arrogância e imbecilidade em não o aceitar ou em não seguir o que ele nos pede, sejam superadas.

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QUARTA-FEIRA DA 26ª SEMANA COMUM

 

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Primeira Leitura: Jó 9, 1-12.14-16

Salmo Responsorial: 87(88)R-Chegue a minha oração até a vossa presença!

Evangelho: Lucas 9,57-62

57      Enquanto estavam a caminho, alguém disse a Jesus: “Eu te seguirei aonde quer que tu vás”. 58 Jesus respondeu: “As raposas têm tocas e os pássaros do céu têm ninhos; mas o Filho do Homem não tem onde reclinar a cabeça”. 59 Então disse a outro: “Segue-me.” Este respondeu: “Permite-me primeiro ir enterrar meu pai”.  60         Jesus respondeu: “Deixa que os mortos enterrem os seus mortos; mas tu, vai e anuncia o Reino de Deus”. 61     Um outro ainda lhe disse: “Eu te seguirei, Senhor, mas deixa-me primeiro despedir-me dos de minha casa”. 62 Jesus, porém, respondeu-lhe: “Quem põe a mão no arado e olha para trás, não está apto para o Reino de Deus.”

COMENTÁRIO:

No trecho de hoje de Jó já está cansado de discutir com os amigos que lhe dizem que as desgraças que ele sofre são castigos de suas culpas. Ele gostaria de conversar com Deus sobre o assunto, mas ao mesmo tempo percebe sua insignificância para tal atitude. E pondera essa situação: como falar com Deus?

Percebemos que a melhor sabedoria é o silêncio do homem, é aceitar o insondável mistério de Deus. Quando Deus silencia, na verdade quer nos dizer que devemos ter confiança nele, que ele está presente. 

No evangelho Jesus mostra que quem estiver disposto a segui-lo deve, também, estar disposto à pobreza, fome, frio, intempéries etc. Seguir Jesus implica em renunciar a si próprio, sabendo que ele não vai nos deixar faltar nada. Ou seja, passar a preocupar-se com a salvação dos outros, com a pregação da palavra, com a convicção de que, se estivermos a serviço do irmão necessitado e em busca de sua salvação, Deus cuidará de nós. 

Quando o homem deu por desculpa que ia antes de seguir Jesus enterrar o pai, na verdade queria dizer ficar com os pais até eles morrerem. Ou seja, não queria renunciar a uma vida cômoda e descompromissada. Em relação ao que disse que ia despedir-se dos de sua casa, isto significa que não conseguiremos seguir Jesus se começarmos a sentir saudades das nossas antigas mordomias. Aliás, é um pouco isso que o povo de Deus saindo do Egito fazia: sentia saudades das cebolas do Egito, das refeições que lá faziam, mesmo sob escravidão. 

Resumo da ópera: Seguir Jesus implica renúncia e prontidão, uma confiança plena nele, estar pronto para qualquer dificuldade. Mas não se assustem! Quem se decide a seguir Jesus do jeito que ele quer, sente muito mais satisfação e alegria do que se vivesse à toa na vida.

 

5ª FEIRA DA 26ª SEMANA COMUM. -

 

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1ª Leitura: Jó19,21-27 

Salmo Responsorial 26(27)R- Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver, na terra dos viventes. 

Evangelho Lucas 10,1-12

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 1o Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir. 2E dizia-lhes: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita. 3Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. 4Não leveis bolsa, nem sacola, nem sandálias e não cumprimenteis ninguém pelo caminho! 5Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘A paz esteja nesta casa!’ 6Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; se não, ela voltará para vós. 7Permanecei naquela mesma casa, comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu salário. Não passeis de casa em casa. 8Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos, comei do que vos servirem, 9curai os doentes que nela houver e dizei ao povo: ‘O reino de Deus está próximo de vós’. 10Mas, quando entrardes numa cidade e não fordes bem recebidos, saindo pelas ruas, dizei: 11‘Até a poeira de vossa cidade, que se apegou aos nossos pés, sacudimos contra vós. No entanto, sabei que o reino de Deus está próximo’. 12Eu vos digo que, naquele dia, Sodoma será tratada com menos rigor do que essa cidade”. – Palavra da salvação.

Comentário:

Na primeira leitura, continuando a saga de Jó, vemos como ele pede que a sua queixa não seja esquecida. Mesmo na dor, proclama sua indefectível esperança em Deus. Sabe que Deus está ao seu lado e, de algum modo, algum dia proclamará a sua inocência. 

Deus é poderoso para realizar em nós e por nós infinitamente além do que pedimos ou pensamos, diz Efésios 3,21. Acreditemos sempre nisso em todos os momentos de nossa vida!

No evangelho Jesus pede que, quem for pregar o evangelho, dedicar-se a isso, precisa ter menos vínculo possível com os bens deste mundo. Precisa estar disponível. Na verdade, nós nos enchemos de falsas necessidades e falsas atividades, por medo do futuro que, às vezes, nem alcançaremos. 

O modo mais sábio de agir é procurar viver de maneira simples, sem muitas necessidades, curtindo a família e o dia a dia. A ambição e o afã tresloucado para adquirir bens é um caminho estressante e decepcionante. Quando acharmos que estamos prontos para saborear a vida, já estamos com o pé na cova. 

Neste tempo de quarentena (que já é tri centena), aprendemos muito com esse tal de coronavírus. Num momento estamos falando com o fulano e no dia seguinte sabemos que ele morreu. Essa insegurança nos ajuda a pensar mais no céu, na vida eterna não só para nós, como também para todos os demais. Que possamos aproveitar essa “deixa” para progredirmos na santidade. 

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6ª FEIRA DA 26ª SEMANA COMUM. -

 

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1ª Leitura: Jó 38,1.12-21;40,3-5

Salmo Responsorial 138(139)-R- Conduzi-me no caminho para a vida, ó Senhor!!

 Evangelho Lucas 10,13-16

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, disse Jesus: 13“Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Porque, se em Tiro e Sidônia tivessem sido realizados os milagres que foram feitos no vosso meio, há muito tempo teriam feito penitência, vestindo-se de cilício e sentando-se sobre cinzas. 14Pois bem, no dia do julgamento, Tiro e Sidônia terão uma sentença menos dura do que vós. 15Ai de ti, Cafarnaum! Serás elevada até o céu? Não, tu serás atirada no inferno. 16Quem vos escuta a mim escuta; e quem vos rejeita a mim despreza; mas quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou”. – Palavra da salvação.

COMENTÁRIO:

Na primeira leitura Deus responde às perguntas de Jó com outras perguntas, mostrando toda a sua onipotência. Jó fica em silêncio, não ousa retrucar e reconhece a magnificência do poder divino. O silêncio é sabedoria e contemplação, diz o missal cotidiano. Devemos aceitar o mistério que envolve muitos de nossos conhecimentos. Deus nos criou e sabe exatamente por que tudo foi feito e conhece-nos “por dentro”, conhece o mais íntimo de nossos pensamentos. Se confiarmos nele, Ele poderá nos ajudar a crescer em santidade, para podermos, um dia, participar de sua eterna felicidade. Enquanto isso não acontece, tenhamos confiança nele, mesmo que não entendamos muitos acontecimentos.

No evangelho Jesus nos mostra que devemos ouvir e atender à sua palavra, transmitida pelo evangelho e, em sucessão aos apóstolos, pela Igreja. Se nós ouvirmos a palavra de Deus e a obedecermos, teremos tudo para sermos felizes, abençoados por Deus, paparicados por Ele. A felicidade eterna depende de nossa obediência. Fazer pouco caso do que Jesus ensinou é zombar de Deus, e isso nos impede a salvação eterna. Se somos fracos e não estamos conseguindo, falemos isso a Deus e peçamos-lhe força e coragem.

Nosso sucesso depende quase que exclusivamente de Deus. Nossa parte é estar à sua disposição e acatar as suas ordens. O resto ele faz.

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SÁBADO DA 26ª SEMANA COMUM. - 

 

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1ª Leitura: Jó 42,1-3.5-6.12-16 

Salmo Responsorial 118(119)R- Fazei brilhar vosso semblante ao vosso servo e ensinai-me vossas leis e mandamentos!

Evangelho Lucas 10, 17-24

Evangelho Lucas 10, 17-24

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 17os setenta e dois voltaram muito contentes, dizendo: “Senhor, até os demônios nos obedeceram por causa do teu nome”. 18Jesus respondeu: “Eu vi satanás cair do céu como um relâmpago. 19Eu vos dei o poder de pisar em cima de cobras e escorpiões e sobre toda a força do inimigo. E nada vos poderá fazer mal. 20Contudo, não vos alegreis porque os espíritos vos obedecem. Antes, ficai alegres porque vossos nomes estão escritos no céu”. 21Naquele momento, Jesus exultou no Espírito Santo e disse: “Eu te louvo, Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste essas coisas aos sábios e inteligentes e as revelaste aos pequeninos. Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. 22Tudo me foi entregue pelo meu Pai. Ninguém conhece quem é o Filho, a não ser o Pai; e ninguém conhece quem é o Pai, a não ser o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”. 23Jesus voltou-se para os discípulos e disse-lhes em particular: “Felizes os olhos que veem o que vós vedes! 24Pois eu vos digo que muitos profetas e reis quiseram ver o que estais vendo e não puderam ver; quiseram ouvir o que estais ouvindo e não puderam ouvir”. – Palavra da salvação

Comentário:

No trecho de hoje, Jó se humilha por haver ousado pedir contas a Deus, de seu modo de agir. Percebe que os desígnios de Deus transcendem em muito o pensamento humano. E Deus abençoa Jó restituindo a sua família, seus bens e sua saúde. No cristianismo sabemos que a recompensa de Deus não é necessariamente nesta vida, mas na outra, com o paraíso. E os que possuem bens e saúde nesta vida vão ter que prestar contas de modo mais rígido do que quem foi pobre e necessitado de tudo. 

No evangelho Jesus elogia a fé dos que creem sem tê-lo visto, ou seja, todos os que vieram depois de seu tempo. A fé é importante para nossa vida espiritual e para a nossa salvação e deve ser uma fé simples, sem muitos questionamentos. Muitos perguntam demais e agem de menos. Simplesmente acredite. Você vai ser julgado(a) por ter ou não acreditado. Se as autoridades que ensinaram a você ensinaram erradamente, elas é que vão ter que se explicar com Deus.

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2ª FEIRA DA 27ª SEMANA COMUM. -

 

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1ª Leitura: Gálatas 1,6-12

Salmo Responsorial 110(111)R- O Senhor se lembra sempre da Aliança

Evangelho Lucas 10, 25-37

 

Um doutor da Lei se levantou e, querendo experimentar Jesus, perguntou: “Mestre, que devo fazer para herdar a vida eterna?” 26        Jesus lhe disse: “Que está escrito na Lei? Como lês?”  27Ele respondeu: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração e com toda a tua alma, com toda a tua força e com todo o teu entendimento; e teu próximo como a ti mesmo!” 28        Jesus lhe disse: “Respondeste corretamente. Faze isso e viverás”. 29        Ele, porém, querendo justificar-se, disse a Jesus: “E quem é o meu próximo?” 30   Jesus retomou: “Certo homem descia de Jerusalém para Jericó e caiu nas mãos de assaltantes. Estes arrancaram-lhe tudo, espancaram-no e foram-se embora, deixando-o quase morto. 31 Por acaso, um sacerdote estava passando por aquele caminho. Quando viu o homem, seguiu adiante, pelo outro lado. 32  O mesmo aconteceu com um levita: chegou ao lugar, viu o homem e seguiu adiante, pelo outro lado. 33  Mas um samaritano, que estava viajando, chegou perto dele, viu, e moveu-se de compaixão. 34 Aproximou-se dele e tratou-lhe as feridas, derramando nelas óleo e vinho. Depois colocou-o em seu próprio animal e o levou a uma pensão, onde cuidou dele. 35       No dia seguinte, pegou dois denários e entregou-os ao dono da pensão, recomendando: ‘Toma conta dele! Quando eu voltar, pagarei o que tiveres gasto a mais’. 36Na tua opinião – perguntou Jesus –, qual dos três foi o próximo do homem que caiu nas mãos dos assaltantes?” 37       Ele respondeu: “Aquele que usou de misericórdia para com ele”. Então Jesus lhe disse: “Vai e faze tu a mesma coisa”.

COMENTÁRIO:

Na primeira leitura, de Gálatas, São Paulo diz que o Evangelho que ele pregava não tinha sido ensinado por ninguém, mas por revelação de Jesus Cristo.  Assim nós também temos que ter confiança na pregação feita pela Igreja, depositária da fé, corpo místico de Cristo, em que Cristo é a Cabeça e nós somos os membros desse corpo. Vemos atualmente que muitas doutrinas contrárias ao evangelho são pregadas e seguidas pela internet. 

Eu estive vendo, num dia destes, alguns canais do YouTube que pregam serem os homens criados pelos ETs, que combinaram genes deles com os macacos. Pode isso? E são vários canais que pregam essa doutrina. É um absurdo!

Há também sites e blogs de eremitas e de vida consagrada que dizem ser o papa Francisco um papa falso, e que o verdadeiro seria o papa Bento XVI. Ora, o papa Bento XVI renunciou, perdeu o status de papa. É como se tivesse morrido. O Papa Francisco é o legítimo papa, e em Medjugorje Nossa Senhora o trata como o verdadeiro papa. 

São ideias errôneas desse tipo que os Gálatas estavam ouvindo e apreciando. São Paulo dá uma bronca daquela neles, dizendo: “Mesmo que nós ou um anjo vindo do céu vos pregasse um evangelho diferente daquele que vos pregamos, seja excomungado”. 

Já o evangelho mostra que o samaritano, mesmo sendo inimigo político daquele homem que estava ali caído, machucado, seminu, o socorreu com todos os recursos que possuía naquela hora. 

Sabem por que o sacerdote e o levita não atenderam o homem?

PORQUE ESTAVAM INDO PARA O TEMPLO!

Sim! E se encostassem a mão naquele homem, pelas leis da época, ficariam impuros por vários dias e não poderiam frequentar, nesses dias, a igreja. Ainda teriam que oferecer algum sacrifício no templo (animais) para poder voltar a frequentá-lo.

Isso não quer dizer que devemos abandonar a igreja e ficar só atendendo pessoas feridas, mas mostra que o próximo está em primeiro lugar em tudo e sempre. 

Se você estiver indo para a igreja e precisa deter-se para ajudar alguém, faça isso. Se não der tempo para ir à igreja naquele dia, vá em outro, mas ajude a pessoa que lhe pede auxílio, uma palavra, um desabafo. 

Um padre meu amigo socorreu, certa vez, o esposo de uma mulher fofoqueira que propagava aos quatro ventos que as pessoas não deveriam pagar o dízimo. Era um lugar ermo, periferia de São Paulo, e numa certa noite em que o marido da mulher fofoqueira ficou com meningite, não havia taxi nem polícia nos arredores. Ela bateu, de madrugada, na porta da casinha do padre, que ficava junto à igreja, e pediu que ele os acudisse. O padre levou o homem ao pronto socorro do Tatuapé. Os que o atenderam disseram que se tivessem demorado mais meia hora, ele teria morrido.  Essa mulher ficou sendo a melhor dizimista da paróquia!  

É, minha gente. Jesus hoje nos ensina que devemos sempre praticar a caridade, a misericórdia, seja lá para quem for.                                                                                                                                                                                                    _________ 

3ª FEIRA DA 27ª SEMANA COMUM. -

 

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1ª Leitura: Gálatas 1,13-24 

Salmo Responsorial 138(139)R- Conduzi-me no caminho para a vida, ó Senhor! 

Evangelho Lucas 10,38-42

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 38Jesus entrou num povoado e certa mulher, de nome Marta, recebeu-o em sua casa. 39Sua irmã, chamada Maria, sentou-se aos pés do Senhor e escutava a sua palavra. 40Marta, porém, estava ocupada com muitos afazeres. Ela aproximou-se e disse: “Senhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha com todo o serviço? Manda que ela me venha ajudar!” 41O Senhor, porém, lhe respondeu: “Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada por muitas coisas. 42Porém uma só coisa é necessária. Maria escolheu a melhor parte, e esta não lhe será tirada”. – Palavra da salvação.

Comentário:

Na primeira leitura Paulo conta como foi sua conversão e o fato de que tudo o que ele prega vem pela revelação direta de Deus, sem mediação dos homens. Ficou por três anos isolado, talvez aprendendo tudo o que depois iria pregar aos pagãs e aos que se convertiam ao cristianismo. Ficou apenas 15 dias com São Pedro e viu apenas Tiago primo de Jesus. A conversão radical de Paulo nos enche de esperança, pois nos anima também a aprimorar a nossa conversão. Devemos torná-la verdadeira e concreta, na prática de uma vida santa e realmente cristã. 

No evangelho, Jesus chama a atenção de Marta pelo seu ativismo. Ela estava trabalhando para que todos pudessem tomar a refeição, ou seja, estava fazendo algo útil para todos, mas Jesus lembrou que há coisas secundárias, que podem ser deixadas em segundo plano, para que as mais importantes sejam cumpridas e possam nos encaminhar para a salvação. 

