TC-ÍMPAR-13ª-23ª

2ª FEIRA DA 13ª SEMANA DO TEMPO COMUM

 

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Primeira Leitura: Gênesis 18,16-33 

Salmo Responsorial 102(103)R- O Senhor é indulgente, é favorável.

Evangelho: Mateus 8,18-22

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 18vendo uma multidão ao seu redor, Jesus mandou passar para a outra margem do lago. 19Então um mestre da lei aproximou-se e disse: “Mestre, eu te seguirei aonde quer que tu vás”. 20Jesus lhe respondeu: “As raposas têm suas tocas e as aves dos céus têm seus ninhos; mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça”. 21Um outro dos discípulos disse a Jesus: “Senhor, permite-me que primeiro eu vá sepultar meu pai”. 22Mas Jesus lhe respondeu: “Segue-me e deixa que os mortos sepultem os seus mortos”. – Palavra da salvação.

Comentário:

Na primeira leitura Abraão não teve coragem de pechinchar mais com Deus sobre o número de pessoas justas que ali houvesse. Se ele continuasse, talvez Deus não destruísse a cidade por causa daquelas poucas pessoas.

Em nossa vida também devemos ter mais confiança em Deus com nossos pedidos. Ele pode tudo! Cabe a ele resolver se vai ou não dar-nos as graças que lhe pedimos. Mas, sobretudo, nunca se esqueça de falar aquelas palavras necessárias no final da oração: “Senhor, se for de vossa vontade”!

No evangelho Jesus não engana as pessoas que querem segui-lo: a recompensa será dada no outro mundo. Neste mundo, quem quiser segui-lo terá muito trabalho, tem que ter muita paciência e fé para enfrentar a luta.

E não podemos esperar para outro dia: temos que começar agora a obra da evangelização das pessoas, sobretudo pelo nosso bom exemplo. Quando o homem lhe pediu tempo para enterrar seu pai, ele quis dizer que ficaria em casa até que o pai morresse e só depois que o pai morresse ele iria seguir Jesus. Nós temos que confiar em Deus. Se ele nos chamou para um trabalho dentro da Igreja, temos também que confiar que ele vai nos dar as condições necessárias para realizá-lo. Não ter medo!

Viver dia a dia, eis o segredo da vitória. Mas quanto aos problemas e cruzes, levar a cruz quando procuramos ficar sem pecado e sem se apegar às coisas, é mais fácil do que levar a cruz de modo obrigado, resmungando e não levando uma vida de oração. A proteção de Deus para quem reza e se esforça na caridade é tremenda, é visível, é palpável. Quem procura seguir os ensinamentos de Jesus é uma pessoa feliz, mesmo que esteja passando por algum sofrimento ou provação.

 

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3ª FEIRA DA 13ª SEMANA DO TEMPO COMUM

 

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Gênesis 19,15-29 

Salmo Responsorial 25(26)- R- Tenho sempre vosso amor ante meus olhos 

Evangelho Mateus 8, 23-27 

Naquele tempo: 23Jesus entrou na barca,  e seus discípulos o acompanharam.  24E eis que houve uma grande tempestade no mar,  de modo que a barca  estava sendo coberta pelas ondas.  Jesus, porém, dormia.  25Os discípulos aproximaram-se e o acordaram,  dizendo: 'Senhor, salva-nos,  pois estamos perecendo!'  26Jesus respondeu:  'Por que tendes tanto medo, homens fracos na fé?'  Então, levantando-se, ameaçou os ventos e o mar,  e fez-se uma grande calmaria.  27Os homens ficaram admirados e diziam:  'Quem é este homem, que até os ventos e o mar lhe obedecem?'  Palavra da Salvação.

Comentário:

Na primeira leitura temos duas lições principais: 1ª- Deus sempre protege quem o busca com amor e sinceridade. Protegeu Lot e sua família. Não destruiu uma outra cidadezinha só para que ela pudesse acolhê-los.

2ª Não abuse de Deus. A mulher que desobedeceu a ordem divina virou estátua de sal. Quem não segue a palavra de Deus fica sozinho (a). Tudo o que fizer vai ser coisa pessoal, não vai ter a ajuda divina. Deus não se intromete na vida de quem não o busca e não sente necessidade dele.

No Evangelho os discípulos estavam amedrontados mesmo vendo Jesus ali no meio deles. Em nossa vida, muitas vezes parece que Jesus está ausente. Engano nosso. Mesmo na mais árida solidão, Jesus sempre está presente se o convidarmos a ficar conosco, como ele mesmo atesta em Apocalipse 3, 20: “Eis que estou à porta e bato. Quem ouvir a minha voz e me abrir a porta, vou jantar com ele e ele comigo”. Jantar com alguém, naquele tempo, era mais do que uma refeição: era participar de uma comunhão mútua. O jantar era como que um pacto de amizade e de fidelidade às causas um do outro.

Quando José do Egito recebeu seus irmãos, que ainda não sabiam quem era ele, houve uma refeição em comum (Gênesis 43,32), mas José estava numa mesa, os seus irmãos numa segunda mesa e os egípcios numa terceira mesa. Ou seja: ali, ninguém estava em comunhão com ninguém. Essa era a importância da refeição naqueles tempos. Lembram-se de que os fariseus viviam censurando Jesus por tomar a refeição junto com os pecadores? Porque a refeição tinha um simbolismo muito além do que uma alimentação. Mostrava que os participantes estavam em profunda comunhão.

É essa comunhão íntima que vamos ter com Jesus se lhe abrirmos as portas de nossa vida e confiarmos nele, diferentemente dos discípulos, que não confiaram.

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QUARTA-FEIRA DA 13ª SEMANA COMUM

 

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Primeira Leitura: Gênesis 21,5.8-20

Salmo Responsorial: 33(34)R-Este infeliz gritou a Deus e foi ouvido.

Evangelho: Mateus 8,28-34

Naquele tempo 28 Quando Jesus chegou à outra margem do lago, à região dos gadarenos, vieram ao seu encontro dois possessos, saindo dos túmulos. Eram tão violentos que ninguém podia passar por aquele caminho. 29 Eles então gritaram: “Que queres de nós, Filho de Deus? Vieste aqui para nos atormentar antes do tempo?” 30 Ora, acerta distância deles estava pastando uma manada de muitos porcos. 31 Os demônios suplicavam-lhe: “Se nos expulsas, manda-nos à manada de porcos”.  32 Ele disse: “Ide”. Os demônios saíram, e foram para os porcos. E todos os porcos se precipitaram, pelo despenhadeiro, para dentro do mar, morrendo nas águas. 33 Os que cuidavam dos porcos fugiram e foram à cidade contar tudo, também o que houve com os possessos. 34 A cidade inteira saiu ao encontro de Jesus. E logo que o viram, pediram-lhe que fosse embora da região.

Comentário:

Na primeira leitura vemos o problema do filho que Abraão teve com Agar, escrava de Sara (era normal naquele tempo quando a esposa era estéril). Acontece que Sara ficou grávida, por graça de Deus, e pediu que Abraão mandasse embora Agar e Ismael. Deus disse a Abraão que atendesse Sara, garantindo que a escrava e seu filho seriam também contemplados com sua bênção: “Do filho da escrava farei também um grande povo, por ele ser da tua raça”.

A mensagem para nós pode ser exatamente esse sentimento de abandono que sentimos quando as coisas planejadas não dão certo. Agar e Ismael, no deserto, quase morreram de sede, mas um Anjo enviado por Deus os socorreu. Isso também acontece conosco. Quando Deus quer realizar um plano, aproveita até os erros humanos e as suas fraquezas para executá-lo. Não temos motivo para vivermos atormentados pelas rudezas da vida. Devemos saber que temos Deus por Pai, Jesus é nosso Senhor e nosso irmão que, sendo verdadeiro Deus e homem, sabe cuidar de nós. Não tenham medo, diz S. João no Apocalipse. Se Deus é por nós, diz, S. Paulo, quem será contra nós? Eu digo: só mesmo nós mesmos podemos ir contra nós, quando, por exemplo, perdemos a experança.

No evangelho vemos algo muito comum atualmente: mesmo conhecendo a divindade de Jesus e a maravilha do reino que ele anunciou, muitos seguem o caminho inverso. Os gadarenos, na época, preferiam ficar com os possessos a aceitar Jesus e se converterem. Estavam mais preocupados com suas posses, no caso os porcos que perderam com o exorcismo, do que com o bem-estar das pessoas.

 Quantas pessoas desprezam os ensinamentos de Jesus por puros interesses materiais e por acharem que serão infelizes se seguirem suas palavras. Não sabem, coitadas, que serão muito mais felizes se seguirem o que Jesus disse. E serão libertadas do demônio, como o coitado aí do evangelho. Isso se outras pessoas não impedirem!

 Muitos preferem se escravizar aos vícios e manias. Jesus adverte que se aderirmos a ele, nosso Deus e Senhor, nossos fardos ficarão leves e perfeitamente suportáveis. E como isso é verdadeiro! Que possamos confiar nas palavras de Jesus e aderirmos a ele incondicionalmente! Nunca iremos nos arrepender dessa sábia escolha!

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5ª FEIRA DA 13ª SEMANA DO TEMPO COMUM 

 

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1ª. Leitura –Gênesis 22,1-19 

Salmo114(115)R- Andarei na presença de Deus, junto a ele, na terra dos vivos.

Evangelho Mateus 9,1-8 

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 1entrando em um barco, Jesus atravessou para a outra margem do lago e foi para a sua cidade. 2Apresentaram-lhe, então, um paralítico deitado numa cama. Vendo a fé que eles tinham, Jesus disse ao paralítico: “Coragem, filho, os teus pecados estão perdoados!” 3Então alguns mestres da lei pensaram: “Esse homem está blasfemando!” 4Mas Jesus, conhecendo os pensamentos deles, disse: “Por que tendes esses maus pensamentos em vossos corações? 5O que é mais fácil, dizer: ‘Os teus pecados estão perdoados’ ou dizer: ‘Levanta-te e anda’? 6Pois bem, para que saibais que o Filho do homem tem, na terra, poder para perdoar pecados” – disse, então, ao paralítico –, “levanta-te, pega a tua cama e vai para a tua casa”. 7O paralítico então se levantou e foi para a sua casa. 8Vendo isso, a multidão ficou com medo e glorificou a Deus, por ter dado tal poder aos homens. – Palavra da salvação

 

Comentário:

Na primeira leitura de hoje vemos como a gente pode entender erradamente o que Deus quer de nós. Abraão, vendo que muitos de seus vizinhos pagãos sacrificavam os filhos aos deuses, achou que deveria também oferecer o seu filho único Isaac ao seu Deus único e verdadeiro. Na hora “h” ele viu um carneiro preso pelos chifres e compreendeu que Deus não queria que ele sacrificasse o filho. Esse “insight” que ele teve deu-lhe a oportunidade de provar a Deus que o obedecia e que o queria servir de todo o coração, sacrificando seu filho, se preciso fosse, para mostrar sua fidelidade. Deus, em troca desse empenho, prometeu-lhe uma descendência numerosa (como de fato o é, se levarmos em consideração que nossa fé cristã está baseada nas origens que vem de Abraão) e muitas bênçãos.

Para nós fica, talvez, a dica: antes de tomar decisões drásticas em nossa vida, vamos pensar muito e tomar conselho com algumas pessoas sábias. Não façamos nada de supetão.

No evangelho Jesus mostra a todos que pode perdoar os pecados, e faz isso de modo bem pedagógico: utiliza a crença que eles tinham, na época, de que os doentes como o paralítico eram assim por causa dos pecados. Quando Jesus perdoou o paralítico e depois o curou, mostrou a todos que realmente havia perdoado, pois caso contrário, segundo a crença vigente, o paralítico não teria sido curado. Só Deus podia fazer isso, e Jesus mostrou a todos sua divindade. Pena que nem todos acreditaram, como ainda hoje.

Para nós fica a dica: vamos sempre pesquisar em nossa vida se não estamos vivendo em pecado. Caso isso ocorra, confessemos a um padre todos os nossos pecados, para que possamos estar na graça de Deus. Como as doenças não provêm do pecado, podemos, sim, continuar ou ficar doentes. Uma coisa não tem nada a ver com a outra, embora também seja verdade que os sofrimentos oferecidos a Deus podem pagar a dívida que contraímos quando pecamos. Tudo nesta vida pode, com a graça de Deus, transformar-se em coisas positivas para nós. Até os sofrimentos.

 

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6ª FEIRA DA 13ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: Gênesis 23,1-4.19;24,1-8.62-67

Salmo Responsorial 105 (106) Dai graças ao Senhor porque ele é bom! 

Evangelho Mateus 9,9-13 

Ao passar, Jesus viu um homem chamado Mateus, sentado na coletoria de impostos, e disse- lhe: “Segue-me!” Ele se levantou e seguiu-o. 10Depois, enquanto estava à mesa na casa de Mateus, vieram muitos publicanos e pecadores e sentaram-se à mesa, junto com Jesus e seus discípulos. 11Alguns fariseus viram isso e disseram aos discípulos: “Por que vosso mestre come com os publicanos e pecadores?” 12 Tendo ouvido a pergunta, Jesus disse: “Não são as pessoas com saúde que precisam de médico, mas as doentes. 13 Ide, pois, aprender o que significa: ‘Misericórdia eu quero, não sacrifícios. De fato, não é a justos que vim chamar, mas a pecadores”.

COMENTÁRIO:

Na primeira leitura Abraão fez o administrador de todos os seus bens jurar que conseguiria pra Isaac uma esposa tirada de sua parentela, em sua cidade natal. Assim  foi feito e Isaac casou-se com Rebeca. O texto de hoje conta essa história. Para nós, vale meditar que Deus sempre tem um plano para nós, como teve para Isaac e Rebeca. Basta que confiemos plenamente nele e em sua Palavra, transmitida pela Igreja.

No Evangelho vemos a conversão de Mateus e como ele deixou tudo para seguir Jesus, como o fizeram os demais apóstolos. Nossa mania é fazermos uma fichinha da pessoa e nunca mudá-la, mesmo com o progresso espiritual dela. Muita coisa pode acontecer na vida de um ser humano, inclusive a conversão. Quando alguém se converte, muda seu estilo de vida, torna-se uma pessoa humilde, caridosa, piedosa, e às vezes ainda guardamos ressentimento daquilo que a pessoa costumava ser no passado.

Jesus confiou na conversão de Mateus e foi tomar a refeição com ele e seus amigos, considerados todos pecadores pelos chefes da época.

Realmente, Mateus era cobrador de impostos, profissão condenada pelos escribas e fariseus. Quem a exercesse era considerado pecador. Na verdade, havia muita roubalheira nessa profissão. Entretanto, ele nos dá o exemplo de como transformar-se de pecador em santo, mediante o arrependimento sincero de nossos pecados. Podemos fazer o mesmo, e recomeçarmos uma vida nova. É essa a vontade de Deus.

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SÁBADO DA 13ª SEMANA COMUM 

 

TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB 

 

Primeira Leitura: Gênesis 27,1-5.15-29

Salmo Responsorial 134(135)R- Louvai o Senhor, porque é bom!

Evangelho: Mateus 9,14-17 

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 14os discípulos de João aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Por que razão nós e os fariseus praticamos jejuns, mas os teus discípulos não?” 15Disse-lhes Jesus: “Por acaso, os amigos do noivo podem estar de luto enquanto o noivo está com eles? Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, sim, eles jejuarão. 16Ninguém coloca remendo de pano novo em roupa velha, porque o remendo repuxa a roupa e o rasgão fica maior ainda. 17Também não se coloca vinho novo em odres velhos, senão os odres se arrebentam, o vinho se derrama e os odres se perdem. Mas vinho novo se coloca em odres novos, e assim os dois se conservam”. – Palavra da salvação

 Comentário:

Não temos ainda o comentário da primeira leitura.

 No evangelho a mensagem principal que vejo é o fato de que precisamos renovar a nossa vida por inteiro, e não apenas parte dela. Se você caiu numa poça de lama, não adianta apenas lavar as mãos. Tem que tomar banho! Assim também na vida espiritual: não adianta uma pessoa ser frequentadora de missas, por exemplo, se dá contratestemunho no dia a dia. 

Quando acontece isso em nossa vida, temos que nos conscientizar dos erros, arrepender-nos e mudar radicalmente de vida. Deus nos receberá e, como diz Miquéias (últimos versículos do livro), “Deus jogará nossas iniquidades no mais fundo do mar”. 

 

 

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2ª FEIRA DA 14ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: Gênesis 28,10-22a 

Salmo Responsorial 90 (91) Vós sois meu Deus, no qual confio plenamente 

Evangelho Mateus 9,18-26

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – 18Enquanto Jesus estava falando, um chefe aproximou-se, inclinou-se profundamente diante dele e disse: “Minha filha acaba de morrer. Mas vem, impõe tua mão sobre ela, e ela viverá”. 19Jesus levantou-se e o seguiu, junto com os seus discípulos. 20Nisto, uma mulher que sofria de hemorragia há doze anos veio por trás dele e tocou a barra do seu manto. 21Ela pensava consigo: “Se eu conseguir ao menos tocar no manto dele, ficarei curada”. 22Jesus voltou-se e, ao vê-la, disse: “Coragem, filha! A tua fé te salvou”. E a mulher ficou curada a partir daquele instante. 23Chegando à casa do chefe, Jesus viu os tocadores de flauta e a multidão alvoroçada 24e disse: “Retirai-vos, porque a menina não morreu, mas está dormindo”. E começaram a caçoar dele. 25Quando a multidão foi afastada, Jesus entrou, tomou a menina pela mão e ela se levantou. 26Essa notícia espalhou-se por toda aquela região. – Palavra da salvação

 

Comentário:

Nas primeira leitura o que me chama a atenção, além do assunto principal que é a aliança que Deus retomou desta vez com Jacó, pois a havia feita com Abraão, é o que Jacó falou: “Sem dúvida, o Senhor está neste lugar e eu não sabia”. Quantas vezes nós achamos que Deus estava ausente quando isto ou aquilo nos acontece! No entanto, depois que as coisas acabam melhorando justamente por causa daqueles problemas que enfrentamos achando que estávamos sozinhos, sem Deus, mas no final da história, acabamos envergonhados, percebendo que as coisas deram certo justamente porque Deus estava trabalhando conosco imperceptivelmente. O pior é quando não conseguimos perceber essa presença invisível de Deus em nossa vida!

Quando vamos entender que Deus nos ama infinitamente, que nos quer por todo o restante da eternidade?

Como podemos ser tão apegados às coisas visíveis e sentimos tanta dificuldade para acreditarmos nesse amor de Deus por nós?

Ele é sábio e sabe que às vezes precisamos de uns trancos para sermos ligados nele e nessa felicidade que nos quer oferecer. Só que temos que mostrar que confiamos nele. E é aí que precisamos de toda a fé que podemos achar em nosso coração e é nesse ponto, também, que o maligno entra no jogo.

O evangelho mostra essa fé arraigada na verdadeira esperança mostrada pela hemorroíssa e pelo pai da menina falecida. A fé foi tanta que a mulher se curou e a menina simplesmente foi ressuscitada!

Se confiarmos plenamente em Deus, se lhe entregarmos nossa vida, tudo vai acontecer de bom, se não agora, mais tarde. Mas em todo o tempo de nossa aflição ele vai nos sustentar com sua mão, quer “saibamos que ele está aqui” ou não.

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3ª FEIRA DA 14ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: Gênesis 32,22-32 

Salmo Responsorial 16 (17) Verei justificado vossa face, Senhor!

Evangelho Mateus 9,32-38

 

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 32apresentaram a Jesus um homem mudo, que estava possuído pelo demônio. 33Quando o demônio foi expulso, o mudo começou a falar. As multidões ficaram admiradas e diziam: “Nunca se viu coisa igual em Israel”. 34Os fariseus, porém, diziam: “É pelo chefe dos demônios que ele expulsa os demônios”. 35Jesus percorria todas as cidades e povoados, ensinando em suas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando todo tipo de doença e enfermidade. 36Vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam cansadas e abatidas como ovelhas que não têm pastor. Então disse a seus discípulos: 37“A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. 38Pedi, pois, ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita!” – Palavra da salvação.

Comentário:

Na primeira leitura Jacó lutou com Deus, ali personificado num anjo. Quantas vezes nós lutamos com Deus! Tentamos dissuadi-lo a mudar os planos que tem para nós. Achamos, muitas vezes, que os nossos planos são melhores dos que o que Deus tem para nós.

É inútil lutar contra Deus. Jacó parecia vencer, mas na verdade o anjo era muito mais forte. Deus se esconde, muitas vezes, em nossa vida, como comentamos ontem, mas ele continua firme a enfrentar a nossa “luta” contra ele, até que consiga convencer-nos que o plano dele é melhor. Mas Deus é um lutador honesto. Ele não nos força a aceitar a ideia dele para conosco.

O problema é que nós não nos conhecemos como Deus nos conhece, diz o salmo 139. Deus nos conhece célula por célula. Ele sabe o que é melhor para nós. Peçamos que ele nos revele sempre a sua vontade para podermos cumpri-la e fazê-lo ganhar a luta que travamos contra ele. Na verdade, quando perdemos para Deus, somos nós que estamos ganhando.

No evangelho Jesus vê o povo abandonado e sente pena. Pede a todos nós que rezemos para que haja muitos operários para a messe. Não podemos entender aqui operários como se fossem apenas os padres. Não. Todos os batizados são operários da messe e todos nós, leigos, clérigos, religiosos, religiosas, estamos convidados por Deus a nos empenharmos na evangelização, que deve, aliás, começar pelo nosso bom exemplo. O bom exemplo arrasta para o bem os que ainda estão titubeantes.

