A África Ocidental é uma região do oeste da África. Inclui os países na costa oriental do Oceano Atlântico e alguns que partilham a porção ocidental do deserto do Saara. Os países que são normalmente considerados parte da África Ocidental são: . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . >
Antigas fronteiras coloniais formaram a base das atuais fronteiras entre estes países, muitas vezes dividindo culturas e etnias entre vários países, bem como agrupando culturas e etnias diferentes num mesmo país. A sub-região que estabelece a transição entre o deserto do Saara e a região equatorial é denominada Sahel.
15 países desta região encontram-se unidos numa organização de integração regional, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (ou ECOWAS, da sua denominação em inglês, Economic Community of West African States).
Por outro lado, sete destes países agregam-se na União Económica e Monetária dos Estados da África Ocidental, com a sigla UEMOA, e partilham a mesma moeda, o franco CFA.
Libéria
Mali
Mauritânia
Níger
Nigéria
Senegal
Serra Leoa
Togo
COSTA OCIDENTAL
Coste Occidentale d'Afrique. Depuis le Détroit de Gibraltar, jusqu'au XIº Dégré de Latitude Septentrionale (Bellin, 1757)
Partie Occidentale de l'Ancien Continent. Depuis Lisbonne, jusqu'à la Riviere de Sierra Leona (Bonne, 1781)
Carte de la Coste Occidentale d'Afrique. Depuis le XIIº Dédré de Latitude Septentrionale, jusqu'au XIº Dégré de Latitude Meriodionale (Bellin, 1757)
A Correct Chart of the West Coast of Africa (Allen, 1795) Novo !
ILHAS CANÁRIAS
Insulae Canariae (DuVal, 1681)
Isles des Canaries et dv Cap Verd (Mallet, 1683)
Carte des Isles Canaries avec l'Isle de Madere et celle de Porto Santo (Bonne, 1781)
NIGRÍCIA E GUINÉ
Nigritia (Du Val, 1681)
Partie Occidentale de la Nigrité et de la Haute Guinée (Vaugondy, 1748)
Gvinea (Mercator, 1625)
Gvinee (Du Val, 1663)
Gvinea (Du Val, 1681)
Gvinee (Mallet, 1684/5)
Carte de la Haute et de la Basse Guinée (Bonne, 1780-81)
SANTA HELENA, ASCENÇÃO E TRISTÃO DA CUNHA
Sancta Helena (Bertius, 1603)
Isle de St. Helene (Mallet, 1719) (2)
S. Helene (De Renneville, 1726)
St. Helena (Meyer, 1833-61)
Coste Occidentale d'Afrique. Depuis le Détroit de Gibraltar, jusqu'au XIº Dégré de Latitude Septentrionale
Jacques Nicholas Bellin (1703-1772)
“Histoire Generale des Voyages”, de L'Abbé Prevost d'Exiles, edição holandesa de 1757
Gravura: 200 x 250 mm
Mapa da costa noroeste de África, compreendendo a região que vai do Estreito de Gibraltar à Gâmbia. Mostra apenas o pormenor da costa, e ao largo as ilhas da Madeira, Canárias e de Cabo Verde.
Partie Occidentale de l'Ancien Continent. Depuis Lisbonne, jusqu'à la Riviere de Sierra Leona
Rigobert Bonne ( 1727-1795), engenheiro hidrógrafo da marinha francesa
"Atlas de toutes les parties connues du Monde”, publicado por Raynal, 1781
Gravura: 217 x 321 mm
Mapa da costa noroeste de África, do Estreito de Gibraltar até ao rio da Serra Leoa, a sul. Mostra ainda a Madeira, as Ilhas Canárias e as ilhas de Cabo Verde.
Carte de la Coste Occidentale d'Afrique. Depuis le XIIº Dédré de Latitude Septentrionale, jusqu'au XIº Dégré de Latitude Meriodionale
Jacques Nicholas Bellin (1703–1772)
“Histoire Generale des Voyages”, de Abbe Prevost d’ Exiles, edição holandesa, 1757
Gravura: 210 x 151 mm
Compreende a costa ocidental de África, da embocadura do rio da Serra Leoa até ao sul, a Luanda, em Angola, passando pelos Camarões e Congo.