Aprendamos a ver em nossa vida o que é importante para a caridade, para a comunhão nossa para com todos, e o que pode ser deixado para depois, ou mesmo pode ser deixado para sempre. Mas uma coisa seja certa: nunca deixarmos a oração. Sem a oração nada mais tem sentido. Aliás, sem a oração acabaremos deixando também de agir em favor dos outros e começaremos a viver apenas para nós mesmos, num individualismo que acabará nos condenando. 

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4ª FEIRA DA 27ª SEMANA COMUM. -

 

TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB 

 

1ª Leitura: Gálatas 2,1-2.7-14

Salmo Responsorial 116(117)-R-Ide por todo o mundo e a todos pregai o Evangelho.

Evangelho Lucas 11,1-4

 Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 1Um dia, Jesus estava rezando em certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: “Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos”. 2Jesus respondeu: “Quando rezardes, dizei: ‘Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino. 3Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos 4e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação’”. – Palavra da salvação.

COMENTÁRIO:

São Paulo lembra, na primeira leitura, o concílio de Jerusalém. Ele foi ali movido pelo Espírito Santo. Sabia que não podia pregar algo se isso não fosse aprovado pela Igreja, cuja autoridade visível pode dizer se um membro agiu bem ou em vão. O concílio reconheceu que a abertura aos não-judeus feita por Paulo provinha de Deus. Por isso, Tiago, Cefas e João reconhecem que Paulo está em comunhão com eles e promovem uma coleta para Jerusalém. Entretanto, pôr em prática as decisões do concílio não é coisa fácil. O próprio Pedro vacilou e Paulo o censura por isso.

Vemos atualmente que muitos na Igreja ainda não apoiam ou não se propuseram pôr em prática as decisões do nosso último concílio, o Concílio Vaticano II. Falta confiança na autoridade da Igreja, e também essa rebeldia pode vir da tentação do maligno. Devemos confiar na autoridade da Igreja e colocar em prática as suas decisões, sem medo de errar.

No Evangelho, Jesus nos ensina a oração fácil e eficaz para a nossa vida, o Pai-Nosso. Em Lucas, lido neste domingo, o Pai-nosso consta de cinco pedidos. Em Mateus, sete. Segundo alguns estudiosos, talvez seja esta, de cinco, a mais original.

O Pai-nosso encerra todas as orações, diz Sto. Agostinho. Qualquer coisa que a gente quiser pedir a Deus, já está incluída no Pai-nosso. Precisamos aprender a ser simples em nossas orações. Deus não é surdo e sempre nos ouve. Se formos humildes em nossas orações, nós seremos atendidos, se aquilo for para a nossa salvação. Se não for, seremos atendidos, mas de outro modo, que só Deus conhece.

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5ª FEIRA DA 27ª SEMANA COMUM. -

 

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1ª Leitura: Gálatas 3,1-5

Salmo Responsorial Lucas 1-R-Bendito seja o Senhor Deus de Israel, porque a seu povo visitou e libertou!

Evangelho Lucas 11,5-13

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 5“Se um de vós tiver um amigo e for procurá-lo à meia-noite e lhe disser: ‘Amigo, empresta-me três pães, 6porque um amigo meu chegou de viagem e nada tenho para lhe oferecer’, 7e se o outro responder lá de dentro: ‘Não me incomodes! Já tranquei a porta, e meus filhos e eu já estamos deitados; não me posso levantar para te dar os pães’, 8eu vos declaro: mesmo que o outro não se levante para dá-los porque é seu amigo, vai levantar-se ao menos por causa da impertinência dele e lhe dará quanto for necessário. 9Portanto, eu vos digo, pedi e recebereis; procurai e encontrareis; batei e vos será aberto. 10Pois quem pede, recebe; quem procura, encontra; e para quem bate, se abrirá. 11Será que algum de vós que é pai, se o filho pedir um peixe, lhe dará uma cobra? 12Ou ainda, se pedir um ovo, lhe dará um escorpião? 13Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar coisas boas aos vossos filhos, quanto mais o Pai do céu dará o Espírito Santo aos que o pedirem!” – Palavra da salvação.

Comentário:

Na  primeira leitura São Paulo fala aos gálatas que eles receberam o Espírito Santo por meio da fé, recebida pela pregação, e não por meio da prática da lei  judaica. Convida-os a crerem que a morte de Jesus na cruz e sua ressurreição trouxe a todos a oportunidade de receberem o Espírito Santo. 

Talvez possamos meditar, a partir dessa colocação, sobre em quê ou em quem estamos colocando nossa fé. Em Jesus, morto e ressuscitado pela nossa salvação, ou em outros elementos que não têm nada a ver com essa fé, como promoção pessoal, interesses duvidosos, pessoas influentes que  escondem a verdade de nós, mostrando-nos apenas um cristianismo água-com-açúcar, sem compromisso com o próximo e com a renúncia? 

No evangelho Jesus fala sobre a oração: Deus sempre nos atende, mas sabe o que será bom ou mau para nós, e nos dá aquilo de que necessitamos para seguirmos o caminho para a vida eterna. 

Vejo esta ligação entre as duas leituras: nossas orações, se não nos trazem exatamente aquilo que pedimos, vão nos dar confiança, força e esperança de uma vida melhor. As orações nos fortalecem para os problemas e acontecimentos desta vida, tendo em vista a vida futura. 

Vejam bem que, no final do texto, Jesus diz: “Quanto mais o Pai do céu dará o Espírito Santo aos que o pedirem”! Ora, se você quiser ser atendido, peça o Espírito Santo! Ele lhe inspirará o restante de que você necessita para viver bem e salvar-se. 

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6ª FEIRA DA 27ª SEMANA COMUM. -

 

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1ª Leitura: Gálatas 3, 7-14 

Salmo Responsorial 110(11)-R- O Senhor se lembra sempre da Aliança!

Evangelho Lucas 11,15-26

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, Jesus estava expulsando um demônio. 15Mas alguns disseram: “É por Belzebu, o príncipe dos demônios, que ele expulsa os demônios”. 16Outros, para tentar Jesus, pediam-lhe um sinal do céu. 17Mas, conhecendo seus pensamentos, Jesus disse-lhes: “Todo reino dividido contra si mesmo será destruído; e cairá uma casa por cima da outra. 18Ora, se até satanás está dividido contra si mesmo, como poderá sobreviver o seu reino? Vós dizeis que é por Belzebu que eu expulso os demônios. 19Se é por meio de Belzebu que eu expulso demônios, vossos filhos os expulsam por meio de quem? Por isso, eles mesmos serão vossos juízes. 20Mas, se é pelo dedo de Deus que eu expulso os demônios, então chegou para vós o reino de Deus. 21Quando um homem forte e bem armado guarda a própria casa, seus bens estão seguros. 22Mas, quando chega um homem mais forte do que ele, vence-o, arranca-lhe a armadura na qual ele confiava e reparte o que roubou. 23Quem não está comigo está contra mim. E quem não recolhe comigo dispersa. 24Quando o espírito mau sai de um homem, fica vagando em lugares desertos à procura de repouso; não o encontrando, ele diz: ‘Vou voltar para minha casa de onde saí’. 25Quando ele chega, encontra a casa varrida e arrumada. 26Então ele vai e traz consigo outros sete espíritos piores do que ele. E, entrando, instalam-se aí. No fim, esse homem fica em condição pior do que antes”. – Palavra da salvação.

Comentário:

Na primeira leitura S. Paulo fala aos gálatas que os pagãos também podem usufruir da fé de Abraão e das promessas feitas por Deus a Abraão, por meio de Jesus Cristo, que tomou sobre si nossos pecados, morrendo na cruz, como que cumprindo o que se dizia no Antigo Testamento: “Maldito todo aquele que é suspenso no madeiro!” Pelo Batismo, instituído por Jesus, todos podem, pois, receber a bênção divina, como Abraão. E isso tudo é feito pela pura Graça de Deus. Não se obtém por termos obedecido a alguma lei. 

No evangelho algumas pessoas acusaram Jesus de estar expulsando o demônio pelo poder do chefe dos demônios, o que seria algo absurdo. Outros pediam a ele um sinal do céu para acreditarem em sua palavra. 

Ainda hoje muitos ficam procurando sinais para se manterem na fé. Em Medjugorje, por exemplo, muitos vão lá e ficam até com torcicolo de tanto procurarem algum sinal no céu, algum milagre etc. 

Jesus é bem claro: ou acreditam nele e vencem o maligno ou ficam em cima do muro, ou não o aceitam, e a vida pecaminosa aumenta ainda mais. Aliás, Jesus diz que achar que ele fazia isso pelo poder do demônio é pecado contra o Espírito Santo, que nunca será perdoado. O motivo: se a pessoa não acredita que Jesus seja Deus, como obter o perdão?

E sempre nos lembrar que a fé deve ser simples, sem muitas perguntas, sem querer resolver os mistérios divinos. Se são mistérios é porque não cabem em nossa cabeça, e devemos aceitar isso com humildade. Precisamos da oração constante para sempre vencermos o maligno. Sem jejum (=renúncias, mortificações) e oração não conseguiremos a santidade. 

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SÁBADO DA 27ª SEMANA DO TEMPO COMUM

 

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Primeira Leitura: Gálatas 3, 22-29

Salmo Responsorial: 104(105)R- O Senhor se lembra sempre da Aliança!

Evangelho: Lucas 11,27-28

Enquanto Jesus assim falava, uma mulher levantou a voz no meio da multidão e lhe disse: “Feliz o ventre que te trouxe e os seios que te amamentaram”. 28 Ele respondeu: “Felizes, sobretudo, são os que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática”.

COMENTÁRIO:

Na primeira leitura São Paulo lembra aos Gálatas que a lei dada no Antigo Testamento foi como um pedagogo, como um educador para eles. Agora, com a salvação dada por Cristo, eles não podem mais ficarem apegados à lei, mas à graça divina, que supera todo o tipo de lei. “Vós, que fostes batizados em Cristo vos revestistes de Cristo(...) vós sois um só em Cristo”.

Eu diria que a diferença, agora que estamos em  Cristo, é que não devemos cumprir a lei apenas externamente, mas internamente, com o coração, e ir muito além do que a lei nos pede. Se a lei, por exemplo, pede que no domingo nós participemos da missa, o estarmos em Cristo nos leva a fazer isso de coração, por amor, e não apenas para cumprir um mandamento da Igreja.

No evangelho, alguém elogiou a Mãe de Jesus por tê-lo trazido ao mundo. Jesus acrescentou que o fato principal não foi de que ela o trouxe ao mundo, mas sim, de ter ouvido a Palavra de Deus e tê-la posto em prática, ao se colocar plenamente a serviço de Deus. E estende essa bem-aventurança a todos os que fazem o mesmo, ou seja, a todos os que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática. 

Que nós saibamos, como S. Paulo disse na primeira leitura, a irmos muito além do que a lei nos pede, a amarmos realmente a Deus acima de todas as coisas, e até acima das leis, e amar ao próximo como Deus nos ama. 

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2ª FEIRA DA 28ª SEMANA COMUM. -

 

TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB 

 

 1ª Leitura: Gálatas 4,22-24.26-27.31;5,1

Salmo Responsorial 112(113) - R- Bendito seja o nome do Senhor.

Evangelho Lucas 11,29-32

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 29quando as multidões se reuniram em grande quantidade, Jesus começou a dizer: “Esta geração é uma geração má. Ela busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal de Jonas. 30Com efeito, assim como Jonas foi um sinal para os ninivitas, assim também será o Filho do homem para esta geração. 31No dia do julgamento, a rainha do Sul se levantará juntamente com os homens desta geração e os condenará. Porque ela veio de uma terra distante para ouvir a sabedoria de Salomão. E aqui está quem é maior do que Salomão. 32No dia do julgamento, os ninivitas se levantarão juntamente com esta geração e a condenarão. Porque eles se converteram quando ouviram a pregação de Jonas. E aqui está quem é maior do que Jonas”. – Palavra da salvação

Comentário:

Na primeira leitura S. Paulo tenta convencer os judeus a aceitarem a nova aliança trazida por Jesus, que é a aliança da liberdade, e não da escravidão à lei, já superada. Ele dá como exemplo Abraão e seus filhos, um nascido de Agar (segundo a carne) e outro nascido de Sara (segundo a promessa). Diz que Agar representa a escravidão (ela era escrava), ou o Monte Sinai; Sara representa a Jerusalém celeste, que é a nossa mãe. Portanto, diz ele, somos filhos da mulher livre e não filhos de uma escrava. Ou seja: “É para a liberdade que Cristo nos libertou. Ficai, pois, firmes e não vos deixeis amarrar de novo ao jugo da escravidão”. Ou ainda: não tenham dúvida em deixar o regime antigo judeu para abraçar a nova aliança feita por Jesus, a lei do amor, livre das inúmeras leis judaicas.

Já no evangelho Jesus se indigna com a mania dos judeus em pedir sinais de que ele era quem dizia que era, o Filho de Deus. O único sinal que eles receberiam seria o de Jonas, ou seja, a ressurreição de Jesus após três dias da morte.

Termina dizendo que os ninivitas se converteram com a pregação de Jonas, mas eles, que estavam recebendo a palavra do próprio Filho de Deus, que é muito mais do que Jonas, não estavam se convertendo.

Como executamos em minha vida aquilo que ouvimos de Jesus? Se a resposta for constrangedora, peçamos perdão de nossa inércia e passemos a cumprir o que ele nos disse!

 

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3ª FEIRA DA 28ª SEMANA COMUM. -

 

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1ª Leitura:Gálatas 5,1-6 

Salmo Responsorial 118(119)R- Senhor, que desça sobre mim a vossa graça! 

Evangelho Lucas 11,37-41

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 37enquanto Jesus falava, um fariseu convidou-o para jantar com ele. Jesus entrou e pôs-se à mesa. 38O fariseu ficou admirado ao ver que Jesus não tivesse lavado as mãos antes da refeição. 39O Senhor disse ao fariseu: “Vós, fariseus, limpais o copo e o prato por fora, mas o vosso interior está cheio de roubos e maldades. 40Insensatos! Aquele que fez o exterior não fez também o interior? 41Antes, dai esmola do que vós possuís e tudo ficará puro para vós”. – Palavra da salvação.

COMENTÁRIO:

Na primeira leitura S. Paulo orienta os gálatas a se orientarem segundo Jesus Cristo, e não segundo as leis antigas. Uma dessas leis era a circuncisão. Ele deixa bem claro que os tempos agora são outros. Jesus nos salvou pela sua paixão, morte e ressurreição, e nos enviou o Espírito Santo. Agora devemos nos deixar conduzir pelo Espírito Santo, e é dessa fé que aguardamos a justificação, objeto de nossa esperança. O Batismo substitui a circuncisão e nos faz membros do Corpo de Cristo, o novo povo de Deus. 

No evangelho Jesus alerta para que não fiquemos apegados à tradição, mas à caridade, ao amor a Deus e ao próximo. É isso que nos traz felicidade, paz, tranquilidade, mesmo em meio aos problemas. Lutar contra o pecado e os vícios nos liberta e nos faz sentir preparados para a vida eterna. 

Como disse o Papa Francisco em setembro de 2020, o cristão não o deve ser de fachada, mas de fato. Ficar apegado a normas externas sem fundamento nenhum e não se preocupar em mudar de vida, esse não é o caminho do verdadeiro cristão. 

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4ª FEIRA DA 28ª SEMANA COMUM. -

 

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1ª Leitura: Gálatas 5,18-25

Salmo Responsorial 1-R- Senhor, quem vos seguir, terá a luz da vida!

Evangelho Lucas 11,42-46

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, disse o Senhor: 42“Ai de vós, fariseus, porque pagais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as outras ervas, mas deixais de lado a justiça e o amor de Deus. Vós deveríeis praticar isso sem deixar de lado aquilo. 43Ai de vós, fariseus, porque gostais do lugar de honra nas sinagogas e de serdes cumprimentados nas praças públicas. 44Ai de vós, porque sois como túmulos que não se veem, sobre os quais os homens andam sem saber”. 45Um mestre da lei tomou a palavra e disse: “Mestre, falando assim, insultas-nos também a nós!” 46Jesus respondeu: “Ai de vós também, mestres da lei, porque colocais sobre os homens cargas insuportáveis e vós mesmos não tocais nessas cargas nem com um só dedo”. – Palavra da salvação.

COMENTÁRIO:

Na primeira leitura, S. Paulo faz a distinção entre as obras do Espírito e as obras da carne. Nós recebemos, pelo Batismo, a força necessária para combatermos as obras da carne e fazermos as obras do Espírito. A oração e o jejum (em suas múltiplas formas) nos garantem essa força necessária para abandonarmos as obras da carne (fornicação, libertinagem, devassidão, idolatria, feitiçaria, inimizades etc) e abraçarmos as obras do Espírito: caridade, alegria, paz, longanimidade etc. 

O evangelho vai também por esse caminho: seguirmos a palavra de Deus principalmente no que se refere à caridade, em todos os seus sentidos, tanto em não julgar os outros como no sentido de partilhar o que se tem.

Procurar sempre praticar o que se prega. Quando a gente não praticar algo que geralmente diz para os outros fazerem, devemos pedir perdão disso e recomeçar uma vida nova, de bom exemplo e testemunho. 