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4ª FEIRA DA 14ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: Gênesis 41, 55-57 

Salmo Responsorial 32 (33) Sobre nós venha, Senhor, a vossa graça, da mesma forma que em vós nós esperamos! 

Evangelho: Mateus 10,1-7

 

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 1Jesus chamou os doze discípulos e deu-lhes poder para expulsarem os espíritos maus e para curarem todo tipo de doença e enfermidade. 2Estes são os nomes dos doze apóstolos: primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão; Tiago, filho de Zebedeu, e seu irmão João; 3Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o cobrador de impostos; Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu; 4Simão, o zelota, e Judas Iscariotes, que foi o traidor de Jesus. 5Jesus enviou esses doze com as seguintes recomendações: “Não deveis ir aonde moram os pagãos nem entrar nas cidades dos samaritanos! 6Ide, antes, às ovelhas perdidas da casa de Israel! 7Em vosso caminho, anunciai: ‘O reino dos céus está próximo’”. – Palavra da salvação.

 

Comentário:

 

Na primeira leitura vemos um “show” de fé, tenacidade, honestidade, misericórdia e resistência por parte de José, e ao mesmo tempo como funciona a Providência divina.

José teve muitos altos e baixos em sua vida, mas sempre conservou a fé e a confiança em Deus. O infortúnio que lhe ocorreu, de ter sido vendido como escravo, foi a salvação do seu povo, pois no Egito ele se tornou grande e pôde ajudar seu pai e irmãos e, consequentemente, todo o povo de Deus que brotou dessas pessoas que com eles foram para o Egito.

A história de José nos ensina que nunca podemos desanimar no nosso dia a dia, sejam quais forem os problemas que tivermos. Vivamos dia a dia, sem nos preocupar em demasia com o amanhã.

Há muitas pessoas que vivem o passado e o futuro e se esquecem de viver o hoje, que é a nossa única realidade: o passado só existe nas consequências boas ou más que nos causou. O futuro depende do presente e de como o estamos vivendo. Se vivermos bem o tempo presente, teremos um ótimo futuro. Se pensamos nisso em relação à parte financeira, por que não pensar também na parte espiritual? Essa ideia de viver bem o presente foi muito usada e vivida por Santa Faustina Kowalska.

No evangelho Jesus escolhe doze entre seus discípulos e os envia a pregar a boa nova a todos: o reino de Deus está próximo.

Façamos nossa parte para que a implantação do Reino de Deus se faça com sucesso. Se vivermos uma vida de caminho para a santidade, isso se realizará.

 

 

 

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5 ª FEIRA DA 14ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: Gênesis 44,18-21.23b-29;45,1-5 

Salmo Responsorial 104 (105) Lembrai as maravilhas do Senhor 

Evangelho Mateus 10,7-15

 

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 7“Em vosso caminho, anunciai: ‘O reino dos céus está próximo’. 8Curai os doentes, ressuscitai os mortos, purificai os leprosos, expulsai os demônios. De graça recebestes, de graça deveis dar! 9Não leveis ouro, nem prata, nem dinheiro nos vossos cintos; 10nem sacola para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bastão, porque o operário tem direito ao seu sustento. 11Em qualquer cidade ou povoado onde entrardes, informai-vos para saber quem ali seja digno. Hospedai-vos com ele até a vossa partida. 12Ao entrardes numa casa, saudai-a. 13Se a casa for digna, desça sobre ela a vossa paz; se ela não for digna, volte para vós a vossa paz. 14Se alguém não vos receber nem escutar vossa palavra, saí daquela casa ou daquela cidade e sacudi a poeira dos vossos pés. 15Em verdade vos digo, as cidades de Sodoma e Gomorra serão tratadas com menos dureza do que aquela cidade no dia do juízo”. – Palavra da salvação.

 

Comentário:

 

Disse José aos seus irmãos que o haviam vendido como escravo: “Eu sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito. Entretanto, não vos aflijais nem vos atormenteis por me terdes vendido a este país. Porque foi para a vossa salvação que Deus me mandou adiante de vós, para o Egito”.

Quando perdoamos estamos agindo como Deus age. É próprio do animal revidar e atacar. É próprio de Deus perdoar. Ora, somos feitos à imagem e semelhança de Deus e por isso podemos, sim, perdoar sempre!

José não só perdoou os irmãos, mas os acolheu no Egito, onde passaram a viver e se expandirem como povo de Deus.

Esse era o projeto de Deus. Se José não tivesse perdoado, teria tolhido a ação de Deus no meio do povo, teria impedido que Deus agisse em favor deles. Assim também é nossa atitude diante da aceitação da vontade de Deus em nosso meio. Se não a aceitarmos, se não o escutarmos para seguirmos os nossos caprichos, muitas coisas bonitas vão deixar de acontecer. Deus não nos salva sem a nossa permissão, Deus não nos salva sem nós.

Já no evangelho Jesus mostra as condições para que a ação de Deus se concretize em nosso meio: a pobreza dos meios: “De graça recebestes, de graça deveis dar! Não leveis ouro, nem prata, nem dinheiro nos vossos cintos; nem sacola para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bastão, porque o operário tem direito ao seu sustento”.

Ou seja: a pobreza dos meios que usamos para evangelizar deixa livre a ação de Deus. Se utilizarmos muitos mequetrefes para isso, Deus fica como que impedido de agir. Quanto mais colocamos nossa vaidade na pregação e no trabalho dito apostólico, menos teremos a ação de Deus. Será uma pregação apenas nossa, desprovida do poder irradiante da graça divina.

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6ª FEIRA DA 14 ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: Gênesis 46,1-7.28-30 

Salmo Responsorial 36 (37) A salvação vem de Deus 

Evangelho Mateus 10, 16-23

 

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 16“Eis que eu vos envio como ovelhas no meio de lobos. Sede, portanto, prudentes como as serpentes e simples como as pombas. 17Cuidado com os homens, porque eles vos entregarão aos tribunais e vos açoitarão nas suas sinagogas. 18Vós sereis levados diante de governadores e reis por minha causa, para dar testemunho diante deles e das nações. 19Quando vos entregarem, não fiqueis preocupados de como falar ou do que dizer. Então naquele momento vos será indicado o que deveis dizer. 20Com efeito, não sereis vós que havereis de falar, mas sim o Espírito do vosso Pai é que falará através de vós. 21O irmão entregará à morte o próprio irmão; o pai entregará o filho; os filhos se levantarão contra seus pais e os matarão. 22Vós sereis odiados por todos por causa do meu nome. Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo. 23Quando vos perseguirem numa cidade, fugi para outra. Em verdade vos digo, vós não acabareis de percorrer as cidades de Israel antes que venha o Filho do homem”. – Palavra da salvação

Comentário:

Na primeira leitura vemos o encontro de José com seu pai Jacó, já idoso. Jacó, mais uma vez, confiou na palavra de Deus e partiu para o Egito com toda a sua família e com tudo o que possuía.

Muitas vezes perdemos muitas oportunidades na vida porque temos medo, não confiamos na graça e na presença de Deus em nossas decisões leais e honestas. Se percebermos que tal coisa é a vontade de Deus, lancemo-nos a ela e a trabalhemos! Jacó não fez uma viagenzinha: ele mudou-se para o Egito com TUDO o que possuía. Isso é confiança! Isso é acreditar na Providência Divina!

No evangelho o assunto não é diferente: Jesus não nos promete sombra, água fresca e sapato largo: ele promete, isso sim, que tenhamos confiança nele em qualquer situação, mesmo nas perseguições.

É inevitável que soframos perseguições se praticarmos o evangelho. Mas, no fim de tudo, vamos ver que valeu a pena nosso sim, valeram a pena todas as horas de oração que fizemos para sermos iluminados por Deus. “Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo”. Peçamos a Deus que nos dê a graça da perseverança no bem e no amor dele, haja o que houver em nossa vida. Tudo o que nos acontece pode ser revertido para o nosso bem, se estivermos em constante contato com Deus pela oração e pela caridade.

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SÁBADO DA 14ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: Gênesis 49,29-32;50,15-26a 

Salmo Responsorial 104 (105) Humildes, procurai o Senhor Deus e o vosso coração reviverá 

Evangelho Mateus 10,24-33

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 24“O discípulo não está acima do mestre, nem o servo acima do seu senhor. 25Para o discípulo, basta ser como o seu mestre; e para o servo, ser como o seu senhor. Se ao dono da casa eles chamaram de Belzebu, quanto mais aos seus familiares! 26Não tenhais medo deles, pois nada há de encoberto que não seja revelado e nada há de escondido que não seja conhecido. 27O que vos digo na escuridão, dizei-o à luz do dia; o que escutais ao pé do ouvido, proclamai-o sobre os telhados! 28Não tenhais medo daqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma! Pelo contrário, temei aquele que pode destruir a alma e o corpo no inferno! 29Não se vendem dois pardais por algumas moedas? No entanto, nenhum deles cai no chão sem o consentimento do vosso Pai. 30Quanto a vós, até os cabelos da cabeça estão todos contados. 31Não tenhais medo! Vós valeis mais do que muitos pardais. 32Portanto, todo aquele que se declarar a meu favor diante dos homens, também eu me declararei em favor dele diante do meu Pai que está nos céus. 33Aquele, porém, que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante do meu Pai que está nos céus”. – Palavra da salvação.

 

Comentário:

 

Na primeira leitura José lembra aos irmãos que eles queriam matá-lo, quando jovenzinho, mas no final deu tudo certo e graças a essa ação impensada deles agora ele pode ajudar não só a eles, mas a todo o povo hebreu.

Jacó morreu feliz por ter se encontrado com o filho, e José viveu com seus irmãos até a idade de 110 anos. Mas a promessa de Deus de dar-lhes uma terra não foi esquecida. José a lembra com muita esperança e até dá uma indicação de que levem para lá os seus ossos.

Essa história de José é uma fonte de esperança para nós todos. Muitas vezes reclamamos de tantas coisas que se passam em nossa vida! É preciso nos acostumarmos a ver tudo de bom que pode acontecer conosco, mesmo quando tudo parece ir mal.

É o evangelho que nos diz isso: “Vós valeis mais do que muitos pardais”. “Não tenhais medo daqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma”! Ou seja, a vida eterna vale muito mais do que qualquer bem que possa ser adquirido ou alcançado aqui na terra.

Como já dizia São Francisco de Assis, nós só vamos levar para o céu aquilo que damos aqui na terra. Tudo o que recebemos vamos deixar aqui. Por exemplo: um prato de comida que você receber, você vai deixar aqui, pois a comida vai ser digerida, tornar-se parte de sua carne, que vai se deteriorar após sua morte. Entretanto, toda a comida que você proporcionou aos outros, você vai levá-la ao céu na forma de méritos. Muitos pecados nossos são perdoados por meio da caridade e da misericórdia que exercemos em relação aos demais.

Jesus iniciou o trecho de hoje dizendo que, se ele foi perseguido, nós também o seremos. Mas temos sua presença em nossa vida, e a garantia de que ele se declarará a nosso favor, no céu, se nós formos fiéis a ele durante a vida.

 

 

 

 

2ª FEIRA DA 15 ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: Êxodo 1,8-14.22 

Salmo Responsorial 123 (124) Nosso auxílio está no nome do Senhor

Evangelho Mateus 10,34-11,1

 

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 34“Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer a paz, mas sim a espada. 35De fato, vim separar o filho de seu pai, a filha de sua mãe, a nora de sua sogra. 36E os inimigos do homem serão os seus próprios familiares. 37Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim. Quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim. 38Quem não toma a sua cruz e não me segue não é digno de mim. 39Quem procura conservar a sua vida vai perdê-la. E quem perde a sua vida por causa de mim vai encontrá-la. 40Quem vos recebe, a mim recebe; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou. 41Quem recebe um profeta, por ser profeta, receberá a recompensa de profeta. E quem recebe um justo, por ser justo, receberá a recompensa de justo. 42Quem der ainda que seja apenas um copo de água fresca a um desses pequeninos, por ser meu discípulo, em verdade vos digo, não perderá a sua recompensa”. 11,1Quando Jesus acabou de dar essas instruções aos doze discípulos, partiu daí a fim de ensinar e pregar nas cidades deles. – Palavra da salvação

 

Comentário:

 

Na primeira leitura vemos como estamos à mercê dos políticos que sobem ao poder. Naquele tempo era também assim. E o faraó que veio depois não levou em consideração os serviços de José e passou a perseguir e escravizar o povo hebreu, tornando a vida deles difícil. Hoje em dia não é muito diferente: os ricos exploram os pobres, ficam com tudo e deixam os pobres com o que sobra e às vezes nem isso.

No evangelho Jesus dá várias orientações. Podemos resumir dizendo que devemos preferir Cristo a tudo o mais, mesmo parentes e amigos. E nos dá um modo de encontrá-lo sempre, quando ajudamos os pobres e pequeninos necessitados.

Lembremo-nos sempre de que mesmo uma pessoa rica, quando está abandonada, doente, com problemas aparentemente insolúveis, também são pessoas necessitadas e ajudá-las nessa ocasião é o mesmo que encontrar Jesus Cristo.

 

3ª FEIRA DA 15ª SEMANA COMUM 

 

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1ª Leitura: Êxodo 2, 1-15a

Salmo Responsorial 68(69)R- Humildes, procurai o Senhor Deus, e o vosso coração reviverá

Evangelho Mateus 11,20-24 

 Então Jesus começou a censurar as cidades nas quais tinha sido realizada a maior parte de seus milagres, porque não se converteram. 21 “Ai de ti, Corazim! Ai de ti, Betsaida! Se em Tiro e Sidônia se tivessem realizado os milagres feitos no meio de vós, há muito tempo teriam demonstrado arrependimento, vestindo-se de saco e cobrindo-se de cinza. 22 Pois bem! Eu vos digo: no dia do julgamento, Tiro e Sidônia terão uma sentença menos dura do que vós. 23 E tu, Cafarnaum! Acaso serás elevada até o céu? Até o inferno serás rebaixada! Pois se os milagres realizados no meio de ti se tivessem produzido em Sodoma, ela existiria até hoje! 24 Eu, porém, te digo: no dia do juízo, Sodoma terá uma sentença menos dura do que tu!”

Comentário:

Na primeira leitura vemos o nascimento de Moisés que foi salvo de ser morto, perigo esse pelo decreto do  faraó que todo o menino que nascesse deveria ser morto. Por providência divina, a filha do faraó o encontrou num cesto de vime, boiando no rio Nilo, enquanto ela se banhava, e o criou. Sua mãe havia feito isso, e sua irmã acompanhava o desenlace. A menina se aproximou e conseguiu que a sua mãe, a própria mãe do menino, fosse sua ama de leite. É... são coisas de Deus, que também ocorrem em nossa vida. O problema é que o ser humano tem muita dificuldade de perceber a ação de Deus em sua vida.

O texto de hoje termina já com Moisés adulto, fugindo do Egito porque havia cometido um crime ao salvar um dos hebreus que estava sendo maltratado. E foi parar na terra de Madiã. Moisés demorou um pouco para perceber que Deus havia preparado uma missão grandiosa para ele. Nós também muitas vezes ignoramos os planos que Deus tem para nós. Geralmente a falta de silêncio em nossa vida (falo principalmente do silêncio interno) dificultam-nos a ouvir a voz de Deus.

No evangelho Jesus nos ensina que não podemos desprezar os dons de Deus, nem ignorar suas palavras. Se as ignorarmos, vamos ser muito infelizes, pois Deus nos abandonará às nossas próprias forças. Corazim e Betsaida foram duas cidades que tiveram a oportunidade de crer na Palavra de Deus e recusaram. Vão ficar abandonadas e serão julgadas com rigor no final dos tempos.

Na prática, podemos dizer que não basta termos fé. É preciso vivermos essa fé que dizemos ter. E quando dizemos que temos fé, nisso está implícito que ouvimos Jesus e procuramos seguir suas palavras o mais que possamos. O que falta à nossa força, Jesus completa e nos envolve com seu poder e com sua misericórdia.

 

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4ª FEIRA DA 15ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: Êxodo 3,1-6.9-12 

Salmo Responsorial 102 (103) O Senhor é indulgente, é favorável. 

Evangelho Mateus 11,25-27

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – 25Naquele tempo, Jesus pôs-se a dizer: “Eu te louvo, ó Pai, Senhor do céu e da terra, porque escondeste estas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. 26Sim, Pai, porque assim foi do teu agrado. 27Tudo me foi entregue por meu Pai, e ninguém conhece o Filho, senão o Pai, e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar”. – Palavra da salvação.

 

Comentário:

 

Na primeira leitura vemos o primeiro encontro de Moisés com Deus, que o encarrega de levar o povo hebreu para a terra prometida. Tudo se reveste de esplendor, santidade e respeito.

Moisés era gago. Tenta se esquivar da missão alegando esse problema, mas Deus não quer nem saber: quer mesmo escolhê-lo. Que ele use Aarão para comunicar-se com o faraó!

Em nossa vida também é assim! Deus nos escolheu para uma missão aqui na terra. Temos que descobri-la e confiar nele. Se, como Moisés, achamos que não temos capacidade para cumprir a missão, façamos como Deus indicou a ele: usemos os recursos disponíveis e, sobretudo, nos fortaleçamos pela oração.

Como diz Romanos 11,29: “Os dons e o chamado de Deus são sem arrependimento”. Ele nos conhece infinitamente mais do que nós mesmos nos conhecemos. Confiar nele plenamente e atender ao seu pedido é a coisa mais sensata que podemos fazer.

No evangelho de hoje Jesus fala que quem o ouve bem e faz tudo para fazer sua vontade são justamente os pequeninos, os que não têm nada mais a perder, os que dependem praticamente só de Deus para serem felizes. Os orgulhosos, os vaidosos, os que possuem muitos bens têm mais dificuldade em ouvir o que Deus quer lhes dizer. Por quê? Talvez porque já pensam que possuem tudo o que lhes pode fazer felizes...

Entretanto, a verdadeira e única felicidade é estar junto de Deus e fazer a sua vontade, pois sua vontade é sábia e infalível.

 

 

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5ª FEIRA DA 15ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: Êxodo 3,13-20

Salmo Responsorial 104 (105) O Senhor se lembra sempre da Aliança.

Evangelho Mateus 11,28-30

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, tomou Jesus a palavra e disse: 28“Vinde a mim, todos vós que estais cansados e fatigados sob o peso dos vossos fardos, e eu vos darei descanso. 29Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e vós encontrareis descanso. 30Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve”. – Palavra da salvação.

 

Comentário:

Na primeira leitura precisamos entender que a comunicação de Deus com Moisés talvez não tenha sido tão clara como ela deixa transparecer. Aliás, na bíblia há o costume de mostrar a comunicação divina com clareza e diretamente. Isso é costume do povo da época. Mesmo Maria talvez não tenha recebido assim tão diretamente as informações do que estava acontecendo com ela.

Moisés, na verdade, precisou intuir muitas coisas que ele depois executou. Exatamente como acontece conosco. Como você fica sabendo qual é a vontade de Deus? Pelos acontecimentos, pelos aconselhamentos de outras pessoas, pela intuição, pela certeza íntima de que você está fazendo a coisa certa.

Por isso é preciso a oração. Moisés conseguiu obter a resposta às suas dúvidas pela oração. Sua comunicação com Deus foi feita principalmente pela oração, como acontece conosco. Por isso, não se aborreça se você não sente Deus frente a frente. Procure conhecer a vontade dele por meio da bíblia, da oração, das homilias que você ouve.

No evangelho aprendemos a nos apoiar em Jesus não só em nossas dificuldades, mas sempre. O fardo que temos que levar quando escolhemos o caminho da santidade é bem mais leve do que o fardo que o pecado e os vícios nos impõem.

 

 

6ª FEIRA DA 15ª SEMANA COMUM

 

TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB 

 

1ª Leitura: Êxodo 11,10-12.14

Salmo Responsorial 115(116B)-R- Elevo o cálice da minha salvação, invocando o nome santo do Senhor.

Evangelho Mateus 12,1-8

 

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – 1Naquele tempo, Jesus passou no meio de uma plantação num dia de sábado. Seus discípulos tinham fome e começaram a apanhar espigas para comer. 2Vendo isso, os fariseus disseram-lhe: “Olha, os teus discípulos estão fazendo o que não é permitido fazer em dia de sábado!” 3Jesus respondeu-lhes: “Nunca lestes o que fez Davi quando ele e seus companheiros sentiram fome? 4Como entrou na casa de Deus e todos comeram os pães da oferenda, que nem a ele nem aos seus companheiros era permitido comer, mas unicamente aos sacerdotes? 5Ou nunca lestes na lei que, em dia de sábado, no templo, os sacerdotes violam o sábado sem contrair culpa alguma? 6Ora, eu vos digo, aqui está quem é maior do que o templo. 7Se tivésseis compreendido o que significa: ‘Quero a misericórdia e não o sacrifício’, não teríeis condenado os inocentes. 8De fato, o Filho do homem é senhor do sábado”. – Palavra da salvação.

 

Comentário:

Não temos o comentário da primeira leitura.

No evangelho Jesus diz que devemos procurar pôr a misericórdia e não a celebração (=sacrifício) em primeiro plano. Sacrifício, aqui, não é “penitência”, mas a celebração ritual. Devemos sempre buscar em primeiro lugar a caridade, a misericórdia. As leis, o ritual, vêm em segundo lugar. 

Outra coisa que aprendemos desse texto é que há vários modos de se respeitar o domingo (eles respeitavam o sábado) além de ficar sem fazer nada. O que se pede é que se dedique o domingo para se fazer coisas boas, que agradem a Deus e valorizem o próximo.