A Correct Chart of the West Coast of Africa
John Allen
"Malham's Naval Gazetteer", publicada por John Allen e William Faden (1749–1836), Londres, 1795
Gravura: 192 x 242 mm
Esta detalhada carta descreve a Costa Oeste da África, do Estreito de Gibraltar ao Golfo da Guiné, incluindo Marrocos, Senegal, Serra Leoa, a Costa do Ouro e a Baía de Benim. Mostra diversos nomes de lugares, características costeiras e detalhes de navegação, como sondagens e rosas dos ventos. As regiões interiores são marcadas com rótulos etnográficos como "Zahra ou Deserto da Barbária", "Bambouk" e "Mandinga". Esta carta foi gravada para a Malham's Naval Gazetteer e publicada em Londres em 1795 por Allen e William Faden, geógrafos do rei.
--- ILHAS CANÁRIAS ---
As Ilhas Canárias são um arquipélago espanhol no Oceano Atlântico, a oeste da costa de Marrocos. Constituem uma Região Autónoma do Reino da Espanha. É também uma das oito regiões com uma consideração especial da Nacionalidade histórica reconhecidas como tal pelo Governo espanhol.
As ilhas Canárias são o território mais próximo do arquipélago português da Madeira, com esta compartilhando a região da Macaronésia, junto com os arquipélagos dos Açores e de Cabo Verde. O arquipélago das Ilhas Canárias é o maior e mais populoso da região da Macaronésia. As suas capitais são Santa Cruz de Tenerife e Las Palmas de Gran Canaria. Novos fluxos de lava do vulcão Cumbre Vieja voltaram a causar destruição, nas Ilhas Canárias, a lava já chegou ao Oceano Atlântico.
As ilhas Canárias são conhecidas desde a Antiguidade: existem relatos fidedignos e vestígios arqueológicos da presença cartaginesa na ilha. Foram descritas no período greco-romano a partir da obra de Juba II, rei da Numídia, que as mandou reconhecer e que, afirma-se, por nelas ter encontrado grande números de cães, deu-lhes o nome de "Canárias" ("ilhas dos cães"). São referidas por autores posteriores como "Ilhas Afortunadas".
Depois de um período de isolamento, resultado da crise e queda do Império Romano do Ocidente e das invasões dos povos bárbaros, as ilhas foram redescobertas e novamente visitadas com regularidade por embarcações europeias a partir de meados do século XIII.
A sua redescoberta é reivindicada por Portugal em período anterior a Agosto de 1336. A sua posse, entretanto, foi atribuída ao reino de Castela pelo Papa Clemente VI, o que suscitou um protesto diplomático de Afonso IV de Portugal, por carta de 12 de Fevereiro de 1345.
Brasão de Armas
Insulae Canariae
Pierre DuVal (1727-1795)
“Geographie Universelle contenant les Descriptions, les Cartes et les Colason des Principaux Pais du Monde”, edição francesa, Paris, 1681
Gravura: 122 x 100 mm
Isles des Canaries et dv Cap Verd
Alain Manesson Mallet (1630-1706)
“Description de l’ Univers”, rara 1ª edição francesa de 1683
Gravura: 98 x 139 mm
Carte des Isles Canaries avec l'Isle de Madere et celle de Porto Santo
Rigobert Bonne (1727-1795)
“Atlas de toutes parties connues du Monde”, publicado por Raynal, 1781
Gravura: 212 x 320 mm
--- NIGRÍCIA E GUINÉ ---
Nigrícia, ou Negrolândia, é um termo arcaico na cartografia europeia, referindo-se às descrições dos europeus da África Ocidental como uma área povoada por negros.
Esta área compreendia pelo menos a parte ocidental da região chamada Sudão (não confundir com país atual de mesmo nome). O termo é provavelmente uma tradução direta do termo árabe Bilad as-Sudan (بلاد السودان), que significa "Terra dos Negros", correspondendo aproximadamente à mesma área. Havia vários tipos de povos na área, incluindo os judeus de Bilad as-Sudan. Os persas chamavam essas áreas de Zangistān (زنگستان), que também significa "Terra dos Negros". O nome Zang significando negro ainda permanece no nome de Zanzibar (do persa: زنگبار — Zangibār), que significa "Costa dos Negros". O nome foi dado pelos navegadores persas quando visitaram a área na Idade Média. Alguns dos maiores estados considerados parte da Nigrícia foram o Império de Canem e o Califado de Socoto.
Nigrícia representava a área entre a região da Guiné e o deserto do Saara. O nome "Saara" é derivado da palavra árabe para "deserto" na forma irregular feminina. "Guiné", que não deve ser confundida com o país atual, então referia-se à costa sul da África Ocidental e às terras que se estendem rio acima a partir daí.
