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<  GUIANA, SURINAME, GUIANAS FRANCESA E PORTUGUESA

( Atualizado em:  04/11/2025 ) rev

As Guianas são uma subdivisão da América do Sul composta pelos seguintes países e territórios:

  •  Guiana (antiga Guiana Inglesa, antes de se tornar um país independente);

  •  Suriname (antiga Guiana Holandesa, antes de se tornar um país independente);

  •  Guiana Francesa;


A definição pode ainda incluir territórios adjacentes de certos países vizinhos:

  • Amapá, norte do Pará e Roraima - estados do Brasil (o atual Estado do Amapá era conhecido como Guiana Portuguesa na época da colonização);

  • Guayana - estado da Venezuela (na época da colonização era conhecida como Guiana Espanhola).


No século XVI a região denominada Guiana estendia-se da foz do rio Amazonas à do rio Orinoco e era dominada sobretudo por tribos caribes e aruaques. O termo guiana significa "terra de muitas águas" em língua aruaque.

No livro As fronteiras do Brasil há a seguinte menção sobre o território da Guiana brasileira:

"A ponta de Jariuba, sua [da ilha de Marajó] extremidade SO, divide o Amazonas nos dois galhos: o do Norte, que acompanha a costa da Guiana; e do Sul, que vai receber o Xingu e inclinando-o depois para NE passa pela cidade de Gurupá (...)"

Os territórios das Guianas foram colonizados no século XVI por Inglaterra, Holanda, França, Portugal e Espanha. O atual estado brasileiro do Amapá foi chamado de Guiana Portuguesa entre 1809 e 1817 e era, até meados do século XX, conhecido também como Guiana Brasileira. Da mesma forma, a região administrativa da Guayana atualmente é conhecida como Guiana Venezuelana e, anteriormente, era chamada de Guiana Espanhola.

Até a primeira metade do século XX, as Guianas eram pertencentes aos países europeus: aos Países Baixos (o atual Suriname), ao Reino Unido (a atual Guiana), enquanto a Guiana Francesa é um departamento de ultramar da França.

  • Pays des Caribes et Gviane  (Mallet, 1683) (2)

GUIANA 

  • Carte de l'Entrée des Rivieres Demerary et d'Essequebo  (Bellin, 1773)

SURINAME

  • Carte de la Guyane  (Bellin, 1757)

  • Carte de l'Entrée de la Riviere de Corentyn  (Bellin, 1773)

  • Carte de l'Entrée de la Riviere de Marony  (Bellin, 1773)

  • A map of Surinam, Barbutius & Cayenne in South America  (Cary, 1781) Novo ! 

    GUIANA FRANCESA

  • La Guyane Françoise, avec partie de Guyane Hollandoise  (Bonne, 1781)

  • Carte de l'Isle de Caienne  (Bellin, 1753)

  • La Ville de Cayenne  (Bellin, 1757)

  • F. Lovys - Cayenne  (Mallet, 1685)

  • Pays des Caribes et Gviane

  • Alain Manesson Mallet (1630-1706)

  • “Description de l’ Univers”, rara 1ª Edição, 1683

  • Gravura: 103 x 145 mm

Mapa do que hoje são as Guianas, dominado pelo imenso lago mítico de Parime, e a igualmente mítica e fabulosa cidade do ouro de El Dorado, na sua margem noroeste. 

O mito foi levado para a Europa por Walter Raleigh por volta de 1600 e persistiu por mais de um século. O rio Amazonas estabelece a fronteira meridional trazendo a este interessante mapa um ar de realidade. 

---  GUIANA  ---

A Guiana ou Guyana, oficialmente República Cooperativa da Guiana, é um país no norte da América do Sul. O país é limitado pelo Oceano Atlântico ao norte, Brasil ao sul e sudoeste, Venezuela ao oeste e Suriname ao leste.

