A Escandinávia é uma região geográfica e histórica da Europa Setentrional, abrangendo a Dinamarca, a Suécia e a Noruega. Num sentido mais amplo, pode também abranger a Finlândia, e até a Islândia, as Ilhas Faroé, as ilhas Åland e a Groenlândia. Por vezes, no âmbito anglo-saxónico, o conjunto Escandinávia, Finlândia e regiões russas mais próximas recebe também a designação Fino-Escandinávia. Qualquer que seja a definição usada, considera-se a península Escandinava como núcleo principal da Escandinávia.
Devido às sucessivas vagas de glaciação, a Escandinávia foi repetidamente despovoada e desprovida de fauna e flora terrestres ao longo do tempo. Os estudiosos apontam-na como a terra de origem de uma parte dos povos germânicos e dos viquingues. Assim como a que é referida como Scandza. Porém, um estudo de 2012 apontou para que as coníferas existentes na Escandinávia, na atualidade, sobreviveram à era do gelo, através da análise do pólen duma árvore que existiu na Escandinávia durante aquele período.
ESCANDINÁVIA
Dania, Svecia et Norvegia (Cluver, 1661)
Sweden & Norway (Morden, 1704)
La Navigation du Nord (Pluche, 1739)
La Suede, Norvege et Danemarck (Buffier, 1774)
Le Nord de L' Europe (Bonne, 1781) (2)
Les Royaumes de Suède, de Danemark et de Norwege (Bonne, 1787)
Sweden, Denmark, Norway, Iceland &c. (Moore, 1809)
Les Couronnes du Nord, le Danemarck, la Norwège, l'Islande et la Suède (Delamarche, c.1820) Novo !
DINAMARCA
Dane Marq et Sud-Gothlande (De Fer, 1703)
Regno di Danimarca (Albrizzi, 1740)
Royaume de Denemark (Bonne, 1787)
Denmark, Divided into Dioceses and Prefectures (Russell, 1810)
Denmark, from the best Authorities (Guthrie, 1812)
NORUEGA
Carte du Spits-Berg (Bellin, 1758
SUÉCIA
Mapa das Aquisições à Alemanha (Du Val, 1679)
La Suede (Vaugondy-Delamarche, c. 1810)
GRAVURAS
Filholm (Dahlbergh, 1660)
Adöo (Dahlbergh, c. 1705)
Arx Mörby (Dahlbergh, c. 1715)
Enekopia (Dahlberg, c. 1710)
Sala (Dahlberg, c. 1705) Novo !
Cataractae ... Hvsqwars in Smolandia (Dahlberg, c.1705)
Wenngarn (Dahlberg, c.1705)
Wyk (Dahlbergh, c. 1705)
Monumentos Sepulcrais (Dahlberg, c. 1705) Novo !
Der Kleine Belt (Pufendorf-Dahlberg, c. 1697) Novo !
Dania, Svecia et Norvegia
Philip Cluver (1580-1623)
“Introductionis in Universam Geographicam”, edição de 1661
Gravura: 127 x 121 mm
Neste atrativo mapa da Escandinávia, a Finlândia está identificada mas fazia parte da Suécia nessa época. A Lapónia é sueca, norueguesa e russa. Os estados Bálticos são a Estónia, Livónia, Curlândia e Lituânia.
Sweden & Norway
Robert Morden (c. 1650-1703)
“Geography Anatomised”, edição em latim, 1704
Gravura: 91 x 111 mm
Apesar do título o mapa também inclui a Dinamarca e a Finlândia, a última então parte da Suécia. O mapa contém bastante pormenor apesar do seu pequeno tamanho e inclui partes da Alemanha a sudoeste bem como da Rússia a nordeste.
La Navigation du Nord
Nöel-Antoine Pluche (1688-1761)
"Le Spectacle de la Nature", edição francesa, 1739
Gravura: 76 x 139 mm
La Suede, Norvege et Danemarck
Claude Buffier (1661-1737)
"Géographie Universelle", 1774
Gravura: 137 x 175 mm
O mapa foi desenhado para mostrar as áreas de navegação dos mares do norte, abrangendo a Escandinávia e a ilha de Sptizbergen, no ártico.
