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<  CHILE E ARGENTINA

( Atualizado em:  06/12/2025 ) rev

CHILE

  • Chili  (Du Val, 1681)

  • Carte du Chili depuis le Sud do Perou jusqu' au Cap Horn  (Bonne, 1780-81)

  • A Plan of Iuan Fernandes Island in the South Sea  (Anson, 1748) Novo !

  • A view of Cumberland Bay at the Island of Iuan Fernandes  (Anson, 1748) 

  • Coste du Nord Est de l' Isle Juan Fernandez - Chile  (Bellin, 1757)

PARTE MAIS MERIDIONAL DA AMÉRICA DO SUL  (Argentina e Chile)

  • Carte Réduite de la Partie la plus Meridionale de l´Amerique  (Bellin, 1757)

  • Cap Blanc sur la Côte des Patagons  (Anson, 1750)

  • Vues de la Rivière de St. Julien – Vue du port St. Julien  (Anson, 1750)

  • Entrevue du Commodore Byron avec les Patagons  (Cook & Byron, 1774) Novo !

  • Isles Maidenland, de Hawkins, et le Détroit de Fakland. Ces Isles sont nommées Malouines, par les François  (Bonne, 1787-88)

  • Magallenici Freti Delineatio  (Bertius, 1616)

  • D' De Magellan  (Mallet, 1685)            

  • Carte Réduite du Détroite de Magellan  (Bellin, 1753)

  • Détroit de Magellan, avec les Plans des principaux Ports, Bayes & de ce Détroit  (Bonne, 1787-88)

  • Côte depuis la Baye d'York a la Baye et au Havre des Trois Isles /Baye St. David /Baye d'Elizabeth et la Baye en dessous des Isles  (Cook, 1774)

  • Baye du Cap Upright /Baye Dauphin /Baye de L'Isle /Baye Puzzling /Havre Swalow /Anse St. David /Cap Providence  /Cap Tamer  (Cook e Byron, 1774)

  • Baye et Havre de Cordes - Port Gallant et Baye Fontescue - Port Famine - Baye de Wood  (Cook, 1778)

  • Carte du Détroite de Le Maire  (Bellin, 1757)

---  CHILE  ---

Chile, oficialmente República do Chile, é um país da América do Sul que ocupa uma longa e estreita faixa costeira encravada entre a cordilheira dos Andes e o Oceano Pacífico. Faz fronteira ao norte com o Peru, a nordeste com a Bolívia, a leste com a Argentina e a Passagem de Drake, a ponta mais meridional do país. O Pacífico forma toda a fronteira oeste do país, com um litoral que se estende por 6 435 km. O Chile compreende alguns territórios ultramarinos, como o Arquipélago Juan Fernández, as Ilhas Desventuradas, a ilha Sala y Gómez e a ilha de Páscoa, sendo que as duas últimas estão localizadas na Polinésia. O Chile reclama a soberania de 1 250 000 quilômetros quadrados de território na Antártida.  

Os primeiros humanos provavelmente chegaram ao Chile por volta de 18 500 anos atrás. Antes da chegada dos europeus no século XVI, o norte do Chile estava sob o domínio inca, enquanto os índios Mapuches (também conhecidos como Araucanos pelos colonizadores espanhóis) habitavam o centro e o sul do território. Embora o Chile tenha declarado a sua independência em 1817, a vitória decisiva contra o controle espanhol não foi alcançada até 1818. Na Guerra do Pacífico (1879–83), o país venceu a Bolívia e o Peru e conquistou as regiões do norte.  

Brasão de Armas

  • Chili

  • Pierre du Val  (1618-1683)

  • "Geographie Universelle", edição alemã, publicada por Johann Hoffman, Nuremberga, 1681

  • Gravura: 98 x 120 mm

Atrativo mapa do Chile que mostra as regiões administrativas durante o período colonial espanhol, sendo que altura uma grande parte do norte do atual Chile (Deserto do Atacama) fazia parte do Peru, enquanto o sul era administrado separadamente como Magellanica ou Patagonia. As cidades de Concepcion e Santiago (S. Iago) estão referenciados no mapa.