A região conhecida como "as Guianas" consiste na grande massa de terra ao norte do Rio Amazonas e a leste do Rio Orinoco, conhecida como "terra de muitas águas". Os principais rios da Guiana incluem o Rio Essequibo, o Berbice e o Demerara. Originalmente habitada por muitos grupos indígenas, a Guiana foi colonizada pelos holandeses antes de ser transferida para o controle britânico no final do século XVIII. Foi governada como Guiana Britânica, com uma economia predominantemente de plantação até os anos 1950. Conquistou a independência em 1966 e tornou-se oficialmente uma república na Comunidade das Nações em 1970. O legado do domínio britânico reflete-se na administração política do país e na população diversificada, que inclui grupos indianos, africanos, ameríndios e multirraciais.

Brasão de Armas

O Rio Demerara é um rio que banha o leste da Guiana. Nasce nas florestas tropicais centrais do país e corre para o norte por 346 km, desaguando no Oceano Atlântico. Georgetown, maior porto e capital da Guiana, está situada na margem leste da foz do rio. 

O rio Essequibo é um curso d'água guianense que nasce na serra Acaraí, fronteira com o Brasil, e corre para o norte por aproximadamente mil quilómetros até desembocar no oceano Atlântico, formando um largo estuário de 32 km de largura pontilhado de ilhas. É o mais extenso dos rios das bacias independentes que se situam entre o Amazonas e o Orinoco.

O Essequibo engloba vários afluentes, incluindo o Rupunúni, o Potaro (onde se localizam a famosas cataratas de Kaieteur), o Mazarúni e o Cuyúni. a Sua foz apresenta grande quantidade de depósitos aluviais, o que impossibilita a navegação. Contudo, ultrapassada essa barreira, o rio é navegável por embarcações de médio porte até Bartica, 80 km rio acima. Daí em direção à sua nascente, perde seu caráter de hidrovia em virtude de uma série de quedas d’água.

Em todo o seu curso há em torno de 360 ilhas; uma delas é Fort Island, foi a sede do governo holandês na época em que estes ocuparam a Guiana, no século XVII.

Ria Essequibo

  • Carte de l'Entrée des Rivieres Demerary et d'Essequebo

  • Jacques Nicholas Bellin  (1703-1772)

  • “Histoire Generale des Voyages”, de Abbé Prévost d’ Exiles,

edição de 1773

  • Gravura:  164 x 208 mm

O mapa mostra o assoreamento ao longo das embocaduras dos rios Demerara e Essequibo, originalmente colonizados pelos holandeses e depois pelos britânicos. Não existem povoados depois do pequeno povoado de Cartabo no extremo sul do mapa. 

---  SURINAME  ---

Suriname, oficialmente chamado de República do Suriname, é um país do norte da América do Sul, limitado a norte pelo oceano Atlântico, a leste pela França (Guiana Francesa), a sul pelo Brasil e a oeste pela Guiana. A sua capital e maior cidade do país é Paramaribo. 

O Suriname foi por muito tempo habitado por vários povos indígenas antes de ser explorado e contestado pelas potências europeias do século XVI, chegando finalmente ao domínio holandês no final do século XVII. Durante o período colonial holandês, foi principalmente uma economia de plantação dependente de escravos africanos, mas que, após a abolição da escravidão, servos da Ásia foram contratados. Em 1954, Suriname tornou-se um dos países constituintes do Reino dos Países Baixos. Em 25 de novembro de 1975, o Suriname deixou o Reino dos Países Baixos para se tornar um estado independente, mantendo, no entanto, estreitos laços económicos, diplomáticos e culturais com seu antigo colonizador.

Brasão de Armas

  • Carte de la Guyane

  • Jacques Nicholas Bellin (1703-1772)

  • “Histoire Generale des Voyages”, de Abbé Prévost d’ Exiles, edição francesa, Paris, 1757

  • Gravura: 320 x 235 mm

O Suriname, com a capital Paramaribo, localizada ao centro do mapa. Vastas áreas do interior eram ainda completamente desconhecidas aos europeus e isso está indicado no mapa (L´ Intérieur du Pais est trés peu connu). 

