Artefactos do Gana (Salmon, 1752-53) Novo !
Costumes Venezianos (Ferrario, 1830)
Raças Humanas (Cuvier, 1854)
--- Artefactos do Gana ---
Thomas Salmon (1679-1767)
"The Universal Traveller; or, a compleate description of the several nations of the world. ... illustrated with a great variety of maps and cuts", 1752-53
Dimensões: 228 x 376 mm
Gravuras sobre cobre representando os artefactos da região do Gana (Costa do Ouro). Os objetos ilustrados são essencialmente objetos utilitários, armas e instrumentos de música.
--- Costumes Venezianos ---
Giulio Ferrario (1767-1847)
“Les costumes antiques et modernes. Représentations des gouvernements, armées, religions, arts et sciences des peuples antiques et modernes", 1830
Dimensões: 220 x 140 mm
1 - Nobile ordinaro 2 - Senatore 3 - Dogaressa 4 - Doge 5 - Cavalieri del Doge
1 - Banditore 2 - Sendieri 3 - Generale 4 - Ammiraglio
1 - Consiglieri Grande 2 - Ballotino 3 - Cappellano 4 - Doge 5 - Ambasciatore 6 - Sendieri 7 - Savio Grande
1 - Banditore o Commandatore 2 - Capitan Grande 3 - Sendieri
4 - Cavalieri del Doge 5 - Ammiraglio 6 - Cavalieri in comparsa o Procuratore 7 - Cavalieri delle Stola d'Oro
--- Raças Humanas ---
Georges Cuvier
"The Animal Kingdom", 1854
Dimensões: 167 x 248 mm
Georges Cuvier (Montbéliard, 23 de agosto de 1769 – Paris, 13 de maio de 1832) foi um naturalista e zoologista francês da primeira metade do século XIX, é por vezes chamado de "Pai da Paleontologia". Foi uma figura central na investigação sobre história natural na sua época, comparou fósseis com animais vivos estabelecendo a anatomia comparada como um método de conhecimento dos seres vivos.
A raça caucasiana (também caucasóide) é uma classificação racial desatualizada de seres humanos com base numa teoria da raça biológica atualmente contestada. A raça caucasiana era historicamente considerada como um táxon biológico que, dependendo de qual das classificações raciais históricas estava sendo usado, geralmente incluía populações antigas e modernas de toda ou partes da Europa, Ásia Ocidental, Ásia Central, Ásia do Sul, África do Norte e Corno da África.
O termo introduzido pela primeira vez na década de 1780 por membros da Escola de História de Göttingen, denotava uma das três supostas raças principais da humanidade (sendo as três: caucasóide, mongolóide e negróide). Em antropologia biológica, Caucasóide é usado como um termo guarda-chuva para grupos fenotipicamente semelhantes dessas diferentes regiões, com foco na anatomia esquelética e, especialmente, morfologia craniana, sem levar em conta a cor da pele humana. As populações "caucasóides" antigas e modernas não eram exclusivamente "brancas", mas variavam em tez de pele branca a marrom-escura.
Amarelos, mongoloides ou mongólicos são termos obsoletos historicamente usados para designar um agrupamento racial constituído de vários povos nativos de grande parte da Ásia, das Américas e de algumas regiões da Europa e da Oceania. Trata-se de termos derivados de uma teoria racial biológica, já refutada. No passado, também foram usados, como sinónimos, os termos "raça mongol", "amarela", "asiática" e "oriental".
A prática de dividir a humanidade em raças (mongoloide ou amarela, caucasóide ou branca, negroide ou negra, malaia ou marrom e americana ou vermelha) foi introduzida na década de 1780, por membros da Escola de História de Göttingen, um grupo de historiadores ligados à Universidade de Göttingen. Historiadores dessa Escola também foram responsáveis pela criação de dois grupos fundamentais de terminologias do racismo científico:
A terminologia de Blumenbach e Meiners para raça: caucasiana ou branca; mongol ou amarela; malaia ou marrom; etíope ou negra; americana ou vermelha;
A terminologia bíblica de Gatterer, Schlözer e Eichhorn para raça: semita, camita e jafética, as quais seriam constituídas, respectivamente, pelos descendentes de Sem, Cam e Jafé, os três filhos de Noé.
A divisão da Humanidade em raças foi desenvolvida por estudiosos ocidentais no contexto de ideologias racistas predominantes durante a era do Colonialismo. Com o desenvolvimento da genética, o conceito de raças humanas distintas num sentido biológico, tornou-se obsoleto. Em 2019, a Associação Americana de Antropólogos Biológicos declarou: "A crença em 'raças' como aspetos naturais da biologia humana e nas estruturas de desigualdade (racismo) que emergem de tais crenças estão entre os mais prejudiciais elementos da experiência humana, tanto hoje quanto no passado."
O termo "mongoloide" também já foi usado para designar a pessoa portadora de síndrome de Down, o que nos dias atuais é considerado altamente ofensivo. As pessoas afetadas pela síndrome eram frequentemente chamadas de "mongoloides" e a própria síndrome era designada por termos como "mongolismo", "idiotice mongol" ou "imbecilidade mongol".