Le Nord de L' Europe, contenant le Danemark, la Norwege, La Suede et la Laponie avec la majeure partie de la Russie Européenne
Rigobert Bonne (1727-1795)
“Atlas de toutes les parties connues du Monde”, publicado por Raynal, em 1781.
Gravura 1: 322 x 214 mm
Gravura 2: 325 x 214 mm
Mapa da região norte da Europa que abrange a Escandinávia, os Estados Bálticos, e a parte norte da Rússia Europeia.
Les Royaumes de Suède, de Danemark et de Norwege
Rigobert Bonne (1727-1795)
“Atlas Encyclopédique”, conhecido por Atlas de Bonne-Desmarets, 1787
Gravura: 236 x 347 mm
Sweden, Denmark, Norway, Iceland &c.
Henry Moore
"A New and Comprehensive System of Universal Geography", 1809
Gravura: 217 x 267 mm
Les Couronnes du Nord, le Danemarck, la Norwège, l'Islande et la Suède
Félix Delamarche (1740-1817) e Charles Dien
Editação em Paris, c.1820
Gravura: 627 x 460 mm
Parte setentrional dum belo e incomum mapa da Escandinávia em duas folhas, de grandes dimensões, que juntas formam um mapa de 906 x 619 mm, desenhado pelo geógrafo Charles François Delamarche, sucessor de Robert de Vaugondy, e publicado pelo seu filho, Félix Delamarche, engenheiro mecânico especializado em globos e esferas, e por Charles Dien. A Islândia é mostrada separadamente num encarte no canto superior esquerdo (170 x 190 mm).
--- DINAMARCA ---
Dinamarca é um país nórdico da Europa setentrional que compõe o Reino da Dinamarca. É o mais meridional dos países nórdicos, a sudoeste da Suécia e ao sul da Noruega, delimitado no sul pela Alemanha. As demais fronteiras da Dinamarca são marítimas, ao norte e leste com o Mar Báltico e ao oeste com o Mar do Norte. O país é composto por uma grande península, a Jutlândia, e 443 ilhas, das quais 78 habitadas, com destaque para a Zelândia (Sjælland), Funen (Fyn), Vendsyssel-Thy, Lolland, Falster e Bornholm, assim como centenas de ilhas menores, muitas vezes referidas como o Arquipélago Dinamarquês.
A Dinamarca há muito tempo controla a entrada e a saída do mar Báltico, já que isso só pode acontecer por meio de três canais, que também são conhecidos como os "Estreitos Dinamarqueses".
A origem da Dinamarca está perdida na pré-história. A sua fortaleza mais antiga é datada do século VII, ao mesmo tempo que o novo alfabeto rúnico. A Dinamarca foi unida por Haroldo Dente-Azul por volta de 958 d.C.
Após o século XI, os dinamarqueses ficaram conhecidos como vikings, colonizando, invadindo e negociando em toda a Europa.
Em vários momentos da história, a Dinamarca controlou a Inglaterra, Noruega, Suécia, Islândia, parte das Ilhas Virgens, partes da costa Báltica e o que é agora o norte da Alemanha. A Escânia foi parte da Dinamarca na maior parte de sua história, mas foi perdida para a Suécia em 1658.
Brasão de Armas
Dane Marq et Sud-Gothlande
Nicholas De Fer (1646-1720)
“Methode pour apprendre geographie”, 3ª edição, 1703
Gravura: 150 x 136 mm
Bonito mapa da Dinamarca que mostra o Holstein como dinamarquês, Hamburg uma cidade alemã fronteiriça, e a parte sudoeste da Suécia, a Götaland.
Regno di Danimarca
Giovanni Albrizzi (1698-1777)
“Atlante Novissimo Che Contiene Tutte Le Parti Del Mondo...", editado em Veneza, 1740
Gravura: 338 x 280 mm
Royaume de Danemark
Rigobert Bonne (1727-1795)
“Atlas Encyclopédique”, conhecido por Atlas de Bonne-Desmarets, 1787
Gravura: 344 x 233 mm
Denmark, Divided into Dioceses and Prefectures
J. C. Russell ()
Edição de 1810
Gravura: 313 x 404 mm
Denmark, from the best Authorities
William Guthrie (1708-1770)
"A New Geographical, Historical and Commercial Grammar", 1812
Gravura: 188 x 218 mm
--- NORUEGA ---
Noruega, oficialmente o Reino da Noruega, é um país nórdico no norte da Europa, onde ocupa a parte ocidental da Península Escandinava, bem como a ilha de jan Mayen e o arquipélago ártico de Svalbard, através do Tratado de Svalbard.