Sobretudo, nunca julgar os outros. Julgar é achar que a outra pessoa fez o que fez com má intenção. Ninguém sabe com que intenção foi feito isto ou aquilo. Só Deus. Portanto, se quisermos pregar aos outros, vamos fazer isso com o bom exemplo, mais do que com as palavras.

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5ª FEIRA DA 28ª SEMANA COMUM. -

 

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1ª Leitura: Efésios 1,1-10 

Salmo Responsorial 97(98)R- O Senhor fez conhecer seu poder salvador perante as nações.

Evangelho Lucas 11,47-54

 

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, disse o Senhor: 47“Ai de vós, porque construís os túmulos dos profetas; no entanto, foram vossos pais que os mataram. 48Com isso, vós sois testemunhas e aprovais as obras de vossos pais, pois eles mataram os profetas e vós construís os túmulos. 49É por isso que a sabedoria de Deus afirmou: Eu lhes enviarei profetas e apóstolos, e eles matarão e perseguirão alguns deles, 50a fim de que se peçam contas a esta geração do sangue de todos os profetas derramado desde a criação do mundo, 51desde o sangue de Abel até o sangue de Zacarias, que foi morto entre o altar e o santuário. Sim, eu vos digo, serão pedidas contas disso a esta geração. 52Ai de vós, mestres da lei, porque tomastes a chave da ciência. Vós mesmos não entrastes e ainda impedistes os que queriam entrar”. 53Quando Jesus saiu daí, os mestres da lei e os fariseus começaram a tratá-lo mal e a provocá-lo sobre muitos pontos. 54Armavam ciladas para pegá-lo de surpresa por qualquer palavra que saísse de sua boca. – Palavra da salvação.

COMENTÁRIO:

Na primeira leitura vemos como o exórdio da carta aos efésios mostra o “benedictus paulino” (benedictus é o cântico de Simeão ao conhecer o Menino Jesus). Diz o missal cotidiano: “Tem por motivo o benefício oculto da salvação, concedido por Deus, graças a Cristo, aos judeus e pagãos”, preparado desde antes da fundação do mundo e executado por Jesus, o Redentor da humanidade. Isso faz de Cristo o novo chefe de todo o universo criado, tanto dos homens quanto dos anjos. O intuito dessa carta é combater os erros da comunidade de Colossas, embora de maneira pacata e construtiva. 

Em resumo, em Cristo nós somos libertados, nossas faltas são perdoadas, e nós devemos aproveitar essa ocasião de Graça e de perdão para recomeçarmos uma nova vida, sem pecados, com muito amor, caridade, união, misericórdia.  

No evangelho o assunto não é diferente desse: Jesus está chamando a atenção dos mestres da lei e de todos os que zelavam pela lei no sentido de que eles não ficassem apegados à letra da lei, mas usassem de misericórdia, e eles mesmos praticassem essa misericórdia. Eles eram aferrados à lei, mas cometiam crimes sem o menor escrúpulo. É isso que quer dizer “filtram um mosquito, mas engolem um camelo”. São tão rígidos quanto a certas leis, mas cometem injustiças e falta de caridade a roldão. 

Isso aconteceu com o meu tio nos anos 60. Ele não tinha uma das pernas e resolveu, a muito custo, ir à igreja. Sentou-se no lugar dos congregados marianos e pediram-no para mudar de assento. Sentou-se no lugar das filhas de Maria e foi também convidado a mudar de assento. Ele simplesmente foi embora e NUNCA MAIS voltou. Morreu alguns anos depois.  Aquelas pessoas não praticaram a caridade para com ele. Talvez seguissem à risca as leis de suas associações, mas acharam melhor seguir as normas do que a caridade. 

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SEXTA-FEIRA DA 28ª SEMANA COMUM

 

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Primeira Leitura: Efésios 1,11-14

Salmo Responsorial: 32(33)R- Feliz o povo que o Senhor escolheu por sua herança!

Evangelho: Lucas 12,1-7 

Entretanto, milhares de pessoas se ajuntaram, a ponto de uns pisarem os outros. Jesus começou a falar, primeiro a seus discípulos: “Cuidado com o fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. 2 Não há nada de oculto que não venha a ser revelado, e não há nada de escondido que não venha a ser conhecido. 3 Portanto, tudo o que tiverdes dito na escuridão, será ouvido à luz do dia; e o que tiverdes pronunciado ao pé do ouvido, nos quartos, será proclamado sobre os telhados. Não temer, dar testemunho 4 “A vós, porém, meus amigos, eu digo: não tenhais medo dos que matam o corpo e depois não podem fazer mais nada. 5 Vou mostrar-vos a quem deveis temer: temei Aquele que, depois de fazer morrer, tem o poder de lançar-vos no inferno. Sim, eu vos digo, a este deveis temer. 6 Não se vendem cinco pardais por duas moedinhas? No entanto, nenhum deles é esquecido por Deus. 7 Até mesmo os cabelos de vossa cabeça estão todos contados. Não tenhais medo! Vós valeis mais do que muitos pardais.

COMENTÁRIO:

Na primeira leitura São Paulo diz que “no batismo (os efésios) foram marcados pelo Espírito Santo como pertencentes a Deus, em vista de sua completa redenção no fim dos tempos”( cit. do Missal cotidiano). Esse “selo” do Espírito Santo nos garante a salvação eterna, se lhe formos dóceis e nos deixemos conduzir pelos caminhos que ele nos indicar. 

A parte externa desse caminho nos é indicado pela Igreja. A parte interna, nos é indicado pela nossa fé, nossa vocação, nossos dons recebidos do Espírito Santo pelo batismo. 

No evangelho, Jesus dá várias orientações: devemos proclamar o evangelho por todos os meios de que dispomos, mas sobretudo pelo nosso testemunho. Não devemos ter medo das pessoas, mas do fogo eterno, aonde iremos, se continuarmos pecando. Devemos confiar plenamente em Deus, pois até os cabelos de nossa cabeça estão todos contados, e valemos muito mais do que os animais, que não são esquecidos por Deus. 

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SÁBADO DA 28ª SEMANA COMUM. -

 

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1ª Leitura: Efésios 1,15-23

Salmo Responsorial 8-R- Vós destes o domínio ao vosso Filho sobre tudo o que criastes

Evangelho Lucas 12,8-12

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 8“Todo aquele que der testemunho de mim diante dos homens, o Filho do homem também dará testemunho dele diante dos anjos de Deus. 9Mas aquele que me renegar diante dos homens será negado diante dos anjos de Deus. 10Todo aquele que disser alguma coisa contra o Filho do homem será perdoado. Mas quem blasfemar contra o Espírito Santo não será perdoado. 11Quando vos conduzirem diante das sinagogas, magistrados e autoridades, não fiqueis preocupados em como ou com que vos defendereis ou com o que direis. 12Pois nessa hora o Espírito Santo vos ensinará o que deveis dizer”. – Palavra da salvação.

COMENTÁRIO:

Na primeira leitura somos convidados a pedir a Deus que “abra o nosso coração à sua luz, para que saibamos qual a esperança que o seu chamamento nos dá”, qual é a riqueza de sua glória, e que imenso poder ele exerceu em favor de nós. Depois diz que Jesus é a Cabeça da Igreja, “que é seu corpo”. Alimentado por Cristo-Cabeça, esse corpo, que é a Igreja, está em crescimento, em desenvolvimento, até chegar à plenitude do paraíso. Nós, como partes desse Corpo, devemos ouvir a Palavra de Deus e a praticá-la, para que não sejamos separados dele e, desse modo, venhamos a perder o paraíso. 

No evangelho Jesus nos lembra de que devemos dar testemunho dele diante de todos os demais. Esse testemunho é não só dizermos que acreditamos nele, mas praticarmos tudo o que ele nos mandou praticar. 

Termina o trecho dizendo que se pecarmos contra ele, seremos perdoados, mas se pecarmos contra o Espírito Santo, nunca seremos perdoados. 

Pecar contra o Espírito Santo, em resumo, é não querer ser perdoado, é negar que Deus possa nos perdoar, é achar que já estamos perdidos, ou mesmo achar que não temos pecado. Se alguém achar que não tem pecado, nunca vai pedir perdão e por isso morrerá no pecado. 

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2ª FEIRA DA 29ª SEMANA COMUM. - 

 

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1ª Leitura: Efésio 2,1-10

Salmo Responsorial 99(100)R-O Senhor mesmo nos fez, e somos seus. 

Evangelho Lucas 12,13-21

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 13alguém, do meio da multidão, disse a Jesus: “Mestre, dize ao meu irmão que reparta a herança comigo”. 14Jesus respondeu: “Homem, quem me encarregou de julgar ou de dividir vossos bens?” 15E disse-lhes: “Atenção! Tomai cuidado contra todo tipo de ganância, porque, mesmo que alguém tenha muitas coisas, a vida de um homem não consiste na abundância de bens”. 16E contou-lhes uma parábola: “A terra de um homem rico deu uma grande colheita. 17Ele pensava consigo mesmo: ‘O que vou fazer? Não tenho onde guardar minha colheita’. 18Então resolveu: ‘Já sei o que fazer! Vou derrubar meus celeiros e construir maiores; neles vou guardar todo o meu trigo, junto com os meus bens. 19Então poderei dizer a mim mesmo: Meu caro, tu tens uma boa reserva para muitos anos. Descansa, come, bebe, aproveita!’ 20Mas Deus lhe disse: ‘Louco! Ainda nesta noite, pedirão de volta a tua vida. E para quem ficará o que tu acumulaste?’ 21Assim acontece com quem ajunta tesouros para si mesmo, mas não é rico diante de Deus”. – Palavra da salvação.

COMENTÁRIO:

“Deus é rico de misericórdia”, diz S. Paulo aos efésios. “Deus nos ressuscitou com Cristo e nos fez sentar nos céus em virtude de nossa união com Jesus Cristo”. É pela graça que nós somos salvos. Isso não vem de nós, é de Deus. Não são as boas obras que nos salvam, mas a fé em Deus. Entretanto, se tivermos fé em Deus também seremos capazes de fazer as boas obras, como que parte dessa fé que temos. As boas obras são a demonstração da nossa fé. 

No evangelho Jesus fala contra os que são ambiciosos e só pensam na vida material. A vida é passageira, estamos aqui apenas de passagem. Em Medjugorje Maria disse a Mirjana que todo o tempo que vivermos nesta vida representa nada diante da eternidade que viveremos, não há nem como comparar. Se dissermos um átimo de segundo, ainda assim não estaremos fazendo uma comparação justa. A eternidade não terá fim. Esta vida dura apenas algumas décadas! Mas nós fazemos tudo para sermos felizes nesta vida mesmo fazendo coisas erradas e contrárias à vontade de Deus, e sentimos tanta dificuldade para fazer o que lhe agrada! E o que ele pede é justamente aquilo que sabe ser necessário para nossa felicidade. 

A nossa felicidade depende apenas de ouvirmos e praticarmos o que Deus nos ensina e sugere. Nada mais é necessário. Como diz Santa Teresa de Jesus, “Só Deus basta”.

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3ª FEIRA DA 29ª SEMANA COMUM. -

 

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1ª Leitura: Efésios 2,12-22 

Salmo Responsorial 84(85)R- O Senhor anunciará a paz para o seu povo

Evangelho Lucas 12,35-38

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 35“Que vossos rins estejam cingidos e as lâmpadas acesas. 36Sede como homens que estão esperando seu senhor voltar de uma festa de casamento para lhe abrirem imediatamente a porta, logo que ele chegar e bater. 37Felizes os empregados que o senhor encontrar acordados quando chegar. Em verdade eu vos digo, ele mesmo vai cingir-se, fazê-los sentar-se à mesa e, passando, os servirá. 38E caso ele chegue à meia-noite ou às três da madrugada, felizes serão se assim os encontrar!” – Palavra da salvação

COMENTÁRIO:

Na primeira leitura, S. Paulo diz que Jesus, por meio da cruz, uniu os dois povos, judeus e pagãos, para que, juntos, criarem em si um só homem novo, estabelecendo a paz. Ele veio anunciar a paz tanto aos que estavam perto (os judeus) quanto aos que estavam longe (os pagãos). E é graças a Ele que tanto uns como outros, num só Espírito, temos acesso ao Pai. Os pagãos e os judeus se tornaram, pelo Batismo, da família de Deus. Juntos, formam um edifício forte, cujo fundamento são os apóstolos, os profetas e o próprio Jesus Cristo, como pedra principal. Pelo Batismo, qualquer povo da terra pode se tornar morada de Deus pelo Espírito Santo. 

Em outras palavras: não há nenhum motivo para termos divisões, de qualquer tipo, em nossa Igreja, ou entre as pessoas que dizem seguir Jesus Cristo. 

No evangelho de hoje vemos como devemos estar sempre vigilantes, alertas, e em oração. 

Para permanecermos sempre em oração, é preciso que estejamos sempre em dia com o que Jesus nos pede, sobretudo na caridade, no amor a Deus e ao próximo. O amor puro e verdadeiro é a força que nos envolve e nos impulsiona para o alto, para a felicidade eterna. 

E se amamos a Deus, não perdemos tempo buscando desenfreadamente os prazeres do mundo, principalmente os que são pecaminosos ou possam nos escravizar.

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4ª FEIRA DA 29ª SEMANA COMUM. - 

 

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1ª Leitura: Efésios 3,2-12 

Salmo Responsorial Isaías 12-R- Com alegria bebereis do manancial da salvação. 

Evangelho Lucas 12,39-48

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 39“Ficai certos, se o dono da casa soubesse a hora em que o ladrão iria chegar, não deixaria que arrombasse a sua casa. 40Vós também ficai preparados! Porque o Filho do homem vai chegar na hora em que menos o esperardes”. 41Então Pedro disse: “Senhor, tu contas esta parábola para nós ou para todos?” 42E o Senhor respondeu: “Quem é o administrador fiel e prudente que o senhor vai colocar à frente do pessoal de sua casa para dar comida a todos na hora certa? 43Feliz o empregado que o patrão, ao chegar, encontrar agindo assim! 44Em verdade eu vos digo, o senhor lhe confiará a administração de todos os seus bens. 45Porém, se aquele empregado pensar: ‘Meu patrão está demorando’, e começar a espancar os criados e as criadas, e a comer, a beber e a embriagar-se, 46o senhor daquele empregado chegará num dia inesperado e numa hora imprevista, ele o partirá ao meio e o fará participar do destino dos infiéis. 47Aquele empregado que, conhecendo a vontade do senhor, nada preparou nem agiu conforme a sua vontade será chicoteado muitas vezes. 48Porém o empregado que não conhecia essa vontade e fez coisas que merecem castigo será chicoteado poucas vezes. A quem muito foi dado, muito será pedido; a quem muito foi confiado, muito mais será exigido!” – Palavra da salvação

COMENTÁRIO:

Na primeira leitura S. Paulo garante aos efésios que ele foi inspirado por Deus nos mistérios que ensina e que eles creiam, verdadeiramente, que os pagãos foram chamados à unidade com todos os demais na Igreja fundamentada em Jesus Cristo. Não foi nada fácil para o Apóstolo unir judeus e pagãos. Houve muita resistência. Ele tinha sempre que lembrar que isso não foi iniciativa dele, mas de Deus, por meio da revelação de seus mistérios. Muitas vezes temos dificuldade em aceitar as orientações da Igreja. Não tenhamos medo nem receio: acatemos os ensinamentos da Igreja como mistérios revelados por Deus aos Apóstolos e aos seus sucessores. 

No evangelho Jesus diz para estarmos sempre vigilantes, sempre praticando o bem, porque a morte nos leva deste mundo a qualquer momento e, nesse instante, devemos estar praticando o bem. Praticar o bem, a caridade, a oração, são instrumentos que nos conduzem pelo caminho da salvação. O pecado é o trem que nos leva ao inferno. Simples assim. Vale a pena lutarmos contra o pecado, a fim de estarmos sempre prontos para a nossa última hora. 

Muitas pessoas chegam ao final da vida sem se arrependerem de seus pecados. Eu mesmo já atendi muitas pessoas assim. A tristeza que me invade nesses momentos é algo indescritível. Eu estou ali, mas não posso ajudar a pessoa a buscar a misericórdia de Deus por meio do perdão. Que coisa triste! 

Mas há casos em que a pessoa se converte no final da vida: Ele teve essa sorte. Mas... e nós? Será que teremos?

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5ª FEIRA DA 29ª SEMANA COMUM. -

 

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1ª Leitura: Efésios 3,14-21 

Salmo Responsorial 32(33)R- Transborda em toda a terra a bondade do Senhor! 

Evangelho Lucas 12,49-53

 

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 49“Eu vim para lançar fogo sobre a terra e como gostaria que já estivesse aceso! 50Devo receber um batismo e como estou ansioso até que isso se cumpra! 51Vós pensais que eu vim trazer a paz sobre a terra? Pelo contrário, eu vos digo, vim trazer divisão. 52Pois daqui em diante, numa família de cinco pessoas, três ficarão divididas contra duas e duas contra três; 53ficarão divididos o pai contra o filho e o filho contra o pai, a mãe contra a filha e a filha contra a mãe, a sogra contra a nora e a nora contra a sogra”. – Palavra da salvação.

