Em razão da necessidade de conservação dos recursos hídricos é necessária a adoção de medidas para possibilitar o uso racional da água visando, principalmente, o combate ao desperdício e a redução do consumo. Neste sentido, podem ser utilizados equipamentos como:
● Torneiras com fechamento automático ou sensor de presença;
● Torneiras com arejadores;
● Válvula de redução de água no rabicho das torneiras;
● Mictórios com sensor de presença, fechamento automático ou “secos”;
● Bacias sanitárias com acionamento duplo ou à vácuo;
Para especificação e instalação destes equipamentos, deve-se analisar, em Estudo de Viabilidade, o custo estimado de instalação necessária ou possível, manutenção e conservação em contraponto à economia de água potável (a partir da redução de vazão e consumo) e o tempo de retorno de investimento.
Deve-se avaliar a possibilidade da implementação de sistemas de reaproveitamento de águas pluviais ou águas cinzas, seja para limpeza de pisos, irrigação, ar condicionado ou vasos sanitários. A prática de reúso para fins não potáveis já é reconhecida e amplamente utilizada no Brasil. Atualmente, a proposta avança para reúso potável por meio da utilização dos sistemas de distribuição existentes, eliminando os custos associados a linhas paralelas para distribuir água de reuso, embora haja ainda o custo para o tratamento da água reaproveitada.
Para tanto, é necessária a Análise de Viabilidade, a partir da definição da origem da água a ser reaproveitada e a destinação do reúso para estimativa dos custos envolvidos na instalação (volume de cisternas e reservatórios, estações de tratamento, tubulações exclusivas para água não potável), manutenção e conservação em contraponto à economia de água potável (a partir da redução de consumo) e o tempo de retorno de investimento.