A Europa é, por convenção, um dos seis continentes do mundo. Compreendendo a península ocidental da Eurásia, a Europa geralmente considera-se dividida da Ásia a leste pela divisória de águas dos montes Urais, o rio Ural, o mar Cáspio, o Cáucaso, e o mar Negro a sudeste. É limitada pelo oceano Glacial Ártico e outros corpos de água no norte, pelo oceano Atlântico a oeste, pelo mar Mediterrâneo ao sul, e pelo mar Negro e por vias navegáveis interligadas ao sudeste. No entanto, as fronteiras para a Europa, um conceito que remonta à Antiguidade clássica, são um tanto arbitrárias, visto que o termo "Europa" pode referir-se a uma distinção cultural e política ou geográfica.
A cultura europeia consiste numa série de culturas nacionais e regionais, que constituem as raízes centrais da civilização ocidental mais vasta e, em conjunto, referem comummente a Grécia antiga e a Roma antiga, particularmente através dos seus sucessores cristãos, como raízes cruciais e partilhadas. A partir da queda do Império Romano do Ocidente em 476 d.C., a consolidação cristã da Europa na esteira do Período de Migração marcou a Idade Média pós-clássica europeia.
Depois duma renovação do acesso e interesse por conhecimentos e visões históricas e não cristãs, o Renascimento, irradiando de Florença, espalhou para o resto do continente um novo interesse humanista pela arte e pela ciência. Desde a Era dos Descobrimentos, liderada por Espanha e Portugal, a Europa desempenhou um papel predominante nos assuntos globais com múltiplas explorações e conquistas em todo o mundo. Entre os séculos XVI e XX, as potências europeias colonizaram em vários momentos as Américas, quase toda a África e Oceânia, e grande parte da Ásia.
O Iluminismo, a Revolução Francesa e as Guerras Napoleónicas moldaram o continente cultural, política e economicamente do final do século XVII até a primeira metade do século XIX. A Revolução Industrial, que começou na Grã-Bretanha no final do século XVIII, deu origem a mudanças económicas, culturais e sociais radicais na Europa Ocidental e, eventualmente, no mundo em geral.
Ambas as guerras mundiais foram em grande parte centradas na Europa, sendo considerado como o principal fator para um declínio do domínio da Europa Ocidental na política e economia mundial a partir de meados do século XX, com os Estados Unidos e a União Soviética ganhando maior protagonismo. Durante a Guerra Fria, a Europa estava dividida politicamente ao longo da Cortina de Ferro entre a Organização do Tratado do Atlântico Norte, a oeste, e o Pacto de Varsóvia, a leste. A vontade de evitar outra guerra acelerou o processo de integração europeia e levou à formação do Conselho Europeu e da União Europeia na Europa Ocidental, os quais, desde a queda do Muro de Berlim e do fim da União Soviética em 1991, têm vindo a expandir-se para leste. A maioria dos seus membros adotou uma moeda comum, o euro, e participa no mercado único europeu e numa união aduaneira. O Acordo de Schengen aboliu controles de imigração fortes nas fronteiras dos países membros da União Europeia. O hino à Alegria é o hino do Conselho Europeu e da União Europeia.
Evropa (Ortelius, 1604)
Europa (Cluver, 1661)
Europe (Cluver, 1682)
L' Europe (De Fer, 1703)
Europe (Senex, 1722)
L' Europe (Vosgien, 1759)
L' Europe (Pluche, 1766)
Description Historique et Politique de la France (Mornas/Desnos, 1766) Novo !
L' Europe (Buffier, 1766 e 1774) (2)
L' Europe (d' Expilly, 1777)
L' Europe (Vaugondy, 1781)
L' Europe (Bonne, 1781)
Isles, Caps et Ports de Mer de L'Europe (Clouet, 1786) Novo !
Europe (Sanson, 1788)
Europe (Barclay, 1808)
L' Europe (Vaugondy - Delamarche, ca. 1809)
L' Europe (De La Croix, Crozat e Lenglet du Fresnoy, 1817)
Evropa
Abraham Ortelius (1527-1598)
“Theatrum Orbis Terrarum”, edição alemã, publicada por Hulsius, em Frankfurt, 1604
Gravura: 121 x 84 mm
Bonito mapa da Europa, um dos que coloca a Islândia mais a norte, do que a noroeste, ocorrência comum nos mapas do século XVI.
Europa
Philip Cluver (1580-1623)
“Introductionis in Universam Geographicam”, 12ª edição (miniatura), publicada pelos irmãos Elzevir, em Amsterdão, 1661
Gravura: 124 x 120 mm
Atrativo mapa da Europa produzido por um gravador desconhecido. De maior interesse é a inclusão da mítica ilha de Friesland, ao sul da Islândia, bem como várias outras ilhas de ficção (Brasil !) no oceano Atlântico, a ocidente da Irlanda.