O mapa de 1727, de Herman Moll, designa-as como "Costa do Grão", "Costa dos Escravos" e "Costa do Ouro". "Negrolândia" era o território ao norte deste, ao longo do eixo lés-oeste do rio Níger, e a costa voltada para o oeste, onde o mapa identifica a Gâmbia, o Senegal, Mandinga e vários outros territórios.
O Golfo da Guiné é uma grande reentrância na costa ocidental de África, fazendo parte portanto do oceano Atlântico. O seu nome provém da denominação que os europeus deram àquela parte do continente africano: Baixa Guiné, sendo que "Guiné" era, provavelmente, uma referência a "Gana", que era o nome pelo qual os nativos chamavam a área anteriormente ocupada pelo Império do Mali. Mas dois dos países africanos que atualmente detêm aquele nome - a República da Guiné e a Guiné-Bissau - não partilham a costa deste golfo; apenas a Guiné Equatorial se encontra nesta região (outro território a que os europeus deram este nome é a Nova Guiné, uma grande ilha no oceano Pacífico).
A costa do Golfo da Guiné (de noroeste para sudeste) é partilhada pelos seguintes países: Costa do Marfim, Gana, Togo, Benim, Nigéria, Camarões, Guiné Equatorial e Gabão (parte norte). Neste golfo encontram-se ainda as ilhas Bioko e Ano Bom, que fazem parte da Guiné Equatorial, e as ilhas de São Tomé e Príncipe. Nele drenam três grandes rios, o rio Níger, o rio Volta e o rio Congo.
No golfo da Guiné, cruzam-se a Linha do Equador (0º de latitude) e o meridiano de Greenwich (0º de longitude).
O Golfo da Guiné é umas das áreas mais perigosas para os marinheiros. Nesta área verificam-se numerosos casos de pirataria violenta nos navios, envolvendo o roubo dos produtos e/ou rapto das tripulações.
Nigritia
Pierre Du Val (1618-1683)
"Geographie Universelle", edição alemã, publicada por Johann Hoffman, Nuremberga, 1681
Gravura: 124 x 97 mm
Mapa da África Ocidental área então conhecida como Guiné, mas o título (agora ofensivo) sugere 'África Negra'. Inclui, de oeste para este, as atuais Serra Leoa, Libéria, Costa do Marfim, Togo, Gana, Nigéria e Camarões.
Partie Occidentale de la Nigrité et de la Haute Guinée
Robert de Vaugondy
“Atlas Portatif Universel et Militaire”, editado em 1748 e 1749
Gravura: 192 x 164 mm
Mapa da África Ocidental que mostra a Baixa Etiópia, Nigritie, Reino dos Foules, País dos Jalofs, Reino de Melli, Serra Leoa, Malaguete, Costa do Marfim, Costa do Ouro, Costa dos Escravos, Reino de Juida e Reino de Daomé. Então ilustradas cidades, povoações e fortes ao longo da costa, e ainda os rios mais importantes.
Gvinea
Gerard Mercator (1512–1594)
“Atlas Minor”, edição francesa, publicada por Jan Jansson, 1625
Gravura: 184 x 136 mm (de Pieter Van den Keere)
Decorativo mapa da região de África, denominada de Guiné, que inclui as atuais Serra leoa, Libéria, Costa do Marfim, Togo Gana, Nigéria e Camarões. Estão representadas várias cidades e povoações consoante a sua dimensão e importância, bem como pormenores das montanhas e rios. Inclui um encarte da Ilha de São Tomé.
Gvinee
Pierre Du Val (1500-1558)
“Le Monde ou la Geographie Universelle”, edição de 1663
Gravura: 124 x 100 mm
Bonitos mapas da África Ocidental, da área então conhecida por Guiné, que incluem de ocidente a oriente, as atuais Serra Leoa, Libéria, Costa do Marfim, Togo, Gana, Nigéria e Camarões.
Gvinea
Pierre Du Val (1500-1558)
“Geographie Universelle”, publicada p/ Johann Hoffman, Nuremberg, 1681
Gravura: 124 x 100 mm
Gvinee
Alain Manesson Mallet (1630-1706)
“Beschreibung des gantzen Welt-Kreisses”, 1ª edição, publicada por J. D. Zunner, Frankfurt am Main, 1684/5
Gravura: 106 x 142 mm
Mapa da região então conhecida de Guiné, onde estão identificados a Serra Leoa, os muitos e importantes fortes existentes ao longo da costa, e a Ilha de S. Tomé. É um mapa excecionalmente decorativo, com ilustrações de navios, pássaros, leões, macacos, elefantes, um crocodilo e um grupo de indígenas.
