OITAVA DO NATAL-6º DIA

SEXTO DIA DA OITAVA DE NATAL

30/12/2024

TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB 

6º DIA

Leitura: 1 João 2,12-17

Salmo 95(96)R-O céu se rejubile e exulte a terra!

Evangelho de Lucas 2,36-40

36    Havia também uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser. Ela era de idade avançada. Quando jovem, tinha sido casada e vivera sete anos com o marido. 37        Depois ficara viúva e agora já estava com oitenta e quatro anos. Não saía do templo; dia e noite servia a Deus com jejuns e orações. 38    Naquela hora, Ana chegou e se pôs a louvar Deus e a falar do menino a todos os que esperavam a libertação de Jerusalém. 39    Depois de cumprirem tudo conforme a Lei do Senhor, eles voltaram para Nazaré, sua cidade, na Galiléia. 40    O menino foi crescendo, ficando forte e cheio de sabedoria. A graça de Deus estava com ele. Palavra da Salvação.

 COMENTÁRIO:

João diz, na primeira leitura: “Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, não está nele o amor do Pai. Porque tudo o que há no mundo - as paixões da natureza, a concupiscência dos olhos e a ostentação da riqueza - não vem do Pai, mas do mundo. Ora, o mundo passa, e também a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre”.

Sábias palavras! O mundo entorpece, nos deixa enjoados, amargurados, depressivos, se nós nos apegarmos a tudo o que ele nos oferece, sem atentarmos para o fato de que são coisas passageiras e devemos usá-las apenas de passagem. 

No evangelho vemos a apresentação de Jesus no templo e a purificação de Maria. Os testemunhos que Ana e Simeão deram do menino nos enchem de confiança na veracidade de Jesus e de suas palavras, do anúncio de seu Reino, que ele quer dar-nos de presente se o seguirmos. 

Se repararmos no teor das leituras veremos como a única coisa que Deus realmente quer conosco é que escolhamos a salvação, que escolhamos estar com ele para sempre. Ele sabe que nós somos fracos e frequentemente escolhemos o caminho da perdição, pois este se apresenta a nós como um caminho florido e fácil de percorrer. 

Sabemos, entretanto, aonde vai nos conduzir esse caminho de apego aos bens terrenos: à frustração eterna. Imaginemo-nos recém-falecidos e com todos os remorsos do tempo perdido em nossas buscas por prazeres efêmeros terrenos, muitos até pecaminosos. 

Tudo vai virar fumaça no dia de nossa morte, e apenas restarão as coisas boas que desejamos e fizemos. Sobretudo, vai vigorar o nosso arrependimento e pedido de perdão, se o fizermos neste instante, prometendo a Deus que vamos lutar para mudar a própria vida, no serviço aos demais que nos rodeiam.