O rio Corentine ou Courantine é um rio que banha a Guiana e o Suriname. O rio nasce na serra do Acaraí e corre para o norte por aproximadamente 724 km entre Guiana e Suriname, desaguando no Oceano Atlântico, próximo a Corriverton, Guiana, e Nova Nickerie, Suriname.  

  • Carte de l'Entrée de la Riviere de Corentyn

  • Jacques Nicholas Bellin  (1703-1772)

  • “Histoire Generale des Voyages”, de Abbé Prévost d’ Exiles,

edição de 1773

  • Gravura: 165 x 212 mm

O mapa abrange parte da Guiana e Suriname, e mostra a quase total ausência de povoados. O rio Corentyn aqui ilustrado faz a fronteira entre os dois. Mais a montante o território é ainda disputado.

O rio Maroni é um rio do Suriname e que define a fronteira Guiana Francesa-Suriname. A margem direita faz parte da Guiana Francesa, com 520 km de comprimento, desagua no oceano Atlântico. Apresenta alto nível de mercúrio devido à extração selvagem dos garimpos.

O Maroni atravessa a ecorregião das florestas húmidas da Guiana. Origina-se nas montanhas de Tumuk Humak e forma a fronteira entre a Guiana Francesa e o Suriname. No curso superior, também é conhecido como Rio Lawa, e perto da sua fonte é conhecido como Rio Litani. O comprimento total de Litani, Lawa e Maroni é de 612 km.

Existem duas reservas naturais localizadas na região do estuário, na margem surinamesa do rio, perto da aldeia dos Galibi.

  • Carte de l'Entrée de la Riviere de Marony

  • Jacques Nicholas Bellin (1703-1772)

  • “Histoire Generale des Voyages”, de Abbé Prévost d’ Exiles,

edição de 1773

  • Gravura: 163 x 201 mm

Mapa de parte das Guiana Holandesa e Francesa que mostra uma quase total ausência de povoados. O rio Marony aqui representado estabelece a fronteira entre as duas.

  • A map of Surinam, Barbutius & Cayenne in South America

  • John Cary (c. 1754-1835)

  • "The Field of Mars", de J. MacGowan, 1781

  • Gravura: 173 x 219 mm

---  GUIANA FRANCESA  ---

A Guiana Francesa é um departamento ultramarino e região da França, na costa do Atlântico Norte da América do Sul, nas Guianas. Faz fronteira com o Brasil a leste e sul e com o Suriname a oeste. Desde 1981, quando Belize se tornou independente do Reino Unido, a Guiana Francesa tem sido o único território continental na América que ainda está sob a soberania de um país europeu. A sua capital é a cidade de Caiena.

Antes do contato europeu, o território era originalmente habitado por nativos americanos, a maioria falantes do idioma arauaque, da família linguística arawakana. O povo foi identificado como Lokono. O primeiro estabelecimento francês está registrado em 1503, mas a França não estabeleceu uma presença durável até que os colonos fundaram Caiena em 1643. A Guiana foi desenvolvida como uma sociedade escravista, onde plantadores importavam africanos como trabalhadores escravizados em grandes açucareiros e outras plantações em número tal que aumentar a população. A escravidão foi abolida nas colónias na época da Revolução Francesa. A Guiana foi designada como um departamento francês em 1797. Mas depois da França ter abandonado o seu território na América do Norte, desenvolveu a Guiana como uma colónia penal, estabelecendo uma rede de campos e penitenciárias ao longo do litoral onde prisioneiros da França foram condenados a trabalhos forçados.