Uma terceira coisa que aprendemos nesse texto é a superioridade de Jesus sobre tudo o que há na terra. Esse texto mostra toda a grandiosidade de sua divindade encarnada.__

 

 

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SÁBADO DA 15ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: Êxodo 12,37-42 

Salmo Responsorial 135 (136) Eterna é a sua misericórdia! 

Evangelho Mateus 12,14-21

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 14os fariseus saíram e fizeram um plano para matar Jesus. 15Ao saber disso, Jesus retirou-se dali. Grandes multidões o seguiram, e ele curou a todos. 16E ordenou-lhes que não dissessem quem ele era, 17para se cumprir o que foi dito pelo profeta Isaías: 18“Eis o meu servo, que escolhi; o meu amado, no qual coloco a minha afeição; porei sobre ele o meu Espírito, e ele anunciará às nações o direito. 19Ele não discutirá nem gritará, e ninguém ouvirá a sua voz nas praças. 20Não quebrará o caniço rachado nem apagará o pavio que ainda fumega, até que faça triunfar o direito. 21Em seu nome as nações depositarão a sua esperança”. – Palavra da salvação.

 

Comentário:

 

Na primeira leitura vemos a libertação do povo hebreu do Egito deserto afora. Deus cumpriu sua promessa feita a Moisés. Aliás, Deus é fiel e sempre cumpre suas promessas. O problema somos nós. Quantas promessas não cumpridas! Essa libertação é comemorada ainda hoje pelo povo judeu. Nós comemoramos a Páscoa, que Jesus adaptou dessa páscoa judaica. A Missa possui, de certo modo, os mesmos elementos da páscoa judaica: o cordeiro é Jesus. O pão ázimo e o vinho são a Eucaristia. As ervas amargas são os nossos pecados, dos quais pedimos perdão logo no começo. A libertação do povo mostra que Deus quer-nos livres, a fim de podermos escolher para que lado queremos ir: para o lado de Deus ou para o lado do... você sabe quem.

O Evangelho mostra Jesus como um Deus misericordioso, que não vai apagar a chama que ainda fumega, não vai quebrar o caniço rachado. Há várias maneiras de entender isso, mas eu prefiro entender deste modo: enquanto houver um mínimo de fé no coração de uma pessoa, há chances dela recomeçar vida nova, pedir perdão e recomeçar a vida. Jesus faz de tudo para que aquela chama fraquinha possa se tornar labaredas de amor.

 

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2ª FEIRA DA 16ª SEMANA COMUM 

 

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1ª Leitura: Êxodo 14,5-18

Salmo Responsorial Êxodo 15-R- Ao Senhor quero cantar, pois fez brilhar a sua glória!

Evangelho Mateus 12,38-42

Então, alguns escribas e fariseus disseram a Jesus: “Mestre, queremos ver um sinal da tua parte”. 39 Ele respondeu-lhes: “Uma geração perversa e adúltera busca um sinal, mas nenhum sinal lhe será dado, a não ser o sinal do profeta Jonas. 40 De fato, assim como Jonas esteve três dias e três noites no ventre da baleia, assim também o Filho do Homem estará três dias e três noites no seio da terra. 41 No dia do Juízo, os habitantes de Nínive se levantarão juntamente com esta geração e a condenarão, pois eles mostraram arrependimento com a pregação de Jonas, e aqui está quem é mais do que Jonas. 42 No dia do Juízo, a rainha do Sul se levantará juntamente com esta geração e a condenará; pois ela veio dos confins da terra para ouvir a sabedoria de Salomão, e aqui está quem é mais do que Salomão.

COMENTÁRIO

Na primeira leitura vemos como o povo, à primeira dificuldade, começa a queixar-se de Deus e de Moisés. Vendo que o povo fugira, o faraó o persegue com todos os carros e escudeiros de que dispunha. O povo reclama com Moisés, que tenta infundir confiança: “Não temais! Permanecei firme, e vereis o que o Senhor fará hoje para vos salvar”. E confiava na presença e na ajuda de Deus. Mas o povo era duro para acreditar que uma coisa maravilhosa estava para acontecer em sua fuga: a travessia do Mar Vermelho a pé enxuto. Nós somos também assim. Na menor dificuldade, já achamos que o mundo está acabando...

No evangelho, a Ressurreição de Jesus, que ficou três dias no sepultado, como Jonas ficou três dias dentro do monstro marinho que o engolira, é o único sinal de que precisamos para nos converter. Jesus ressuscitou, venceu a morte, e é Deus e Homem em plenitude.

Nós precisamos tomar consciência de nossa insignificância e de nossa necessidade de Deus. Ele nos criou, nos conhece a cada átomo, e nos quer fazer felizes. Só que não nos obriga a aceitá-lo. Temos muitos sinais além desse dado por Jonas, mas nos recusamos a admiti-los como sinais de esperança, de uma vida feliz no paraíso.

Os que estão imersos no pecado não conseguem ver o Reino de Deus nem perceber sua beleza e a felicidade que é estar dentro dele. Mesmo invisivelmente, nem todos estão dentro do Reino. Quem está, por meio de uma vida de luta pela própria santidade e pela salvação dos demais, está porque confia em Deus, reza e age de acordo com a sua divina e tão maravilhosa vontade. Quem não está, vive uma vida materializada e, em relação ao Reino de Deus, não o vê nem o percebe. Que pena!

 

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3ª FEIRA DA 16ª SEMANA COMUM

 

 

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1ª Leitura: Êxodo 14,21-15,1

 

Salmo Responsorial Cântico de Êxodo 15,8-17- R- Ao Senhor quero cantar, pois fez brilhar a sua glória!

 

Evangelho Mateus 12,46-50

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 46enquanto Jesus estava falando às multidões, sua mãe e seus irmãos ficaram do lado de fora, procurando falar com ele. 47Alguém disse a Jesus: “Olha! Tua mãe e teus irmãos estão aí fora e querem falar contigo”. 48Jesus perguntou àquele que tinha falado: “Quem é minha mãe e quem são meus irmãos?” 49E, estendendo a mão para os discípulos, Jesus disse: “Eis minha mãe e meus irmãos. 50Pois todo aquele que faz a vontade do meu Pai, que está nos céus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe”. – Palavra da salvação.

 

Comentário:

Jesus não quis menosprezar sua mãe e seus parentes, aqui chamados de “irmãos” porque na língua deles não há a palavra “primo”. Jesus quis ensinar que Deus deve vir em primeiro lugar em nossa vida, e qualquer relacionamento que tivermos com outras pessoas deve estar baseado nesse amor de Deus. Quem fizer a vontade do Pai o agradará e será recebido em sua casa, onde Jesus o espera.

Nunca erraremos nem estaremos desamparados se fizermos a vontade do Pai, manifestada pela Igreja. Note bem que Maria foi a única pessoa no mundo além de Jesus que fez plenamente a vontade de Deus. Por isso, mais do que tudo o mais, ela, com razão, pôde ser a mãe de Jesus Cristo e, consequentemente, do próprio Deus.

Na primeira leitura vemos a abertura do Mar Vermelho. Antes de nos preocuparmos em saber se foi ou não verdadeiro esse milagre, ou seja, se aconteceu ou não, é preciso entender que todo o relato visa mostrar que Deus nos ama e sempre está a fim de nós, mesmo que para isso precise fazer um milagre tão tremendo desses. Deus está sempre pronto a nos libertar do jugo do demônio, e não mais do faraó, como ocorreu com o povo hebreu.

Entretanto, muitas vezes não é do demônio que ele precisa nos livrar, mas sim de nós mesmos. Nós mesmos atrapalhamos mais nossa vida espiritual e de agrado a Deus do que o demônio. É preciso revestir-se de humildade e de confiança em nossas orações, e praticá-las muito.

 

 

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4ª FEIRA DA16 ª SEMANA COMUM

 

 

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1ª Leitura: Êxodo 16,1-5.9-15

 

Salmo Responsorial 77 (78) O Senhor deu o pão do céu como alimento

 

Evangelho Mateus 13,1-9

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – 1Naquele dia, Jesus saiu de casa e foi sentar-se às margens do mar da Galileia. 2Uma grande multidão reuniu-se em volta dele. Por isso Jesus entrou numa barca e sentou-se, enquanto a multidão ficava de pé, na praia. 3E disse-lhes muitas coisas em parábolas: “O semeador saiu para semear. 4Enquanto semeava, algumas sementes caíram à beira do caminho, e os pássaros vieram e as comeram. 5Outras sementes caíram em terreno pedregoso, onde não havia muita terra. As sementes logo brotaram, porque a terra não era profunda. 6Mas, quando o sol apareceu, as plantas ficaram queimadas e secaram, porque não tinham raiz. 7Outras sementes caíram no meio dos espinhos. Os espinhos cresceram e sufocaram as plantas. 8Outras sementes, porém, caíram em terra boa e produziram à base de cem, de sessenta e de trinta frutos por semente. 9Quem tem ouvidos ouça!” – Palavra da salvação

 

Comentário:

Na primeira leitura vemos como Deus nunca desampara o seu povo. Nós somos o povo de Deus em marcha, como o povo hebreu que estava sendo livre da escravidão. Precisamos nos convencer de que Deus nos ama e quer-nos livres de tudo para poder amá-lo como ele nos ama.

Infelizmente muitos não percebem a ação de Deus em suas vidas. Se quisermos ter sempre a ajuda de Deus, tenhamos uma vida de oração, de luta contra o pecado, de misericórdia e caridade. Deus nunca abandona quem age assim.

No evangelho vemos justamente que devemos “afofar” a terra de nossa alma, de nosso ser, para recebermos com eficácia a semente da palavra de Deus. Afofar nossa terra significa, mais do que tudo, rezar, rezar, rezar. Não dez minutos por dia, mas pelo menos uma hora por dia. O dízimo diário de oração seriam duas horas e vinte e quatro minutos. Está disposto(a)?

 

5ª FEIRA DA 16 ª SEMANA COMUM

 

TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB 

 

1ª Leitura: Êxodo 19,1-2.9-11.16-20b

Salmo Responsorial Daniel 3-R- A vós louvor, honra e glória eternamente!

Evangelho Mateus 13,10-17 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 10os discípulos aproximaram-se e disseram a Jesus: “Por que tu falas ao povo em parábolas?” 11Jesus respondeu: “Porque a vós foi dado o conhecimento dos mistérios do Reino dos céus, mas a eles não é dado. 12Pois à pessoa que tem será dado ainda mais, e terá em abundância; mas à pessoa que não tem será tirado até o pouco que tem. 13É por isso que eu lhes falo em parábolas: porque, olhando, eles não veem e, ouvindo, eles não escutam nem compreendem. 14Deste modo se cumpre neles a profecia de Isaías: ‘Havereis de ouvir, sem nada entender. Havereis de olhar, sem nada ver. 15Porque o coração deste povo se tornou insensível. Eles ouviram com má vontade e fecharam seus olhos para não ver com os olhos, nem ouvir com os ouvidos, nem compreender com o coração, de modo que se convertam e eu os cure’. 16Felizes sois vós, porque vossos olhos veem e vossos ouvidos ouvem. 17Em verdade vos digo, muitos profetas e justos desejaram ver o que vedes e não viram, desejaram ouvir o que ouvis e não ouviram”. – Palavra da salvação. 

 

COMENTÁRIO 

A primeira leitura narra o encontro de Deus com Moisés e com o povo liberto do Egito: o povo deve purificar-se e santificar-se para estar em condições de ouvir Deus. O autor sagrado procura exprimir a experiência que Israel teve de Deus: o povo teve a certeza de haver conversado com ele. Em nossa vida também devemos sempre pedir perdão de nossas faltas, a fim de ouvirmos o que Deus quer nos falar. Na Santa Missa, a primeira coisa que fazemos é pedir perdão no Ato Penitencial. Estar purificado é a melhor condição para a oração. Deus fala conosco, nós o ouvimos e podemos falar com ele. 


Já no evangelho Jesus mostra as condições para que a ação de Deus se concretize em nosso meio: a pobreza dos meios: “De graça recebestes, de graça deveis dar! Não leveis ouro, nem prata, nem dinheiro nos vossos cintos; nem sacola para o caminho, nem duas túnicas, nem sandálias, nem bastão, porque o operário tem direito ao seu sustento”.

Ou seja: a pobreza dos meios que usamos para evangelizar deixa livre a ação de Deus. Se utilizarmos muitos mequetrefes para isso, Deus fica como que impedido de agir. Quanto mais colocamos nossa vaidade na pregação e no trabalho dito apostólico, menos teremos a ação de Deus. Será uma pregação apenas nossa, desprovida do poder irradiante da graça divina. 

A humildade, portanto, em todas as nossas atividades, vai nos garantir sempre a ajuda de Deus. Quando nos reconhecemos um "nada", Deus se torna o nosso "tudo".

 

 

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6ª FEIRA DA 16ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: Êxodo 20,1-17

Salmo Responsorial 18(19B)R- Senhor, só tu tens palavras de vida eterna!

Evangelho Mateus 13, 18-23 

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 18“Ouvi a parábola do semeador: 19todo aquele que ouve a Palavra do Reino e não a compreende, vem o maligno e rouba o que foi semeado em seu coração. Este é o que foi semeado à beira do caminho. 20A semente que caiu em terreno pedregoso é aquele que ouve a Palavra e logo a recebe com alegria; 21mas ele não tem raiz em si mesmo, é de momento: quando chega o sofrimento ou a perseguição por causa da Palavra, ele desiste logo. 22A semente que caiu no meio dos espinhos é aquele que ouve a Palavra, mas as preocupações do mundo e a ilusão da riqueza sufocam a Palavra, e ele não dá fruto. 23A semente que caiu em boa terra é aquele que ouve a Palavra e a compreende. Esse produz fruto. Um dá cem, outro sessenta e outro trinta”. – Palavra da salvação.

Comentário:

 Na primeira leitura temos os dez mandamentos repassados ao povo por Moisés. Deus dá como que o “manual” de como funciona o ser humano segundo o projeto divino. Se seguirmos os mandamentos, tudo será mais fácil para nós e, o que é mais importante, teremos a presença constante de Deus em nossa vida.

No evangelho: Jesus não nos promete sombra, água fresca e sapato largo: ele promete, isso sim, que tenhamos confiança nele em qualquer situação, mesmo nas perseguições. 

É inevitável que soframos perseguições se praticarmos o evangelho. Mas, no fim de tudo, vamos ver que valeu a pena nosso sim, valeram a pena todas as horas de oração que fizemos para sermos iluminados por Deus. “Mas quem perseverar até o fim, esse será salvo”. Peçamos a Deus que nos dê a graça da perseverança no bem e no amor dele, haja o que houver em nossa vida. Tudo o que nos acontece pode ser revertido para o nosso bem, se estivermos em constante contato com Deus pela oração e pela caridade. 

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SÁBADO DA 16 ª SEMANA COMUM

 

 

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1ª Leitura: Êxodo 24,3-8

 

Salmo Responsorial 49 (50) Imola a Deus um sacrifício de louvor

 

Evangelho Mateus 13, 24-30

 

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 24Jesus contou outra parábola à multidão: “O reino dos céus é como um homem que semeou boa semente no seu campo. 25Enquanto todos dormiam, veio seu inimigo, semeou joio no meio do trigo e foi embora. 26Quando o trigo cresceu e as espigas começaram a se formar, apareceu também o joio. 27Os empregados foram procurar o dono e lhe disseram: ‘Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Donde veio então o joio?’ 28O dono respondeu: ‘Foi algum inimigo que fez isso’. Os empregados lhe perguntaram: ‘Queres que vamos arrancar o joio?’ 29O dono respondeu: ‘Não! Pode acontecer que, arrancando o joio, arranqueis também o trigo. 30Deixai crescer um e outro até a colheita! E, no tempo da colheita, direi aos que cortam o trigo: arrancai primeiro o joio e o amarrai em feixes para ser queimado! Recolhei, porém, o trigo no meu celeiro’”. – Palavra da salvação.

 

Comentário::

Na primeira leitura a reação do povo ao ouvir Moisés conclamando-o a ouvir e praticar o que Deus lhe pedira, por meio dos 10 mandamentos, foi a de obedecer plenamente: “Faremos tudo o que o Senhor disse e lhe obedeceremos”.  Nós sabemos que não foi assim! O povo desobedeceu e muito a ordem do Senhor.

Nós também prometemos tantas coisas a Deus e muitas vezes deixamos de cumprir uma boa parte disso ou mesmo tudo. Mas não devemos desanimar.

No evangelho Jesus lembra que nesta vida há ainda a oportunidade de recomeçar vida nova, pois o joio e o trigo estão misturados.

Essa parábola será mais bem entendida e praticada se levarmos em conta que ninguém é totalmente joio e ninguém é totalmente trigo. Somos um pouco dos dois, uns mais joio e menos trigo, outros mais trigo que joio.

O que precisamos fazer, então, é ocupar nossa vida eliminando todo o joio que ainda está nos atrapalhando no caminho da santidade.

Para fazer isso são necessárias duas coisas: muita humildade para descobrir em que parte de nossa vida está o joio e a segunda coisa, rezar, rezar, rezar. A oração é o único instrumento que nos pode ajudar a arrancar o joio de nossa vida. E vamos parar de achar que somos trigo integralmente: somos um pouco de um e um pouco de outro. Ninguém neste mundo, nem o pior assassino, é completamente joio. Sempre há algumas virtudes nele (nela).

 

 

2ª FEIRA DA 17ª SEMANA COMUM 

 

TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB 

 

1ª Leitura: Êxodo 32,15-24.30-34

Salmo Responsorial 105 (106) R- Dai graças ao Senhor, porque ele é bom!

Evangelho Mateus 13,31-35

Jesus apresentou-lhes outra parábola ainda: “O Reino dos Céus é como um grão de mostarda que alguém pegou e semeou no seu campo. 32 Embora seja a menor de todas as sementes, quando cresce, fica maior que as outras hortaliças e torna-se um arbusto, a tal ponto que os pássaros do céu vêm fazer ninhos em seus ramos”. 33 E contou-lhes mais uma parábola: “O Reino dos Céus é como o fermento que uma mulher pegou e escondeu em três porções de farinha, até que tudo ficasse fermentado”. 34 Jesus falava tudo isso em parábolas às multidões. Nada lhes falava sem usar de parábolas,  35 para se cumprir o que foi dito pelo profeta: “Abrirei a boca para falar em parábolas; vou proclamar coisas escondidas desde a criação do mundo”

COMENTÁRIO:

A primeira leitura fala da adoração do bezerro de ouro no deserto. De fato, não narra apenas a idolatria dessa época, mas também da idolatria que se cometia nos séculos 9 ou 8 antes de Cristo, época em que esse relato foi escrito, e nos admoesta para não cairmos no mesmo erro em nossas idolatrias atuais do dinheiro, sexo, fama, esporte, estética etc., quando usados de forma errada e de um modo absoluto. Essa é uma tentação sempre atual: procura-se Deus nas necessidades, que geralmente são de cunho individualista, para uso e consumo próprios, mas se o abandona quando tudo vai bem. Deus, então, permite o castigo, com o intuito de nos purificar, a fim de que aprendamos a adorá-lo e a amá-lo sem interesses mesquinhos, mas também pelo amor ao próximo. 

No evangelho vemos como o Reino dos Céus já está presente mas só conseguimos começar a vê-lo se aderirmos a Jesus plenamente. Quanto mais nos santificamos, mais percebemos o crescimento dessa sementinha que é ainda é o Reino de Deus, e que só vai se revelar em sua plenitude no dia da volta de Cristo. O segredo disso tudo é a aceitação da palavra de Deus e a oração incessante, a fim de que tenhamos a graça e a força para praticá-la. Só a oração nos torna fortes para começar ou perseverar nesse caminho.

 

 

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3ª FEIRA DA 17 ª SEMANA COMUM


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1ª Leitura: Êxodo 33,7-11; 34,5b-9.28 

Salmo Responsorial 102 (103) Dai graças ao Senhor porque ele é bom!

 Evangelho Mateus 13, 36-43 

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 36Jesus deixou as multidões e foi para casa. Seus discípulos aproximaram-se dele e disseram: “Explica-nos a parábola do joio!” 37Jesus respondeu: “Aquele que semeia a boa semente é o Filho do homem. 38O campo é o mundo. A boa semente são os que pertencem ao reino. O joio são os que pertencem ao maligno. 39O inimigo que semeou o joio é o diabo. A colheita é o fim dos tempos. Os ceifadores são os anjos. 40Como o joio é recolhido e queimado ao fogo, assim também acontecerá no fim dos tempos: 41o Filho do homem enviará os seus anjos e eles retirarão do seu reino todos os que fazem outros pecar e os que praticam o mal; 42e depois os lançarão na fornalha de fogo. Ali haverá choro e ranger de dentes. 43Então os justos brilharão como o sol no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos ouça”. – Palavra da salvação.

Comentário:

Na primeira leitura vemos como Moisés faz jejum e se despoja totalmente para o seu contato com Deus. Muitas pessoas querem esse contato com Deus, mas continuam em seus pecados, não tendo nenhuma vontade concreta de mudar de vida. Diz Gálatas 6,7: “Não se deixem enganar: de Deus não se zomba. Pois o que o homem semear, isso também colherá”. Deus não se deixa enganar por palavras vazias e mentirosas. Não adianta falar a ele coisas que ele sabe que são mentiras, que não correspondem à verdade. 

