Teófilo não reconhecia a autoridade dos filósofos. Ele distendia abertamente de Platão com a eternidade da matéria, mas falava de Deus como inefável e de seus atributos como transcendentes de todas as concepções humanas. Mas todas as coisas foram feitas pelo Logos e esse Logos era a razão divina. Numa objeção de que Deus nas escrituras é dito como tendo caminhado, Teófilo responde que Deus e Pai de tudo não pode ser contido e que não há lugar para que ele fique. Foi o Logos na pessoa e caráter de Pai que falou com Adão no Paraíso. O Logos existiu sempre no coração de Deus. Antes da criação ele era o conselheiro de Deus, a mente divina e seu pensamento. Esse era o Logos imanente. Mas quando Deus determinou-se a criar, ele começou o Logos, revelou o primeiro nascimento de toda a criação. Esse era o Logos manifesto. Deus, no entanto, não desistiu da sua razão por esse ato. Parece como se Teófilo quisesse dizer que a manifestação desse Logos foi o começo da criação.
Livre tradução do livro Pantheism and Christianity de John Hunt . 1884 . Capítulo VI . a igreja . Teófilo de Antioquia