1. Roscelino

Roscelino

Mas o nominalismo não parece ter muito destaque até o século XI, quando Roscelino levou o princípio nominalista tão longe que entrou em colisão com a doutrina da igreja, aparentemente. Ele disse que apenas o individual era o real. Ele foi questionado sobre se então as três pessoas na Trindade eram apenas uma realidade. Como se estivesse implicado que Deus era apenas um ser, enquanto Pai, Filho e Espírito Santo eram apenas nomes, mas isso ele não admitiu. Ele disse que se for assim, que essas três pessoas eram três realidades, disso é inferido que ensinamos que eram três deuses. Nós apenas conhecemos as doutrinas de Roscelino através daqueles que professavam refutá-lo. Ele pode ser classificado como aqueles filósofos que mensuravam conhecimento pela experiência sensória e, no entanto, davam realidade a ideias, isto é, ele não era um plantonista. Como ele dava existência objetiva aos universais, pela mesma razão, ele afirmava a existência das partes. Ele disse que para pensar na parte, nós temos que ter ideia do todo e que o todo, de novo, pressupõe a ideia das partes. Isto deu a Abelardo a oportunidade de fazer o famoso gracejo de que quando Cristo, depois de sua ressureição, comeu uma parte do peixe, ele teria comido apenas um nome. Mas a brincadeira poderia ter sido espalhada. O que Roscelino argumentava era a existência da parte como uma abstração, não como algo concreto, separado ou capaz de separação.

Livre tradução do livro Pantheism and Christianity de John Hunt, 1884 . Capítulo VIII . Escolástica . Roscelino