Brasão de Armas

  • La Guyane Françoise, avec partie de Guyane Hollandoise

  • Rigobert Bonne  (1727-1795), engenheiro hidrógrafo da Marinha francesa

  • "Atlas de toutes les parties connues du Monde”, de Raynal, edição de 1781

  • Gravura:  214 x 321 mm

A área ilustrada corresponde à Guiana Francesa, em torno de Cayenne, mas inclui também uma pequena parte do Suriname, e a sul a designada Guiana Portuguesa (parte do Brasil). Quase todos os detalhes se cingem ao litoral, com apenas os sistemas fluviais representados para o interior, que na sua maior parte está legendado de “pouco conhecido”. 

  • Carte de l'Isle de Caienne

  • Jacques Nicholas Bellin  (1703-1772)

  • “Histoire Generale des Voyages”, de Abbé Prévost d’ Exiles, edição francesa, 1753

  • Gravura:  284 x 216 mm

Mapa da ilha de Cayenne, na embocadura do rio do mesmo nome, na Guiana Francesa.  Mostra uma área largamente desabitada, à exceção da cidade costeira, também do mesmo nome, quase não havendo detalhe do interior. 

Caiena (em francês: Cayenne) é a capital da Guiana Francesa, departamento ultramarino francês no norte da América do Sul. Localiza-se numa ilha na foz do rio Caiena. É a maior cidade francófona da América do Sul.

No contexto da Guerra Peninsular, esteve sob o domínio português de janeiro de 1809 a novembro de 1817, tendo sido seu governador o brasileiro João Severiano Maciel da Costa, em lugar do francês Victor Hughes. Dessa ocupação, resultou a introdução, no Brasil, o estado do Amapá, além de certas plantas e árvores ali aclimatadas e depois difundidas nas regiões tropicais brasileiras. Entre elas, contam-se a variedade caiena (ou caiana) de cana-de-açúcar e a fruta-pão.

  • La Ville de Cayenne

  • Jacques Nicholas Bellin  (1703-1772)

  • “Histoire Generale des Voyages”, de Abbé Prévost d’ Exiles, edição holandesa, 1757

  • Gravura:  277 x 220

Este plano da cidade de Cayenne ilustra as fortificações, as ruas da cidade, muitas das construções mais importantes, como as igrejas e o hospital, bem como o forte na colina. 

O Forte Cépérou era um forte que protegia a cidade de Caiena, Guiana Francesa.O seu nome é uma homenagem a Cépérou, um célebre cacique indígena que cedeu a terra.

O forte de madeira original foi construído numa colina com vista para a foz do rio Caiena em 1643. Ao longo dos anos que se seguiram os franceses perderam temporariamente o local para os holandeses, ingleses e portugueses. O forte foi demolido e reconstruído várias vezes.

Entre 1689 e 1693, toda a cidade de Caiena, incluindo o forte, foi cercada por uma linha clássica de fortificações por Vauban. A cidade foi ocupada pelos portugueses durante as guerras napoleónicas entre 1809 e 1817 e as fortificações de Vauban foram destruídas, assim como os bastiões do forte. Pouco resta do forte hoje.

Os restos do Forte Cépérou estão na extremidade ocidental da atual cidade de Caiena, Guiana Francesa. Um mapa de 1769 mostra o forte e a cidade no noroeste da Ilha de Caiena, que fica na costa atlântica da Guiana, entre as foz dos rios Caiena e Mahhury, com um canal que liga os dois rios e separa a ilha da costa.

O forte está localizado no Mont Cépérou, com uma vista panorâmica sobre a terra, o mar e a entrada para o rio Caiena. O forte foi primeiramente chamado Fort Cépérou, depois Fort Saint Michel e depois Fort Saint Louis antes de voltar ao seu nome original. A cidade de Caiena cresceu em torno das muralhas protetoras do forte.

  • F. Lovys

  • Alain Manesson Mallet (1630-1706)

  • “Description de l’ Univers”, edição alemã, 1685

  • Gravura: 102 x 143 mm

A gravura mostra o Forte Saint Louis, na ilha de Cayenne, na Guiana Francesa. O forte está sendo atacado ou sitiado por numerosos navios. Os canhões estão disparando da terra e do mar. 

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