COMENTÁRIO:

São Paulo em forma de oração, pede que os efésios estejam sempre enraizados e fundados no amor, a fim de que sejam cumulados até receber toda a plenitude de Deus. Termina com uma oração belíssima, que eu sempre medito, e que afirma que Deus pode realizar em nós tudo, infinitamente além do que nós pedimos ou pensamos. Nós, geralmente, subestimamos o poder de Deus em realizar em nós aquilo que ele sabe que vai nos levar à salvação e ajudar na salvação de outros. Deus pode fazer muito mais do que nós imaginamos. 

Quanto ao evangelho, essa luta contra o pecado nos faz, muitas vezes, ir contra até certas pessoas de nossa família. Não podemos “deixar pra lá” quando alguém, mesmo sendo familiar ou amigo íntimo, nos impele ao pecado, seja ele qual for. Temos que ser sinceros e mostrar às pessoas que não somos mais aquelas pessoas pecadoras que talvez fôssemos no passado. Isso pode dividir pessoas que até então foram amigas, mas é um risco que temos que correr se quisermos entrar na vida eterna. 

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6ª FEIRA DA 29ª SEMANA COMUM. -

 

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1ª Leitura: Efésios 4,1-6 

Salmo Responsorial 23(24)R- É assim a geração dos que buscam vossa face, ó Senhor, Deus de Israel. 

Evangelho Lucas 12,54-59

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 54Jesus dizia às multidões: “Quando vedes uma nuvem vinda do ocidente, logo dizeis que vem chuva. E assim acontece. 55Quando sentis soprar o vento do sul, logo dizeis que vai fazer calor. E assim acontece. 56Hipócritas! Vós sabeis interpretar o aspecto da terra e do céu. Como é que não sabeis interpretar o tempo presente? 57Por que não julgais por vós mesmos o que é justo? 58Quando, pois, tu vais com o teu adversário apresentar-te diante do magistrado, procura resolver o caso com ele enquanto estais a caminho. Senão ele te levará ao juiz, o juiz te entregará ao guarda e o guarda te jogará na cadeia. 59Eu te digo, daí tu não sairás, enquanto não pagares o último centavo”. – Palavra da salvação.

COMENTÁRIO:

Este trecho de Efésios é, segundo o missal cotidiano, o início da parte “moral” da carta. A vocação a que S. Paulo se refere é a vocação à fé. Ele convida todos à humildade e à caridade, virtudes essas absolutamente necessárias para haver a unidade. Há um só Corpo e um só Espírito, um só Batismo, uma só esperança à qual fomos chamados. Essa unidade a que chama S. Paulo não exclui a pluralidade e diversidade de funções e de opiniões. “A unidade na fé e na Igreja não impõe nivelamento de opiniões e expressões”, porém é vivificada pelo espírito de caridade. Devemos sempre respeitar as ideias e expressões dos que não pensam ou agem como nós (missal cotidiano).

No evangelho Jesus pede que nos entendamos agora, enquanto estamos neste mundo, porque no outro não mais vai ter jeito. Esse trecho é tido, por muitos, como uma menção do purgatório: “de lá não sairás enquanto não pagares o último centavo”. Nós fazemos muitas coisas que não deveríamos fazer. O importante não é tanto fazer ou não fazer, mas logo que perceber o erro cometido, pedir perdão e se acertar com a pessoa que ofendemos de algum modo. Há também o sacramento da confissão, que perdoa os nossos pecados. Se morrermos em inimizade com alguém, não entraremos diretamente no céu: teremos que passar pelo purgatório. Dependendo da ofensa, se foi muito grave, se prejudicamos muito as pessoas, pode ser até que possamos ir ao inferno. 

O que é mais inteligente a fazer é procurar andar no caminho certo tanto com Deus como com o próximo. Aliás, quando ofendemos o próximo, na verdade estamos ofendendo o próprio Deus, como Jesus mesmo disse.

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SÁBADO DA 29ª SEMANA COMUM. -

 

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1ª Leitura: Efésios 4,7-16 

Salmo Responsorial 121(122)R- Que alegria quando ouvi que me disseram: " Vamos à casa do Senhor"! 

Evangelho Lucas 13,1-9 

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 1Naquele tempo, vieram algumas pessoas trazendo notícias a Jesus a respeito dos galileus que Pilatos tinha matado, misturando seu sangue com o dos sacrifícios que ofereciam. 2Jesus lhes respondeu: “Vós pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus por terem sofrido tal coisa? 3Eu vos digo que não. Mas, se vós não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo. 4E aqueles dezoito que morreram quando a torre de Siloé caiu sobre eles? Pensais que eram mais culpados do que todos os outros moradores de Jerusalém? 5Eu vos digo que não. Mas, se não vos converterdes, ireis morrer todos do mesmo modo”. 6E Jesus contou esta parábola: “Certo homem tinha uma figueira plantada na sua vinha. Foi até ela procurar figos e não encontrou. 7Então disse ao vinhateiro: ‘Já faz três anos que venho procurando figos nesta figueira e nada encontro. Corta-a! Por que está ela inutilizando a terra?’ 8Ele, porém, respondeu: ‘Senhor, deixa a figueira ainda este ano. Vou cavar em volta dela e colocar adubo. 9Pode ser que venha a dar fruto. Se não der, então tu a cortarás!’” – Palavra da salvação.

COMENTÁRIO:

Na primeira leitura S. Paulo fala aos efésios sobre o Corpo místico de Cristo, que é a Igreja, no qual Cristo é a cabeça. Nesse corpo, todos têm funções específicas e cada um recebe a graça na medida em que Cristo lha deu. Cada um tem, pois, na Igreja,” uma tarefa precisa, e todos juntos concorrem para a unidade e bem-estar de todo o organismo, contribuindo para o bem de cada um e de toda a comunidade eclesial”. Nenhuma tarefa é humilde ou tem pouco valor, pois todos somos chamados a fazer crescer o Reino de Deus aqui na terra, até chegarmos à plenitude da vida celeste. 

No evangelho, Jesus mostra que os acidentes não acontecem porque somos pecadores, mas é fruto do acaso. Entretanto, nos instrui para que estejamos sempre preparados para morrer, seja em qual idade estivermos, pois sempre deveremos estar prontos para sermos julgados. 

Eu acredito que muitas vezes, quando Deus permite a morte prematura de alguém que o busca, reza e procura sempre estar de bem com ele, é porque está preservando a pessoa de algo pior que aconteceria no futuro se a pessoa continuasse viva. Ele é misericordioso e nunca permite coisas que possam nos prejudicar em relação à vida eterna. Não devemos pensar nos acontecimentos apenas nos baseando em coisas materiais, mas no que pode ser bom para a nossa vida após a morte. Esta vida é breve, mas a outra é eterna. Muitas vezes Deus permite coisas inesperadas aqui para que possamos entrar no céu. A vida eterna no céu vale mais do que qualquer prazer ou bem que tenhamos nesta vida. 

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2ª FEIRA DA 30ª SEMANA COMUM. -

 

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 1ª Leitura: Efésios 4,32-5,8 

Salmo Responsorial 1,R- Sejamos, pois, imitadores do Senhor, como convém aos amados filhos seus.  

Evangelho Lucas 13,10-17 

 

Jesus estava ensinando numa sinagoga, num dia de sábado. 11        Havia aí uma mulher que, dezoito anos já, estava com um espírito que a tornava doente. Era encurvada e totalmente incapaz de olhar para cima. 12    Vendo-a, Jesus a chamou e lhe disse: “Mulher, estás livre da tua doença”. 13     Ele impôs as mãos sobre ela, que imediatamente se endireitou e começou a louvar a Deus. 14 O chefe da sinagoga, porém, furioso porque Jesus tinha feito uma cura em dia de sábado, se pôs a dizer à multidão: “Há seis dias para trabalhar. Vinde, pois, nesses dias para serdes curados, mas não em dia de sábado”. 15     O Senhor respondeu-lhe: “Hipócritas! Não solta cada um de vós seu boi ou o jumento do curral, para dar-lhe de beber, mesmo que seja em dia de sábado?16       Esta filha de Abraão, que Satanás amarrou durante dezoito anos, não devia ser libertada dessa prisão, mesmo em dia de sábado?” 17       Essa resposta envergonhou todos os inimigos de Jesus. E a multidão inteira se alegrava com as maravilhas que ele fazia.

COMENTÁRIO:

Na primeira leitura S. Paulo exorta os efésios a viverem no amor, tanto a Deus como às pessoas. Devemos imitar Deus, que nos ama a todos, tanto os bons como os maus. Mas ele quer que todos vivamos segundo o amor, para podermos entrar no paraíso. Devemos nos perdoar mutuamente, como Deus nos perdoou, por meio de Jesus Cristo. E ele diz algumas das coisas que devemos tirar de nossas vidas, batizados (=santos) que somos. E conclui: “Vivei como filhos da luz”. Eu me pergunto: será que estou vivendo como um filho da luz? E convido você a se fazer a mesma pergunta. 

No evangelho vemos mais uma página daquelas em que o chefe da sinagoga e os fariseus criticam Jesus por curar em dia de sábado. Jesus argumenta que eles solta do curral o boi ou o jumento em dia de sábado para dar-lhe de beber. Será que aquela mulher doente não vale mais do que um boi ou um jumento para eles, que não pode ser curada no dia de sábado? Precisamos mudar nossa hierarquia de valores não só nesse assunto, mas em todos. Neste caso, o nosso domingo, que equivale ao sábado deles, deve ser usado para o contato com a família, para louvarmos a Deus na comunidade (infelizmente atualmente estamos um pouco impedidos pela pandemia), e deve ser um dia alegre, festivo, de descanso. Devemos, sim, evitar o trabalho que pode esperar para ser feito durante a semana, mas caso seja necessário, pode ser feito com tranquilidade. O importante é não nos escravizarmos ao lucro e ao dinheiro e devemos tirar o dia de domingo para nosso lazer e encontro familiar. 

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3ª FEIRA DA 30ª SEMANA COMUM. -

 

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1ª Leitura: Efésios 5,21-33 

Salmo Responsorial 127(128) - R- Felizes todos os que respeitam  o Senhor! 

Evangelho Lucas 13,18-21

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 18Jesus dizia: “A que é semelhante o reino de Deus e com que poderei compará-lo? 19Ele é como a semente de mostarda, que um homem pega e atira no seu jardim. A semente cresce, torna-se uma grande árvore, e as aves do céu fazem ninhos nos seus ramos”. 20Jesus disse ainda: “Com que poderei ainda comparar o reino de Deus? 21Ele é como o fermento que uma mulher pega e mistura com três porções de farinha, até que tudo fique fermentado”. – Palavra da salvação.

COMENTÁRIO:

Na primeira leitura S. Paulo fala sobre a união matrimonial, que deve ser santa como a união de Cristo com a Igreja. Há certos conceitos que naquele tempo eram diferentes, como o predomínio do esposo sobre a esposa, mas em linhas gerais ele fala do respeito mútuo que deve haver entre ambos. Conclui dizendo: “Cada um deve amar a sua mulher como a si mesmo; e a mulher deve respeitar o seu marido”. Nos dias de hoje, digo ainda, que deve haver muita compreensão entre marido e mulher, muito perdão de coisinhas do dia a dia. Muitos casais vivem uma vida de brigas, de certas exigências desnecessárias. Por exemplo, em nome da limpeza impecável da casa, muitas mulheres exigem tais coisas que tiram completamente a liberdade do marido e dos filhos. Se a gente não puder ficar à vontade e gostosamente em casa, onde mais? Por isso, muitos maridos procuram os bares e ambientes similares: ali, eles podem ficar mais à vontade... 

No evangelho, Jesus dá dois exemplos do Reino de Deus: a semente minúscula de mostarda, do tamanho de um ponto final desta página, mas que brota e fica grande, e a farinha que, com o fermento, cresce e fica macia como pão. 

A característica dos dois elementos é a humildade e o despojamento: sem morrer como semente, a sementinha de mostarda não brota. Sem desaparecer na farinha, o fermento não age. O Reino de Deus, entre nós, às vezes quase nem é percebido. Achamos que ele nem existe. Mas ele existe, está atuante e crescendo. Cabe a nós detectá-lo e entrar nele, para participarmos de seu desenlace no final dos tempos, em que participaremos dele no céu.

O Reino de Deus está entre nós, mas só o percebe quem tem fé e está disposto (a) a perseverar. “Quem perseverar até o fim será salvo”. O cristão deve tirar de seu dicionário pessoal as palavras “Desânimo” e “Desistência”. A Igreja nos aponta o caminho para participarmos desse Reino. Devemos confiar nela. 

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4ª FEIRA DA 30ª SEMANA COMUM. -

 

TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB 

 

 1ª Leitura: Efésios 6,1-9 

Salmo Responsorial 144(145) - R- O Senhor cumpre sempre suas promessas!

 Evangelho Lucas 13, 22-30

 

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 22Jesus atravessava cidades e povoados, ensinando e prosseguindo o caminho para Jerusalém. 23Alguém lhe perguntou: “Senhor, é verdade que são poucos os que se salvam?” Jesus respondeu: 24“Fazei todo esforço possível para entrar pela porta estreita. Porque eu vos digo que muitos tentarão entrar e não conseguirão. 25Uma vez que o dono da casa se levantar e fechar a porta, vós, do lado de fora, começareis a bater, dizendo: ‘Senhor, abre-nos a porta!’ Ele responderá: ‘Não sei de onde sois’. 26Então começareis a dizer: ‘Nós comemos e bebemos diante de ti e tu ensinaste em nossas praças!’ 27Ele, porém, responderá: ‘Não sei de onde sois. Afastai-vos de mim todos vós que praticais a injustiça!’ 28Ali haverá choro e ranger de dentes quando virdes Abraão, Isaac e Jacó, junto com todos os profetas, no reino de Deus e vós, porém, sendo lançados fora. 29Virão homens do oriente e do ocidente, do norte e do sul, e tomarão lugar à mesa no reino de Deus. 30E assim há últimos que serão primeiros e primeiros que serão últimos”. – Palavra da salvação.

 

COMENTÁRIO:

Na primeira leitura São Paulo dá uma instrução de como devemos servir: sempre procurar agradar a Deus e não aos homens. Seja qual seja nossa posição na sociedade, ou seja: filhos, mães, pais, escravos (principalmente os daquele tempo de Paulo), devemos seguir esse ensinamento de S. Paulo: “Servi de boa vontade, como se estivésseis servindo ao Senhor, e não aos homens”. É claro que os senhores e os que são servidos devem fazer o mesmo.

No evangelho de hoje o assunto é a porta estreita que Jesus veio inaugurar para entrarmos no céu. Isto é: se quisermos entrar no céu não basta pertencermos a alguma Igreja; é preciso aderir Cristo e seguir suas palavras. Em outras palavras: crer nele plenamente, não só na ideia, mas também de fato, no dia a dia.

 

Jesus, a princípio, falou essas palavras para lembrar aos judeus que eles não são os únicos a se salvarem, mas a salvação está aberta a todos os povos. A salvação está ligada à oração, à vigilância, ao empenho para nunca ofendermos a Deus.

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5ª FEIRA DA 30ª SEMANA COMUM. -

 

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1ª Leitura: Efésios 6,10-20

Salmo Responsorial 143(144)R- Bendito seja o Senhor, meu rochedo!

Evangelho Lucas 13,31-35

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 31Naquela hora, alguns fariseus aproximaram-se e disseram a Jesus: “Tu deves ir embora daqui, porque Herodes quer te matar”. 32Jesus disse: “Ide dizer a essa raposa: eu expulso demônios e faço curas hoje e amanhã; e no terceiro dia, terminarei o meu trabalho. 33Entretanto, preciso caminhar hoje, amanhã e depois de amanhã, porque não convém que um profeta morra fora de Jerusalém. 34Jerusalém, Jerusalém! Tu que matas os profetas e apedrejas os que te foram enviados! Quantas vezes eu quis reunir teus filhos como a galinha reúne os pintainhos debaixo das asas, mas tu não quiseste! 35Eis que vossa casa ficará abandonada. Eu vos digo, não me vereis mais, até que chegue o tempo em que vós mesmos direis: ‘Bendito aquele que vem em nome do Senhor’”. – Palavra da salvação.

COMENTÁRIO:

Na primeira leitura S. Paulo nos convida a nos revestirmos da armadura de Deus para resistirmos ao diabo. As peças dessa armadura são a verdade, a justiça, a paz, a fé, a salvação e a Palavra de Deus. A oração é colocada por ele em todas as circunstâncias, e a vigilância sobre si mesmo, além da oração por todos os demais batizados. Por fim, convida-os a orarem também por ele, para que possa proclamar o evangelho “com toda a ousadia”. 

Se nós nos acostumarmos à vigilância e à oração, teremos sempre essa armadura de Deus em nossa vida na luta contra o mal. 

No evangelho Jesus se compara a uma galinha que acolhe seus pintinhos sob as suas asas, para defendê-los do frio e dos animais predadores. Mas a maioria das pessoas não quis entrar debaixo da proteção de Jesus. Preferiram ficar apegados às suas tradições pesadas e desumanas. 

E nós, como nos portamos diante da novidade que Jesus vem nos trazer? Será que esse pessoal, que vai contra tantas iniciativas da Igreja atual, como o foi o Sínodo da Amazônia, não é como esses judeus que não quiseram se adaptar à novidade que Jesus veio trazer? Afinal, acreditamos ou não que Jesus continua conosco na Igreja, por meio de seus representantes?

