A pesquisa da religião persa foi originalmente feita por Creuzer em Symbolik, Framjee´s, Parsees, Hyde´s Veterum Persareem Religionis Historia e Spiegel´s Translations of the Zenda Avesta. Alguns adendos foram feitos pela introdução de Dermesteter. Bunsen mantém firme a noção de que foi Bactia e não a Pérsia, a morada original de Zoroastro e sua doutrina. The Fargard, o primeiro livro do Zend Avesta, dá conta de que a imigração dos arianos para a Índia começou pela Bactria. Agora a língua da porção antiga do Zend Avesta é Ato Bactrian, o que encontra-se muito próximo do argumento de que ele deriva de uma comparação entre o Zoroastrismo e o Brahmanismo. O antigo culto védico foi um culto da natureza, mas o Zoroastrismo coloca um Deus supremo sobre a natureza. “Nós temos que assumir” diz Bunsen, “que o original Zoroastro fundou uma nova religião antes da imigração para a Índia como uma mera contraposição ao naturalismo novo Bactrian e que, arianos, os grandes consquistadores da expedição, foram a última cena do país Índia. O Agni, ou o culto do fogo, que é mencionado é parte dos Versos indianos, tem que ser considerado como uma remanescência da doutrina pré-zoroastriana.
Na religião egípcia, dentro dos antigas escritos mencionados, no texto, temos Plutarco, Macrobius, Prophyry, Apuleius,... nós temos Pritchard, Bunsen e The Egiptians Texts em Records of the Past, mais recentemente Hibbert Lectures de M. Renouf e artigos no Contemporary Review por Stuart Poòle (janeiro de 19 e maio de 1880). No mesmo Review, M. Demesteter contribuiu com um artigo com o assunto inteiro de Mitologia Indo-Européia (outubro de 1879). Chaeremon (de acordo com Porphyry) explicou a religião egípcia como que ignorando uma causa suprema; Eusebius seguiu essa interpretação, mostrando, novamente, o absurdo do paganismo. Após o que, esperando provar a ideia de uma inteligência espiritual como invenção dos tempos modernos e muito absurda para os homens da antiguidade. Iamblichus refutou Chaeremon. Essa interpretação da religião egípcia é do mesmo tipo que faz o budismo, ateu, o que transforma o ateísmo numa nação das maiores do mundo. Porphyry deu à racionalidade do culto do animal uma perspectiva panteísta. Ele diz que todas as criaturas vivas tem seus degraus de participação na essência divina e sob à semelhança de animais. O culto dos egípcios é nos poderes que os deuses tem revelado nas várias formas de criaturas vivas (De Abs. IV. 9) M. Renouf coloca hinos a Osíris e outros deuses que mostram características do culto egípcio. Osíris tem alguma relação com o grego Adonis e isso, quem sabe, conecta-o a Thammuz, na mitologia Phoenician.
“ Thammuz come next behind,
Whose annual wound in Lebanon allured
The Syrian clamsels to lament his fate,
In amorous ditties all summer´s day,
While smooth Adonis from his native rock
Ran purple to the sea, suffuse with blood
Of Thammuz yearly wounded: the love tale
Infected Sion´s daughters with like heat;
Whose wanton passions in the sacred porch
Ezekiel saw, when, by the vision led,
Of alienated Judah.”
Milton – Paraíso Perdido
Quando Patricius editou os trabalhos de Hermes Trimegistus no século dezesseis, as autoridades católicas obrigaram-no a adicionar Scholia, explanando que algumas coisas, como a doutrina da criação e a existência de deuses, não estão de acordo com a fé católica; mas a essência da teologia, tais como, de que Deus é intelecto, de que ele fez o mundo em imitação à palavra, de que talvez, Deus não tenha essência – o que leva a mente como um pai gera um filho; de que Deus é masculino e feminino e de que o homem é feito da vida e da luz, são para serem entendidos num senso ortodoxo – sano modo. Plutarco, citando Hecataeus, diz que os egípcios consideraram as divindades primitivas e o universo como idênticos e Eusebius, citando os Genica e os antigos livros hermaic, pergunta: “Você não foi informado por Genica que todos as almas individuais são emanações de um grande Alma?”
Anchises, no sexto livro da Eneida, explicando a Enéias, a lei da transmigração das almas, diz: “O espírito entre os céus nutrido e entre a terra e as águas a grosso modo iluminado pelas órbitas da lua e pelo brilho das estrelas e difuso entre as partes, uma mente atua na fábrica toda e mistura-se no grande corpo: portanto as raças do homem e do gado e as vidas dos pássaros e dos monstros, com o que o mar produz por cima do grosso modo. “Isso”, diz Bishop Warburton, “foi a doutrina dos antigos egípcios como nós aprendemos de Platão, que diz, “Eles ensinaram que Júpiter é o espírito que pervarde todas as coisas.” Ele acrescenta que os filósofos gregos corromperam esse princípio com o spinozismo com o qual nós temos um momento com o quarto Georgic -
“Alguns disseram que os besouros tem uma parte na mente divina e nos desígnios etéreos, porque Deus pervarde todos os lugares e trata do mar e dos céus. Portanto, nuvens, ovelhas, homens, toda a raça de bestas, cada nascimento deriva sua vida.” Isso pode passar da simples doutrina egípcia, sem supostamente uma corrupção (?) da influência da filosofia grega. A conta da religião grega é tomada de autores clássicos. “Os deuses da Grécia” diz Mr. Mackay, no seu Progresso do Intelecto, “são tão fixados e personificados em sua poesia que quase, são inteiramente concernidos a sua essencial generalidade de característica; mas em proporção, com as pesquisas asiáticas das ideias gregas, ou, de qualquer modo, extendendo nossa visão além dos limites do círculo épico, os deuses ou os seres humanos que os representam, tornaram-se mais complexos, multiformes e independentes até o último de todos os mistérios e contradições das genealogias no mistério do panteísmo.” As notas de Ludovico Vives em De Civitate Dei de Santo Agostinho são cheias de representação da mitologia grega em seus aspectos do culto da natureza.