Europe
Philip Cluver (1580-1623)
“Introductionis in Universam Geographicam”, edição de 1682
Gravura: 210 x 167 mm
Atrativo e escasso mapa da Europa magnificamente gravado, e decorado com o título em bandeira. A área representada está como o era na altura, e não de acordo com as regiões clássicas.
L' Europe
Nicholas de Fer (1646-1720)
“Description de l’ Univers”, edição alemã, 1685
Gravura: 156 x 141 mm
O continente europeu com a Polónia ainda de grande dimensão territorial, e a Finlândia então sob o domínio da coroa sueca. De realçar o Império Otomano da Turquia, que controlava toda a Grécia e os países balcânicos.
Europe
John Senex (1678-1740)
“Geographical Grammar”, de Patrick Gordon, edição de 1722
Gravura: 186 x 157 mm
Mapa da Europa que mostra a Polónia de grande dimensão territorial, e a Hungria e o Império Turco Otomano, destacando-se no sudeste do continente.
Apresenta uma caixa com título, à direita na parte inferior, ilustrativa do distinto estilo de gravação de Senex.
L' Europe
Jean-Baptiste Ladvocat (M. Vosgien) (1709-1765)
“Dictionnaire Geographique Portatif”, edição de 1759
Gravura: 195 x 157 mm
Neste mapa o gravador utilizou uma projeção pouco habitual, para no espaço pretendido condensar o continente em toda a sua extensão este-oeste, o que colocou a Islândia quase completamente a norte da Irlanda.
L’Europe
Nöel-Antoine Pluche (1688-1761)
“Concorde de la Géographie des différents âges”, 1766
Dimensões: 251 x 168 mm – Gravura: 207 x 141 mm
Description Générale de l'Europe-Ancienne
Claude Buy de Mornas (17xx-1783) chez Louis Desnos (1725-1805)
“Atlas méthodique et élémentaire de Géographie”, publicado por Desnos, Paris, 1766
Gravura: 512 x 347 mm
L' Europe. Suivant les dernieres observations de l'Academie Royale des Sciences
Claude Buffier (1661-1737)
“Geographie Universelle”, edição de 1766
Gravura: 176 x 138 mm
“Geographie Universelle”, edição de 1774
Gravura: 175 x 138 mm
L' Europe
Jean Joseph Georges d' Expilly (1719-1793)
“Le Geographie Manuel”, edição de C. J. B. Bauche, Paris, 1777
Gravura: 123 x 101 mm
L' Europe
Gilles Robert de Vaugondy (1688-1766)
“Methode abregee et facile pour apprendre la Geographie”, edição de 1781
Gravura: 156 x 151 mm
Ilustrativo do domínio dos Habsburgs e do Império Otomano da época, e de uma Polónia ainda de grande dimensão territorial.
L' Europe
Rigobert Bonne (1727-1795)
“Atlas de toutes les parties connues du Monde”, publicado por Raynal, 1781.
Gravura: 322 x 215 mm
O mapa mostra a Polónia e a Lituânia com grandes dimensões territoriais, e os Balcãs controlados pelos turcos otomanos. A Alemanha abrange a Áustria e a Boémia (República Checa).
Isles, Caps et Ports de Mer de L'Europe
Jean-Baptiste Louis Clouet (c.1730-1790)
"Géographie moderne avec une introduction. Ouvrage utile à tous ceux qui veulent se perfectionner dans cette science ...", 1786
Gravura: 549 x 318 mm
O mapa está ladeado de 2 colunas de texto explicativo.
Europe
Nicholas Sanson (1600-1667)
“Tableau de l’ Univers”, publicação de Leclerc, em Paris, 1788.
Gravura: 166 x 144 mm
Europe
John Barclay
Edição, 1808
Gravura: 221 x 180 mm
Carta da época napoleónica.
L’ Europe
Giles Robert de Vaugondy (1688-1766)
Carta antiga, ca. 1809 (revista e corrigida segundo as Novas Divisões, por C. F. Delamarche seu sucessor)
Gravura: 285 x 242 mm
L'Europe
Nicolle de Lacroix (1704-1760), Antoine Crozat (1655-1738) e Lenglet du Fresnoy (1674-1755)
“Nouvel Abrégé des Géographies de Nicole de la Croix, Crozat et Lenglet Dufresnoy par Demandes et par Réponses Précédé d'un Traité de la Sphére d'aprés le Système de Copernic”, 1817
Gravura: 177 x 151 mm
Carta da Europa na época pós-napoleónica (depois dos tratados de Paris).