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6ª FEIRA DA 30ª SEMANA COMUM. -

 

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1ª Leitura: Filipenses1,1-11

Salmo Responsorial 110(111)R- Grandiosas são as obras do Senhor!

Evangelho Lucas 14,1-6

 

Num dia de sábado, Jesus foi comer na casa de um dos chefes dos fariseus. Estes o observavam. 2Em frente de Jesus estava um homem que sofria de hidropisia. 3     Tomando a palavra, Jesus disse aos doutores da Lei e aos fariseus: “Em dia de sábado, é permitido curar ou não?” 4      Eles ficaram em silêncio. Então Jesus tomou o homem pela mão, curou-o e o despediu. 5        Depois lhes disse: “Se algum de vós tem um filho ou um boi que caiu num poço, não o tira logo daí, mesmo em dia de sábado?” 6 E eles não foram capazes de responder a isso.

COMENTÁRIO:

Na primeira leitura Paulo saúda os filipenses dizendo que sempre reza por eles com alegria, porque eles estão colaborando com ele na difusão do evangelho. E pede que o amor entre eles cresça sempre mais, em todo o conhecimento e experiência, para que eles sempre saibam o que é melhor. Isso é necessário para que eles fiquem puros e sem defeito para o dia de Cristo, cheio dos frutos do bem que fizeram. Para nós, Paulo pediria o mesmo: que fiquemos sem pecado e agindo em favor de todos os que precisam do anúncio e da prática do evangelho. 

No evangelho, Jesus curou um hidrópico no dia de sábado, em que era proibido trabalhar e a fazer muitas coisas. Jesus fica triste com isso, pois a misericórdia é maior do que qualquer outra coisa. E lembra-os de que para fazer coisas de seus interesses, eles quebravam a lei do sábado. Ou seja: muitos acham que as leis e os mandamentos só servem para os outros. Também o fato de que as leis são feitas para serem seguidas, mas sempre devemos ter em vista a caridade cristã, e não um seguimento fanático e mesquinho. O amor a Deus e ao próximo deve ser nosso parâmetro para agir. 

 

SÁBADO DA 30ª SEMANA COMUM. -

 

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1ª Leitura: Filipenses 1,18b-26

Salmo Responsorial 41(42)R- Minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo!

Evangelho Lucas 14,1.7-11

Num dia de sábado, Jesus foi comer na casa de um dos chefes dos fariseus. Estes o observavam. 7  Jesus notou como os convidados escolhiam os primeiros lugares. Então contou-lhes uma parábola: 8“Quando fores convidado para uma festa de casamento, não ocupes o primeiro lugar. Pode ser que tenha sido convidado alguém mais importante, 9        e o dono da casa, que convidou os dois, venha a te dizer: ‘Cede o lugar a ele’. Então irás cheio de vergonha ocupar o último lugar. 10 Ao contrário, quando fores convidado, vai sentar-te no último lugar. Quando chegar então aquele que te convidou, ele te dirá: ‘Amigo, vem para um lugar melhor!’ Será uma honra para ti, à vista de todos os convidados. 11   Pois todo aquele que se exalta será humilhado, e quem se humilha será exaltado”.

COMENTÁRIO:

S. Paulo estava para ser apresentado ao tribunal romano, mas continua confiante, pois sabe que está sustentado pela ajuda do Espírito Santo prometido por Jesus, fosse qual fosse o resultado. Ele comenta que para ele, tanto faz continuar vivendo como morrer. Morrer seria lucro, pois iria para a luz eterna. Viver é uma ocasião para ele continuar a pregar o evangelho e atender às necessidades das comunidades que ele pastoreava. Chega à conclusão de que continuará vivo após o julgamento (e foi isso mesmo que aconteceu), para continuar o seu trabalho junto àqueles cristãos (missal cotidiano).

Seria bom meditarmos, a partir dessa leitura, como encaramos a morte. Muitos encaram a morte como uma desgraça enorme, irreparável. Outros a encaram como uma passagem para uma vida melhor. Quem vive para Deus, ouve e procura com todo o empenho praticar os ensinamentos de Jesus, pratica a sobriedade em tudo menos na oração, não precisa temer a morte. 

Eu sempre comparo a morte com uma porta. Se a porta estiver fechada, a gente a vê, repara em todos os seus detalhes, se aborrece sabendo quem tem a chave etc. Se a porta estiver aberta, nem percebemos os detalhes dela. Assim sendo, quem pratica o bem encara a morte como uma passagem, uma porta aberta para a felicidade. Quem pratica o mal, encara a morte como algo horrível, como uma porta fechada, cheia de mistérios. 

No evangelho Jesus nos convida a vivermos a humildade, em qualquer ocasião. Quando somos  humildes nossas orações serão atendidas por Jesus, que se sente mais livre para agir a nosso favor. Quando somos orgulhos e cheios de nós mesmos, não abrimos espaço para que Jesus possa agir. Também em relação aos outros: o humilde abre espaço para corrigir-se, diante da admoestação dos seus amigos, e se coloca sempre no caminho do aprendizado para viver melhor e de modo mais santo. O orgulhoso, vaidoso, cheio de si, se fecha a qualquer admoestação, acha-se autossuficiente, e por isso não tem condição alguma de progredir no caminho da virtude.  

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2ª FEIRA DA 31ª SEMANA COMUM. -

 

TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB 

 

1ª Leitura: Filipenses 2,1-4

Salmo Responsorial 130(131)-R- Guardai-me, em paz, junto a vós, Senhor!

Evangelho Lucas 14,12-14

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 12dizia Jesus ao chefe dos fariseus que o tinha convidado: “Quando tu deres um almoço ou um jantar, não convides teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem teus vizinhos ricos. Pois estes poderiam também convidar-te e isso já seria a tua recompensa. 13Pelo contrário, quando deres uma festa, convida os pobres, os aleijados, os coxos, os cegos. 14Então tu serás feliz! Porque eles não te podem retribuir. Tu receberás a recompensa na ressurreição dos justos”. – Palavra da salvação.

Comentário:

Na segunda leitura S. Paulo diz aos Filipenses que devemos ter o mesmo sentimento que existe em Jesus Cristo: ternura, compaixão, comunhão no Espírito, alento no amor mútuo, viver em harmonia, procurar a unidade, nada fazer por competição ou vanglória. A virtude que ele diz ser muito importante para haver tudo isso, principalmente a caridade, é a humildade. Cada um deve julgar o outro como mais importante. Não cuidar somente do que é seu, mas também do que é do outro. Em seguida diz que Jesus se esvaziou de si mesmo, mesmo sendo Deus, e se fez escravo e se fez igual aos homens, menos no pecado. Foi obediente até à morte, e morte de cruz.

No Evangelho, Jesus diz que não devemos praticar a caridade por interesse pessoal, mas por amor puro, desprendido e verdadeiro. Devemos sempre ajudar aos demais sem querer nada em troca. É mais comum do que pensamos a ingratidão das muitas vezes que ajudamos as pessoas. Perdoemos e sigamos em frente, sem olhar para trás. Jesus nos espera no final da rua. 

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TERÇA-FEIRA DA 31ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: Filipenses 2,5-11

Salmo Responsorial 21(22)R- Ó Senhor, sois meu louvor em meio à grande assembleia! 

Evangelho Lucas 14,15-24

 

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 15um homem que estava à mesa disse a Jesus: “Feliz aquele que come o pão no reino de Deus!” 16Jesus respondeu: “Um homem deu um grande banquete e convidou muitas pessoas. 17Na hora do banquete, mandou seu empregado dizer aos convidados: ‘Vinde, pois tudo está pronto’. 18Mas todos, um a um, começaram a dar desculpas. O primeiro disse: ‘Comprei um campo e preciso ir vê-lo. Peço-te que aceites minhas desculpas’. 19Um outro disse: ‘Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las. Peço-te que aceites minhas desculpas’. 20Um terceiro disse: ‘Acabo de me casar e, por isso, não posso ir’. 21O empregado voltou e contou tudo ao patrão. Então o dono da casa ficou muito zangado e disse ao empregado: ‘Sai depressa pelas praças e ruas da cidade. Traze para cá os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos’. 22O empregado disse: ‘Senhor, o que tu mandaste fazer foi feito e ainda há lugar’. 23O patrão disse ao empregado: ‘Sai pelas estradas e atalhos e obriga as pessoas a virem aqui, para que minha casa fique cheia. 24Pois eu vos digo, nenhum daqueles que foram convidados provará do meu banquete’”. – Palavra da salvação.

COMENTÁRIO:

A primeira leitura nos mostra a humildade de Jesus, nosso Redentor. Embora Deus, se fez homem, renunciando a todas as suas “mordomias” próprias de Deus, submetendo-se a todas as contingências pelas quais um ser humano tem que passar nesta vida. 

Eu sempre comparo esse fato com a de um homem bilionário que se dispusesse a viver 33 anos num lugar onde não fosse conhecido, vivendo apenas do que  conseguisse pelo próprio trabalho, e trabalho simples, sem poder usar sua fortuna e sem poder acumular dinheiro. Jesus fez muito mais do que isso, pois aceitou morrer num “patíbulo” horroroso. Nasceu pobre, viveu pobre e morreu mais pobre ainda, não tendo nem onde poder reclinar a cabeça para morrer. 

“Deus Pai o exaltou de maneira indizível, dando-lhe inclusive como homem títulos divinos que só competiam a Javé, cujo equivalente em grego é Kyrios=o Senhor” (missal cotidiano).

Isso me leva a salientar que Isabel disse de Maria, justamente, que ela era ”‘mãe do meu Senhor”, Kyrios, ou seja, Deus verdadeiro, ao contrário do que algumas religiões dizem, ou seja, que Jesus não é Deus (Testemunhas de Jeová e Mórmons). 

Ao contrário de Jesus, muitas vezes nós queremos honra, glória e poder enquanto vivermos. E ainda temos a petulância de querer nos salvar. Não dá! Precisamos aprender a viver de modo humilde, simples, confiando plenamente em Deus, pedindo perdão sempre que pecamos, e nos esforçando, reforçados pela oração, a não mais pecar. 

No evangelho Jesus fala sobre a recusa dos convidados em participarem do banquete. É o que fazemos quando não aceitamos o convite que Jesus nos faz para ouvirmos sua palavra e praticarmos o que ele nos pediu que fizéssemos. Se ele nos pede algo, é para nossa felicidade, pois ele já é feliz e nada do que fizermos vai acrescentar nem num átimo a felicidade dele. O amor de Deus por nós é o único realmente gratuito.  Nós nunca fazemos nada gratuitamente, pois quando fazemos algum ato de caridade, por exemplo, estamos fazendo com a intenção de lucrar o céu. 

Unindo as duas leituras, eu digo que precisamos aceitar o convite de Jesus, mesmo que nos pareça difícil e custoso, e partilharmos os dons que Deus nos concedeu, com muito amor, simplicidade, paciência, misericórdia, e todas as virtudes enumeradas acima. Recusar Jesus Cristo e sua Palavra é recusar a felicidade eterna. Pensemos nisso!

 

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4ª FEIRA DA 31ª SEMANA COMUM. -

 

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1ª Leitura: Filipenses 2,12-18 

Salmo Responsorial 26(27)R-P Senhor é minha luz e salvação!

Evangelho Lucas 14,25-33

 

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 25grandes multidões acompanhavam Jesus. Voltando-se, ele lhes disse: 26“Se alguém vem a mim, mas não se desapega de seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs e até da sua própria vida, não pode ser meu discípulo. 27Quem não carrega sua cruz e não caminha atrás de mim não pode ser meu discípulo. 28Com efeito, qual de vós, querendo construir uma torre, não senta primeiro e calcula os gastos, para ver se tem o suficiente para terminar? Caso contrário, 29ele vai lançar o alicerce e não será capaz de acabar. E todos os que virem isso começarão a caçoar, dizendo: 30‘Este homem começou a construir e não foi capaz de acabar!’ 31Ou ainda, qual o rei que, ao sair para guerrear com outro, não se senta primeiro e examina bem se, com dez mil homens, poderá enfrentar o outro que marcha contra ele com vinte mil? 32Se ele vê que não pode, enquanto o outro rei ainda está longe, envia mensageiros para negociar as condições de paz. 33Do mesmo modo, portanto, qualquer um de vós, se não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo!” – Palavra da salvação.

COMENTÁRIO

A mensagem da primeira leitura: É Deus que realiza em nós tanto o querer como o fazer. Ou seja, muitos se descabelam porque acham que são fracos para lutar contra o pecado ou para enfrentar as dificuldades. Basta pedir a Deus e ele nos dá toda a força de que precisamos. É um pouco isso que diz o salmo 126: “É inútil levantar-se de madrugada para ganhar o próprio sustento, pois Deus  alimenta os seus amados até enquanto dormem”. S. Paulo diz também que não devemos nunca reclamar de coisa alguma. Tudo concorre para nossa salvação, se oferecermos a Deus.  

No evangelho Jesus diz tudo o que disse para explicar que, na verdade, tudo o que fizermos deve ser feito com sua ajuda. Nós não temos chance de levar adiante qualquer coisa sem sua ajuda. “Do mesmo modo, portanto, qualquer um de vós, se não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo!” Ou seja: agir sabendo que as próprias forças (no caso do evangelho o dinheiro para a construção) não são nunca suficientes para uma vida de santidade. No caminho da santidade, ou temos a ajuda de Deus, ou nunca seremos santos. É um pouco o que diz também a primeira leitura. 

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5ª FEIRA DA 31ª SEMANA COMUM. -

 

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1ª Leitura: Filipenses 3,3-8a

Salmo Responsorial104(105)R-Exulte o coração dos que buscam o Senhor!

Evangelho Lucas 15,1-10

 

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 1os publicanos e pecadores aproximavam-se de Jesus para o escutar. 2Os fariseus, porém, e os mestres da lei criticavam Jesus: “Este homem acolhe os pecadores e faz refeição com eles”. 3Então, Jesus contou-lhes esta parábola: 4“Se um de vós tem cem ovelhas e perde uma, não deixa as noventa e nove no deserto e vai atrás daquela que se perdeu, até encontrá-la? 5Quando a encontra, coloca-a nos ombros com alegria 6e, chegando a casa, reúne os amigos e vizinhos e diz: ‘Alegrai-vos comigo! Encontrei a minha ovelha que estava perdida!’ 7Eu vos digo, assim haverá no céu mais alegria por um só pecador que se converte do que por noventa e nove justos que não precisam de conversão. 8E se uma mulher tem dez moedas de prata e perde uma, não acende uma lâmpada, varre a casa e a procura cuidadosamente, até encontrá-la? 9Quando a encontra, reúne as amigas e vizinhas e diz: ‘Alegrai-vos comigo! Encontrei a moeda que tinha perdido!’ 10Por isso, eu vos digo, haverá alegria entre os anjos de Deus por um só pecador que se converte”. – Palavra da salvação.

COMENTÁRIO:

S. Paulo mostra, na primeira leitura, que os neoconvertidos do paganismo não precisavam cumprir as lei mosaica e outras práticas do judaísmo, pois em vista de Cristo e de sua salvação, todos os “títulos” judaicos são como lixo. O  verdadeiro povo eleito agora era o povo cristão, guiado pela luz do Espírito Santo. S. Paulo tinha “cacife” para falar isso, pois era circuncidado, da raça de Israel, tribo de 

Benjamim, hebreu filho de hebreus, fariseu. Mas, diante do conhecimento de Jesus Cristo e de seu seguimento, tudo isso é puro lixo. Não serve para nada. “Os verdadeiros circuncidados somos nós, que prestamos culto pelo Espírito de Deus, colocamos a nossa glória em Cristo jesus e não pomos confiança na carne(=nessas leis judaicas)” (v. 3). 

No evangelho Jesus faz uma comparação insustentável, que ninguém faria: a de deixar 99 ovelhas desamparadas no deserto para ir em busca da ovelhinha perdida. Só ele faz isso, pastor algum o faria.  E qual seria a mulher que iria fazer uma festa que custa centenas de reais para comemorar o encontro de uma moeda perdida? Mulher alguma faria isso, mas Jesus faz: ele se regozija por um só pecador que se converta. E está nos esperando do lado de lá, no paraíso. Quer que todos nos salvemos. 

Jesus faz essas comparações para mostrar aos fariseus e mestres da lei que ele vai em busca dos que se reconhecem pecadores, pois os fariseus e mestres da lei se achavam santos e não pecadores. Se se acham santos, não precisam de Jesus... 

A mensagem que vejo nas leituras de hoje é, antes de tudo, a humildade de se reconhecer pecador e necessitado da graça divina. Colocarmo-nos sob a orientação do Bom Pastor, Jesus, e pedir por sua ajuda e orientação. Nesse mesmo tempo, ajudar na construção de um mundo melhor, sobretudo amando a todos e tirando do coração todo sentimento de ódio ou desprezo.

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6ª FEIRA DA 31ª SEMANA COMUM. - 

 

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1ª Leitura: Filipenses 3,17-4,1

Salmo Responsorial 121(122)R- Que alegria, quando ouvi que me disseram: "Vamos à casa do Senhor"! 