  • Carte du Chili, depuis de Sud du Perou, jusqu'au Cap Horn

  • Rigobert Bonne  (1727-1795)

  • “Atlas de toutes les parties connues du Monde”, edição publicada por Raynal, 1780-81

  • Gravura:  213 x 318 mm

Bonito e detalhado mapa da parte meridional da América do Sul, onde se destaca a excelente ilustração da topografia, e que abrange as regiões do Perú, Chile, Tucuman, Pampas e Patagónia, e inclui muitas cidades, entre as quais Buenos Aires, Santiago, Valdivia, La Conception e Valparaíso.

O arquipélago Juan Fernández ou João Fernandes é um pequeno grupo de ilhas a mais de 600 km de distância da costa chilena. O seu idioma oficial, assim como no Chile, é o Castelhano

Com geografia bastante peculiar, as ilhas do arquipélago vão do nível do mar até cumes de 1 500 m e possuem alguns ecossistemas endémicos. Mais de 60% das espécies nativas não podem ser encontradas em qualquer outra parte do planeta. Dada a sua importância biológica esse arquipélago foi declarado Parque Nacional em 1935 e Reserva Mundial da Biosfera em 1977.

Dentro das ilhas do arquipélago, a maior delas é a ilha Robinson Crusoe, com 93 km². Foi nela que o marinheiro escocês Alexander Selkirk, permaneceu por mais de quatro anos. Os relatos do navegante teriam dado vida a Robinson Crusoe, famoso personagem do livro de Daniel Defoe. Mais tarde, o nome do personagem foi dado a esta ilha.

Vista para Robinson Crusoe a partir da montanha 

  • A Plan of Iuan Fernandes Island in the South Sea, lying in the Latitude of 33d.40m. South, and West from the Continent of Chili 110 Leagues

  • George Anson (1697-1762)

  • "A voyage round the world in the years MDCCXL, I, II, III, IV", publicado por John and Paul Knapton, Londres, 1748

  • Gravura: 490 x 238 mm

Estes mapas existem em dois formatos (o formato menor provavelmente consiste em mapas de Anson reutilizados por Bellin). Há um deslocamento (offseting) bastante pronunciado (o desenho é reproduzido simetricamente devido à dobragem).

  • A view of Cumberland Bay at the Island of Iuan Fernandes

  • George Anson (1697-1762).

  • "A voyage round the world, in the years MDCCXL, I, II, III, IV", publicado por John and Paul Knapton, Londres, 1749

  • Gravura: 341 x 185 mm

Vista de Cumberland Bay na Ilha de Juan Fernandez, no Chile. Na verdade, Juan Fernandez é um arquipélago de 3 ilhas no Pacífico Sul. 

A ilha foi, por quatro anos e quatro meses, o local de sobrevivência do navegador Alexander Selkirk, depois de ter sido abandonado pelo Capitão Dampier na sua viagem à volta do mundo. A sua história tornou-se a base da famosa novela “Robinson Crusoe”, de Daniel Defoe.

  • Coste du Nord Est de l' Isle de Juan Fernandez - Chile

  • Jacques Nicholas Bellin (1703–1772)

  • “Histoire Generale des Voyages”, de Abbe Prevost d’ Exiles, edição francesa, 1757

  • Gravura: 281 x 193 mm

Mapa da costa norte da ilha de Juan Fernandez, e vista da Baía de Cumberland.

(Formato menor de mapa de Anson reutilizado por Bellin)

---  PARTE MAIS MERIDIONAL DA AMÉRICA DO SUL  (Argentina e Chile)  ---

Patagónia é uma região geográfica que abrange a parte mais meridional da América do Sul. Localiza-se na Argentina e no Chile, e integra a seção mais ao sul da cordilheira dos Andes, rumo a sudoeste até o oceano Pacífico, e, a leste, até os vales em torno do rio Colorado até Carmen de Patagones, no oceano Atlântico. A oeste, inclui o território de Valdívia, através do arquipélago da Terra do Fogo.

O nome 'Patagónia' vem da palavra patagão usado por Fernão de Magalhães em 1520 para descrever o povo nativo que sua expedição acreditou serem gigantes. Acredita-se atualmente que os patagones seriam os tehuelches, que tinham uma altura média de 180 centímetros, em comparação com os 168 cm de média dos europeus da época.

