Primeira Leitura: Apocalipse 22,1-7
Salmo Responsorial: 94(95)R- Amém! Vem, ó Senhor Jesus! Amém!
Evangelho: Lucas 21,34-36
Naquele tempo, Jesus contou-lhes uma parábola: “Olhai a figueira e todas as árvores. Quando vedes que elas estão dando brotos, logo sabeis que o verão está perto. Vós também, quando virdes acontecer essas coisas, ficar sabendo que o Reino de Deus está perto. Em verdade, eu vos digo: tudo isso vai acontecer antes que passe esta geração. O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar. Palavra de Salvação.
COMENTÁRIO:
No Apocalipse, o autor usa as imagens comuns daquele tempo para mostrar os bens mais preciosos para eles. Se vivesse atualmente, as imagens seriam diferentes. Numa terra árida, deserta como era o ambiente em que o livro foi escrito e lido, nada é mais desejável do que água fresca e plantas, um oásis. Percebemos, pois, que esse último trecho do Apocalipse se articula com o primeiro trecho do Gênesis, ao início da história. Lá há uma fonte que se polui, aqui um rio (o Espírito) que salva. Lá há uma árvore cujos frutos se corrompem; aqui, uma árvore da vida e da eternidade. Lá, a busca e a corrida do homem pela felicidade. Aqui, a resposta à imensa saudade pela perda da amizade de Deus. Lá, o homem procura a alegria. Aqui, a alegria e o amor penetram no homem (missal cotidiano).
O paraíso é uma realidade: “Não haverá mais noite: não se precisará mais da luz da lâmpada, nem da luz do sol, porque o Senhor Deus vai brilhar sobre eles “.
No evangelho, sempre a mesma admoestação: não é o juízo final que virá agora, mas o nosso julgamento particular, já que todos morreremos talvez bem antes do juízo final. Ninguém sabe quando virá o julgamento final. Só Deus. Cabe a nós estarmos sempre preparados, como se o Juízo Final fosse daqui a uma hora.