Evangelho Lucas 16,1-8

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 1Jesus disse aos discípulos: “Um homem rico tinha um administrador que foi acusado de esbanjar os seus bens. 2Ele o chamou e lhe disse: ‘Que é isso que ouço a teu respeito? Presta contas da tua administração, pois já não podes mais administrar meus bens’. 3O administrador então começou a refletir: ‘O senhor vai me tirar a administração. Que vou fazer? Para cavar, não tenho forças; de mendigar, tenho vergonha. 4Ah! Já sei o que fazer, para que alguém me receba em sua casa quando eu for afastado da administração’. 5Então ele chamou cada um dos que estavam devendo ao seu patrão. E perguntou ao primeiro: ‘Quanto deves ao meu patrão?’ 6Ele respondeu: ‘Cem barris de óleo!’ O administrador disse: ‘Pega a tua conta, senta-te depressa e escreve cinquenta!’ 7Depois ele perguntou a outro: ‘E tu, quanto deves?’ Ele respondeu: ‘Cem medidas de trigo’. O administrador disse: ‘Pega tua conta e escreve oitenta’. 8E o senhor elogiou o administrador desonesto, porque ele agiu com esperteza. Com efeito, os filhos deste mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz”. – Palavra da salvação.

COMENTÁRIO:

S. Paulo podia admoestar os filipenses a seguirem o seu exemplo, principalmente no fato de não terem medo da cruz. Nós somos cidadãos do céu. Jesus transformará o nosso corpo humilhado pelos sofrimentos e pela morte num corpo glorioso, semelhante ao seu de Ressuscitado. Desse modo, diz S. Paulo, animados com essa esperança, continuemos firmes no Senhor, não fugindo da cruz que Deus irá permitir em nossa vida. O fato é que Jesus morreu, sim, na cruz, mas ressuscitou, venceu a morte, nos salvou. No sofrimento, peçamos a ajuda dele e venceremos. 

No evangelho o mau administrador (que na esperteza é ótimo) usa o lucro (exorbitante) que ia ter quando fosse receber o pagamento daquilo que foi cedido aos compradores para depois ser recebido por eles. Um a um pediu que descontasse em suas contas uma certa quantia, que correspondia ao lucro dele. 

Isso nos leva a decidir que devemos usar os bens e os dons que temos para ajudar aos que nada possuem. Fazendo isso, estamos sendo “espertos”, porque estamos a caminho do Céu. 

Para Deus esperto não é aquele que rouba, que pratica a iniquidade, que se deixa levar pelos vícios, mas, pelo contrário, esperto é aquele que ouve a palavra de Deus e a põe em prática, porque ama a Deus por meio dos irmãos e está sempre em contato com Deus por meio da oração e da caridade.

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SÁBADO DA 31ª SEMANA COMUM. -

 

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Primeira Leitura: Filipenses 4,10-19 

Salmo Responsorial: 111(112)R- Feliz aquele que respeita o Senhor! 

Evangelho: Lucas 16,9-15

Eu vos digo: usai o ‘Dinheiro’, embora iníquo, a fim de fazer amigos, para que, quando acabar, vos recebam nas moradas eternas. 10 Quem é fiel nas pequenas coisas será fiel também nas grandes, e quem é injusto nas pequenas será injusto também nas grandes. 11 Por isso, se não sois fiéis no uso do ‘Dinheiro iníquo’, quem vos confiará o verdadeiro bem? 12 E se não sois fiéis no que é dos outros, quem vos dará aquilo que é vosso? 13 Ninguém pode servir a dois senhores. Pois vai odiar a um e amar o outro, ou se apegar a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e ao ‘Dinheiro’”. 14 Os fariseus, amigos do dinheiro, ouviam tudo isso e zombavam de Jesus. 15 Então, ele lhes disse: “Vós gostais de parecer justos diante dos outros, mas Deus conhece vossos corações. Com efeito, o que as pessoas exaltam é detestável para Deus.

COMENTÁRIO:

Na primeira leitura S. Paulo fala aos filipenses que não precisa de auxílio porque ele se contenta em qualquer situação, mas permitiu que eles o ajudassem porque quis partilhar suas dificuldades. Ele aprendeu a viver tanto na miséria como na abundância. Aprendeu o segredo de viver estando farto ou passando fome, tendo de sobra ou sofrendo necessidade. O segredo de Paulo, ele o diz: “Tudo posso naquele que me dá força”. (v.13). É Deus quem nos dá a força para superarmos todas as dificuldades, se nós o respeitamos, o amamos e nunca o desagradamos. E termina o trecho de hoje agradecendo pelo donativo dado pelos filipenses. 

Acho que uma das mensagens para nós é o agradecimento. Não é fácil saber agradecer. Diz o missal cotidiano que, quem não sabe agradecer, não é capaz de exprimir um verdadeiro “obrigado”, não pode entender da missa, não sabe rezar. A outra mensagem que vejo ser importante é que, realmente, tudo posso naquele que me dá forças, mas preciso saber qual é a vontade dele. Nem tudo o que eu poderia fazer recebendo a força divina é de sua vontade. 

No evangelho Lucas insiste no tema da pobreza e do desapego e no fato de que o dinheiro pode nos trazer aborrecimentos se for usado de maneira errada. As riquezas humanas não são injustas em si, mas são ditas injustas porque desviam o homem da verdadeira riqueza, que é Deus e o seu Reino, que ele quer partilhar conosco. 

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2ª FEIRA DA 32ª SEMANA COMUM. - 

 

TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB 

1ª Leitura: Tito 1,1-9

Salmo Responsorial 23(24)-R- É assim a geração dos que buscam a vossa face, ó Senhor Deus de Israel!

Evangelho Lucas 17,1-6

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 1Jesus disse a seus discípulos: “É inevitável que aconteçam escândalos. Mas ai daquele que produz escândalos! 2Seria melhor para ele que lhe amarrassem uma pedra de moinho no pescoço e o jogassem no mar do que escandalizar um desses pequeninos. 3Prestai atenção: se o teu irmão pecar, repreende-o. Se ele se converter, perdoa-lhe. 4Se ele pecar contra ti sete vezes num só dia e sete vezes vier a ti, dizendo: ‘Estou arrependido’, tu deves perdoá-lo”. 5Os apóstolos disseram ao Senhor: “Aumenta a nossa fé!” 6O Senhor respondeu: “Se vós tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te daqui e planta-te no mar’, e ela vos obedeceria”. – Palavra da salvação

Comentário:

Na primeira leitura o livro da sabedoria fala que Deus se deixa encontrar pelos que não exigem provas. Deus se manifesta aos que nele confiam. Depois lembra que os pensamentos perversos afastam a pessoa de Deus. “A sabedoria não entra numa alma que trama o mal nem mora num corpo sujeito ao pecado”.  Termina dizendo que Deus sabe de tudo o que acontece conosco e tudo o que pensamos e planejamos. 

No evangelho Jesus começa falando palavras duras sobre o escândalo, mas logo em seguida diz que todos os que se arrependerem e pedirem perdão de seus pecados, serão perdoados e, como Deus perdoa, nós também devemos perdoar sempre a quem nos prejudica e nos ofende. A fé, diz Jesus, por menor que seja, remove montanhas. Ou seja: temos que acreditar sinceramente que seremos perdoados, se pedirmos perdão. 

A ligação que podemos fazer com a primeira leitura é a de que se agirmos assim, Deus se manifestará a nós, nós teremos a sabedoria infundida por Deus, seremos templos de Deus. 

 

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3ª FEIRA DA 32ª SEMANA COMUM. -

 

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1ª Leitura: Tito 2,1-8.11-14 

Salmo Responsorial 36(37)R- A salvação de quem é justo, vem de Deus!

 Evangelho Lucas 17,7-10

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, disse Jesus: 7“Se algum de vós tem um empregado que trabalha a terra ou cuida dos animais, por acaso vai dizer-lhe, quando ele volta do campo: ‘Vem depressa para a mesa’? 8Pelo contrário, não vai dizer ao empregado: ‘Prepara-me o jantar, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois disso tu poderás comer e beber’? 9Será que vai agradecer ao empregado, porque fez o que lhe havia mandado? 10Assim também vós, quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: ‘Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer’”. – Palavra da salvação.

Comentário:

Na primeira leitura S. Paulo fala a Tito qual deve ser sua atitude na pregação do evangelho aos anciãos, jovens, homens, mulheres, que compõem a sua Igreja. Mas o mais importante é o seu exemplo. 

Diz também que a graça de Deus se manifestou trazendo a salvação para todas as pessoas, ensinando-nos a abandonar a impiedade, as paixões mundanas, a vivermos neste mundo com equilíbrio, justiça e piedade, aguardando o momento para entrarmos na glória de Deus, no céu, realização de nossa esperança. 

O evangelho completa o tema de hoje lembrando que, por mais santo sejamos aqui na terra, tudo nos foi dado por Deus e não merecemos nada. No final da nossa vida, devemos perceber que tudo foi graça divina e que nós, na verdade, sem a graça de Deus, somos servos inúteis. Nada do que fizermos vai acrescentar qualquer coisa em Deus. Ele já tem tudo e não precisa de nada. Mas ele nos ama infinitamente e nos quer juntos dele. Se nós o servirmos desde agora, esse ato de servi-lo vai nos santificar e nos envolver de felicidade e paz.

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4ª FEIRA DA 32ª SEMANA COMUM. -

 

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1ª Leitura: Tito 3,1-7 

Salmo Responsorial 22(23)R- O Senhor é o pastor que me conduz, não me falta coisa alguma. 

 

Evangelho Lucas 17,11-19

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 11Aconteceu que, caminhando para Jerusalém, Jesus passava entre a Samaria e a Galileia. 12Quando estava para entrar num povoado, dez leprosos vieram ao seu encontro. Pararam a distância 13e gritaram: “Jesus, mestre, tem compaixão de nós!” 14Ao vê-los, Jesus disse: “Ide apresentar-vos aos sacerdotes”. Enquanto caminhavam, aconteceu que ficaram curados. 15Um deles, ao perceber que estava curado, voltou glorificando a Deus em alta voz; 16atirou-se aos pés de Jesus com o rosto por terra e lhe agradeceu. E este era um samaritano. 17Então Jesus lhe perguntou: “Não foram dez os curados? E os outros nove, onde estão? 18Não houve quem voltasse para dar glória a Deus, a não ser este estrangeiro?” 19E disse-lhe: “Levanta-te e vai! Tua fé te salvou”. – Palavra da salvação.

Comentário:

Na primeira leitura São Paulo orienta a Tito sobre como se portar diante dos poderes públicos, na obediência e no bom exemplo de moderação e mansidão. Depois relembra como eles eram antes da conversão, dados ao pecado e aos vícios. Aí então veio a salvação, quando acreditaram em Jesus Cristo, que os salvou não pelos possíveis atos de justiça que eles tivessem praticado, mas por pura misericórdia. Pelo Batismo eles foram renovados no Espírito Santo, derramado sobre eles abundantemente por meio de nosso Salvador Jesus Cristo, tornando todos os batizados herdeiros da vida eterna. 

O evangelho fala sobre a gratidão. Só um leproso voltou para agradecer a Jesus, e nem era do povo judeu: era samaritano. Com esse exemplo, Jesus quer nos dizer que não é porque estamos na Igreja Católica Apostólica Romana é que vamos ser salvos. A nossa salvação vai depender de nossa santidade e de nossa gratidão em mudarmos nossas vidas para melhor, a fim de podermos agradecer a Deus por toda a eternidade no paraíso. O modo de agradecermos a Deus é fazendo principalmente três coisas: 1- Não pecar, a fim de estarmos prontos para entrar no céu; 2- Praticar a caridade e a misericórdia para com todos; 3- Rezar sempre, para sermos sempre fortes para a luta espiritual.

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5ª FEIRA DA 32ª SEMANA COMUM. -

 

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1ª Leitura: Filemon 7-20 

Salmo Responsorial 145(146)R- Feliz quem se apoia no Deus de Jacó! 

Evangelho Lucas 17,20-25

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 20os fariseus perguntaram a Jesus sobre o momento em que chegaria o reino de Deus. Jesus respondeu: “O reino de Deus não vem ostensivamente. 21Nem se poderá dizer: ‘Está aqui’ ou ‘está ali’, porque o reino de Deus está entre vós”. 22E Jesus disse aos discípulos: “Dias virão em que desejareis ver um só dia do Filho do homem e não podereis ver. 23As pessoas vos dirão: ‘Ele está ali’ ou ‘ele está aqui’. Não deveis ir nem correr atrás. 24Pois, como o relâmpago brilha de um lado até o outro do céu, assim também será o Filho do homem no seu dia. 25Antes, porém, ele deverá sofrer muito e ser rejeitado por esta geração”. – Palavra da salvação.

Comentário:     

Filêmon, um dos convertidos de S. Paulo, fora prejudicado pelo seu escravo Onésimo, que fugiu e depois da fuga foi também convertido e batizado pelo Apóstolo. São Paulo, primeiramente, relembra a caridade de Filêmon, os tantos cristãos que foram cuidados por ele. Em seguida, pede clemência por Onésimo. Segundo as leis de então, o escravo fugitivo recebia violentos castigos. Paulo pede que Filêmon o acolha novamente, agora já batizado e libertado da escravidão do pecado. São Paulo não pede explicitamente que Filêmon o liberte, mas deixa transparecer esse seu desejo. 

Poderíamos meditar, nessa leitura, se a nova humanidade cristã está, realmente, libertando o homem de toda a escravidão e se está fazendo de todos “filhos de Deus”. Na verdade, isso só será possível quando o amor (amor verdadeiro, puro, isento de ambições) vigorar no mundo todo. 

No evangelho Jesus disse que o reino de Deus já está entre nós, e quem está com Jesus, ouve e pratica os seus ensinamentos, já está participando, de certo modo, do reino de Deus. 

Esse reino de Deus, que já está entre nós, não é fundamentado nas coisas materiais, que são volúveis, mas é fundamentado no amor, na santidade, e principalmente na firme confiança na Palavra de Deus. Se Jesus passou pelo sofrimento e pela morte, nós também vamos passar por muitas agruras antes de tomar posse definitiva do reino de Deus. Ele, porém, nunca nos abandonará e estará sempre conosco, por pior que seja a nossa provação. 

Peçamos a Deus a sabedoria para deixarmos de lado tudo o que possa nos separar dele e, num mesmo movimento, nos aproximemos plenamente de tudo o que possa agradá-lo. E se ainda estamos carregados pelo peso de nossos pecados, peçamos perdão a ele. O pedido sincero de perdão nos redime e nos reconduz ao caminho da salvação.

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6ª FEIRA DA 32ª SEMANA COMUM. - 

 

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1ª Leitura: 2 João 4-9 

Salmo Responsorial 118(119)R- Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo! 

Evangelho Lucas 17,26-37

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 26“Como aconteceu nos dias de Noé, assim também acontecerá nos dias do Filho do homem. 27Eles comiam, bebiam, casavam-se e se davam em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca. Então chegou o dilúvio e fez morrer todos eles. 28Acontecerá como nos dias de Ló: comiam e bebiam, compravam e vendiam, plantavam e construíam. 29Mas no dia em que Ló saiu de Sodoma, Deus fez chover fogo e enxofre do céu e fez morrer todos. 30O mesmo acontecerá no dia em que o Filho do homem for revelado. 31Nesse dia, quem estiver no terraço não desça para apanhar os bens que estão em sua casa. E quem estiver nos campos não volte para trás. 32Lembrai-vos da mulher de Ló. 33Quem procura ganhar a sua vida vai perdê-la, e quem a perde vai conservá-la. 34Eu vos digo, nessa noite dois estarão numa cama: um será tomado e o outro será deixado. 35Duas mulheres estarão moendo juntas: uma será tomada e a outra será deixada. 36Dois homens estarão no campo: um será levado e o outro será deixado”. 37Os discípulos perguntaram: “Senhor, onde acontecerá isso?” Jesus respondeu: “Onde estiver o cadáver, aí se reunirão os abutres”. – Palavra da salvação.

Comentário:

Nestes últimos dias do ano litúrgico o tema da leitura do evangelho é o fim do mundo.  Neste trecho de hoje Jesus lembra que sempre deveremos estar preparados, pois não sabemos o dia nem a hora de nossa morte. Não tem nada a ver se estamos com saúde ou não, se somos idosos ou jovens. A um dado momento, vamos ser retirados daqui e transportados para um outro mundo, eterno, que não terá fim. Lá seremos jovens outra vez e não precisaremos de nada que há neste mundo. 

Isso a gente sabe por vários meios, mas um deles é que Maria aparece jovem em todas as suas aparições, nunca com mais de 20 anos. 

Jesus diz também que não adianta nada a gente querer ganhar a vida aqui na terra fazendo o mal, pois no fim das contas, a renúncia ao mal e ao pecado é a única coisa que vai ter valor no outro mundo. Quem quiser ganhar a sua vida no mal, perderá tudo. Quem aparentemente estiver perdendo, pela renúncia ao mal, ganhará tudo ao ser recebido no céu. 

Dando um exemplo bem simples: todos os presentes que recebi aqui neste mundo, vou deixar na hora da morte. Todos os presentes que dei, vou levar, em forma de méritos para outro mundo. Quem dizia isso era S. Francisco de Assis. 

Moral da história: devemos usar tudo o que precisamos para viver bem, mas não devemos nos apegar a nada, pois tudo deixaremos. Tudo isso fortalecidos pela oração e pela frequência aos sacramentos, principalmente a confissão sincera e a comunhão.