Ele, entretanto, é verdadeiro e não nos engana. Jesus foi bem claro quando disse que precisaríamos pegar nossa cruz de cada dia para segui-lo. Ele carregou a cruz em nossa frente, e uma cruz muito maior do que a nossa, acrescentando-se o fato de que ele não tinha pecado algum para “pagar”, mas nós temos!

Moisés foi sincero quando reconheceu ter o povo uma cabeça dura, que não conseguia deixar de servir a Deus que o libertara da escravidão do Egito, e foi suficientemente humilde para pedir a Deus que os perdoasse e tivesse paciência para com eles. 

No evangelho Jesus explica a parábola do joio: neste mundo Deus permite que façamos o mal. Não nos obriga a fazermos o bem e nem impede que se faça o mal, a não ser em raras ocasiões, quando sua Vontade predomina e orienta a situação. Por exemplo, quando Jesus ressuscitou Lázaro, ou o filho da viúva de Nain, ou permite tantos milagres por intercessão dos santos e santas. Entretanto, quem praticar o mal vai ter que prestar contas disso a Ele, se não pedir perdão antes da morte. Mesmo perdoado, vamos nos purificar de nossos pecados perdoados no Purgatório. No paraíso só estarão os santos e os purificados pelo Purgatório. Mas nesta terra, teremos que conviver joio e trigo, bons com os maus. Sempre nos lembremos, porém, que todos nós somos um pouco joio e um pouco trigo. Só Maria não teve nenhum resquício de "joio" em sua vida, pois ela nunca pecou. 


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4ª FEIRA DA17 ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: Êxodo 34, 29-35

 

Salmo Responsorial 98 (99) Santo é o Senhor nosso Deus!

 

Evangelho Mateus 13, 44-46

 

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 44“O reino dos céus é como um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra e o mantém escondido. Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquele campo. 45O reino dos céus também é como um comprador que procura pérolas preciosas. 46Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquela pérola”. – Palavra da salvação.

 

Comentário:

 

Na primeira leitura vemos como Moisés cobria o rosto, após voltar do encontro seu com Deus, para não mostrá-lo quando estava em estado normal. É que ele ficava com o rosto resplandecente quando falava com Deus, mas isso ia aos poucos sumindo.

Nós não ficamos com o rosto resplandecente após a oração, ou seja, após termos nos encontrado com Deus, mas sentimos uma paz imensa, que nos envolve e nos impulsiona para o caminho da santidade.

Depois de alguns minutos ou horas estamos de volta às nossas tarefas e ali muitas vezes nos esquecemos do contato com Deus e nos tornamos mais frios, menos entusiasmados.

S. Paulo pedia que orássemos sem cessar. Isso se torna possível se estamos ligados sempre em Deus em tudo o que fizermos. Nesse caso, teremos sempre a mesma paz e o mesmo ânimo que sentimos enquanto estamos orando em momentos mais específicos. 

O evangelho completa esse nosso pensamento: quando descobrimos o grande tesouro de nossa vida, que é Deus, quando encontramos tempo de estarmos com ele em momentos fortes de oração e durante todo o dia em pensamento e na luta contra o pecado, nós nos sentimos felizes e prontos para continuarmos nossa caminhada.

Muitos santos que eram desligados da fé se converteram e perceberam que estar sempre com Deus, no contato caridoso e amoroso com os irmãos, é a única verdadeira felicidade que existe. Dinheiro algum no mundo consegue “comprar” a felicidade que obtermos gratuitamente se deixarmos o pecado e mergulharmos na bondade divina. 

 

5ª FEIRA DA 17 ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: Êxodo 40, 16-21.34-38

Salmo Responsorial 83(84)- Quão amável, ó Senhor, é a vossa casa!

Evangelho Mateus 13, 47-53

 

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus à multidão: 47“O reino dos céus é ainda como uma rede lançada ao mar e que apanha peixes de todo tipo. 48Quando está cheia, os pescadores puxam a rede para a praia, sentam-se e recolhem os peixes bons em cestos e jogam fora os que não prestam. 49Assim acontecerá no fim dos tempos: os anjos virão para separar os homens maus dos que são justos 50e lançarão os maus na fornalha de fogo. E aí haverá choro e ranger de dentes. 51Compreendestes tudo isso?” Eles responderam: “Sim”. 52Então Jesus acrescentou: “Assim, pois, todo mestre da lei que se torna discípulo do reino dos céus é como um pai de família que tira do seu tesouro coisas novas e velhas”. 53Quando Jesus terminou de contar essas parábolas, partiu dali. – Palavra da salvação.

 

Comentário:

 

Na primeira leitura, Deus se mostrava presente onde era guardada a arca, da Tenda especial que lhe fizeram. Havia todo o respeito possível e imaginável. Hoje sabemos que ele está presente na Eucaristia em todas as igrejas católicas do mundo todo. Nossas igrejas diferem das evangélicas justamente pela Eucaristia, que nós temos e eles não têm.

 

O que eu gostaria de refletir hoje é que nós temos Jesus presente na Eucaristia, em nossas igrejas, mas muitos não tomam conhecimento disso. Eu vejo muitas dessas pessoas enquanto estou fazendo minha Hora Santa na capela de uma igreja do centro da cidade, de manhã. Várias pessoas entram, não ajoelham diante do sacrário, e vão diretamente a uma imagem do Sagrado Coração de Jesus nos fundos da capela do Santíssimo, que infelizmente é caminho da única porta aberta da igreja nos horários em que não há missa. Não há como eu não ver isso. Sinto pena, pois Jesus está à nossa frente, e passamos como nada ali houvesse... Como dizia Santa Teresa de Jesus, é como se a gente conversasse com a foto de alguém que está à nossa frente em carne e osso... Não seria ridículo? A pessoa está ali à nossa frente e nós estamos olhando uma foto dela e conversando com a foto. Se Jesus está presente na Eucaristia, à nossa frente, não tem sentido ficar rezando para uma imagem. Jesus está, realmente, ali ao lado, nos olhando nessa cena.

 

Mesmo nas igrejas, antes da Missa, muitas pessoas entram conversando, continuam conversando e não fazem ao menos uma oração rápida para saudar o dono da casa. Que pena!

 

O evangelho dispensa explicações. O Juízo Final vai ser terrível para quem desprezou as palavras de Jesus.

 

 

6ª FEIRA DA 17 ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: Levítico 23,1.4-11.15-16.27.34b-37

Salmo Responsorial 80 (81) Exultai no Senhor, nossa força

Evangelho Mateus 13, 54-58

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 54dirigindo-se para a sua terra, Jesus ensinava na sinagoga, de modo que ficavam admirados. E diziam: “De onde lhe vem essa sabedoria e esses milagres? 55Não é ele o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas? 56E suas irmãs não moram conosco? Então, de onde lhe vem tudo isso?” 57E ficaram escandalizados por causa dele. Jesus, porém, disse: “Um profeta só não é estimado em sua própria pátria e em sua família!” 58E Jesus não fez ali muitos milagres, porque eles não tinham fé. – Palavra da salvação.

 

Comentário:

Na primeira leitura vemos a relação das festas solenes do ano a serem observadas. Nós católicos seguimos também uma tabela de festas e solenidades durante o ano. Entretanto, todas os dias temos a Santa Missa em alguma igreja da cidade ou em várias igrejas. Acredito que não é necessário esperar pelo domingo para participarmos da Santa Missa e comungarmos, se tivermos, é claro, um tempinho para isso de manhã ou à noite.

Conheço várias pessoas que vão à missa das 7 h. numa igreja local do centro da cidade e depois saem, apressadas, para o trabalho. Vão com Deus no coração, na mente e na alma. Estão envolvidos de Jesus para começarem bem o dia.

Como nós estamos participando das ações litúrgicas de nossa comunidade? Estamos conscientes de que temos o dever e a graça de louvar e bendizer a Deus por tudo o que temos e somos? Por mais doente seja uma pessoa, deve agradecer a Deus pela vida, pois depois desta vida tão curta vem a outra, feliz e eterna! É um motivo para agradecermos a Deus em seu templo, nas celebrações que ali são feitas, sempre que pudermos. Devemos fazer isso não por obrigação, mas por alegria e porque amamos ao Senhor que nos dá a vida e nos prometeu a vida eterna!

No evangelho de hoje Jesus é renegado em sua terra, assim como fazemos hoje em dia com pessoas e coisas. Se a pinga é não sei de onde, é pinga boa. Se é de nossa cidade, não presta. Se o chinelo veio da China, é bom. Se veio daqui não é bom. Se estamos comendo arroz com frango, estamos falando de pernil assado. Se estamos comendo pernil assado estamos falando de polenta com linguiça. Não temos jeito mesmo! Sempre o que não temos e o que vem de longe é o que desejamos e valorizamos.

Precisamos aprender a valorizar as pessoas pelo que elas realmente são, e não pelo que vestem ou pela sua origem. Às vezes não conhecemos as qualidades nem de pessoas de nossa família. Quando seu irmão faz um café gostoso, todos elogiam e se admiram. Pudera, nunca lhe tinham dado oportunidade antes!

Outra coisa: por mais poderoso Jesus seja, ele não pode dar as graças que desejaria dar se a pessoa não tem fé. Jesus tinha poder para realizar qualquer tipo de milagre. Mas “não fez ali muitos milagres, porque eles não tinham fé”.

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SÁBADO DA 17ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: Levítico 25,1.8-17

Salmo Responsorial 66 (67) Que as nações vos glorifiquem, ó

Senhor, que todas as nações vos glorifiquem.

Evangelho Mateus 14,1-12

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – 1Naquele tempo, a fama de Jesus chegou aos ouvidos do governador Herodes. 2Ele disse a seus servidores: “É João Batista, que ressuscitou dos mortos; e, por isso, os poderes miraculosos atuam nele”. 3De fato, Herodes tinha mandado prender João, amarrá-lo e colocá-lo na prisão por causa de Herodíades, a mulher de seu irmão Filipe. 4Pois João tinha dito a Herodes: “Não te é permitido tê-la como esposa”. 5Herodes queria matar João, mas tinha medo do povo, que o considerava como profeta. 6Por ocasião do aniversário de Herodes, a filha de Herodíades dançou diante de todos e agradou tanto a Herodes, 7que ele prometeu, com juramento, dar a ela tudo o que pedisse. 8Instigada pela mãe, ela disse: “Dá-me aqui, num prato, a cabeça de João Batista”. 9O rei ficou triste, mas, por causa do juramento diante dos convidados, ordenou que atendessem o pedido dela. 10E mandou cortar a cabeça de João no cárcere. 11Depois a cabeça foi trazida num prato, entregue à moça, e esta a levou para a sua mãe. 12Os discípulos de João foram buscar o corpo e o enterraram. Depois foram contar tudo a Jesus. – Palavra da salvação.

 

Comentário:

Na primeira leitura vemos um preceito que, na verdade, nunca ocorreu: o Ano Jubilar a cada 50 anos, em que os escravos seriam libertados, as terras voltariam aos seus antigos donos e várias outras benfeitorias. Eles nunca praticaram isso.

Na Igreja Católica há também o Ano Santo, a cada 25 anos, mas os últimos papas abriram o Ano Santo com menor período entre eles. Nesse Ano Santo é aberta a Porta Santa, no Vaticano e nas catedrais do mundo todo, também atualmente adaptada para que em cada igreja paroquial possa ter uma porta santa. Quem passar por essa porta tendo confessado, comungado e rezado pelo Papa e pelas necessidades da Igreja lucra Indulgência Plenária.

O que eu gostaria de dizer é que não adianta lucrar a indulgência se continuamos com a mesma vida de sempre. É preciso mudar de vida, converter-se, começar a buscar a santidade. Não adianta a gente ficar buscando chifre na cabeça de cavalo. Não adianta ficar protelando a própria conversão. O tempo urge, a vida é breve, e a eternidade (feliz ou não) é eterna. Precisamos aproveitar as oportunidades que Deus nos dá e agarrá-las fortemente.

No Evangelho vemos como São João Batista morreu porque denunciou um adultério. E consta que Jesus elogiou João por essa e por tantas outras suas atitudes. Que dizer nos dias atuais? Quantas separações de casamentos feitos na Igreja e segundos e terceiros casamentos sem a bênção da Igreja! É um assunto muito polêmico e infelizmente não sei como resolver. A Igreja está estudando o assunto com o foco de que geralmente muitas pessoas se casaram a primeira vez enganados, pensando que se amavam, que conheciam os cônjuges, e se estreparam. É bem diferente de Herodes, que largou de uma e se uniu a outra por pura luxúria. Há muitos casos na Igreja de declaração de nulidade matrimonial, que permite um segundo casamento na Igreja com outra pessoa.

O que temos que buscar é sempre a compreensão mútua, a fim de que os problemas sejam vencidos da melhor maneira possível. Mas não é fácil. Acredito que apenas com a oração incessante isso se resolva a contento.

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2ª FEIRA DA 18ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: Números 11,4b-15

Salmo Responsorial 80(81)R-Exultai no Senhor, nossa força.  

Evangelho Mateus 14, 13-21

Ao ser informado da morte de João, Jesus partiu dali e foi, de barco, para um lugar deserto, a sós. Quando as multidões o souberam, saíram das cidades e o seguiram a pé. 14 Ao sair do barco, Jesus viu uma grande multidão. Encheu-se de compaixão por eles e curou os que estavam doentes. 15 Ao entardecer, os discípulos aproximaram-se dele e disseram: “Este lugar é deserto e a hora já está adiantada. Despede as multidões, para que possam ir aos povoados comprar comida!” 16 Jesus porém lhes disse: “Eles não precisam ir embora. Vós mesmos dai-lhes de comer!” 17 Os discípulos responderam: “Só temos aqui cinco pães e dois peixes”. 18 Ele disse: “Trazei-os aqui”. 19 E mandou que as multidões se sentassem na relva. Então, tomou os cinco pães e os dois peixes, ergueu os olhos para o céu e pronunciou a bênção, partiu os pães e os deu aos discípulos; e os discípulos os distribuíram às multidões. 20 Todos comeram e ficaram saciados, e dos pedaços que sobraram recolheram ainda doze cestos cheios. 21 Os que comeram foram mais ou menos cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças

 

COMENTÁRIO: 

 

Na primeira leitura

No evangelho me chama a atenção das palavras de Jesus: „Dai-lhes vós mesmos de comer“. Essa frase martela a minha cabeça. Gostaria que martelasse a sua também. 

Jesus não saciou a fome de todos em todo o tempo de sua vida. Apenas algumas vezes e a uma multidão, mas não a todas as pessoas. Ele deixou isso para nós. Nós temos a obrigação de sanar a fome do mundo. Deus deixou na natureza tudo o que precisamos para não passarmos fome. Quantas sementes há num tomate, por exemplo? Tudo o que Deus fez é em abundância. Os pássaros, por exemplo, não passam fome, desde que nós não o prendamos. Se nós os prendermos nós é que temos a obrigação de tratar deles. 

Deus nos dá força e coragem para vencermos os nossos problemas, sempre quer precisarmos. Cabe a nós irmos avante, não desanimarmos e não termos medo de faltar o alimento que partilhamos com os demais.

 

 

3ª FEIRA DA 18 ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: Números 12,1-13

Salmo Responsorial 50 (51)R-Misericórdia, ó Senhor, porque pecamos!

Evangelho Mateus 14,22-36

Logo em seguida, Jesus mandou que os discípulos entrassem no barco e fossem adiante dele para o outro lado do mar, enquanto ele despediria as multidões.  23 Depois de despedi-las, subiu à montanha, a sós, para orar. Anoiteceu, e Jesus continuava lá, sozinho. 24 O barco, entretanto, já longe da terra, era atormentado pelas ondas, pois o vento era contrário. 25 Nas últimas horas da noite, Jesus veio até os discípulos, andando sobre o mar. 26 Quando os discípulos o viram andando sobre o mar, ficaram apavorados e disseram: “É um fantasma”. E gritaram de medo. 27 Mas Jesus logo lhes falou: “Coragem! Sou eu. Não tenhais medo!” 28 Então Pedro lhe disse: “Senhor, se és tu, manda-me ir ao teu encontro, caminhando sobre a água.” 29 Ele respondeu: “Vem!” Pedro desceu do barco e começou a andar sobre a água, em direção a Jesus. 30 Mas, sentindo o vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!” 31 Jesus logo estendeu a mão, segurou-o e lhe disse: “Homem de pouca fé, por que duvidaste?” 32 Assim que subiram no barco, o vento cessou. 33  Os que estavam no barco ajoelharam-se diante dele, dizendo: “Verdadeiramente, tu és o Filho de Deus!” 34 Após a travessia, aportaram em Genesaré. 35 Os habitantes daquele lugar reconheceram Jesus e espalharam a notícia por toda a região. Então levaram a ele todos os doentes; 36 suplicavam que pudessem ao menos tocar a franja de seu manto. E todos os que tocaram ficaram curados.

COMENTÁRIO:

Na primeira leitura Moisés está desanimado pela reclamação do povo e o aparente desinteresse de Deus em resolver o problema, e chega até a pedir que Deus tire sua vida. Acho que podemos aprender, nessa leitura, a recorrer a Deus em tudo o que fizermos. Às vezes parece que Deus está longe do problema, mas é engano nosso: ele está atento a tudo o que se passa, e talvez esteja apenas esperando a hora certa de agir. Deus não deixa ninguém desamparado. Se ele permite alguma coisa desagradável para nós, é para nosso próprio bem, e nunca nos desampara durante a nossa luta, durante as nossas dificuldades. Mas para isso é preciso que lhe peçamos ajuda. Deus não entra na vida de ninguém sem ser convidado, segundo Jesus diz em Apocalipse 3,20.

No evangelho Jesus pede que os discípulos do barco sob a tempestade se acalmassem, que não tivessem medo. Jesus diz o mesmo a nós, neste barco sacolejante da Igreja dos tempos atuais. Aparentemente Jesus parece estar distante de nós. Engano! Ele está mais perto do que nunca, torcendo para que façamos a coisa certa e o acolhamos em nossa vida, na vida do mundo. 

 

Pedro saiu do barco para ir ao encontro de Jesus que caminhava sobre a água, mas sua fé foi fraca demais e ele começou a afundar. Queira Deus que nossa fé não seja fraca como a de Pedro nessas horas terríveis de nossa vida em que tudo parece estar ruindo, mas que confiemos em sua proteção, em sua presença, em sua força. Se Deus está conosco, quem estará contra nós?

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4ª feira da 18ª semana comum

 

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1ª Leitura: Números 13.1-2.25-14,1.26-30.34-35

Salmo Responsorial 105(106) Lembrai-vos de nós, ó Senhor, segundo o amor para com vosso povo!

Evangelho Mateus 15,21-28

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 21Jesus retirou-se para a região de Tiro e Sidônia. 22Eis que uma mulher cananeia, vindo daquela região, pôs-se a gritar: “Senhor, filho de Davi, tem piedade de mim: minha filha está cruelmente atormentada por um demônio!” 23Mas Jesus não lhe respondeu palavra alguma. Então, seus discípulos aproximaram-se e lhe pediram: “Manda embora essa mulher, pois ela vem gritando atrás de nós”. 24Jesus respondeu: “Eu fui enviado somente às ovelhas perdidas da casa de Israel”. 25Mas a mulher, aproximando-se, prostrou-se diante de Jesus e começou a implorar: “Senhor, socorre-me!” 26Jesus lhe disse: “Não fica bem tirar o pão dos filhos para jogá-lo aos cachorrinhos”. 27A mulher insistiu: “É verdade, Senhor; mas os cachorrinhos também comem as migalhas que caem da mesa de seus donos!” 28Diante disso, Jesus lhe disse: “Mulher, grande é a tua fé! Seja feito como tu queres!” E, desde aquele momento, sua filha ficou curada. – Palavra da salvação.

 

Comentário:

Vamos rezar hoje pelo nosso pároco. Hoje comemoramos São João Maria Vianney, o “Cura D’Ars”, um santo que se esmerou no atendimento de confissões e na oração. Foi muito tentado pelo demônio, até mesmo sido afrontado por ele materialmente. Soube vencer tudo e atribui essa força à oração e na penitência.

Na primeira leitura os hebreus tiveram medo de entrar na terra prometida por Deus, recuaram e tiveram que passar 40 anos no deserto, um ano para cada um dos 40 dias que eles demoraram para vistoriar as terras.

 

Confiar sempre em Deus é o princípio da vida de santidade. Se não confiarmos na palavra de Deus, como fez o povo, em quem confiaremos?

 

Quem não confia em Deus só sai perdendo, como ocorreu com eles. E os sofrimentos pelos quais tiveram que passar não foram provocados por Deus, como os relatores do episódio relataram na bíblia, mas foram consequência de sua falta de confiança.

 

Em nossa vida ocorre o mesmo! Muitas coisas pelas quais passamos não são enviadas por Deus, mas frutos das bobeiras que às vezes fazemos e, mais grave ainda, por não termos confiado em Deus na hora em que isso nos foi pedido.

 

O Evangelho mostra justamente o oposto: a cananeia, mesmo rejeitada socialmente, confiou na misericórdia de Jesus e foi atendida em seu pedido feito com muita humildade. Humildade essa que deve primar em nossas orações diárias. Não merecemos nada de Deus. Tudo o que recebemos dele é gratuito, é de graça, e talvez por isso receba o nome de “graça”. A cananeia sabia bem disso.

 

Confiemos sempre em Deus, por pior que esteja nossa situação. Ele nunca nos faltará, se formos pessoas de oração constante e perseverante e se estivermos lutando contra nossos vícios, pecados e más tendências.