A Terra do Fogo é um arquipélago situado na extremidade sul da América do Sul, formado por uma ilha principal (a Ilha Grande da Terra do Fogo, muitas vezes chamada igualmente Tierra del Fuego) e um grupo de ilhas menores. O arquipélago está separado do continente sul-americano pelo estreito de Magalhães. A ponta mais a sul do arquipélago é o Cabo Horn. Politicamente, o arquipélago está dividido entre o Chile a Argentina.

No século XVI, um grupo de exploradores da Espanha, aos comandos do navegador/explorador português Fernão de Magalhães à procura de uma nova rota ao oeste para as Índias, avistou as costas de uma terra desconhecida. Fogos dispersos e colunas de fumaça das fogueiras dos nativos pareciam boiar sobre as águas, no nevoeiro do amanhecer. Possivelmente foi esse entorno místico o que deu seu nome ao lugar: Terra do Fogo. Em 1881 o território foi dividido entre a Argentina (província da Terra do Fogo, Antártica e Ilhas do Atlântico Sul) e o Chile (província da Terra do Fogo).

  • Carte Réduite de la partie la plus Meridionale de l' Amerique

  • Jacques Nicholas Bellin (1703 –1772)

  • “Histoire Generale des Voyages”, de Abbe Prevost d’ Exiles,  12ª edição francesa, 1757

  • Gravura: 169 x 230 mm

Como o título sugere, este mapa mostra a parte mais meridional da América do Sul, basicamente a Patagónia e a Terra do Fogo, e ao largo as Ilhas Falkland (Malvinas). De realçar a quase ausência de povoados.

  • Cap Blanc sur la Côte des Patagons

  • George Anson (1697-1762)

  • "A voyage round the world, in the years MDCCXL, I, II, III, IV", c. 1750

  • Gravura: 370 x 209 mm

Puerto San Julián, também conhecido historicamente como Port St. Julian, é um porto natural na Patagónia, na Província de Santa Cruz, Argentina. Na época dos veleiros, era um ponto de paragem, 180 km (112 milhas) ao sul de Puerto Deseado (Porto Desejo). Atualmente, Puerto San Julián também é o nome de uma pequena cidade localizada no porto.

Puerto San Julián recebeu esse nome do comandante de uma expedição espanhola, o navegador português Fernão de Magalhães, que chegou lá em 31 de março de 1520 e que lá passou o inverno com a sua tripulação, permanecendo por cinco meses. Eles conheceram os nativos, descritos por António Pigafetta como gigantes, e chamaram-nos de patagónios.

  • Vue de la Rivière de St. Julien – Vue du Port St. Julien

  • George Anson (1697-1762)

  • "A voyage round the world, in the years MDCCXL, I, II, III, IV", c. 1750

  • Gravura: 368 x 209 mm

  • Entrevue du Commodore Byron avec les Patagons

  • James Cook (1728–1779) e John Byron (1723-1786)

  • "Relation des voyages entrepris par ordre de sa Majesté Britannique actuellement régnante pour faire des découvertes dans l'hémisphère méridional, et successivement exécutés par le commodore Byron, le capitaine Carteret, le capitaine Wallis et le capitaine Cook dans les vaisseaux ‘le Dauphin’, ‘le Swallow’ and ‘l'Endeavour’”, Tome I. Pl. 6, de John Hawkesworth, publicado por Saillant & Nyon, Paris, 1774

  • Gravura: 360 x 190 mm (de Robert de Launay)

As ilhas Malvinas, também chamadas Ilhas Falkland, constituem um arquipélago britânico ultramarino, localizado no sul do oceano Atlântico, na plataforma continental da Patagónia. As principais ilhas estão a cerca de 483 km a leste da costa do sul da América do Sul, a uma latitude de cerca de 52°S. O arquipélago, com uma área de 12 200 km2, é composto pela Malvina Ocidental, Malvina Oriental e outras 776 ilhas menores. Como um território britânico, as ilhas têm governo próprio e o Reino Unido assume a responsabilidade pela sua defesa e relações internacionais. A capital é a cidade de Stanley, na Malvina Oriental.

Existe uma grande controvérsia sobre sua descoberta e posterior colonização pelos europeus. Em vários momentos teve assentamentos franceses, britânicos, espanhóis e argentinos. O Reino Unido reafirmou O seu controle sobre o arquipélago em 1833, embora a Argentina mantenha sua reivindicação às ilhas. Em abril de 1982, forças argentinas ocuparam temporariamente o território. A administração britânica foi restaurada dois meses mais tarde, no final da Guerra das Malvinas.