O continente faz fronteira a leste com a Suécia e a norte com a Finlândia e a Rússia. O Reino Unido e as Ilhas Faroé encontram-se a oeste através do Mar do Norte, a Islândia e a Gronelândia estão a oeste através do Mar da Noruega, e a Dinamarca está perto da ponta sul do país, através do Estreito do Skagerrak. A Ilha Bouvet, no Atlântico Sul, e a Ilha Pedro I, no Oceano Antártico, são territórios dependentes da Noruega, mas não são considerados partes do Reino.
A Noruega também reivindica uma parte da Antártida conhecida como Terra da Rainha Maud, uma reivindicação que foi reconhecida pela Austrália, França, Nova Zelândia e Reino Unido. A extensa costa da Noruega, virada para o Oceano Atlântico Norte e para o Mar de Barents, alberga os seus famosos fiordes.
Brasão de Armas
O arquipélago de Svalbard é um território ártico norueguês, limitado pelo Oceano Ártico a norte, o Mar de Barents a leste, e o Mar da Noruega e o Mar da Gronelândia a oeste. Situado a cerca de 800 km a noroeste da costa norueguesa, o território mais próximo é o arquipélago russo da Terra de Francisco José, a leste, seguido pela Gronelândia, a oeste. É o ponto habitado permanente mais próximo da Terra do Polo Norte.
Apesar de estar sob soberania norueguesa, o arquipélago está sujeito a um regime específico de acesso aos seus recursos naturais pela comunidade internacional, nos termos do Tratado de Svalbard assinado em Paris a 9 de fevereiro de 1920.
O arquipélago de Svalbard é conhecido desde tempos imemoriais pelos povos das regiões árticas europeias e asiáticas, aparecendo referências a território insulares do Ártico nas sagas islandesas dos séculos X e XI, assentes nas tradições dos povos viquingues (embora a identificação das ilhas referidas com a Gronelândia, Jan Mayen ou Svalbard seja discutível). As tradições dos povos da Lapónia e da costa siberiana também incluíam referências às ilhas do Ártico.
Contudo, as primeiras referências seguras aparecem em crónicas russas dos séculos XIV e XV que atribuem a exploração das ilhas aos pomors, que as tinham considerado como parte da Gronelândia e, em consequência, denominado de Grumant (designação depois adotada para uma das grandes comunidades mineiras soviéticas, hoje abandonada).
Apesar deste conhecimento ancestral, a existência das ilhas era ignorada pela intelectualidade europeia, que apenas delas teve conhecimento pelas crónicas da expedição que Willem Barentsz liderou em 1596, na procura da mítica passagem do nordeste para o Extremo Oriente e para a Índia. Deve-se a Barents a atribuição à principal ilha do nome de Spitsbergen (que significa picos aguçados, uma referência às montanhas da ilha), que acabou por se estender durante muito tempo a todo o arquipélago de Svalbard.
Durante o período em que as ilhas eram conhecidas por Spitsbergen, a ilha que hoje ostenta o nome era chamada Spitsbergen Ocidental, ou Vestspitsbergen. Por decisão do Estado norueguês, o arquipélago passou a ser designado por Svalbard, ficando a designação Spitsbergen reservada para a ilha do mesmo nome. Tal decisão baseia-se na existência, desde pelo menos 1194, de menção nas sagas viquingues a uma terra de Svalbard (que significa costa fria), embora não seja seguro que em referência ao arquipélago que hoje ostenta o nome.
Brasão de Armas
Carte du Spits-Berg
Jacques Nicholas Bellin (1703-1772)
“Histoire Generale des Voyages”, de Abbé Prévost d’ Exiles, edição francesa, 1758
Gravura: 302 x 218 mm
A ilha de Spitzbergen, atualmente Svalbard, a região mais a norte do mundo permanentemente habitada, e de longa data a mais pormenorizadamente cartografada devido às suas ancestrais origens como estação de baleação, o que este mapa de Bellin já refletia há 250 anos atrás.
