Carolina De Lima Marreira Alexandre Saldanha Da Silva

 Maria de Lourdes Araújo Carneiro  

Professores


Turma

5º ano A/B/C/D

Introdução

O trabalho desenvolvido com as turmas de 5º ano da E. M. Francinete Rocha Brasil, intitulado “Caixa Maker”, orienta-se pela perspectiva da educação “mão na massa”. O desenvolvimento de atividades dentro desta perspectiva, onde o educando é protagonista de seu próprio processo de aprendizagem, contribui de forma significativa e eficaz para o seu desenvolvimento. Utilizando o manuseio dos materiais com o propósito de criar um espaço capaz de instigar a curiosidade e possibilitar momentos de reflexão acerca do mundo em que vivem, este processo instiga, também, uma valorização da experiência como “locus” de conhecimento e oportuniza uma aprendizagem significativa a partir da relação entre “erros e acertos”. Nosso objetivo foi desenvolver o pensamento lógico na resolução das “situações- problemas” apresentadas. Para tanto, disponibilizou-se diversos materiais em uma caixa. 


Relato da Prática

Nosso objetivo foi desenvolver o pensamento lógico na resolução de “situações- problemas” apresentadas. Para tanto, disponibilizou-se diversos materiais em uma caixa. Em seguida os alunos se dividiram em grupos, com o intuito de criar um jogo educativo a partir do que eles tinham nesta caixa, nomeando o jogo, criando seus objetivos, regras e procedimentos. Os materiais disponibilizados foram: massa de modelar, caixas de papelão, tampinhas de garrafa PET, pincéis, lápis, tesouras, colas, papéis dupla face, papel 40kg, rolo de papel toalha, palitos de picolé e palitos de churrasco. 

Resultados

Dessa atividade resultaram vários jogos, como: “futebol de botão”, “labirinto da matemática”, “jogo da matemática”, “tabuleiro da matemática”, “city parque” e “matemática da alegria”. Ao término, cada grupo socializou a explicação de como se jogava e o objetivo de seu jogo. Houve, também, um segundo momento com a criação de um retroprojetor de caixa de papelão. Os resultados planejados foram devidamente alcançados. O trabalho para eles foi motivador e dinâmico, onde puderam exercitar amplamente a criatividade. Ao analisar as possibilidades do uso da “cultura maker” no ambiente escolar, vemos que esta nos propicia tanto exercitar uma reflexão aprofundada a respeito de seus componentes, quanto permite que o indivíduo se sinta parte da resolução do problema encontrado na realidade em que ele está inserido. 


Referências   

BRASIL. Ministério da Educação. BNCC: Base Nacional Comum Curricular. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2018.

MANAUS. Secretaria Municipal de Educação de Manaus. Currículo Escolar Municipal. Manaus, 2021. MORAN, José Manuel et al. Novas tecnologias e mediação pedagógica. 6. ed. Campinas: Papirus, 2000.

OSTER, T. S. Revelando as essências da Educação Maker: percepções das teorias e das práticas, São Paulo: PUC-SP, 2018. 174 f. Tese (Doutorado em Educação) - Programa de Pós-Graduação em Educação: currículo, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2018.