Brasão de Armas

  • Isles Maidenland, de Hawkins, et le Détroit de Fakland. Ces Isles sont nommées Malouines, par les François

  • Rigobert Bonne (1727-1795)

  • “Atlas Encyclopaedique”, publicado por Raynal, em 1787-88

  • Gravura: 344 x 233 mm

Série de mapas das Ilhas Falkland (Malvinas para a Argentina), nas proximidades da Geórgia do Sul. Um importante mapa para os colecionadores das viagens pioneiras.

O estreito de Magalhães é uma passagem navegável de aproximadamente 600 km imediatamente ao sul da América do Sul continental. Situa-se entre o continente a norte e a Terra do Fogo e cabo Horn a sul. Este estreito é a maior e mais importante passagem natural entre os oceanos Atlântico e Pacífico.

António Galvão em 1563 transcreve um relato em que dá conta do prévio conhecimento do Estreito de Magalhães, então conhecido como cauda do Dragão:

No ano de 1428 diz que foi o Infante D. Pedro a Inglaterra, França, Alemanha, à Casa Santa, e a outras daquela banda, tornou por Itália, esteve em Roma, e Veneza, trouxe de lá um Mapamunde que tinha todo o âmbito da terra, e o Estreito de Magalhães se chamava "Cauda do Dragão", o Cabo de Boa Esperança: "Fronteira de África", e que deste padrão se ajudara o Infante D. Henrique em seu descobrimento. Francisco de Sousa Tavares me disse que no ano de 1528 o Infante D. Fernando lhe mostrara um Mapa que se achara no Cartório de Alcobaça que havia mais de cento e vinte anos que era feito, o qual tinha toda a navegação da Índia, com o Cabo de Boa Esperança, como as de agora, se assim é isto, já em tempo passado era tanto como agora, ou mais, descoberto.

Ainda antes da viagem de Magalhães, João de Lisboa foi encarregue em 1511 da exploração da parte sul do continente americano, nomeadamente da entrada do Rio da Prata, e o acompanhou na viagem de circum-navegação de 1520.

O navegador português Fernão de Magalhães foi o primeiro europeu a navegar pelo estreito em 1520, durante sua viagem de circum-navegação. Como Magalhães entrou no estreito dia 1 de novembro, foi chamado inicialmente de estreito de Todos os Santos. O Estreito de Magalhães é citado no Os Lusíadas como "...estreito que mostrou o agravado lusitano".

O estreito foi atravessado, entre outros, pelo navegador espanhol Alonso de Camargo, e pelos ingleses Francis Drake e Charles Darwin. Os caçadores de ouro, durante a corrida do ouro na Califórnia, em 1849, também usaram essa rota.

O Chile tomou posse do estreito em 23 de março de 1843, e em 1881 o território foi dividido entre a Argentina (província da Terra do Fogo) e o Chile (província da Terra do Fogo).

  • Magallanici Freti Delineatio

  • Petrus Bertius  (1565-1629)

  • "Tabularum geographicarum contractarum", edição em latim, 1616             p/ Jocodus Hondius

  • Gravura:  134 x 94 mm

Invulgar e atrativo mapa que mostra o pouco conhecido Estreito de Magalhães, que separa o continente Sul Americano da Terra do Fogo, permitindo uma passagem mais protegida para o Oceano Pacífico, em alternativa ao contornar do Cabo Horn. Destacam-se algumas baías e cabos, mas o maior apelo está na decoração: pinguins sobre uma escala de distâncias, um elegante cartucho com o título e um decorativo compasso em rosácea.

  • D' De Magellan

  • Alain Manesson Mallet (1630-1706)

  • “Description de l’ Univers”, edição alemã, 1685

  • Gravura: 104 x 147 mm

Mapa do Estreito de Magalhães, que separa a parte meridional da América do Sul, da Terra do Fogo. Não estão representados quaisquer povoados, mas o estreito embora traiçoeiro, era vital para a comunicação entre os oceanos Atlântico e Pacífico.

  • Carte Réduite du Détroite de Magellan

  • Jacques Nicholas Bellin  (1703-1772)

  • “Histoire Generale des Voyages”, de Abbé Prévost d’ Exiles, edição francesa, 1753

  • Gravura:  345 x 191 mm

Mapa do Estreito de Magalhães com interessantes pormenores dos cabos e baías, pequenas ilhas e locais de ancoragem, e que inclui uma legenda destacando os pontos mais importantes da Ilha de Louis Le Grand.