Carte de la Haute et de la Basse Guinée
Rigobert Bonne (1727–1795)
"Atlas de toutes les parties connues du Monde", publicado p/ Raynal, 1780-81
Gravura: 315 x 210 mm
Ambos, o 'Atlas de toutes les parties connues du Monde', de 1780-81, e o 'Atlas Encyclopaedique', de 1787-88, de Raynal, devem muito aos imensos recursos de mapas do ministério da marinha francesa.
Este mapa da publicação de Raynal, abrange toda a parte Ocidental e Central de África, da Serra Leoa ao sul de Benguela, e mostra excelente pormenor, particularmente dos rios que eram essenciais ao negócio de escravos naquela época.
--- SANTA HELENA, ASCENÇÃO E TRISTÃO DA CUNHA ---
Santa Helena, Ascensão e Tristão da Cunha é um território britânico ultramarino, sendo constituído pelas ilhas de Santa Helena, Ascensão, Gonçalo Álvares (ou Gough) e pelo grupo de Tristão da Cunha. Está localizado no centro do oceano Atlântico Sul, a meio caminho entre a América do Sul e a África. Até 1 de setembro de 2009, quando entrou em vigor uma nova constituição que deu igualdade de estatuto dentro do território entre as três ilhas, o território era conhecido por Santa Helena e Dependências, sendo informalmente chamado apenas Santa Helena.
O território é conhecido em todo o mundo por abrigar a estratégica Base Aérea da Ilha de Ascensão, além de ter sido o local do exílio de Napoleão Bonaparte, que esteve aprisionado na ilha de Santa Helena durante os seus últimos cinco anos de vida (de 1815 a 1821). Já o arquipélago de Tristão da Cunha é notoriamente conhecido por ser a região habitada mais remota da Terra.
Geologicamente de origem vulcânica, as ilhas de Santa Helena, Ascensão e Tristão da Cunha foram todas antigas colónias separadas pertencentes à coroa inglesa, apesar de terem sido todas descobertas por diferentes navegadores portugueses entre 1502 e 1504. Os portugueses acharam-nas desabitadas, com abundância de árvores e água potável. Importaram gado, árvores de fruta e vegetais e construíram uma capela e uma ou duas casas. Apesar de não terem uma população permanente, as ilhas foram-se tornando crucialmente importantes para a recolha de comida e água, e como ponto de encontro para os navios regressados da Ásia.
Sancta Helena
Petrus Bertius (1565-1629)
“Tabularum geographicarum contractarum”, edição em latim, publicada por Cornelius Claesz, Amsterdão, 1603
Gravura: 122 x 90 mm (de Benjamin Wright)
Mapa de St. Helena, ilha estratégica no meio do Oceano Atlântico e um dos dois lugares para os quais Napoleão Bonaparte foi exilado e onde morreu. O mapa é certamente um dos mais bonitos das séries de Petrus Bertius, notável por ter sido gravado pelo inglês Benjamin Wright, e um dos apenas quatro que fez para o editor original.
(v. King: Miniature Antique Maps, p. 85)
Apresenta bonitos elementos decorativos, com três monstros marinhos em volta da ilha e um elegante cartucho com o título. Na parte superior dois pequenos encartes, mostram em perfil as áridas costas norte e ocidental da ilha.
Isle de St. Helene
Alain Manesson Mallet (1630-1706)
“Description de l’ Univers”, edição alemã, 1719
Vistas da costa e ilha de Santa Helena, no Atlântico Sul, com navios ao largo. Local do exílio de Napoleão.
Gravura: 102 x 145 mm
Gravura: 100 x 147 mm
S. Helena
Rene Augustin Constantin de Renneville (1650-1723)
"Recueil des Voyages qui ont servi a l‘establissement et progrès de la Compagnie des Indes Orientales, formée dans les Provinces-Unies des Païs-Bas”, publicado por Estienne Roger, Amsterdão, 1726
Gravura: 116 x 138 mm
St. Helena
Joseph Meyer (1796-1856)
“Meyers Universum”, edição alemã, Leipzig, 1833-61
Gravura: 148 x 97 mm - em aço, a preto e branco como editada
Ilha de Santa Helena. Longwood, local do exílio de Napoleão.