 

5ª FEIRA DA 18 ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: Números 20,1-13

 

Salmo Responsorial 94 (95) Oxalá ouvísseis hoje a sua voz: Não fecheis os corações como em Meriba

 

Evangelho Mateus 16, 13-23

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 13Jesus foi à região de Cesareia de Filipe e ali perguntou aos seus discípulos: “Quem dizem os homens ser o Filho do homem?” 14Eles responderam: “Alguns dizem que é João Batista; outros, que é Elias; outros, ainda, que é Jeremias ou algum dos profetas”. 15Então Jesus lhes perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” 16Simão Pedro respondeu: “Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo”. 17Respondendo, Jesus lhe disse: “Feliz és tu, Simão, filho de Jonas, porque não foi um ser humano que te revelou isso, mas o meu Pai que está no céu. 18Por isso eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta pedra construirei a minha Igreja, e o poder do inferno nunca poderá vencê-la. 19Eu te darei as chaves do reino dos céus: tudo o que tu ligares na terra será ligado nos céus; tudo o que tu desligares na terra será desligado nos céus”. 20Jesus, então, ordenou aos discípulos que não dissessem a ninguém que ele era o Messias. 21Jesus começou a mostrar aos seus discípulos que devia ir a Jerusalém e sofrer muito da parte dos anciãos, dos sumos sacerdotes e dos mestres da lei e que devia ser morto e ressuscitar no terceiro dia. 22Então Pedro tomou Jesus à parte e começou a repreendê-lo, dizendo: “Deus não permita tal coisa, Senhor! Que isso nunca te aconteça!” 23Jesus, porém, voltou-se para Pedro e disse: “Vai para longe, satanás! Tu és para mim uma pedra de tropeço, porque não pensas as coisas de Deus, mas sim as coisas dos homens!” – Palavra da salvação

 

Comentário:

 

Na primeira leitura há uma desconfiança geral, tanto do povo como de Moisés.

 

Quanto ao povo, começou a acusar Moisés pelas desventuras pelas quais estava passando: fome, sede... e tinha saudade das cebolas do Egito, mesmo como escravos.

 

É fácil pôr a culpa nos outros por aquilo que passamos. É mais difícil assumir a própria culpa. Entretanto, quando conseguirmos fazer isso, ou seja, assumir que somos culpados por muitas coisas erradas que acontecem em nossa vida, começamos a ser felizes. O céu se torna claro, sentimos mais a presença de Deus e tudo se torna mais fácil para se enfrentar e vencer.

 

Quanto a Moisés, duvidou da palavra de Deus e deu duas batidas com a vara na rocha da qual ia brotar água. Se ele tivesse tido confiança no que Deus dissera, teria batido apenas uma vez.

 

Quantas vezes fazemos o mesmo com nossas orações: achamos que a fizemos mal e a repetimos. Às vezes até eu faço isso, quando me distraio muito. É preciso, tanto eu quanto vocês, aprendermos a confiar que, se estamos ali rezando, é porque estamos querendo estar em contato com Deus. Ele sabe disso. Quantas vezes a criança dorme no colo da mãe que conversa com ela! Mas a mãe não fica irritada: pega o filho ou a filha e a coloca na cama.

 

Lembro-me de que quando ia descansar na casa da minha mãe, às segundas feiras, depois de um final de semana estafado por causa do trabalho, estávamos conversando após o almoço e eu dormia no sofá onde estava recostado. Minha mãe gentilmente me colocava um cobertor nos pés, costume de nós dois, e me deixava dormitando. Que saudade! Às vezes eu durmo com um cobertor nos pés só para me lembrar dela.

 

Pois bem! Se nós fazemos isso com nossos filhos, quanto mais Deus, que tanto nos ama? É preciso confiar mais em sua misericórdia, em seu amor por nós, mesmo quando nos distraímos e damos alguma “mancada”.

 

No evangelho Jesus revela aos discípulos que ele ia sofrer, passar pela dor e pela morte, e Pedro se escandaliza. Jesus o chama de “satanás”. Um pouco antes (só no texto, porque na realidade as duas coisas foram em datas diferentes) Jesus elogiara Pedro por ter dito que ele era o Messias, o Filho de Deus Vivo, e lhe dera o primado da Igreja, o nomeia o primeiro papa. Todo Messias tem que ter o seu povo, e Jesus deixava Pedro com a tarefa de dirigir esse seu novo povo.

 

A pergunta de Jesus ao povo pode ser também para nós: Quem dizemos ser Jesus Cristo: O que ele realmente representa em nossa vida?

 

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6ª FEIRA DA 18 ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: Deuteronômio 4,32-40

 

Salmo Responsorial 76 (77) Penso em vossas maravilhas, ó Senhor!

 

Evangelho Mateus 16,24-28

 

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 24Jesus disse aos discípulos: “Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga. 25Pois quem quiser salvar a sua vida vai perdê-la; e quem perder a sua vida por causa de mim vai encontrá-la. 26De fato, que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua vida? O que poderá alguém dar em troca de sua vida? 27Porque o Filho do homem virá na glória do seu Pai, com os seus anjos, e então retribuirá a cada um de acordo com a sua conduta. 28Em verdade vos digo, alguns daqueles que estão aqui não morrerão antes de verem o Filho do homem vindo com o seu reino”. – Palavra da salvação

 

Comentário:

 

A primeira leitura termina com estas palavras: “Guarda suas leis e seus mandamentos que hoje te prescrevo, para que sejas feliz, tu e teus filhos depois de ti, e vivas longos dias sobre a terra que o Senhor teu Deus te vai dar para sempre”.

 

Guardar os mandamentos, seguir as orientações da Igreja, esse é o caminho da felicidade e da paz. Muitos se preocupam com tantas coisas e são muito infelizes, sempre estão dando “murros no ar”.

 

O evangelho completa esse assunto. Jesus lembra que “que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua vida? O que poderá alguém dar em troca de sua vida”? Por isso, ele nos aconselha a pegarmos nossa cruz do dia a dia e segui-lo. Veja bem: se vamos segui-lo, é porque ele está indo na frente, abrindo caminho. Nós não vamos nos aventurar em lugares desconhecidos: vamos caminhar passo a passo nos passos de Jesus. Não estaremos sozinhos. Não estaremos abandonados. A alegria de estarmos fazendo a vontade de Deus é impagável: “O que poderá alguém dar em troca de sua vida”?

 

Não é preciso procurar a cruz. Ela vem pelo nosso trabalho, pelas nossas escolhas. Se escolhermos o bem, a cruz virá, na certa. Cabe-nos não desanimar e não abandonar o caminho, pois, como diz São Tomás de Aquino, é melhor mancar no caminho certo do que correr no caminho errado. A recompensa é inimaginável pelo ser humano.

 

As pessoas que não buscam Deus nem o seu reino podem até viver no luxo, viver bem, mas dificilmente vão descobrir essa felicidade simples e partilhada que temos quando seguimos Jesus. Eu conheci pessoas pobres muito mais tranquilas, alegres e felizes do que tantas outras ricas, bem alimentadas, mas sem religião alguma, divorciadas de Deus.

 

Além dessa felicidade e paz já nesta terra, temos ainda o Céu à nossa espera. Quer mais do que isso?

SÁBADO DA 18 ª SEMANA COMUM

 

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 1ª Leitura: Deuteronômio 6, 4-13

Salmo Responsorial 17(18)R- Eu vos amo, ó Senhor, sois minha força e salvação!

Evangelho: Mateus 17,14-20

Quando voltaram para junto da multidão, alguém aproximou-se de Jesus, caiu de joelhos e disse: 15 “Senhor, tem compaixão do meu filho. Ele tem crises de epilepsia e passa mal. Muitas vezes cai no fogo ou na água. 16 Levei-o aos teus discípulos, mas eles não conseguiram curá-lo!” 17 Jesus tomou a palavra: “Ó geração sem fé e perversa! Até quando vou ficar convosco? Até quando vou suportar-vos? Trazei aqui o menino”. 18 Então Jesus repreendeu o demônio, e este saiu do menino, que ficou curado a partir dessa hora. 19 Então, os discípulos aproximaram-se de Jesus e lhe perguntaram em particular: “Por que nós não conseguimos expulsar o demônio?” 20 Ele respondeu: “Por causa da fraqueza de vossa fé! Em verdade vos digo: se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda, direis a esta montanha: ‘Vai daqui para lá’, e ela irá. Nada vos será impossível.

COMENTÁRIO:

Na primeira leitura Moisés lê o primeiro mandamento ao povo e diz que o Senhor dará todo o necessário para bem viver, se o praticarem: “Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças”.

Para nós também isso é verdadeiro: se obedecermos a Deus, se praticarmos os ensinamentos de Jesus, seremos sempre abençoados, mesmo nas contrariedades e sofrimentos. Teremos sempre a presença de Deus em nossa vida. Ele é o Deus de Misericórdia e é misericordioso porque é Todo-Poderoso.

No evangelho Jesus cura um epiléptico que os discípulos não tinham conseguido curar. Faltou-lhes a fé. Muitas coisas ruins acontecem em nossa sociedade. E nós, cristãos, não estamos conseguindo exterminá-las. Falta-nos a fé? Acho que sim. Só que não estamos entendendo o alcance dessa nossa fé. Fé implica ação concreta, implica um colocar-se a serviço de Deus e de sua Igreja. 

A verdadeira fé implica uma vida santa, sem compromissos com o pecado e com a materialidade. Será que podemos encontrar isso em nossa Igreja Católica e nos católicos?

 

 

2ª FEIRA DA 19 ª SEMANA COMUM

 

1ª Leitura: Deuteronômio 10, 12-22

Salmo Responsorial 147(147B) – Glorifica o Senhor, Jerusalém!

 

Evangelho Mateus 17, 22-27

 

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 22quando Jesus e os seus discípulos estavam reunidos na Galileia, ele lhes disse: “O Filho do homem vai ser entregue nas mãos dos homens. 23Eles o matarão, mas no terceiro dia ele ressuscitará”. E os discípulos ficaram muito tristes. 24Quando chegaram a Cafarnaum, os cobradores do imposto do templo aproximaram-se de Pedro e perguntaram: “O vosso mestre não paga o imposto do templo?” 25Pedro respondeu: “Sim, paga”. Ao entrar em casa, Jesus adiantou-se e perguntou: “Simão, que te parece: os reis da terra cobram impostos ou taxas de quem, dos filhos ou dos estranhos?” 26Pedro respondeu: “Dos estranhos!” Então Jesus disse: “Logo os filhos são livres. 27Mas, para não escandalizar essa gente, vai ao mar, lança o anzol e abre a boca do primeiro peixe que tu pescares. Ali tu encontrarás uma moeda; pega então a moeda e vai entregá-la a eles, por mim e por ti”. – Palavra da salvação.

 

Comentário:

 

Na primeira leitura Moisés dá uma orientação para o povo: “O que é que o Senhor teu Deus te pede? Apenas que o temas e andes em seus caminhos; que ames e sirvas ao Senhor teu Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma e que guardes os mandamentos e preceitos do Senhor, que hoje te prescrevo, para que sejas feliz”. É justamente isso que também nós devemos fazer. Sem muitas delongas, sem muitas explicações. Apenas isso, que já é um programa para a vida toda: Temer a Deus (=levar Deus a sério e não zombar dele). Andar em seu caminho: ouvir o que Jesus nos disse e praticar sua palavra. Amar e servir ao Senhor.

No Evangelho Jesus faz o segundo anúncio da paixão. São três ao todo. Em seguida mostra que, como Filho de Deus está isento do tributo do templo. Mas paga por si e por Pedro, lembrando que pagar impostos faz parte da convivência humana, desde que seja justo. Se participamos da sociedade, é justo que também contribuamos para o funcionamento dessa sociedade. 

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3ª FEIRA DA 19 ª SEMANA COMUM

 

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Deuteronômio 31,1-8

Salmo: Cântico de Deuteronômio 32: A porção do Senhor é o seu povo.

 Evangelho Mateus 18, 1-5.10.12-14

 Naquela hora, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Quem é o maior no Reino dos Céus?” 2 Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles 3        e disse: “Em verdade vos digo, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus. 4      Quem se faz pequeno como esta criança, esse é o maior no Reino dos Céus. 5-E quem acolher em meu nome uma criança como esta, estará acolhendo a mim mesmo. Não causar a queda dos pequenos. 10 Cuidado! Não desprezeis um só destes pequenos! Eu vos digo que os seus anjos, no céu, contemplam sem cessar a face do meu Pai que está nos céus. 12 “Que vos parece? Se alguém tiver cem ovelhas, e uma delas se extraviar, não deixará as noventa e nove nos morros, para ir à procura daquela que se perdeu? 13    E se ele a encontrar, em verdade vos digo, terá mais alegria por esta do que pelas noventa e nove que não se extraviaram. 14 Do mesmo modo, o Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequenos.

 

COMENTÁRIO: 

Na primeira leitura Moisés passa seu cargo e seus poderes a Josué, seu substituto e sucessor, a quem e confiada uma investidura essencialmente política: conquistar Canaã e ali instalar as doze tribos. O povo agora é livre para conquistar a pátria prometida. Os homens mudam, as incertezas e os perigos são muitos, mas Deus permanece: ele nunca muda. Eles têm que confiar em Deus, e não nas armas e nos chefes (Missal cotidiano). E nós? Confiamos mais em Deus do que nos nossos atributos e processos tecnológicos? O melhor é usar, sim, a tecnologia, mas nunca se esquecendo de que Deus é quem nos deu a capacidade para progredirmos na ciência e em todos os aspectos da vida. Ele é o Senhor de tudo, e temos que confiar nele para não sermos iludidos e nos decepcionar. 

No Evangelho Jesus nos lembra que se quisermos nos santificar e entrarmos no céu, deveremos nos tornar simples, disponíveis, humildes, pobres, sem pretensões, confiantes... como as crianças. Então seremos fortes, porque não nos basearemos em nossas próprias forças, mas na força e no amor do próprio Deus, a quem recorremos em nossa pequenez e humildade.


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4ª FEIRA DA 19 ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: Deuteronômio 34, 1-12

Salmo Responsorial 65(66)R-Bendito seja o Senhor Deus que me escutou, é ele que dá vida à nossa vida. 

Evangelho Mateus 18,15-20

 15    Se teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, tu e ele a sós! Se ele te ouvir, terás ganho o teu irmão. 16   Se ele não te ouvir, toma contigo mais uma ou duas pessoas, de modo que toda questão seja decidida sob a palavra de duas ou três testemunhas.

17    Se ele não vos der ouvido, dize-o à igreja. Se nem mesmo à igreja ele ouvir, seja tratado como se fosse um pagão ou um publicano. 18       Em verdade vos digo, tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu. 19    Eu vos digo mais isto: se dois de vós estiverem de acordo, na terra, sobre qualquer coisa que quiserem pedir, meu Pai que está nos céus o concederá. 20 Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles.”

COMENTÁRIO:

 

A primeira leitura narra a morte de Moisés, que foi enterrado num local desconhecido e delineia num quadro geográfico muito bem especificado, os limites da terra que havia séculos Deus prometera aos hebreus e estes, por ocasião da morte de Moisés, estavam prestes a conquistar.

Poderíamos, nesta leitura, meditar a grandiosidade da pessoa de Moisés como servo de Deus obediente e prestativo. Ele viveu em profunda intimidade com Deus. E nós? Como estamos, em relação a essa intimidade com Deus? Sabemos que é pela oração e por uma vida íntegra que conseguimos essa intimidade. Estamos dispostos a nos converter para podermos gozar desse contato com a divindade?

No evangelho Jesus nos ensina uma regra de convivência, para quando há alguém que peca abertamente e atrapalha a vida da comunidade. A orientação é para ter paciência e cuidar do caso com muita caridade.

 

Conheci um padre que sempre dizia, por brincadeira, que Jesus teria na verdade dito: “Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles, para separá-los nas brigas”. É mesmo difícil a convivência. Nós sempre vemos os defeitos dos outros, mas temos mais dificuldade em ver nossos próprios defeitos. Entretanto, quando realmente ocorrer um problema grave na comunidade causado por uma pessoa, o encarregado desse assunto na comunidade deve procurá-la e sanar o problema gentilmente, dando oportunidade à pessoa para se converter. A expulsão, ou atitude parecida, deve ser em último caso, quando não houver mais recursos.

QUINTA-FEIRA DA 19ª SEMANA COMUM

 

Leia os textos neste link: 

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Primeira Leitura: Josué 3,7-10a.11.13-17

Salmo Responsorial: 113A(114)R- Aleluia, aleluia, aleluia

Evangelho: Mateus 18,21-19,1

Pedro dirigiu-se a Jesus perguntando: “Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim? Até sete vezes?” 22     Jesus respondeu: “Digo-te, não até sete vezes, mas até setenta vezes sete vezes. 23  O Reino dos Céus é, portanto, como um rei que resolveu ajustar contas com seus servos. 24        Quando começou o ajuste, trouxeram-lhe um que lhe devia uma fortuna inimaginável. 25        Como o servo não tivesse com que pagar, o senhor mandou que fosse vendido como escravo, junto com a mulher, os filhos e tudo o que possuía, para pagar a dívida. 26   O servo, porém, prostrou-se diante dele pedindo: ‘Tem paciência comigo, e eu te pagarei tudo’. 27 Diante disso, o senhor teve compaixão, soltou o servo e perdoou-lhe a dívida. 28     Ao sair dali, aquele servo encontrou um dos seus companheiros que lhe devia uma quantia irrisória. Ele o agarrou e começou a sufocá-lo, dizendo: ‘Paga o que me deves’. 29  O companheiro, caindo aos pés dele, suplicava: ‘Tem paciência comigo, e eu te pagarei’. 30 Mas o servo não quis saber. Saiu e mandou jogá-lo na prisão, até que pagasse o que estava devendo. 31        Quando viram o que havia acontecido, os outros servos ficaram muito sentidos, procuraram o senhor e lhe contaram tudo. 32    Então o senhor mandou chamar aquele servo e lhe disse: ‘Servo malvado, eu te perdoei toda a tua dívida, porque me suplicaste. 33  Não devias tu também ter compaixão do teu companheiro, como eu tive compaixão de ti? 34 O senhor se irritou e mandou entregar aquele servo aos carrascos, até que pagasse toda a sua dívida. 35 É assim que o meu Pai que está nos céus fará convosco, se cada um não perdoar de coração ao seu irmão”. 19,1- Quando terminou essas palavras, Jesus deixou a Galileia e foi para a região da Judéia, pelo outro lado do Jordão.

COMENTÁRIO:

Na primeira leitura temos a narrativa do trajeto da Arca da Aliança, que atravessou o rio Jordão a seco. As águas que vinham de cima pararam, e as que já haviam passado continuaram o seu caminho. É uma espécie de procissão litúrgica da arca, para nos afirmar que Deus mesmo conduz o povo ao destino que lhe preparou, fazendo-o superar tanto as dificuldades da natureza (a passagem pelo rio Jordão a pé enxuto) como a dos homens (a ameaça que os cananeus representavam). 

Hoje temos, em nossas igrejas, muito mais do que uma arca: temos a Eucaristia. Será que nós estamos conscientes que ali está Jesus em corpo, sangue, alma e divindade?

No evangelho o tema é o perdão. O texto nos dá duas orientações:

1ª- Deus perdoa sempre, por maiores que tenham sido os nossos pecados, se nós nos conscientizarmos deles.

2ª- Como somos perdoados por Deus, devemos também perdoar os nossos irmãos. E, comparando as ofensas feitas a Deus com as que os irmãos nos fizeram, a diferença é enorme. No evangelho, o patrão (Deus) havia perdoado uma quantia absurdamente grande, cerca de 3 toneladas de ouro, enquanto o que havia sido perdoado foi incapaz de perdoar o que seria umas (uns) 400 gramas de ouro.

No próprio Pai nosso nós colocamos a Deus essa condição: perdoai as nossas ofensas assim como (=do mesmo modo, da mesma forma que ) nós perdoamos aos que nos têm ofendido.

Dá para encarar Deus depois de uma vida em que não perdoamos aos que nos prejudicaram e/ou nos ofenderam?

6ª FEIRA DA 19 ª SEMANA COMUM 

 

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1ª Leitura: Josué 24,1-13

Salmo Responsorial 135(136)R- Eterna é a sua misericórdia!

 Evangelho Mateus 19,3-12 

    Alguns fariseus aproximaram-se de Jesus e, para experimentá-lo, perguntaram: “É permitido ao homem despedir sua mulher por qualquer motivo?” 4      Ele respondeu: “Nunca lestes que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher 5      e disse: ‘Por isso, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois formarão uma só carne’? 6    De modo que eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe”. 7   Perguntaram: “Como então Moisés mandou dar atestado de divórcio e despedir a mulher?” 8      Jesus respondeu: “Moisés permitiu despedir a mulher, por causa da dureza do vosso coração. Mas não foi assim desde o princípio. 9        Ora, eu vos digo: quem despede sua mulher – fora o caso de união ilícita – e se casa com outra, comete adultério”. 10  Os discípulos disseram-lhe: “Se a situação do homem com a mulher é assim, é melhor não casar-se”. 11     Ele respondeu: “Nem todos são capazes de entender isso, mas só aqueles a quem é concedido. 12   De fato, existem eunucos que nasceram assim do ventre materno; outros foram feitos eunucos por mão humana; outros ainda, tornaram-se eunucos por causa do Reino dos Céus. Quem puder entender, entenda”.

COMENTÁRIO:

Na primeira leitura Josué diz que “a conquista de Canaã é um dom absoluto de Javé, preparado através das vicissitudes de séculos e séculos, como fios, que a mão provida de Deus recolheu e guiou pacientemente, até fazer deles o tecido-base para o desenrolar do plano da salvação” (Missal cotidiano). Praticamente esse capítulo 24 é um “Credo” do povo de Deus antigo.

