SÃO RAYMUNDO DE PENYAFORT
TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB
Salmo 149-R- O Senhor ama seu povo, de verdade.
Evangelho de João 2, 1-11
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo João – Naquele tempo, 1houve um casamento em Caná da Galileia. A mãe de Jesus estava presente. 2Também Jesus e seus discípulos tinham sido convidados para o casamento. 3Como o vinho veio a faltar, a mãe de Jesus lhe disse: “Eles não têm mais vinho”. 4Jesus respondeu-lhe: “Mulher, por que dizes isso a mim? Minha hora ainda não chegou”. 5Sua mãe disse aos que estavam servindo: “Fazei o que ele vos disser”. 6Estavam seis talhas de pedra colocadas aí para a purificação que os judeus costumam fazer. Em cada uma delas cabiam mais ou menos cem litros. 7Jesus disse aos que estavam servindo: “Enchei as talhas de água”. Encheram-nas até a boca. 8Jesus disse: “Agora tirai e levai ao mestre-sala”. E eles levaram. 9O mestre-sala experimentou a água, que se tinha transformado em vinho. Ele não sabia de onde vinha, mas os que estavam servindo sabiam, pois eram eles que tinham tirado a água. 10O mestre-sala chamou então o noivo e lhe disse: “Todo o mundo serve primeiro o vinho melhor e, quando os convidados já estão embriagados, serve o vinho menos bom. Mas tu guardaste o vinho melhor até agora!” 11Este foi o início dos sinais de Jesus. Ele o realizou em Caná da Galileia e manifestou a sua glória, e seus discípulos creram nele. – Palavra da salvação.
Comentário:
Na primeira leitura São João nos fala, em sua primeira carta, que Deus nos ouve em tudo o que lhe pedimos. E se sabemos disso, sabemos que possuímos o que lhe havíamos pedido. No nosso dia a dia vemos que nem sempre recebemos exatamente o que pedimos, mas talvez percebamos mais tarde que foi bom que Deus não nos tivesse dado aquilo, pois seria um desastre em nossa vida. Ou seja: Deus conhece tudo de modo infinito, e sabe o que é bom ou não para nós. Deus não vê tanto nossa vida material aqui na terra, mas nos concede o que nos for bom para ganharmos a vida eterna, que é a vida verdadeira a que somos todos convidados.
Depois S. João nos convida a rezar pela conversão dos pecadores e pela nossa própria conversão. E explica que há um pecado que não conduz à morte, que dizemos ser o pecado venial, e um pecado que nos conduz à morte eterna, que é o pecado mortal. Se não deixarmos o pecado mortal, se não pedirmos perdão, não entraremos no céu. É o que S. João chama de morte.