Na primeira leitura lemos um trecho da carta de São João em que ele admoesta uma comunidade particular da Ásia Menor, a que ele intitula “senhora”, a tomar cuidado com os falsos doutores, apelidados aqui de anticristos, que pregavam uma doutrina contra a encarnação de Jesus. 

João conclama essa comunidade a viver no amor, que é o primeiro e de certa maneira único mandamento. Amar, diz S. João, consiste em viver conforme os mandamentos dados pelo Pai. E conclui; “Todo o que não permanece na doutrina de Cristo, mas passa além, não possui a Deus. Aquele que permanece na doutrina é o que possui o pai e o Filho”. 

Pergunto-me sempre se todos os que se dizem cristãos conhecem realmente Jesus Cristo, a quem dizemos amar. Há algumas religiões que são “pseudo-cristãs”, ou seja, falam de Jesus Cristo mas não acreditam que ele seja Deus. É claro que muitos as seguem e nem sabem que não estão adorando Jesus como verdadeiro Deus, além de verdadeiro homem. Tais são as Testemunhas de Jeová e os Mórmons! Como esses pregadores mencionados por S. João, eles também não acreditam na encarnação do Verbo, do Filho de Deus, tão Deus quanto o Pai e o Espírito Santo, mas também homem verdadeiro. Jesus é 100 por cento Deus e 100 por cento homem.   

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SÁBADO DA 32ª SEMANA COMUM. -

 

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1ª Leitura: 3 João 5-8 

Salmo Responsorial 111(112)R- Feliz aquele que respeita o Senhor!

Evangelho Lucas 18,1-8

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 1Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre e nunca desistir, dizendo: 2“Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus e não respeitava homem algum. 3Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à procura do juiz, pedindo: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário!’ 4Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou: ‘Eu não temo a Deus e não respeito homem algum. 5Mas essa viúva já me está aborrecendo. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha agredir-me!’” 6E o Senhor acrescentou: “Escutai o que diz esse juiz injusto. 7E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar? 8Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?” – Palavra da salvação

Comentário:

Na carta de S. João, dirigida a certo Gaio, responsável por uma comunidade da Ásia Menor, ele afirma que os pregadores itinerantes que enviara à comunidade eram autênticos, ao contrário do que alguém daquela Igreja andava espalhando entre eles. E, em se tratando de verdadeiros pregadores, João admoesta a esse chefe dessa comunidade acolhê-los bem e prover suas necessidades para a viagem. 

Nossa meditação talvez pudesse ser feita no tipo de hospitalidade que oferecemos aos missionários, aos padres, às religiosas, às pessoas que pregam o evangelho de modo verdadeiro, aprovados por nossa Igreja Católica. Diz Santo Agostinho: “Quem ajuda a salvar uma alma garante sua eterna salvação”. Quando ajudamos os missionários, estamos ajudando a salvar almas. 

No evangelho Jesus conta a história do juiz que atendeu aos pedidos da viúva pela insistência dela. E conclui: “E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar? Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa”. Só que nem tudo o que pedimos a Deus corresponde ao que realmente precisamos. Deus nos atende, mas sua graça tem em mira nossa salvação. Se nós pedimos com sinceridade, ele só nos concederá as graças que nos ajudarão a nos santificarmos e a estarmos com ele após nossa morte. 

A grande pergunta que Jesus faz e que encerra o trecho lido é esta: “Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra”? Ou seja, será que nossa fé é genuína, verdadeira? Jesus falou em outra ocasião que se tivermos fé com o tamanho de um grão de mostarda, faríamos a montanha transplantar-se em outro lugar. Nossa vida, portanto, deve envolver-se dessa fé plena na Palavra de Deus e no próprio Deus.

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2ª FEIRA DA 33ª SEMANA COMUM. -

 

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1ª Leitura: Apocalipse 1,1-4; 2,1-5a 

Salmo Responsorial 1 R- Ao vencedor, concederei comer da Árvore da Vida! 

Evangelho Lucas 18,35-43

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 35Quando Jesus se aproximava de Jericó, um cego estava sentado à beira do caminho, pedindo esmolas. 36Ouvindo a multidão passar, ele perguntou o que estava acontecendo. 37Disseram-lhe que Jesus nazareno estava passando por ali. 38Então o cego gritou: “Jesus, filho de Davi, tem piedade de mim!” 39As pessoas que iam na frente mandavam que ele ficasse calado. Mas ele gritava mais ainda: “Filho de Davi, tem piedade de mim!” 40Jesus parou e mandou que levassem o cego até ele. Quando o cego chegou perto, Jesus perguntou: 41“O que queres que eu faça por ti?” O cego respondeu: “Senhor, eu quero enxergar de novo”. 42Jesus disse: “Enxerga, pois, de novo. A tua fé te salvou”. 43No mesmo instante, o cego começou a ver de novo e seguia Jesus, glorificando a Deus. Vendo isso, todo o povo deu louvores a Deus. – Palavra da salvação.

Comentário:

Na primeira leitura vemos o início do livro do Apocalipse, que é uma “revelação divina”, mensagem de fé e de esperança. “Vem de Deus, fonte de revelação; é confiada a Jesus Cristo e por este comunicada a homens por ele escolhidos, a fim de que seja dada a conhecer a todos os cristãos” (início do livro, transcrição do missal cotidiano). 

Diz o missal cotidiano que os versículos do início do livro nos ensinam duas coisas: de modo particular, a palavra divina deve ser lida e meditada na liturgia e é proclamado bem-aventurado quem a lê e a escuta. A outra coisa, é que a divina revelação é necessária não só para o conhecimento do futuro da Igreja, mas ainda para que os cristãos possam fazer um exame de consciência objetivo. 

O texto diz que João está enviando essa carta às sete Igrejas da Ásia Menor, e o trecho de hoje é dirigido à Igreja de Éfeso: “Abandonaste o teu primeiro amor”. Quantos de nós abandonamos também o nosso “primeiro amor” da infância, quando tínhamos tanto amor a Jesus, íamos à igreja com nossos pais ou com alguma outra pessoa! Nossa oração era tão simples e sincera! Enquanto vivermos ainda há tempo de voltarmos a viver o nosso amor a Jesus e aos irmãos, apoiados na vida comunitária de nossa paróquia e na força do Espírito Santo!

No evangelho o cego consegue a cura por causa de sua insistência e “teimosia” em ir atrás de Jesus, até ser atendido. Será que nós temos essa perseverança quando pedimos alguma graça? Jesus falou várias vezes sobre a persistência na oração, como por exemplo o caso daquela senhora que insistiu tanto com o juiz que este a atendeu. 

Moral da história: não abandonemos Jesus, mesmo se aparentemente não o estamos percebendo em nossa vida. Nunca desanimemos em nossas lutas. Hoje pode estar tudo nebuloso, mas o sol vai brilhar em nossa vida, e Jesus nos dá essa certeza. Estamos cegos como o do evangelho de hoje, mas, como ele, um dia vamos enxergar nitidamente. O que não podemos fazer é “dependurar a chuteira”, ou seja, desistir de ir em busca do Senhor. 

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3ª FEIRA DA 33ª SEMANA COMUM. -

 

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1ª Leitura: Apocalipse 3,1-6.14-22 

Salmo Responsorial 14(15)R- Ao vencedor, dar-lhe-ei o direito de sentar-se comigo no meu trono 

Evangelho Lucas 19,1-10

 

Tendo entrado em Jericó, Jesus estava passando pela cidade. 2 Havia ali um homem chamado Zaqueu, que era chefe dos publicanos e muito rico. 3 Ele procurava ver quem era Jesus, mas não conseguia, por causada multidão, pois era baixinho.4 Então ele correu à frente e subiu numa árvore para ver Jesus, que devia passar por ali. 5     Quando Jesus chegou ao lugar, olhou para cima e disse: “Zaqueu, desce depressa! Hoje eu devo ficar na tua casa”. 6  Ele desceu depressa, e o recebeu com alegria. 7 Ao verem isso, todos começaram a murmurar, dizendo: “Foi hospedar-se na casa de um pecador!” 8        Zaqueu pôs-se de pé, e disse ao Senhor: “Senhor, a metade dos meus bens darei aos pobres, e se prejudiquei alguém, vou devolver quatro vezes mais”. 9   Jesus lhe disse: “Hoje aconteceu a salvação para esta casa, porque também este é um filho de Abraão. 10Com efeito, o Filho do Homem veio procurar e salvar o que estava perdido”.

COMENTÁRIO:

No trecho de hoje do Apocalipse, São João fala aquela frase tão profunda, que nos enche de esperança: “Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, eu entrarei na sua casa e tomaremos a refeição, eu com ele e ele comigo” (v. 20). Ele está admoestando duas comunidades, a de Sardes e a de Laodicéia, que são completamente desqualificadas pelo juízo de Deus. 

A conversão é necessária para ambas, e o mesmo digo para nós e nossas comunidades. Em Laodicéia, por exemplo ele fala que é pobre, cego e nu. Não é por acaso: era uma cidade em que havia muitas indústrias, sobretudo de tecidos e de colírios. Os colírios que ali se fabricavam eram exportados para todo o Império Romano. 

Para haver conversão, é necessário, em primeiro lugar, aceitar que estamos no caminho errado. Estamos dispostos a aceitar essa condição?

No evangelho vemos a tão profunda conversão de Zaqueu, que, ao contrário do que acabamos de dizer, aceitou o fato de que precisava de conversão, e esta aconteceu em cheio. Era baixinho e subiu numa árvore para ver Jesus sem ser visto. Não deu certo a estratégia: Jesus viu-o e o chamou e, mais do que ele previa, disse (não pediu. Quase que ordenou) que ia tomar refeição com ele, em sua casa. Essa atitude de Jesus tocou-o profundamente e ele mudou de vida. 

Nós nos encontramos com Jesus desde o nosso Batismo. Ele nos orienta e nos fala do que precisamos para continuarmos com ele após a morte. Entretanto, muitas vezes nós prestamos atenção a tantas outras vozes cativantes, inclusive a do maligno, que acabamos não ouvindo a voz de Jesus. 

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4ª FEIRA DA 33ª SEMANA COMUM. -

 

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1ª Leitura: Apocalipse 4,1-11

 Salmo Responsorial 150-R- Santo, Santo, Santo, Senhor Deus onipotente!

Evangelho Lucas 19,11-28

 

Enquanto estavam escutando, Jesus acrescentou uma parábola, porque estava perto de Jerusalém e eles pensavam que o Reino de Deus ia se manifestar logo. 12 Disse: “Um homem nobre partiu para um país distante, a fim de ser coroado rei e depois voltar. 13        Chamou então dez dos seus servos, entregou a cada um uma bolsa de dinheiro e disse: ‘Negociai com isto até que eu volte’. 14        Seus concidadãos, porém, tinham aversão a ele e enviaram uma embaixada atrás dele, dizendo: ‘Não queremos que esse homem reine sobre nós’. 15   Mas o homem foi nomeado rei e voltou. Mandou chamar os servos, aos quais havia dado o dinheiro, a fim de saber que negócios cada um havia feito. 16        O primeiro chegou e disse: ‘Senhor, a quantia que me deste rendeu dez vezes mais’. 17 O homem disse: ‘Parabéns, servo bom. Como te mostraste fiel nesta mínima coisa, recebe o governo de dez cidades’. 18O segundo chegou e disse: ‘Senhor, a quantia que me deste rendeu cinco vezes mais’. 19O homem disse também a este: ‘Tu, recebe o governo de cinco cidades’. 20Chegou o outro servo e disse: ‘Senhor, aqui está a quantia que me deste: eu a guardei num lenço, 21        pois eu tinha medo de ti, porque és um homem severo. Recebes o que não deste e colhes o que não semeaste’. 22        O homem disse: ‘Servo mau, eu te julgo pela tua própria boca. Sabias que sou um homem severo, que recebo o que não dei e colho o que não semeei. 23    Então, por que não depositaste meu dinheiro no banco? Ao chegar, eu o retiraria com juros’. 24 Depois disse aos que estavam aí presentes: ‘Tirai dele sua quantia e dai àquele que fez render dez vezes mais”. 25     Os presentes disseram: ‘Senhor, esse já tem dez vezes a quantia!’ 26  Ele respondeu: ‘Eu vos digo: a todo aquele que tem, será dado, mas àquele que não tem, até mesmo o que tem lhe será tirado. 27 E quanto a esses meus inimigos, que não queriam que eu reinasse sobre eles, trazei-os aqui e matai-os na minha frente”. 28 Depois dessas palavras, Jesus caminhava à frente dos discípulos, subindo para Jerusalém.

COMENTÁRIO:

A primeira leitura de hoje dá início à segunda parte do livro do Apocalipse. A grande visão dos capítulos 4 e 5 é fundamental no Apocalipse, mostra o futuro da Igreja. Na visão de Deus, no céu, ele é mostrado apenas como uma pura luz. Ele não é mostrado em forma alguma. O elemento dominante em toda a passagem é a grandeza de 

Deus, assim como o seu louvor contínuo, entoado por todo o universo. O versículo 8 é o em que foi baseado o “Santo” da Missa: “Santo, Santo, Santo, Senhor Deus Todo-Poderoso, aquele que é, que era e que vem”. 

No evangelho Jesus conta a parábola do homem que foi para um país distante para ser coroado rei e depois voltar, e deixou 100 moedas de prata a cada um de 10 de seus empregados encarregados de gerir os seus bens. Na volta do rei, todos lucraram certa quantia a mais do dinheiro recebido, cada um com sua capacidade, menos um, que havia guardado as moedas e não lucrara nada. O rei pegou as 100 moedas e as deu ao que tinha feito render 10 vezes mais. O homem ficou sem nada.

A explicação da parábola é múltipla, mas a linha central é o fato de que os judeus não aceitaram Jesus e acabaram perdendo o pouco que tinham, no que se refere à revelação de Deus. Perderam o status de povo preferido de Deus. O povo de Deus agora é a Igreja fundada por Jesus Cristo, e quem não aderir a ela de alguma forma, estará fora da salvação. É o caso do homem que não rendeu nada com o que havia recebido e perdeu tudo. 

Em nossa vida atual, posso dizer que nós precisamos sempre pedir a ajuda de Deus para nossa vida, para a nossa caminhada, a fim de que rendamos frutos das graças que Deus nos concedeu e nos concede diariamente. Querer agir apenas com nossas próprias forças é derrota na certa. A oração contínua é a única forma que temos de chegar um dia ao paraíso.

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QUINTA-FEIRA DA 33ª SEMANA COMUM

 

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1ª leitura: Apocalipse 5,1-10

Salmo 149-R- Fizestes de n´s, para Deus, sacerdotes e povo de reis

Evangelho: Lucas 19,41-44 

Quando Jesus se aproximou de Jerusalém e viu a cidade, começou a chorar. E disse: 42  “Se tu também compreendesses hoje o que te pode trazer a paz! Agora, porém, está escondido aos teus olhos! 43 Dias virão em que os inimigos farão trincheiras, te sitiarão e te apertarão de todos os lados. 44    Esmagarão a ti e a teus filhos, e não deixarão em ti pedra sobre pedra, porque não reconheceste o tempo em que foste visitada”. 

COMENTÁRIO:

O trecho de hoje do Apocalipse é comentado deste modo pelo missal cotidiano: “O livro misterioso e seladíssimo (=sete selos) que está nas mãos de Deus indica o mistério absoluto do desenrolar da história humana e do plano salvífico de Deus, mistério esmagador e trágico, no qual as capacidades humanas são impossibilitadas de penetrar. Só Jesus pode romper os selos. Para quem crê nele morto, ressuscitado e glorificado, o futuro é luminoso. E todo o universo tributa uma agradecida e alegre adoração ao Senhor vitorioso”. 

Já que só Jesus pode abrir o livro, devemos nos apegar a ele de todo o nosso coração, e ele nos conduzirá pelo caminho do paraíso, mesmo que não entendamos muito esses grandes mistérios da nossa fé. O importante é acreditar em Jesus, aceitar as orientações da Igreja, mantermo-nos humildes, a fim de aceitarmos tudo isso com serenidade. 

No evangelho é a segunda vez que Jesus chora sobre Jerusalém. Que tristeza! Infelizmente Jesus tem também pena dos que hoje não o seguem e não estão nem aí com o seu Reino. Que pelo menos nós, que estamos mais conscientes de nossos pecados e limitações, apelemos sempre para que ele nos ajude a nos mantermos em sua amizade, a fim de que sejamos dignos de pertencer ao seu Reino de Amor. 

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6ª FEIRA DA 33ª SEMANA COMUM. -

 

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1ª Leitura: Apocalipse 10,8-11 

Salmo Responsorial 118(119)R- Como é doce ao paladar vossa palavra, ó Senhor! 

Evangelho Lucas 19,45-48

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 45Jesus entrou no templo e começou a expulsar os vendedores. 46E disse: “Está escrito: ‘Minha casa será casa de oração’. No entanto, vós fizestes dela um antro de ladrões”. 47Jesus ensinava todos os dias no templo. Os sumos sacerdotes, os mestres da lei e os notáveis do povo procuravam modo de matá-lo. 48Mas não sabiam o que fazer, porque o povo todo ficava fascinado quando ouvia Jesus falar. – Palavra da salvação.