Esse “credo” que Josué está desfiando diante do povo tem, em nossa Igreja, algo semelhante, o nosso próprio “Credo”, nossa profissão de fé, que fazemos todos os domingos quando vamos à Missa. Será que praticamos em nossa vida diária tudo aquilo que nessa recitação do credo dizemos crer?

No evangelho Jesus nos lembra que na vida eterna não teremos as mesmas condições materiais que temos aqui. Lá não nos casamos, não somos dados em casamento, não teremos filhos.

Jesus deixa bem clara a importância do matrimônio e a preparação que temos que ter para assumi-lo. O adultério é uma praga que corrói o coração humano e o impede de continuar a vida conjugal com o cônjuge. Para que isso não aconteça, diz o missal cotidiano: “É preciso rejeitar o divórcio e o adultério até à raiz, às aspirações mais íntimas e inconfessáveis, conservando livres o olhar e o coração”.

Lembro que São João Batista morreu por denunciar o adultério de Herodes com Herodíades. Isso é algo sério. Jesus termina seu discurso mostrando que há pessoas que renunciam ao casamento para o bem da comunidade, para estar a serviço das pessoas. Entretanto, esse é um assunto delicado. É preciso para que haja vocação para se deixar o matrimônio em busca de uma vida consagrada ou sacerdotal. Nem todos são chamados a isso. Entretanto, é verdade, que para o casamento é preciso também ter vocação. Nem todos os que contraem matrimônio aceitam essa verdade. Preferem arriscar... e acontece a separação.

Certa vez um casal muito jovem insistiu em se casar. Eu percebi que não ia dar certo e quase implorei para a mãe da moça pedir mais um tempo para eles decidirem ou não pelo casamento. Não houve jeito. Fiz esse casamento um tanto contrariado, pois estava bem claro que não ia dar certo, pelo que eu conhecia tanto dele quanto dela. Não deu outra: separaram-se um mês depois. A mãe veio, chorando, pedir-me desculpas por não ter-me ouvido...

É preciso uma preparação melhor para o casamento. Acho que há muito pega-pega e pouca conversa entre os namorados de hoje. O conhecimento entre ele e ela deve ser muito profundo, pois estão planejando viver a vida toda juntos... Será que todos os que se casam se conhecem mesmo, realmente se aceitam? Estão sabendo os defeitos e as qualidades dos(as) respectivos (as) noivos (as)?

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SÁBADO DA 19 ª SEMANA COMUM

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1ª Leitura: Josué 24,14-29

Salmo Responsorial 15(16)R- O Senhor é a porção da minha herança!

Evangelho Mateus 19,13-15

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 13levaram crianças a Jesus, para que impusesse as mãos sobre elas e fizesse uma oração. Os discípulos, porém, as repreendiam. 14Então Jesus disse: “Deixai as crianças e não as proibais de virem a mim, porque delas é o reino dos céus”. 15E depois de impor as mãos sobre elas, Jesus partiu dali. – Palavra da salvação.

COMENTÁRIO:

Na primeira leitura vemos os últimos atos de Josué. Ele conclamou o povo a abandonar os ídolos e adorar ao verdadeiro e único Senhor. Já Nossa Senhora em Medjugorje insiste no fato de que nada podemos fazer sem Deus. ´

 

A mensagem é, portanto, bem clara: deixarmos os falsos ídolos atuais: sexo, dinheiro, fama, artistas de tevê, jogadores de futebol, o próprio futebol, os famosos pratos finos etc., e nos colocarmos ininterruptamente diante de Deus, que deve ser o nosso único Deus.

Jesus, no evangelho, recebe a todos, até as crianças, que na época eram “zeros à esquerda” e não tinham valor algum. Para Deus todos nós temos valor, pois custamos o sangue de seu Filho amado.

Agir como criança não é agir sem pensar ou de modo ingênuo, mas ser simples, confiar em Deus como a criança confia no pai, agir de modo gratuito, com sinceridade e sem interesses avarentos.

 

 

2ª FEIRA DA 20 ª SEMANA COMUM

 

1ª Leitura: Juízes 2,11-19

Salmo Responsorial 105(106)R- Lembrai-vos de nós ó Senhor, segundo o amor para com vosso povo!

Evangelho Mateus 19,16-22

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 16alguém aproximou-se de Jesus e disse: “Mestre, o que devo fazer de bom para possuir a vida eterna?” 17Jesus respondeu: “Por que tu me perguntas sobre o que é bom? Um só é o bom. Se tu queres entrar na vida, observa os mandamentos”. 18O homem perguntou: “Quais mandamentos?” Jesus respondeu: “Não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, 19honra teu pai e tua mãe e ama teu próximo como a ti mesmo”. 20O jovem disse a Jesus: “Tenho observado todas essas coisas. O que ainda me falta?” 21Jesus respondeu: “Se tu queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me”. 22Quando ouviu isso, o jovem foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico. – Palavra da salvação.

 

Comentário:

 

Na primeira leitura vemos como o povo voltou a adorar outros deuses, abandonando a aliança feita com Josué no texto que vimos ontem. Quando o povo adorava e servia ao verdadeiro Deus orientado pelos juízes, tudo ia bem. Quando morria o juiz e o povo voltava a pecar, tudo ia mal. Para nós hoje não é diferente: quando estamos com Deus tudo se realiza, tudo vai bem, mesmo que haja problemas a resolver. Tudo com Deus fica mais fácil. Entretanto as pessoas insistem em querer fazer tudo da própria maneira, sem atender às orientações dadas por Jesus e mesmo pelos profetas. O resultado será zero mais zero= nada. Como dizia a Dona Rosa Pereira, catequista de Votorantim dos anos 50/ 60: “Eu sou nota 9!... Noves fora, nada”!

 

Quanto ao evangelho, o jovem foi convidado a ser um discípulo mais próximo de Jesus, talvez até um apóstolo. Ele recusou porque era muito rico. Nós podemos até não ser ricos, mas muitas vezes recusamos também o que Deus pede para nós. Vamos nos conscientizar disso, pedir perdão a Deus, se for preciso por meio de um sacerdote no sacramento da Confissão e recomeçar vida nova, de modo a sermos mais atentos à vontade e ao chamado de Deus em nossa vida.

 

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3ª FEIRA DA 20 ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: Juízes 6,11-24a

Salmo Responsorial 84(85)-O Senhor anunciará a paz para o seu povo.

Evangelho Mateus 19,23-30

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 23Jesus disse aos discípulos: “Em verdade vos digo, dificilmente um rico entrará no reino dos céus. 24E digo ainda, é mais fácil um camelo entrar pelo buraco de uma agulha do que um rico entrar no reino de Deus”. 25Ouvindo isso, os discípulos ficaram muito espantados e perguntaram: “Então, quem pode ser salvo?” 26Jesus olhou para eles e disse: “Para os homens isso é impossível, mas para Deus tudo é possível”. 27Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: “Vê! Nós deixamos tudo e te seguimos. O que haveremos de receber?” 28Jesus respondeu: “Em verdade vos digo, quando o mundo for renovado e o Filho do homem se sentar no trono de sua glória, também vós, que me seguistes, havereis de sentar-vos em doze tronos, para julgar as doze tribos de Israel. 29E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos, campos, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna. 30Muitos que agora são os primeiros serão os últimos. E muitos que agora são os últimos serão os primeiros”. – Palavra da salvação.

 

Comentário:

 

Na primeira leitura vemos como Deus, por meio de um anjo, animou Gedeão a se lançar na luta contra os inimigos do povo de Deus. E lhe prometeu a vitória. Em nossas lutas de nosso dia a dia é preciso que também nós tenhamos certeza de que Deus nos ajudará a vencer o mal que nos ronda. Deus nos ama infinitamente e quer-nos juntos a ele após nossa morte. Cabe a nós nos animarmos a lutar para conquistarmos o paraíso! Lutar sem esmorecimento contra nossas más tendências, contra nossos vícios e contra tudo o que possa nos afastar da vida eterna juntos a Deus.

 

No Evangelho Jesus fala de uma vocação especial de renúncia a tudo pelo Reino, mas que também pode orientar a todos nós: vivermos desapegados dos bens materiais e de tudo o que há nesta terra para podermos usar tudo como Deus planejou desde a eternidade. A busca do Reino em primeiro lugar implica também em vivermos em plena comunhão uns com os outros. A caminhada não deve ser marcada pelo individualismo, mas pelo amor mútuo.

 

 

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4ª FEIRA DA 20 ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: Juízes 9,6-15

Salmo Responsorial 20(21)R- Ó Senhor, em vossa força o rei se alegra

Evangelho Mateus 20,1-16ª

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: 1“O reino dos céus é como a história do patrão que saiu de madrugada para contratar trabalhadores para a sua vinha. 2Combinou com os trabalhadores uma moeda de prata por dia e os mandou para a vinha. 3Às nove horas da manhã, o patrão saiu de novo, viu outros que estavam na praça, desocupados, 4e lhes disse: ‘Ide também vós para a minha vinha! E eu vos pagarei o que for justo’. 5E eles foram. O patrão saiu de novo ao meio-dia e às três horas da tarde e fez a mesma coisa. 6Saindo outra vez pelas cinco horas da tarde, encontrou outros que estavam na praça e lhes disse: ‘Por que estais aí o dia inteiro desocupados?’ 7Eles responderam: ‘Porque ninguém nos contratou’. O patrão lhes disse: ‘Ide vós também para a minha vinha’. 8Quando chegou a tarde, o patrão disse ao administrador: ‘Chama os trabalhadores e paga-lhes uma diária a todos, começando pelos últimos até os primeiros!’ 9Vieram os que tinham sido contratados às cinco da tarde e cada um recebeu uma moeda de prata. 10Em seguida, vieram os que foram contratados primeiro e pensavam que iam receber mais. Porém cada um deles também recebeu uma moeda de prata. 11Ao receberem o pagamento, começaram a resmungar contra o patrão: 12‘Estes últimos trabalharam uma hora só, e tu os igualaste a nós, que suportamos o cansaço e o calor o dia inteiro’. 13Então o patrão disse a um deles: ‘Amigo, eu não fui injusto contigo. Não combinamos uma moeda de prata? 14Toma o que é teu e volta para casa! Eu quero dar a este que foi contratado por último o mesmo que dei a ti. 15Por acaso não tenho o direito de fazer o que quero com aquilo que me pertence? Ou estás com inveja, porque estou sendo bom?’ 16Assim, os últimos serão os primeiros, e os primeiros serão os últimos”. – Palavra da salvação.

 

Comentário:

 

Na primeira leitura vemos como o povo quer para si um rei, à maneira dos povos vizinhos pagãos. Até então ele era orientado pelos juízes, em íntima relação com Deus. Na verdade, Deus era o rei deles. Os juízes que existiram foram apenas promotores da vontade de Deus. O ato de se impor um rei ao povo não agradava aos mais sábios, que predisseram o domínio do rei sobre o povo, comparado com um espinheiro, ou seja, que não dá frutos nem folhas (sombra), mas apenas espinhos, que poderiam aqui simbolizar o exercício de um poder absoluto e tirânico, a cobrança de impostos pesados para sustentar o seu luxo e daí pra frente. O reinado de Abimelec não deu certo e ele foi morto. O reinado foi instituído apenas três séculos depois, com o rei Saul.

 

A mensagem que vejo aqui é que sem Deus nada dá certo. Deus é o nosso criador e nos conhece profundamente. Só ele sabe o que é melhor para nós. Ouvi-lo e segui-lo é uma atitude sábia, que nos leva à vida feliz na eternidade.

 

No evangelho Jesus ensina a misericórdia de Deus sobre todos nós, independentemente da época de nossa vida que passamos a buscá-lo. Se pedirmos perdão, mesmo que seja pouco antes da morte, ele nos perdoará. Quem se converter no final da vida vai gozar do paraíso tanto quanto aqueles que são cristãos desde que nasceram. A intensidade de felicidade que vamos ter no céu talvez dependa da intensidade de amor e de comunhão que tenhamos aqui na terra. Isso é ideia minha: se eu estiver no céu ao lado de Santa Teresinha, por exemplo, estaremos juntos, mas o céu que ela está vivendo é muito superior ao que estou vivendo, pois seu amor foi muito maior do que o meu o é. Mas isso é apenas conjectura minha.

 

Para não errarmos na compreensão das palavras de Jesus, tratemos de nos empenhar na própria santificação desde agora, para que não haja problemas mais tarde.

 

5ª FEIRA DA 20 ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: Juízes11,29-39a

Salmo Responsorial 39(40)R- Eis que venho fazer, com prazer, a vossa vontade Senhor!

Evangelho Mateus 22,1-14

Jesus voltou a falar em parábolas aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo, 2    dizendo: “O Reino dos Céus é como um rei que preparou a festa de casamento do seu filho. 3      Mandou seus servos chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram vir. 4        Mandou então outros servos, com esta ordem: ‘Dizei aos convidados: já preparei o banquete, os bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde para a festa!’  5Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para seu campo, outro para seus negócios, 6   outros agarraram os servos, bateram neles e os mataram. 7 O rei ficou irritado e mandou suas tropas matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles. 8Em  seguida, disse aos servos: ‘A festa de casamento está pronta, mas os convidados não foram dignos dela. 9        Portanto, ide às encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encontrardes’. 10        Os servos saíram pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa ficou cheia de convidados. 11        Quando o rei entrou para ver os convidados, observou um homem que não estava em traje de festa 12    e perguntou-lhe: ‘Meu caro, como entraste aqui sem o traje de festa?’ Mas o homem ficou sem responder. 13  Então o rei disse aos que serviam: ‘Amarrai os pés e as mãos desse homem e lançai-o fora, nas trevas! Ali haverá choro e ranger de dentes’. 14 Pois muitos são chamados, mas poucos são escolhidos”.

COMENTÁRIO:

Na primeira leitura vemos uma tragédia: Jefté faz o voto de que se Deus entregasse os amonitas em suas mãos, “a primeira pessoa que sair da porta de minha casa para vir ao meu encontro, quando eu voltar vencedor sobre os amonitas, pertencerá ao Senhor e eu a oferecerei em holocausto”. E mais tarde, a primeira pessoa que foi-lhe ao encontro era a sua única filha.

Três coisas para meditar nessa leitura:

1- Nunca fazer votos absurdos, que implicam num pecado para cumpri-lo. É o caso, por exemplo, de Herodes, que teve de matar João Batista por causa da promessa que havia feito a Herodíades. Jefté nunca devia ter feito esse voto, e isso nunca foi do agrado de Deus. Não se pode cometer um crime para cumprir uma promessa. Isso é absurdo.

2- Entre cumprir o voto e fazer um pecado e não cumprir, escolha o não cumprir. Peça perdão a Deus, vá até um padre e peça para mudar o seu voto, a sua promessa, numa outra que dê para você cumprir. Eu mesmo já fiz isso várias vezes, quando fiz promessas em horas difíceis mas depois não pude cumprir.

3- Nunca faça promessas para os outros cumprirem. Se você fez a promessa, você mesmo cumpra. Ninguém é obrigado a cumprir promessas que outras pessoas fizeram por ela. Isso é muito comum entre os pais que fazem promessas para os filhos cumprirem, como deixar crescer os cabelos. É absurdo e muitas crianças do sexo masculino sofreram muito com isso no passado, em que era impensável ver meninos de cabelos compridos. Quantas humilhações essas crianças tiveram que sofrer por causa de uma promessa que os pais fizeram e eles deveriam ter cumprido.

No evangelho Jesus quis mostrar aos doutores e mestres do Templo e aos fariseus que ele os estava convidando para o banquete do Reino de Deus, mediante uma nova vida, um novo modo de ver as leis e as tradições, mas eles estavam recusando, como o primeiro pessoal convidado. Como eles, os judeus, estavam recusando o convite para essa festa, ele ia convidar e incluir os povos pagãos (aqui representados pelos maus e bons) e todos os que o desejassem. Seriam então descartados e até castigados por não aceitarem o convite para a festa.

Mas depois acrescenta que mesmo os pagãos que foram convidados, devem ter o traje de festa, ou seja, mesmo nós, que não somos judeus mas temos a graça de participar dessa festa pelo batismo e pela Eucaristia, devemos trajar a veste especial, que é o Estado de Graça, ou seja, estar sempre no agrado de Deus.

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6ª FEIRA DA 20 ª SEMANA COMUM 

 

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1ª Leitura: Rute 1,1.3-6.14b-16.22

Salmo Responsorial 145(146)R- Bendize, minha alma, ao 

Senhor!

 Evangelho Mateus 22,34-40

 Os fariseus ouviram dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus. Então se reuniram, 35   e um deles, um doutor da Lei, perguntou-lhe, para experimentá-lo: 36 “Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?” 37    Ele respondeu: “‘Amarás o Senhor, teu Deus, com todo o teu coração, com toda a tua alma e com todo o teu entendimento!’ 38 Esse é o maior e o primeiro mandamento. 39     Ora, o segundo lhe é semelhante: ‘Amarás teu próximo como a ti mesmo’. 40       Toda a Lei e os Profetas dependem desses dois mandamentos”.

COMENTÁRIO:

Na primeira leitura vemos a história de Rute. No trecho de hoje, depois que os homens da família morreram, só ficaram Orfa e Rute com Noemi, que era a única do povo de Israel. As outras duas eram pagãs. Orfa voltou ao seu povo, mas Rute permaneceu com Noemi para o “que desse e viesse”. Ambas regressaram a Belém. Com sua perseverança ao lado de Noemi, Rute tornou-se membro do povo de Deus e é antepassada de Davi, e, portanto, do Messias.

A história nos convida a deixarmos de lado os preconceitos. No texto, preconceito de Israel em relação aos moabitas, que eles odiavam. O missal cotidiano nos faz um convite: “São estas as mensagens para nós: a virtude autêntica está a base da vida familiar e social; o egoísmo, as divisões, as discriminações raciais, sociais, religiosas, não entram no plano de Deus”.

No evangelho Jesus resume os 613 artigos da lei judaica em apenas dois: Amar a Deus e amar ao próximo. Na verdade, eu colocaria um terceiro: como a si mesmo. Se quisermos ser perfeitos temos, pois, que amar a Deus, amar ao próximo e amar a si mesmos. Hoje vi a notícia de que o parente próximo de um grande artista já falecido, jovem ainda, cometeu suicídio. O que leva uma pessoa a fazer isso? Pode haver muitas razões. Mas se nós não estivermos com problemas mentais, se nos amarmos a nós mesmos não cometeremos suicídio. Uma pessoa que se entrega a algum vício não ama a si próprio. E se não nos amarmos, dificilmente vamos amar aos outros e muito menos a Deus.

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SÁBADO DA 20 ª SEMANA COMUM 

 

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1ª Leitura: Rute 2,1.3.8-11.4,13-17

Salmo Responsorial 127(128)R- Será assim abençoado todo aquele que respeita o Senhor. 

 Evangelho Mateus 23,1-12

Naquele tempo: 1Jesus falou às multidões e a seus discípulos: 2'Os mestres da Lei e os fariseus têm autoridade para interpretar a Lei de Moisés. 3Por isso, deveis fazer e observar tudo o que eles dizem. Mas não imiteis suas ações! Pois eles falam e não praticam. 4Amarram pesados fardos  e os colocam nos ombros dos outros, mas eles mesmos não estão dispostos a movê-los, nem sequer com um dedo. 5Fazem todas as suas ações só para serem vistos pelos outros. Eles usam faixas largas, com trechos da Escritura, na testa e nos braços, e põem na roupa longas franjas. 6Gostam de lugar de honra nos banquetes e dos primeiros lugares nas sinagogas; 7Gostam de ser cumprimentados nas praças públicas e de serem chamados de Mestre. 8Quanto a vós, nunca vos deixeis chamar de Mestre, pois um só é vosso Mestre e todos vós sois irmãos. 9Na terra, não chameis a ninguém de pai, pois um só é vosso Pai, aquele que está nos céus.  10Não deixeis que vos chamem de guias, pois um só é o vosso Guia, Cristo. 11Pelo contrário, o maior dentre vós deve ser aquele que vos serve. 12Quem se exaltar será humilhado, e quem se humilhar será exaltado.' Palavra da Salvação.

COMENTÁRIO:

A primeira leitura de hoje conclui, de forma abreviada, a história de Rute. Booz, do povo de Deus, casou-se com Rute e nasceu Obed, que foi pai de Jessé, que foi pai de Davi. A história de Rute poderia ser resumida assim: Rute, pobre mulher estrangeira, pôs em Deus sua confiança, tornou-se parte do povo de Deus, tendo vivido o amor, a fidelidade, a pobreza, a obediência, e tornou-se a bisavó de Davi, antepassado de Jesus. Assim, uma estrangeira tornou-se parte da genealogia de Jesus.

Podemos meditar, aqui, essas virtudes que tornaram Rute tão acolhida e digna de pertencer ao povo de Deus. E podemos nos perguntar se nós estamos levando realmente a sério o fato de pertencermos à Igreja Católica, que dizemos ser a verdadeira. Adianta pertencermos à Igreja verdadeira de Cristo, se por acaso não praticarmos o que ela nos ensina? Pensemos nisso.

No evangelho Jesus dá o mesmo conselho às autoridades do seu tempo, mas que servem para todos os tempos: que pratiquem aquilo que ensinam.

Uma coisa a notar aqui para nós, do mundo de hoje, é o fato de que, mesmo que os nossos pregadores não pratiquem aquilo que falam, nosso dever é obedecer e praticar, desde que esteja de acordo com o Magistério da Igreja.