--- SUÉCIA ---
A Suécia, oficialmente Reino da Suécia, é um país nórdico, localizado na península Escandinava na Europa do Norte. Tem fronteiras terrestres com a Noruega, a oeste, e com a Finlândia, a nordeste, sendo banhada pelo Mar Báltico a leste e a sul. Está separada da Dinamarca a sudoeste pelo estreito de Öresund, sobre o qual corre a ponte de Öresund. A capital e maior cidade do país é Estocolmo.
A Suécia emergiu como um país independente e unificado durante a Idade Média. No século XVII o país expandiu os seus territórios para formar o Império Sueco. A maior parte dos territórios conquistados fora da península Escandinava foram perdidos durante os séculos XVIII e XIX. A metade oriental da Suécia, o que hoje é a Finlândia, foi perdida para a Rússia em 1809. A última guerra na qual a Suécia esteve diretamente envolvida foi em 1814, quando forçou por meios militares a Noruega a juntar-se ao país e criar o Reinos Unidos da Suécia e Noruega, uma união que durou até 1905. Desde então, a Suécia ficou em paz, com a adoção de uma política externa de "não alinhamento em tempo de paz" e de "neutralidade em tempo de guerra", até fazer — juntamente com a Finlândia — pedido de adesão à OTAN, devido ao conflito na Ucrânia em 2022.
Brasão de Armas
Les Acquisitións de la Svede, en Alemagne, par la Paix de Münster
Pierre Du Val (1618-1683)
“Geographiae Universalis”, edição de 1679
Gravura: 124 x 101 mm
As aquisições da Suécia à Alemanha, a meados do séc. XVII, pela Paz de Münster. Reune mapas da Pomerânia, Wismar, Bremen e Westphalia.
La Suede
Gilles Robert de Vaugondy (1688-1766)
Edição: c.1810, corrigida por Charles François Delamarche (1740-1817)
Gravura: 192 x 240 mm
--- Gravuras ---
Erik Dahlbergh (1625-1703)
"Suecia Antiqua et Hodierna", 1660-1716
Filholm
Gravura: 332 x 129 mm
Vista do Château de Filholm, no norte na Dinamarca
Adöo
"Sueciae Antiquae et Hodiernae", c.1705
Gravura: 332 x 136 mm
Vista do Château d'Adöo, na Suécia
Arx Mörby
"Sueciae Antiquae et Hodiernae", c.1715
Gravura: 337 x 162 mm
Vista de Arx Mörby, na Suécia
Enekopia
"Sueciae Antiquae et Hodiernae", c.1710
Gravura: 366 x 121 mm
Vista do Château de Enekopia, na Suécia
Sala
"Sueciae Antiquae et Hodiernae", c.1705
Gravura: 330 x 128 mm
Vista da cidade de Sala, no condado de Västmanland, na Suécia
Cataractae ... Hvsqwars in Smolandia
"Sueciae Antiquae et Hodiernae", c.1705
Gravura: 333 x 222 mm
Vista de Catarata em Smoland, no sul da Suécia
Wenngarn
"Sueciae Antiquae et Hodiernae", c.1705
Gravura: 336 x 123 mm
Vista do Château de Wenngarn, perto de Sigtuna, na Suécia
Wyk
"Sueciae Antiquae et Hodiernae", c.1705
Gravura: 335 x 125 mm
Vista do Château de Wyk, na Suécia
Monumentos Sepulcrais
"Sueciae Antiquae et Hodiernae", c.1705
Gravuras: 157 x 260 mm e 165 x 245 mm
Der Kleine Belt
Samuel Pufendorf
Edição c. 1697
Gravura: 338 x 280 mm (de Erik Dahlberg)
Mapa do estreito de "Pequeno Belt", cenário de uma batalha entre o rei Carlos Gustavo X, da Suécia, e o rei Frederico III, da Noruega, em 1658. Durante essa batalha, as tropas suecas atravessaram o "Pequeno Belt", que estava coberto de gelo; essa cena é representada na parte inferior da gravura.