Comentário:

Na primeira leitura ficamos sabendo que devemos interiorizar primeiramente a palavra de Deus, antes de pregá-la aos demais. O bom pregador é o que vive o que prega. E se uma vez ou outra percebe que não viveu, deve pedir perdão e recomeçar sua vida, a fim de que viva o que prega. 

O livrinho que João deveria engolir, na visão, é doce na boca, mas amargo no estômago. Isto significa que a mensagem é doce para os bons, conduz à paz e à glória, mas é amarga para os maus, a quem ameaça com desventuras e castigos. 

No evangelho, Jesus arrisca a própria vida ao denunciar os sumos sacerdotes, os mestres da lei e os notáveis do povo, porque profanavam o templo com sua ganância e falta de misericórdia. De fato, Jesus acabou sendo morto por eles, mas aproveitou bem o pouco tempo que tinha para ensinar os que estavam ávidos de conhecê-lo melhor, e ao Reino que ele propagava. 

E dizia que “’Minha casa será casa de oração’. No entanto, vós fizestes dela um antro de ladrões”. É o que fazemos com nós mesmos quando pecamos e não nos purificamos pelo sacramento da Confissão. 

Se formos levar a explicação ao pé da letra, a igreja é, sim, um lugar de oração, mas esse encontro que lá temos deve refletir o encontro que já temos na vida do dia a dia, no acolhimento, humildade, sinceridade, sem hipocrisia. Se não estivermos nessas condições, a igreja será um lugar de desencontro e não de encontro. 

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SÁBADO DA 33ª SEMANA COMUM. -

 

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1ª Leitura: Apocalipse 11,4-12

Salmo Responsorial 143(144)-R- Bendito seja o Senhor meu Rochedo! 

 Evangelho Lucas 20,27-40 

Aproximaram-se de Jesus alguns saduceus, os quais negam a ressurreição, 28         e lhe perguntaram: “Mestre, Moisés deixou-nos escrito: ‘Se alguém tiver um irmão casado e este morrer sem filhos, deve casar-se com a mulher para dar descendência ao irmão’. 29         Ora, havia sete irmãos. O primeiro casou e morreu, sem deixar filhos. 30         Também o segundo 31         e o terceiro se casaram com a mulher. E assim os sete: todos morreram sem deixar filhos. 32         Por fim, morreu também a mulher. 33         Na ressurreição, ela será esposa de qual deles? Pois os sete a tiveram por esposa”. 34         Jesus respondeu-lhes: “Neste mundo, homens e mulheres casam-se, 35         mas os que forem julgados dignos de participar do mundo futuro e da ressurreição dos mortos não se casam; 36         e já não poderão morrer, pois serão iguais aos anjos; serão filhos de Deus, porque ressuscitaram. 37         Que os mortos ressuscitam, também foi mostrado por Moisés, na passagem da sarça ardente, quando chama o Senhor de ‘Deus de Abraão, Deus de Isaac e Deus de Jacó’. 38         Ele é Deus não de mortos, mas de vivos, pois todos vivem para ele”.     Alguns escribas responderam a Jesus: “Mestre, falaste muito bem”. 40         E não mais tinham coragem de lhe perguntar coisa alguma.

COMENTÁRIO:

 Na primeira leitura as duas oliveiras e os dois candelabros são apenas expressões simbólicas para indicar as "2 testemunhas" do cap. 11,v. 3, que, com grande probabilidade, indicam Moisés e Elias (A Lei e os Profetas). Na Lei e nos Profetas a Igreja sempre terá um poderoso testemunho a seu favor. Essas duas testemunhas anunciaram Cristo sem nenhum interesse pessoal, sem o apoio dos poderosos. O cristão, quando também é testemunha, vai ser sempre uma pessoa incômoda aos que não querem mudar de vida. Pelo Batismo, todos nós somos testemunhas de Jesus Cristo.   

No evangelho, Jesus nos ensina que a ressurreição nos tornará imortais, nosso corpo ressuscitado não terá os limites e as condições materiais de quando estivemos vivos. É preciso vivermos, desde já, como ressuscitados, ou seja, mortos para o pecado, a fim de continuarmos a viver como tais após a morte.  

 

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2ª FEIRA DA 34ª SEMANA COMUM. -

 

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1ª Leitura: Apocalipse 14,1-3.4b5

Salmo Responsorial 23(24R- É assim a geração dos que buscam vossa face, ó Senhor, Deus de Israel. 

 Evangelho Lucas 21,1-4

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 1Jesus ergueu os olhos e viu pessoas ricas depositando ofertas no tesouro do templo. 2Viu também uma pobre viúva que depositou duas pequenas moedas. 3Diante disso, ele disse: “Em verdade vos digo que essa pobre viúva ofertou mais do que todos. 4Pois todos eles depositaram, como oferta feita a Deus, aquilo que lhes sobrava. Mas a viúva, na sua pobreza, ofertou tudo quanto tinha para viver”. – Palavra da salvação.

Comentário:

No missal cotidiano lemos que no Apocalipse vemos uma dramática antítese da luta do bem contra o mal. A Deus Pai contrapõe Satã. A Deus Filho, o Cristo, se contrapõe a fera do mar, que é símbolo de todo império político hostil a Cristo. Essa fera recebeu o poder de Satã. A Deus Espírito Santo contrapõe a fera da terra, símbolo da força de propaganda a serviço do estado totalitário. Jesus Cristo fundou sua Igreja, representada aqui por Jerusalém, esposa do Cordeiro, e marcou seus seguidores com os sinais sacramentais. A fera do mar também marcou com o seu sinal os próprios adeptos, aqui representada por Babilônia, a “prostituta”. Em nosso texto de hoje vemos os seguidores de Cristo. Os seguidores da fera são vistos em Apoc. 13,11-18. 

Os 144 mil, aqui, é um número simbólico. Na verdade, todos quantos desejarem seguir a Cristo serão acolhidos no paraíso. Se estamos lendo esta página, é porque ainda temos tempo de recomeçar a vida e fazer parte da corte celeste...

No evangelho Jesus nos ensina que devemos partilhar o que temos com simplicidade, humildade, consciência e muito amor. Não é a quantia dada que importa, mas a intenção e o amor com que é dada. 

Sobretudo, dar-se a si mesmo(a) para o outro, na caridade e na misericórdia, é a melhor forma de partilha.

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3ª FEIRA DA 34ª SEMANA COMUM. -

 

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1ª Leitura: Apocalipse 14,14-19

Salmo Responsorial 95(96)R- O Senhor vem julgar nossa terra. 

Evangelho Lucas 21,5-11

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 5algumas pessoas comentavam a respeito do templo que era enfeitado com belas pedras e com ofertas votivas. Jesus disse: 6“Vós admirais estas coisas? Dias virão em que não ficará pedra sobre pedra. Tudo será destruído”. 7Mas eles perguntaram: “Mestre, quando acontecerá isso? E qual vai ser o sinal de que essas coisas estão para acontecer?” 8Jesus respondeu: “Cuidado para não serdes enganados, porque muitos virão em meu nome, dizendo: ‘Sou eu!’ E ainda: ‘O tempo está próximo’. Não sigais essa gente! 9Quando ouvirdes falar de guerras e revoluções, não fiqueis apavorados. É preciso que essas coisas aconteçam primeiro, mas não será logo o fim”. 10E Jesus continuou: “Um povo se levantará contra outro povo, um país atacará outro país. 11Haverá grandes terremotos, fomes e pestes em muitos lugares; acontecerão coisas pavorosas e grandes sinais serão vistos no céu”. – Palavra da salvação

Comentário:

Final de ano, o assunto vai se achegando ao Juízo Final, como o texto de hoje do Apocalipse. Uma coisa é certa: a justiça será feita: toda a maldade cometida sobre a terra clama e pede a justiça de Deus. O julgamento é mostrado na forma clássica da colheita. O ato do juízo final deve ser de alegria para os que praticaram o bem. Enquanto vivermos devemos nos perguntar no qual “time” estamos jogando: no time dos que vão sofrer a punição ou no dos que vão ser admitidos à presença perene de Deus, no Paraíso... 

No evangelho vemos que, sem a presença de Deus, nenhum reino subsiste, nenhuma de nossas ações prospera. Os acontecimentos deste mundo, sejam eles quais forem, só serão controlados e dominados se tivermos as palavras de Jesus no coração e na prática. 

Todas as ações que forem feitas em nome próprio ou sem Deus, estarão condenadas ao fracasso, mais dias ou menos dias. A construção de nossa vida feita sem Deus é como uma estátua que vai ruir ao menor sopro do vento que o maligno produz.

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4ª FEIRA DA 34ª SEMANA COMUM. -

 

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1ª Leitura: Apocalipse 15,1-4

Salmo Responsorial 97(98)R- Como são grandes e admiráveis vossas obras, ó Senhor e nosso Deus onipotente!

Evangelho Lucas 21,12-19

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 12“Antes que essas coisas aconteçam, sereis presos e perseguidos; sereis entregues às sinagogas e postos na prisão; sereis levados diante de reis e governadores por causa do meu nome. 13Essa será a ocasião em que testemunhareis a vossa fé. 14Fazei o firme propósito de não planejar com antecedência a própria defesa, 15porque eu vos darei palavras tão acertadas, que nenhum dos inimigos vos poderá resistir ou rebater. 16Sereis entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos. E eles matarão alguns de vós. 17Todos vos odiarão por causa do meu nome. 18Mas vós não perdereis um só fio de cabelo da vossa cabeça. 19É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!” – Palavra da salvação.

Comentário:

São João nos fala, na primeira leitura, que todas as nações virão prostrar-se diante de Deus, porque suas justas decisões se tornaram manifestas. Quando houver os cataclismas, as catástrofes, os castigos anunciados por Maria em Medjugorje e em outras suas aparições, ou, antes, anunciadas aqui mesmo no Apocalipse, vai ser tarde demais para o arrependimento. É preciso arrepender-se e mudar de vida agora. Não dá para esperar mais. Deus é Senhor de tudo, mas é nosso Pai e nos ama. Ele nunca nos abandonará, mas é preciso buscá-lo, pedir que ele nos carregue nos ombros como o pastor carrega a ovelhinha indefesa. 

Quanto ao evangelho, muitos não agem porque não se arriscam, por medo do sofrimento. É preciso se arriscar. Como diz Jesus, ele guiará nossas palavras e nossa vida se nós confiarmos nele. Isso não significa que não vamos sofrer nenhuma contrariedade, mas sim que tudo o que nos acontecer será suportável, porque Deus estará conosco. 

É preferível se arriscar e sofrer as consequências do que passar a vida em branco. Eu agradeço a Deus pelas vezes em que me arrisquei, tenham elas dado certo ou não.

 

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5ª FEIRA DA 34ª SEMANA COMUM. -

 

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1ª Leitura: Apocalipse 18,1-2.21-23;19,1-3.9a

Salmo Responsorial 99(100)R- São bem-aventurados os que foram convidados para a Ceia Nupcial das bodas do Cordeiro

Evangelho Lucas 21,20-28

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 20“Quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, ficai sabendo que a sua destruição está próxima. 21Então, os que estiverem na Judeia devem fugir para as montanhas; os que estiverem no meio da cidade devem afastar-se; os que estiverem no campo não entrem na cidade. 22Pois esses dias são de vingança, para que se cumpra tudo o que diz as Escrituras. 23Infelizes das mulheres grávidas e daquelas que estiverem amamentando naqueles dias, pois haverá uma grande calamidade na terra e ira contra este povo. 24Serão mortos pela espada e levados presos para todas as nações, e Jerusalém será pisada pelos infiéis, até que o tempo dos pagãos se complete. 25Haverá sinais no sol, na lua e nas estrelas. Na terra, as nações ficarão angustiadas, com pavor do barulho do mar e das ondas. 26Os homens vão desmaiar de medo só em pensar no que vai acontecer ao mundo, porque as forças do céu serão abaladas. 27Então eles verão o Filho do homem vindo numa nuvem com grande poder e glória. 28Quando essas coisas começarem a acontecer, levantai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima”. – Palavra da salvação.

 

Comentário:

O missal cotidiano diz que o trecho de hoje do 

Apocalipse fala sobre o juízo punitivo de Deus sobre a Roma pagã, perseguidora dos cristãos. Isso deve ser entendido de modo mais global, ou seja, do juízo punitivo de Deus sobre qualquer império político que perseguir a Igreja, em todos os tempos. Babilônia, aqui, é um nome simbólico. As lamentações são inúteis. Entretanto, ouve-se também um hino de louvor à justiça divina. E o autor salienta que os julgamentos de Deus são verdadeiros. Aa liberdade de consciência e de justiça são realidades e bens intocáveis, mesmo feridos pelos impérios absolutos e totalitários. 

Em suma: quem está sempre buscando permanecer no caminho certo, indicado pela Igreja, nunca precisará ter medo de nada. 

No evangelho, outra página de estilo apocalíptico. Dela, podemos apenas guardar uma coisa: estar sempre vigilante para não cair em pecado. Se a morte chegar, tem que nos encontrar preparados.

 

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6ª FEIRA DA 34ª SEMANA COMUM. -

 

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1ª Leitura: Apocalipse 20,1-4.11-21,2

Salmo Responsorial 83(84)R- Eis a tenda de Deus, no meio do povo!

Evangelho Lucas 21, 29-33

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 29Jesus contou-lhes uma parábola: “Olhai a figueira e todas as árvores. 30Quando vedes que elas estão dando brotos, logo sabeis que o verão está perto. 31Vós também, quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o reino de Deus está perto. 32Em verdade eu vos digo, tudo isso vai acontecer antes que passe esta geração. 33O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar”. – Palavra da salvação.

Comentário:

O Apocalipse, como praticamente a bíblia toda, traz uma contagem de anos simbólica. Os milênios aqui ditos são simbólicos, não devem ser contados exatamente como estão. Este trecho de hoje mostra o fim da história e o início da eternidade. Mostra a ressurreição final de todos os que aqui viveram, em todos os tempos, desde o primeiro ser humano criado. 

Entretanto, o Apocalipse, na verdade, não mostra tanto o final dos tempos, mas os dias de hoje, em que a luta sempre é árdua, entre o bem e o mal. “O triunfo da Igreja perseguida não está na promessa de que tais provas cessarão (e então virá o prêmio), mas na garantia de que estes sofrimentos já são a vitória” (missal cotidiano). Estamos desde já construindo um novo céu e uma nova terra. 

No evangelho, continua o estilo apocalíptico, e repito o que eu disse ontem: o principal é estarmos sempre preparados para a morte, que pode vir em qualquer tempo de nossa vida. Mesmo o ateu pode discernir a existência de Deus mediante a beleza e a excelência da criação. 

Jesus conclui o trecho de hoje dizendo que suas palavras jamais passarão. Tudo o que existe vai passar, é passageiro, termina, morre, acaba. Só as palavras de Jesus não vão passar. Elas nos podem trazer a vida eterna no paraíso, se cumpridas. E se fraquejarmos no caminho, saibamos que Jesus não vai desistir assim tão fácil de nós. Ele pagou por nós um grande preço, ou seja, a sua própria vida. Ele quer resgatar o que lhe pertence, ou seja, nós todos. Ele nos perdoará, se estivermos dispostos a recomeçar a caminhada para o céu.

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SÁBADO DA 34ª STC.

 

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Primeira Leitura: Apocalipse 22,1-7

Salmo Responsorial: 94(95)R- Amém! Vem, ó Senhor Jesus! Amém!

Evangelho: Lucas 21,34-36

Naquele tempo, Jesus contou-lhes uma parábola: “Olhai a figueira e todas as árvores. Quando vedes que elas estão dando brotos, logo sabeis que o verão está perto. Vós também, quando virdes acontecer essas coisas, ficar sabendo que o Reino de Deus está perto. Em verdade, eu vos digo: tudo isso vai acontecer antes que passe esta geração. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.  Palavra de Salvação. 

COMENTÁRIO: 

No Apocalipse, o autor usa as imagens comuns daquele tempo para mostrar os bens mais preciosos para eles. Se vivesse atualmente, as imagens seriam diferentes. Numa terra árida, deserta como era o ambiente em que o livro foi escrito e lido, nada é mais desejável do que água fresca e plantas, um oásis. Percebemos, pois, que esse último trecho do Apocalipse se articula com o primeiro trecho do Gênesis, ao início da história. Lá há uma fonte que se polui, aqui um rio (o Espírito) que salva. Lá há uma árvore cujos frutos se corrompem; aqui, uma árvore da vida e da eternidade. Lá, a busca e a corrida do homem pela felicidade. Aqui, a resposta à imensa saudade pela perda da amizade de Deus. Lá, o homem procura a alegria. Aqui, a alegria e o amor penetram no homem (missal cotidiano). 

O paraíso é uma realidade: “Não haverá mais noite: não se precisará mais da luz da lâmpada, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus vai brilhar sobre eles “. 

No evangelho, sempre a mesma admoestação: não é o juízo final que virá agora, mas o nosso julgamento particular, já que todos morreremos talvez bem antes do juízo final. Ninguém sabe quando virá o julgamento final. Só Deus. Cabe a nós estarmos sempre preparados, como se o Juízo Final fosse daqui a uma hora.