Cada pessoa vai ter que se apresentar diante do tribunal de Deus pelo que fez e falou. A cada um cabe observar o Evangelho que ouviu, o Evangelho apresentado pela Igreja. Se os diáconos, padres, bispos e todos os que pregam não estão praticando o que falam, o problema é deles, de um certo ponto, e nosso, no sentido de que devemos rezar para que se convertam e pratiquem o que falam.

Todos temos dificuldade em algumas virtudes, mesmo os que as ensinam e pregam. Se não orarmos e fazermos penitência, dificilmente venceremos nossos problemas e más tendências.

Precisamos descobrir a riqueza que há na oração e na penitência, lembrando na oração principalmente o rosário e a meditação. Fazem verdadeiros milagres. Eu mesmo já comprovei vários.

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2ª FEIRA DA 21 ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: 1Tessalonissenses 1,1-5.8b-10 

Salmo Responsorial 149-R- O Senhor ama seu povo de verdade

Evangelho Mateus 23,13-22

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus: 13“Ai de vós, mestres da lei e fariseus hipócritas! Vós fechais o reino dos céus aos homens. Vós, porém, não entrais nem deixais entrar aqueles que o desejam.[14] 15Ai de vós, mestres da lei e fariseus hipócritas! Vós percorreis o mar e a terra para converter alguém e, quando o conseguis, o tornais merecedor do inferno, duas vezes pior do que vós. 16Ai de vós, guias cegos! Vós dizeis: ‘Se alguém jura pelo templo, não vale; mas, se alguém jura pelo ouro do templo, então vale!’ 17Insensatos e cegos! O que vale mais, o ouro ou o templo, que santifica o ouro? 18Vós dizeis também: ‘Se alguém jura pelo altar, não vale; mas, se alguém jura pela oferta que está sobre o altar, então vale!’ 19Cegos! O que vale mais, a oferta ou o altar, que santifica a oferta? 20Com efeito, quem jura pelo altar, jura por ele e por tudo o que está sobre ele. 21E quem jura pelo templo, jura por ele e por Deus, que habita no templo. 22E quem jura pelo céu, jura pelo trono de Deus e por aquele que nele está sentado”. – Palavra da salvação

 

Comentário:

Jesus mostra aos mestres da lei e aos fariseus que não podemos nos escravizar por leis e mandamentos que não são de Deus, são invenções humanas. É preciso que nos atenhamos no que Jesus ensinou, e não inventarmos leis e preceitos inexistentes em sua pregação.

 

Na verdade, vemos atualmente também, e não apenas naquele tempo, tantas coisas injustas que se têm como verdadeiras, que dá até arrepio. Em nome da moral e da prudência se faz inexplicáveis atos de falta de misericórdia e de piedade.

 

Na primeira leitura, São Paulo diz que as suas palavras são verdadeiras porque foram inspiradas e confirmadas pelo Espírito Santo. Acho que aí está o melhor critério para sabermos da veracidade do que ouvimos: foi inspirado e confirmado pelo Espírito Santo?

 

Você me pergunta: “Como saber isso”? Eu lhe respondo: “Se houver caridade e misericórdia na interpretação ou na decisão assumida, é do Espírito Santo”.

 

 

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3ª FEIRA DA 21 ª SEMANA COMUM

 

TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB 

 

1ª Leitura: 1 Tessalonissenses 2,1-8

Salmo Responsorial 138(139)R- Senhor, vós me sondais e conheceis! 

Evangelho Mateus 23,23-26 

Naquele tempo, disse Jesus: 23Ai de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós pagais o dízimo da hortelã, da erva-doce e do cominho, e deixais de lado os ensinamentos mais importantes da Lei, como a justiça, a misericórdia e a fidelidade. Vós deveríeis praticar isto, sem, contudo, deixar aquilo. 24Guias cegos! Vós filtrais o mosquito, mas engolis o camelo. 25Aí de vós, mestres da Lei e fariseus hipócritas! Vós limpais o copo e o prato por fora, mas, por dentro, estais cheios de roubo e cobiça. 26Fariseu cego! Limpa primeiro o copo por dentro, para que também por fora fique limpo. Palavra da Salvação.

Comentário: 

ainda a fazer

 

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4ª FEIRA DA 21 ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: 1 Tessalonissenses 2,9-13

Salmo Responsorial 138(139)R- Senhor, vós me sondais e conheceis

Evangelho Mateus 23,27-32

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus: 27“Ai de vós, mestres da lei e fariseus hipócritas! Vós sois como sepulcros caiados: por fora parecem belos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de toda podridão! 28Assim também vós, por fora, pareceis justos diante dos outros, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e injustiça. 29Ai de vós, mestres da lei e fariseus hipócritas! Vós construís sepulcros para os profetas e enfeitais os túmulos dos justos, 30e dizeis: ‘Se tivéssemos vivido no tempo de nossos pais, não teríamos sido cúmplices da morte dos profetas’. 31Com isso, confessais que sois filhos daqueles que mataram os profetas. 32Completai, pois, a medida de vossos pais!” – Palavra da salvação

Comentário:

Na primeira leitura S. Paulo lembra que trabalha para ganhar o seu pão diário para não ser pesado nas finanças da comunidade, para viver o que pregava, e que a palavra que ele prega é a palavra não dele, mas de Deus: “Vós sois testemunhas, e Deus também, de quão santo, justo, irrepreensível foi o nosso proceder para convosco, os fiéis”.

Pregar o evangelho até que é fácil. O difícil é praticar o que se prega, ou seja, pregá-lo não apenas com as palavras, mas com a vida. O Beato Carlos de Foucauld depois da conversão sempre procurou fazer isso. Ele dizia que é preciso “gritar”, e não apenas proclamar “o evangelho com a vida”, e não apenas com as palavras.

Jesus continua a colocar em público o problema dos mestres da lei e dos fariseus: eles são hipócritas, no sentido de que fazem túmulos bonitos e bem pintados por fora para os profetas que os próprios antecessores deles mataram. Como um sepulcro contém coisa podre por dentro, embora seja bonito por fora, assim eram eles: “por fora, bela viola; por dentro, pão bolorento”, como dizia nossos avós.

É o que eu disse a respeito da primeira leitura: é preciso que nosso falar seja tão santo quanto nosso agir. Se alguma vez não fizemos isso no passado, que agora o façamos: sejamos um só, sem nenhuma máscara, sem nenhuma hipocrisia. Sempre é tempo de recomeçar a vida.

 

5ª FEIRA DA 21ª SEMANA COMUM

 

 1ª Leitura: 1 Tessalonicenses 3,7-13

Salmo Responsorial 89(90)R- Saciai-nos de manhã com vosso amor!

 Evangelho Mateus 24,42-51

42    Vigiai, portanto, pois não sabeis em que dia virá o vosso Senhor. 43 “Ficai certos: se o dono de casa soubesse a que horas da noite viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que sua casa fosse arrombada. 44      Por isso, também vós, ficai preparados! Pois na hora em que menos pensais, virá o Filho do Homem.45        “Quem é o servo fiel e prudente, que o Senhor encarregou do pessoal da casa, para lhes dar alimento na hora certa? 46        Feliz aquele servo que o senhor, ao chegar, encontrar agindo assim. 47        Em verdade vos digo, ele lhe confiará a administração de todos os seus bens. 48  O servo mau, porém, se pensar consigo mesmo: ‘Meu senhor está demorando’ 49       e começar a bater nos companheiros e a comer e a beber com os bêbados,50      então o senhor desse servo virá num dia inesperado e numa hora imprevista. 51        Ele o excluirá e lhe imporá a sorte dos hipócritas. Ali haverá choro e ranger de dentes.

COMENTÁRIO:

Na primeira leitura S. Paulo fala aos tessalonicenses que se alegra muito por saber que eles estão caminhando firmes na fé, e diz que isso é obra de Deus. Em seguida almeja que o Senhor lhes conceda que o amor entre eles e para com todos aumente e transborde sempre mais, e dá como exemplo a si próprio: ele os ama muito. Isso tudo vai resultar “numa santidade sem defeito aos olhos de Deus, nosso Pai, no dia da vinda de nosso Senhor Jesus, com todos os seus santos”. 

Pense um pouco: S. Paulo diria a mesma coisa se visse a comunidade em que você vive? Será que estamos vivendo uma “santidade sem defeito aos olhos de Deus nosso Pai”?

No evangelho Jesus comenta a vigilância que devemos ter sobre nossos atos e nosso dia a dia, a fim de que a morte não nos encontre despreparados. Acredito que nunca pensei tanto na morte como nesta pandemia que estamos vivendo. Num dia estamos vivos, e na semana seguinte podemos estar mortos. Se estivermos preparados, ou seja, se vivemos em estado de graça, sem pecados e preocupados com o próximo, a morte nos será apenas uma passagem desta vida para outra melhor. Entretanto, se não estivermos preparados, a morte nos parecerá pesada e um castigo infernal.

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6ª FEIRA DA 21 ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: 1 Tessalonissenses 4,1-8

Salmo Responsorial 96(97)R- Ó justos, alegrai-vos no Senhor!

Evangelho Mateus 25,1-13

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: 1“O reino dos céus é como a história das dez jovens que pegaram suas lâmpadas de óleo e saíram ao encontro do noivo. 2Cinco delas eram imprevidentes, e as outras cinco eram previdentes. 3As imprevidentes pegaram as suas lâmpadas, mas não levaram óleo consigo. 4As previdentes, porém, levaram vasilhas com óleo junto com as lâmpadas. 5O noivo estava demorando, e todas elas acabaram cochilando e dormindo. 6No meio da noite, ouviu-se um grito: ‘O noivo está chegando. Ide ao seu encontro!’ 7Então as dez jovens se levantaram e prepararam as lâmpadas. 8As imprevidentes disseram às previdentes: ‘Dai-nos um pouco de óleo, porque nossas lâmpadas estão se apagando’. 9As previdentes responderam: ‘De modo nenhum, porque o óleo pode ser insuficiente para nós e para vós. É melhor irdes comprar aos vendedores’. 10Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa de casamento. E a porta se fechou. 11Por fim, chegaram também as outras jovens e disseram: ‘Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!’ 12Ele, porém, respondeu: ‘Em verdade eu vos digo, não vos conheço!’ 13Portanto, ficai vigiando, pois não sabeis qual será o dia nem a hora”. – Palavra da salvação.

 

Comentário:

Hoje celebramos a memória de Santa Mônica, mãe de Santo Agostinho, que sofreu muito pelos desmandos do filho e muito rezou e se penitenciou pela sua conversão, que aconteceu, para sua alegria. Morreu muito feliz, em companhia de seu filho, já batizado e convertido.

São Paulo fala aos tessalonicenses sobre a pureza que deve envolver todos os nossos atos e estilo de vida, mesmo dentro do casamento. Ele leva isso tão a sério que fala, no final do trecho de hoje: “Portanto, desprezar estes preceitos não é desprezar um homem, e sim a Deus, que nos deu o Espírito Santo”.

Que dizer num mundo tão permissivista como o nosso?

O melhor a fazer é um bom exame de consciência e, se estamos ferindo essas orientações, peçamos perdão, procuremos um padre para nos confessar e recomecemos a nossa vida com muita humildade. A humildade é um fator essencial para vencermos as tentações contra a pureza da vida, incluindo aí a simplicidade. Se formos humildes reconheceremos nossos pecados e recomeçaremos uma nova vida.

Mas a pureza não é a única coisa necessária. No evangelho, as cinco que não entraram no banquete eram virgens! Mesmo não pecando nessa linha, não estavam preparadas para a vinda do Senhor. Talvez a falta de humildade? Talvez sim, pois não perceberam que lhes faltava a vigilância para a espera do senhor. Se os fariseus e doutores do templo fossem humildes, saberiam reconhecer a divindade de Jesus ou, no mínimo, perceber que o que ele ensinava lhes traria a salvação.

SÁBADO DA 21ª SEMANA COMUM 

 

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1ª Leitura: 1 Tessalonissenses 4,9-11 

Salmo Responsorial 97(98)R- O Senhor julgará as nações com justiça

 Evangelho Mateus 25,14-30 

“O Reino dos Céus é também como um homem que ia viajar para o estrangeiro. Chamou os seus servos e lhes confiou os seus bens: 15     a um, cinco talentos, a outro, dois e ao terceiro, um – a cada qual de acordo com sua capacidade. Em seguida viajou. 16        O servo que havia recebido cinco talentos saiu logo, trabalhou com eles e lucrou outros cinco. 17    Do mesmo modo, o que havia recebido dois lucrou outros dois. 18 Mas aquele que havia recebido um só, foi cavar um buraco na terra e escondeu o dinheiro do seu senhor. 19       Depois de muito tempo, o senhor voltou e foi ajustar contas com os servos. 20   Aquele que havia recebido cinco talentos entregou-lhe mais cinco, dizendo: ‘Senhor, tu me entregaste cinco talentos. Aqui estão mais cinco que lucrei’. 21        O senhor lhe disse: ‘Parabéns, servo bom e fiel! Como te mostraste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da alegria do teu senhor!’ 22    Chegou também o que havia recebido dois talentos e disse: ‘Senhor, tu me entregaste dois talentos. Aqui estão mais dois que lucrei’. 23        O senhor lhe disse: ‘Parabéns, servo bom e fiel! Como te mostraste fiel na administração de tão pouco, eu te confiarei muito mais. Vem participar da alegria do teu senhor!’ 24       Por fim, chegou aquele que havia recebido um só talento, e disse: ‘Senhor, sei que és um homem severo, pois colhes onde não plantaste e ajuntas onde não semeaste. 25  Por isso fiquei com medo e escondi o teu talento no chão. Aqui tens o que te pertence’. 26     O senhor lhe respondeu: ‘Servo mau e preguiçoso! Sabias que eu colho onde não plantei e que ajunto onde não semeei. 27       Então devias ter depositado meu dinheiro no banco, para que, ao voltar, eu recebesse com juros o que me pertence’. 28   Em seguida, o senhor ordenou: ‘Tirai dele o talento e daí àquele que tem dez! 29Pois a todo aquele que tem será dado mais, e terá em abundância, mas daquele que não tem, até o que tem lhe será tirado. 30        E quanto a este servo inútil, lançai-o fora, nas trevas. Ali haverá choro e ranger de dentes!’

 

COMENTÁRIO:

Hoje comemoramos o grande Santo Agostinho, convertido graças às orações e às penitências de sua mãe, Santa Mônica, que comemoramos ontem. Tudo é possível, inclusive a conversão de pessoas que estão completamente do outro lado. Precisamos ter confiança na graça poderosa e misericordiosa de Deus.

Na primeira leitura, S. Paulo admoesta os tessalonicenses a viverem no amor fraterno e a viverem em tranquilidade, dedicando-se aos afazeres e trabalhando com as próprias mãos, não ficando dependendo dos outros para viverem. A santidade depende disso: do amor a Deus, do amor ao próximo e do trabalho constante em favor da humanidade. 

No  evangelho, Jesus fala a parábola dos talentos: devemos fazer frutificar, devemos trabalhar os dons recebidos por Deus. Todos nós temos nossos dons, que, aliás, chamamos também de “talentos”, até talvez por causa dessa parábola. Alguns tens o dom de ensinar, outros de fazer obras artísticas, outros de cozinhar, outros de aprenderem, outros de conseguirem trabalhar com coisas minúsculas e delicadas, outros com coisas maiores e mais brutas, como na construção etc. 

Jesus, de certo modo, quis também pregar aos fariseus, sacerdotes, escribas e demais judeus que não queriam arriscar o talento acreditando nele, Jesus, como o Messias e Salvador. Eles tinham medo de acreditar em Jesus, e por isso acabariam perdendo até o pouco que tinham, ou seja, o status de povo de Deus. 

Cabe a nós, portanto, fazer com que nossos dons estejam sempre a serviço da comunidade. Devemos arriscar, e não fazer como os judeus da época que quiseram preservar suas leis e práticas e não aderiram ao cristianismo. Os dons que reservamos apenas para nós são os tais talentos enterrados da parábola. Ao arriscarmos, sempre tenhamos na frente Jesus Cristo, que não nos vai desamparar nem desprezar. Ele vai estar conosco e dar-nos toda a força de que precisamos. Basta estarmos sempre ligados a ele, por meio do amor a Deus e ao próximo. E se fizermos algum pecado, peçamos logo perdão, confessemo-nos e recomecemos nossa vida cristã. 

 

 

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2ª FEIRA DA 22 ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: 1 Tessalonicenses 4,13-18

Salmo Responsorial 95(96)- R- O Senhor vem julgar nossa terra

Evangelho Lucas 4, 16-30

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 16veio Jesus à cidade de Nazaré, onde se tinha criado. Conforme seu costume, entrou na sinagoga no sábado e levantou-se para fazer a leitura. 17Deram-lhe o livro do profeta Isaías. Abrindo o livro, Jesus achou a passagem em que está escrito: 18“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou com a unção para anunciar a boa-nova aos pobres; enviou-me para proclamar a libertação aos cativos e aos cegos a recuperação da vista; para libertar os oprimidos 19e para proclamar um ano da graça do Senhor”. 20Depois fechou o livro, entregou-o ao ajudante e sentou-se. Todos os que estavam na sinagoga tinham os olhos fixos nele. 21Então começou a dizer-lhes: “Hoje se cumpriu esta passagem da Escritura que acabastes de ouvir”. 22Todos davam testemunho a seu respeito, admirados com as palavras cheias de encanto que saíam da sua boca. E diziam: “Não é este o filho de José?” 23Jesus, porém, disse: “Sem dúvida, vós me repetireis o provérbio: Médico, cura-te a ti mesmo. Faze também aqui, em tua terra, tudo o que ouvimos dizer que fizeste em Cafarnaum”. 24E acrescentou: “Em verdade eu vos digo que nenhum profeta é bem recebido em sua pátria. 25De fato, eu vos digo, no tempo do profeta Elias, quando não choveu durante três anos e seis meses e houve grande fome em toda a região, havia muitas viúvas em Israel. 26No entanto, a nenhuma delas foi enviado Elias, senão a uma viúva que vivia em Sarepta, na Sidônia. 27E no tempo do profeta Eliseu havia muitos leprosos em Israel. Contudo, nenhum deles foi curado, mas sim Naamã, o sírio”. 28Quando ouviram essas palavras de Jesus, todos na sinagoga ficaram furiosos. 29Levantaram-se e o expulsaram da cidade. Levaram-no até o alto do monte sobre o qual a cidade estava construída, com a intenção de lançá-lo no precipício. 30Jesus, porém, passando pelo meio deles, continuou o seu caminho. – Palavra da salvação

Comentário

Na primeira leitura S. Paulo faz uma instrução sobre a ressurreição final. Todos nós vamos ressuscitar. Ele coloca certos detalhes que não deveriam nos preocupar muito, sobre quem ressuscitaria antes ou depois de outros. O importante é retermos que, se ouvirmos e praticarmos os ensinamentos de Jesus, nós vamos ressuscitar para a alegria eterna.

No evangelho vemos Jesus rejeitado, desacreditado pelo pessoal de sua terra natal. Ele tenta explicar aos seus conterrâneos que a salvação é dada a todos, e os pagãos, que não pertencem ao povo de Deus, têm maior disposição para ouvir o que ele tem a dizer do que pertencem ao povo de Deus. Ele dá exemplo de Elias e Eliseu, que foram portadores dos benefícios de Deus para estrangeiros, pagãos que não pertenciam ao povo de Deus.

Atualmente o problema continua: precisamos acreditar que qualquer pessoa que seguir a palavra de Deus com sinceridade, vai salvar-se, mesmo não sendo de nossa Igreja. Se continuarmos na Igreja Católica, mas não seguirmos o que Jesus nos pediu para seguir, não vamos nos salvar. Só pertencer à Igreja é um quesito que não basta para a salvação. É preciso também o amor a Deus e ao próximo e não ofendermos a Deus. E se por acaso o ofendermos, pedir imediatamente o perdão para sermos readmitidos no rebanho.



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3ª FEIRA DA 22 ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: 1 Tessalonicenses 5,1-6.9-11

Salmo Responsorial 26(27)-R- Sei que a  bondade do Senhor eu hei de ver na terra dos viventes.

Evangelho Lucas 4,31-37

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 31Jesus desceu a Cafarnaum, cidade da Galileia, e aí ensinava-os aos sábados. 32As pessoas ficavam admiradas com o seu ensinamento, porque Jesus falava com autoridade. 33Na sinagoga, havia um homem possuído pelo espírito de um demônio impuro, que gritou em alta voz: 34“O que queres de nós, Jesus nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o santo de Deus!” 35Jesus o ameaçou, dizendo: “Cala-te e sai dele!” Então o demônio lançou o homem no chão, saiu dele e não lhe fez mal nenhum. 36O espanto se apossou de todos, e eles comentavam entre si: “Que palavra é essa? Ele manda nos espíritos impuros com autoridade e poder, e eles saem”. 37E a fama de Jesus se espalhava em todos os lugares da redondeza. – Palavra da salvação

Comentário:

Na primeira leitura São Paulo fala da vigilância que devemos ter perenemente. Não sabemos o dia nem a hora de nossa morte. Quando ela chegar, não nos pode pegar desprevenidos. Ninguém sabe o dia nem a hora da própria morte, mas muitos, mesmo que soubessem, não iriam mudar em nada seus modos de vida. É preciso, pois, convertemo-nos aqui e agora, hoje, não deixar para amanhã.

No evangelho Jesus vai para Cafarnaum e lá expulsa o demônio de um homem. O demônio reconhece em Jesus o próprio Deus, mas os que ouviram não prestaram atenção a isso: preferiram apenas ver o milagre em si, e poucos se converteram.

