BANGLADESH

BAREIN, ESTADO DO

Dados históricos: a tribo árabe atabi, originária do continente, instalou-se no Barein em 1782 e fundou a dinastia califa, que governa o país até hoje. Em 1820 foi assinado um tratado com a Grã-Bretanha, transformando o arquipélago em protectorado, para impedir que o Irão o anexasse. Desde 1932 que são exploradas as jazidas petrolíferas, o Barein foi o primeiro país do Golfo Pérsico a descobrir petróleo. Tornou-se estado independente em 14 de Agosto de 1971, quando assinou um tratado de amizade com a Grã-Bretanha; tornou-se membro da ONU nesse ano e no seguinte elegeu a sua primeira Assembleia Constituinte. Em 1973 a Constituição foi ratificada e realizaram-se eleições para a Assembleia Nacional; a oposição, de tendências comunistas, venceu. Em Outubro de 1974, o emir promulgou uma lei muito severa de combate à subversão provocando a dissolução da assembleia em 27 de Agosto de 1975, que se recusou a ratificar a lei, gerando uma onda de repressão a sindicalistas e intelectuais. Em 1977 foi rompido o acordo celebrado com os EUA, que permitia o uso da base militar de Jufair por navios de guerra americanos. Em 1978, o Primeiro-ministro do Kuwait visitou o Barein, os dois governantes assinaram acordos de cooperação. Em 1979, foram cortadas as relações diplomáticas com o Egipto. Em Fevereiro de 1980, manifestações populares de protesto contra as repressões do governo, culminaram na libertação de vários presos políticos. Em 1981, o país participou na formação do Conselho de Cooperação Regional, entre os países do Golfo Pérsico. Novas perseguições, em Dezembro de 1982, agora contra membros do movimento antimonarquista e fundamentalista com sede no Irão; em Abril do ano seguinte teve início um processo contra esses militares, que receberam penas de prisão perpétua (três deles) e detenção de dez a quinze anos (o restante). A conclusão da ponte de 36 km ligando o Barein à Arábia saudita em Dezembro de 1985, ocasionou uma dissensão política, pela ameaça de “saudização” do Barein. Em 1990 o governo aceitou a utilização de áreas e bases navais no seu país para auxiliar na libertação do Kuwait e de acordo com o ministro das Relações Exteriores, caso as sanções da ONU contra o Iraque não fizessem efeito, o Barein entraria em guerra contra o Iraque.