  • Détroit de Magellan, avec les Plans des principaux Ports, Bayes & de ce Détroit

  • Rigobert Bonne (1727-1795)

  • "Atlas Encyclopaedique”, publicado por Raynal, em 1787-88

  • Gravura: 343 x 232 mm

Este bonito e muito detalhado mapa do Estreito de Magalhães, dividindo o ponto mais a sul da América do Sul da Terra do Fogo inclui doze encartes de portos ao longo da rota. Estes mostram sondagens de profundidade, bem como recifes.

  • Côte depuis la Baye d'York a la Baye et au Havre des Trois Isles /Baye St. David /Baye d'Elizabeth et la Baye en dessous des Isles  (Estreito de Magalhães - Chile)

  • James Huge Cook (1728-1779)

  • "Relation des voyages entrepris par ordre de sa Majesté Britannique actuellement régnante pour faire des découvertes dans l'hémisphère méridional, et successivement exécutés par le commodore Byron, le capitaine Carteret, le capitaine Wallis et le capitaine Cook dans les vaisseaux ‘le Dauphin’, ‘le Swallow’ and ‘l'Endeavour’", Paris, 1774

  • Gravura: 347 x 207 mm

Carta extraída do relato da 1ª viagem de James Cook.

  • Baye du Cap Upright /Baye Dauphin /Baye de L'Isle /Baye Puzzling /Havre Swalow /Anse St. David /Cap Providence /Cap Tamer  (Estreito de Magalhães)

  • James Cook (1728-1779) e John Byron (1723-1786) (Este mapa foi levantado por Byron.)

  • "Relation des voyages entrepris par ordre de sa Majesté Britannique actuellement régnante pour faire des découvertes dans l'hémisphère méridional, et successivement exécutés par le commodore Byron, le capitaine Carteret, le capitaine Wallis et le capitaine Cook dans les vaisseaux ‘le Dauphin’, ‘le Swallow’ and ‘l'Endeavour’", de John Hawkesworth, 1774

  • Gravura: 361 x 206 mm 

  • Baye et Havre de Cordes - Port Gallant et Baye Fontescue - Port Famine - Baye de Wood (Estreito de Magalhães - Chile)

  • James Huge  Cook (1728-1779)

  • “Cartes et figures du troisième voyage de Cook”, Paris, 1785, por Hawkesworth

  • Gravura: 378 x 209 mm

Carta extraída do relato da 3ª viagem de James Cook.

O Estreito de Le Maire é uma pequena passagem marítima entre a Isla de los Estados e a parte a extremo leste da Tierra del Fuego, arquipélago argentino. O estreito foi descoberto em 1616, por Jacob Le Maire e Willem Schouten, na ocasião em que tentavam encontrar uma ligação para navegar entre o Oceano Atlântico e o Pacífico, logo após terem descoberto o Cabo Horn. O seu nome foi dado em homenagem a Le Maire.

  • Carte du Détroite de Le Maire - Argentina

  • Jacques Nicholas Bellin  (1703-1772) 

  • “Histoire Generale des Voyages”, de Abbé Prévost d’ Exiles, edição francesa, 1757

  • Gravura:  274 x 194 mm

Este mapa finamente gravado pelo conceituado hidrógrafo francês Jacques-Nicolas Bellin retrata o Estreito de Le Maire, que separa a Terra do Fogo da Ilha dos Estados, no extremo sul da América do Sul, e que foi descoberto pelo navegador holandês do mesmo nome, no início do século XVII. Este Estreito pode ser usado pelos navios que não desejem navegar pelo difícil Estreito de Magalhães, mais a norte.

O mapa intitulado "Carte du Détroit de le Maire", foi baseado nos diários de vários navegadores e publicado para a Histoire Gnérale des Voyages ou atlas navais franceses semelhantes em meados do século XVIII. Inclui sondagens, ancoradouros e características costeiras essenciais para a navegação numa das passagens marítimas mais traiçoeiras. O estilo cartográfico cuidadoso e a precisão científica de Bellin refletem a busca iluminista por conhecimento geográfico preciso para a exploração marítima.

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