A conversão de alguém que não tem fé não depende de nossas palavras, diz N. Senhora em Medjugorje, mas de nossas orações, jejuns e bom exemplo.


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4ª FEIRA DA 22 ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: Colossenses 1,1-8

Salmo Responsorial 51 (52) Confio na clemência de meu Deus agora e sempre!

Evangelho Lucas 4,38-44

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 38Jesus saiu da sinagoga e entrou na casa de Simão. A sogra de Simão estava sofrendo com febre alta, e pediram a Jesus em favor dela. 39Inclinando-se sobre ela, Jesus ameaçou a febre, e a febre a deixou. Imediatamente, ela se levantou e começou a servi-los. 40Ao pôr do sol, todos os que tinham doentes atingidos por diversos males os levaram a Jesus. Jesus colocava as mãos em cada um deles e os curava. 41De muitas pessoas também saíam demônios, gritando: “Tu és o Filho de Deus”. Jesus os ameaçava e não os deixava falar, porque sabiam que ele era o Messias. 42Ao raiar do dia, Jesus saiu e foi para um lugar deserto. As multidões o procuravam e, indo até ele, tentavam impedi-lo de que os deixasse. 43Mas Jesus disse: “Eu devo anunciar a Boa-Nova do reino de Deus também a outras cidades, porque para isso é que eu fui enviado”. 44E pregava nas sinagogas da Judeia. – Palavra da salvação

Comentário:

São Paulo, no início da carta aos Colossenses, fala do empenho dos cristãos para seguirem as palavras de Jesus, fala “do amor que mostrais para com todos os santos, 5animados pela esperança na posse do céu”. Todos esperamos entrar na Vida Eterna após a nossa morte. O problema é perseverarmos no caminho indicado por Jesus. E quando sentimos dificuldade, apelemos a ele na oração, no jejum e na confissão de nossos pecados.

No evangelho vemos o dia a dia de Jesus: pregar, abençoar, curar. Entretanto, os de Cafarnaum queriam como que se apossar dele, impedindo que ele fosse para outros locais.  Muitas pessoas também fazem o mesmo hoje em dia: querem se apossar de Jesus e teimam em não partilhá-lo com ninguém.

A salvação é uma porta estreita, sim, como vimos num dos domingos passados, mas aberta a todos, indistintamente. Não está restrita aos judeus nem aos cristãos. Todos os que cumprirem as orientações que Jesus deu, creiam ou não nele, serão salvos.

Crer em Jesus é mais do que crer na pessoa de Jesus. Crer em Jesus é, primeiramente, dedicar-se a amar a Deus e ao próximo, mesmo não se sabendo que esse Deus é um só, mas em três Pessoas, e a que se fez carne é a segunda Pessoa, Jesus Cristo.

Em Mateus 25 vemos isso: muitos lhe perguntarão: “Mas quando e onde te vimos”? Ele responderá que o viram cada vez em que cuidaram de um só pobre, doente ou necessitado.

 

 

 

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5ª FEIRA DA 22ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: Colossenses 1,9-14

Salmo Responsorial 97(98)-R- O Senhor fez conhecer seu poder salvador perante as nações

Evangelho Lucas 5,1-11

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 1Jesus estava na margem do lago de Genesaré, e a multidão apertava-se ao seu redor para ouvir a palavra de Deus. 2Jesus viu duas barcas paradas na margem do lago. Os pescadores haviam desembarcado e lavavam as redes. 3Subindo numa das barcas, que era de Simão, pediu que se afastasse um pouco da margem. Depois, sentou-se e, da barca, ensinava as multidões. 4Quando acabou de falar, disse a Simão: “Avança para águas mais profundas, e lançai vossas redes para a pesca”. 5Simão respondeu: “Mestre, nós trabalhamos a noite inteira e nada pescamos. Mas, em atenção à tua palavra, vou lançar as redes”. 6Assim fizeram, e apanharam tamanha quantidade de peixes, que as redes se rompiam. 7Então fizeram sinal aos companheiros da outra barca, para que viessem ajudá-los. Eles vieram, e encheram as duas barcas, a ponto de quase afundarem. 8Ao ver aquilo, Simão Pedro atirou-se aos pés de Jesus, dizendo: “Senhor, afasta-te de mim, porque sou um pecador!” 9É que o espanto se apoderara de Simão e de todos os seus companheiros, por causa da pesca que acabavam de fazer. 10Tiago e João, filhos de Zebedeu, que eram sócios de Simão, também ficaram espantados. Jesus, porém, disse a Simão: “Não tenhas medo! De hoje em diante, tu serás pescador de homens”. 11Então levaram as barcas para a margem, deixaram tudo e seguiram a Jesus. – Palavra da salvação.

 Comentário:

Na primeira leitura vemos Paulo animando os colossenses a que chegassem “a conhecer plenamente a vontade de Deus, com toda a sabedoria e com o discernimento da luz do Espírito”.

Conhecer e praticar a vontade de Deus e praticá-la é a felicidade. Aliás, a única felicidade verdadeira.

No evangelho vemos o medo que Pedro teve de se aproximar do Senhor, porque era pecador e Jesus se mostrava poderoso no milagre que acabara de fazer.

Nós temos, muitas vezes, receio de nos aproximar de Jesus. O que é que tememos? Não sermos capazes de levar a cruz? De nos tornarmos infelizes? De fracassarmos?

Sempre seremos fracos. Não existem pessoas fortes. O que existe é gente que reza e gente que não reza. Os que rezam conseguem vencer tudo, pois contam com a graça e o poder de Deus.

Ser feliz é fazer a vontade de Deus, pois quando entramos em cheio no que ele quer de nós e fazemos tudo o que podemos para ir adiante, sentimos a força dele a nos envolver, sentimos muita alegria e percebemos, no meio da caminhada, que  “a vacina não era tão dolorida assim”.

 

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SÁBADO DA 22 ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: Colossenses 1,21-23

Salmo Responsorial 53(54)-R- Quem me protege e me ampara é meu Deus.

Evangelho Lucas 6,1-5

Num sábado, Jesus estava passando pelas plantações de trigo, e os discípulos arrancavam as espigas, debulhavam e comiam. 2      Alguns fariseus disseram: “Por que fazeis o que não é permitido em dia de sábado?” 3         Jesus respondeu-lhes: “Nunca lestes o que fez Davi, quando ele teve fome, e seus companheiros também? 4  Ele entrou na casa de Deus, pegou os pães da oferenda, comeu e ainda deu aos seus companheiros esses pães, que só aos sacerdotes era permitido comer”. 5E acrescentou: “O Filho do Homem é Senhor também do sábado”.

COMENTÁRIO:

Na primeira leitura S. Paulo mostra como Jesus nos reconciliou com Deus por meio de sua morte na cruz, para nos apresentarmos santos e imaculados diante dele. Diz, em seguida: “Mas é necessário que permaneçais inabaláveis e firmes na fé, sem vos afastardes da esperança que vos dá o evangelho”. Ou seja: Jesus fez a parte dele. Para que seu sacrifício na Cruz seja aplicado a nós, temos que buscar a santificação pessoal.

No evangelho Jesus mostra que o legalismo judeu havia sufocado o espírito do sábado, que deveria ser um dia de encontro, de alegria, de liberdade, de louvor puro e sincero a Deus. 

Ao mesmo tempo, Jesus se proclama senhor do sábado, que significa também ser senhor do plano de salvação de Deus, senhor da história, ou simplesmente “Senhor” (Missal Cotidiano). Ele se mostra em toda a sua majestade.

O sábado, que no nosso caso é o domingo, é o dia privilegiado do nosso encontro com Deus, através de Jesus, na alegria da comunhão fraterna. Não deveria ser um dia de escravidão, um dia pesado e cheio de leis sem fundamento para serem seguidas, mas sim um dia de encontro amoroso com Deus e com os irmãos.

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2ª FEIRA DA 23 ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: Colossenses 1,24-2,3

Salmo Responsorial 61 (62)-R- A minha glória e salvação estão em Deus.

Evangelho Lucas 6,6-11

Aconteceu num dia de sábado que  Jesus entrou na sinagoga, e começou a ensinar. Aí havia um homem cuja mão direita era seca. Os mestres da Lei e os fariseus o observavam, para verem se Jesus iria curá-lo em dia de sábado, e assim encontrarem motivo para acusá-lo. Jesus, porém, conhecendo seus pensamentos, disse ao homem da mão seca: “Levanta-te, e fica aqui no meio“. Ele se levantou, e ficou de pé. Disse-lhes Jesus: ”Eu vos pergunto: O que é permitido fazer no sábado: o bem ou o mal, salvar uma vida ou deixar que se perca”? Então Jesus olhou para todos os que estavam ao seu redor, e disse ao homem: “Estende a tua mão”. O homem assim o fez e sua mão ficou curada. Eles ficaram com muita raiva, e começaram a discutir entre si sobre o que poderiam fazer contra Jesus.

Comentário:

Na primeira leitura São Paulo faz um comentário muito profundo: O mistério escondido a nós por milênios agora nos foi revelado por Jesus Cristo. Acho que nós não percebemos o alcance dessa afirmação: sermos participantes dos mistérios divinos! E participantes não apenas no conhecimento, mas também na participação efetiva, quando formos para o céu. Aliás, se nos envolvermos com Jesus desde agora, ouvindo-o e acolhendo suas palavras e as pondo em prática, desde agora participaremos dessa maravilhosa revelação da Santíssima Trindade e de Seu divino plano de amor para conosco.

No evangelho o que me chama a atenção é o olhar de indignação que Jesus lançou sobre os que ali estavam. É um olhar majestoso, próprio de quem sente compaixão pela cegueira de quem deveria acolher suas palavras.

Que nós não imitemos a cegueira espiritual deles, mas nos envolvamos com o que Jesus nos ensinou, a fim de que possamos participar eternamente das maravilhas de que São Paulo falou na primeira leitura. 

 

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3ª FEIRA DA 23 ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: Colossenses 2,6-15

Salmo Responsorial 144(145)-R- O Senhor é muito bom para com todos.

Evangelho Lucas 6,12-19

Naqueles dias, Jesus foi à montanha para orar. Passou a noite toda em oração a Deus.13 Ao amanhecer, chamou os discípulos e escolheu doze entre eles, aos quais deu o nome de apóstolos:14 Simão, a quem chamou Pedro, e seu irmão André; Tiago e João; Filipe e Bartolomeu;15   Mateus e Tomé; Tiago, filho de Alfeu, e Simão, chamado zelote;16  Judas, filho de Tiago, e Judas Iscariotes, que se tornou o traidor.17 Jesus desceu com eles da montanha e parou num lugar plano. Ali estavam muitos dos seus discípulos e uma grande multidão de gente de toda a Judéia e de Jerusalém, e do litoral de Tiro e Sidônia.18   Vieram para ouvi-lo e serem curados de suas doenças. Também os atormentados por espíritos impuros eram curados.19   A multidão toda tentava tocar nele, porque dele saía uma força que curava a todos.

COMENTÁRIO:

Na primeira leitura São Paulo “reafirma a posição suprema de Cristo. Portanto, não há por que sentir saudades da circuncisão judaica, que é uma tradição, visto ser o batismo uma “circuncisão” instituída por Cristo, bem mais misteriosa e eficaz. Graças ao Batismo, nos tornamos pessoalmente participantes do gesto redentor de Cristo (morte, sepultura, ressurreição), que suprimiu a lei judaica(=documento escrito), pouco favorável aos pagãos e aos próprios judeus, e que os colossenses queriam de novo observar. A vida em cristo e, por isso uma nova vida” (Missal cotidiano).

No Evangelho Jesus escolheu doze homens entre os discípulos e lhes deu o nome de apóstolos. Isso ele fez após toda a noite em oração. Neste trecho há também a referência que o sermão de Jesus, que Mateus disse ter sido na montanha, Lucas diz ter sido na planície (veja os versículos 17 a 19). Muitas pessoas vinham das mais diversas regiões (e isso Lucas enfatiza para mostrar a universalidade da ação de Jesus) para ouvir Jesus e por ele eram curadas.

Mesmo Jesus, sendo Deus, passou a noite toda em oração para escolher os doze. Nós fazemos, muitas vezes, muitas coisas sem um mínimo de oração preparatória, sem pedir a ajuda de Deus para aquele trabalho, aquele nosso ato. Quando pedimos pela oração a ajuda de Deus, tudo começa a ser mais fácil de ser realizado, se aquilo for sua santíssima vontade.

 

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4ª FEIRA DA 23ª SEMANA COMUM

TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB


1ª Leitura: Colossenses 3,1-11

Salmo Responsorial 144(145)-R- O Senhor é muito bom para com todos.

Evangelho de Lucas 6,20-26

Jesus levantou o olhar para os seus discípulos e disse-lhes: “Felizes vós, os pobres, porque vosso é o Reino de Deus!21 Felizes vós que agora passais fome, porque sereis saciados! Felizes vós que agora estais chorando, porque haveis de rir!22 Felizes sereis quando os homens vos odiarem, expulsarem, insultarem e amaldiçoarem o vosso nome por causa do Filho do Homem.23 Alegrai-vos, nesse dia, e exultai, porque será grande a vossa recompensa no céu, pois era assim que os seus antepassados tratavam os profetas.24 Mas, ai de vós, ricos, porque já tendes vossa consolação!25 Ai de vós que agora estais fartos, porque passareis fome! Ai de vós que agora estais rindo, porque ficareis de luto e chorareis!26 Ai de vós quando todos falarem bem de vós, pois era assim que seus antepassados tratavam os falsos profetas.

Comentário:

Na primeira leitura São Paulo compara o batismo com a circuncisão e diz que quem foi batizado recebeu vida nova, foi lavado no sangue de Cristo, foi perdoado de todos os seus pecados. 

Nós também fomos batizados e lavados no sangue de Cristo. Mas é preciso não pecarmos mais, e isso conseguiremos com a oração sincera e constante. 

O Evangelho nos lembra que só seremos felizes na vida eterna se soubermos renunciar ao pecado aqui na terra. O pecado refere-se também ao mau uso que muitos fazem do dinheiro, das riquezas, dos bens materiais. Nesse mau uso entram também os bens espirituais, que muitas vezes são usados para enganar o povo em benefício do próprio bolso de quem está praticando esse pecado. Segundo consta, as pessoas que seguirem o falso profeta serão perdoadas por estarem fazendo isso de modo inocente. 

Quando somos perseguidos ou mal-entendidos por viver segundo o Evangelho, seremos perdoados de nossos pecados e recebidos no céu. Aí é que está a felicidade proferida por Jesus. Entretanto, quando estamos no caminho da santidade, tudo se torna mais fácil e aceitável e vivemos numa paz profunda, confiantes na presença de Deus em nossa vida


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5ª FEIRA DA 23 ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: Colossenses 3,12-17

Salmo Responsorial 150-R- Louve o Senhor tudo o que vive e que respira

Evangelho Lucas 6,27-38

 

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, falou Jesus aos seus discípulos: 27“A vós que me escutais, eu digo: amai os vossos inimigos e fazei o bem aos que vos odeiam, 28bendizei os que vos amaldiçoam e rezai por aqueles que vos caluniam. 29Se alguém te der uma bofetada numa face, oferece também a outra. Se alguém te tomar o manto, deixa-o levar também a túnica. 30Dá a quem te pedir e, se alguém tirar o que é teu, não peças que o devolva. 31O que vós desejais que os outros vos façam, fazei-o também vós a eles. 32Se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Até os pecadores amam aqueles que os amam. 33E se fazeis o bem somente aos que vos fazem o bem, que recompensa tereis? Até os pecadores fazem assim. 34E se emprestais somente àqueles de quem esperais receber, que recompensa tereis? Até os pecadores emprestam aos pecadores, para receber de volta a mesma quantia. 35Ao contrário, amai os vossos inimigos, fazei o bem e emprestai sem esperar coisa alguma em troca. Então, a vossa recompensa será grande, e sereis filhos do Altíssimo, porque Deus é bondoso também para com os ingratos e os maus. 36Sede misericordiosos, como também o vosso Pai é misericordioso. 37Não julgueis e não sereis julgados; não condeneis e não sereis condenados; perdoai e sereis perdoados. 38Dai e vos será dado. Uma boa medida, calcada, sacudida, transbordante será colocada no vosso colo, porque, com a mesma medida com que medirdes os outros, vós também sereis medidos”. – Palavra da salvação.

Comentário:

Na primeira leitura S. Paulo fala em resumo o que o trecho de hoje do evangelho detalha.

Nós precisamos nos lembrar que a vida nesta terra é curta e não vale a pena nos apegarmos a nada deste mundo. Se alguém pegar a sua camisa, diz o evangelho, dê a blusa também. Se obrigar você a limpar a cozinha, lave a roupa também... etc.

Muitas vezes nós perdemos muito tempo com ninharias, chorando pelo leite derramado. Fazemos planos mirabolantes e às vezes nem chegamos vivos ao domingo.

A paz que sentimos quando estamos livres de qualquer tipo de desapego é impressionante! Quanto menos apegado somos às coisas, sejam elas quais forem, mais em paz nos sentiremos.

Tanto na primeira leitura quanto no evangelho ouvimos também falar de perdão. Se quisermos que Deus nos perdoe, vamos também perdoar aos demais! Por pior que o irmão tenha feito a nós, nós fizemos muito mais a Deus, que desceu do céu para nos perdoar.

 

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6ª FEIRA DA 23 ª SEMANA COMUM

 

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1ª Leitura: 1 Timóteo 1,1-2.12-14

Salmo Responsorial 15(16)-R- O Senhor é a porção da minha herança!

Evangelho Lucas 6,39-42

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 39Jesus contou uma parábola aos discípulos: “Pode um cego guiar outro cego? Não cairão os dois num buraco? 40Um discípulo não é maior do que o mestre; todo discípulo bem formado será como o mestre. 41Por que vês tu o cisco no olho do teu irmão e não percebes a trave que há no teu próprio olho? 42Como podes dizer a teu irmão: ‘Irmão, deixa-me tirar o cisco do teu olho’, quando tu não vês a trave no teu próprio olho? Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e então poderás enxergar bem para tirar o cisco do olho do teu irmão”. – Palavra da salvação

Comentário:

Na primeira leitura São Paulo fala  a Timóteo sobre o fato dele, Paulo, ter sido perdoado por Deus de sua perseguição aos cristãos e, mais ainda, ter confiado nele ao dar-lhe o serviço de apóstolo.

Deus sempre confia em nós, mesmo que nós o tenhamos decepcionado com nossas ações. Se pedirmos perdão e recomeçarmos nova vida, ele nos recebe. Tenhamos sempre confiança nisso!

No Evangelho Jesus lembra a necessidade de nos convertermos para podermos pregar o evangelho com convicção e com testemunho da própria vida. Se quisermos guiar no caminho da santidade outra pessoa mas nós mesmos não mudarmos nossa vida, nada se realizará. É como o pai fumante que exige do filho que não fume.

 

SÁBADO DA 23ª SEMANA DO TEMPO COMUM

 

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Primeira Leitura: 1 Timóteo 1,15-17

Salmo Responsorial: 112(113)R-Bendito seja o nome do Senhor, agora e para sempre!

Evangelho: Lucas 6, 43-49

Não existe árvore boa que dê frutos ruins, nem árvore ruim que dê frutos bons. 44    Cada árvore se reconhece pelo seu fruto. Não se colhem figos de espinheiros, nem uvas de urtigas. 45       Quem é bom tira coisas boas do tesouro do seu coração, que é bom; mas quem é mau tira coisas más do seu tesouro, que é mau. Pois a boca fala daquilo de que o coração está cheio. 46“Por que me chamais: ‘Senhor! Senhor!’, mas não fazeis o que vos digo? 47 Vou mostrar-vos com quem se parece todo aquele que vem a mim, ouve as minhas palavras e as põe em prática. 48        É semelhante a alguém que, para construir uma casa, cavou fundo e firmou o alicerce sobre a rocha. Veio a enchente, a correnteza atingiu a casa, mas não conseguiu derrubá-la, porque estava bem construída. 49        Aquele, porém, que ouve e não põe em prática, é semelhante a alguém que construiu uma casa no chão, sem alicerce. A correnteza atingiu a casa, e ela, imediatamente, desabou e ficou totalmente destruída”.

COMENTÁRIO:

Na primeira leitura S. Paulo diz: “agradeço àquele que me deu força, Cristo Jesus, nosso Senhor, pela confiança que teve em mim ao designar-me para o seu serviço, a mim, que antes blasfemava, perseguia e insultava. Mas encontrei misericórdia...” Ele confirma que era pecador, mas foi perdoado por Deus. Nós também podemos pedir perdão a Deus, por meio do Sacramento da Confissão, e nos tornarmos santos como S. Paulo.

No evangelho Jesus nos diz que quem reza, ouve suas palavras, mas não se preocupa em deixar o pecado, não se preocupa em pôr em prática a palavra ouvida, é como alguém que constrói uma casa sobre a areia. Vem uma tempestade e a casa cai. Quem ouve as palavras de Jesus e as põe em prática, sobretudo deixando a vida de pecado, é como alguém que construiu a casa sobre a rocha. Podem vir quaisquer tipos de tempestade, que a casa não cai.

Na vida somos submetidos a vários tipos de tempestades. Se formos fieis ao que Jesus nos diz, nos ensinamentos que recebemos da Igreja e da Bíblia, conseguiremos chegar até ao fim da vida juntos a ele, seremos muito felizes, já aqui na terra, em saber que conseguimos passar por todas as tempestades sem cairmos, sem desanimarmos, sem desistirmos.

Só é forte quem busca sua força em Jesus, sobretudo pela oração, pela meditação, pela caridade.

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