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Peru, oficialmente chamado de República do Peru, é um país sul-americano limitado ao norte pelo Equador e pela Colômbia, a leste pelo Brasil e pela Bolívia e ao sul pelo Chile. O seu litoral, a oeste, é banhado pelo oceano Pacífico. A sua geografia é variada, exibindo desde planícies áridas na costa do Pacífico, aos picos nevados dos Andes e à floresta amazónica, características que proporcionam a este país diversos recursos naturais.
O território peruano abrigou a civilização de Caral, uma das mais antigas do mundo, bem como o Império Inca, considerado o maior Estado da América pré-colombiana. O seu território foi elevado a vice-reinado pelo Império Espanhol, no século XVI. A sua independência foi formalmente proclamada em 1821 e foi definida pela derrota do Exército Espanhol na Batalha de Ayacucho três anos depois.
Brasão de Armas
Peru (Bertius, 1602)
Perv (Du Val, 1681)
North Part of Peru (Bowen, 1778)
South Part of Peru (Bowen, 1778)
Carte du Peru, avec une partie des Pays qui en sont a l' Est (Bonne, 1781)
Peru (Gibson, 1789)
Plan de Cusco (Bellin, 1754)
Plan de la Ville de Paita, dans de Royaume de Santa Fé - Peru (Bellin, 1754)
Cerro de Potosi (Bertius, 1603)
Peru
Petrius Bertius (1565-1629)
"Tabularum geographicarum contractarum", edição em latim de Cornelius Claesz, 1602
Gravura: 121 x 88 mm
Mapa incomum que usa o equador como divisão para a colocação do atrativo cartucho do título. Está orientado com o norte para a direita e o Oceano Pacífico na parte superior. Dos centros populacionais mais proeminentes destaca-se Lima, Quito, Cusco e Cumana junto da fronteira com o Chile. Estão ainda representadas as atuais comunidades bolivianas de La Plata e Potosi.
Perv
Pierre Du Val (1618-1683)
"Geographie Universelle", edição alemã, publicada por Johann Hoffman, Nuremberga, 1681
Gravura: 123 x 101 mm
Atrativo mapa do Peru que ilustra a região durante os tempos coloniais espanhóis, pelo que grande parte do atual norte do Chile (Deserto do Atacama) fazia parte do Peru, enquanto a Bolívia não existia e também fazia parte do Peru, incluindo a montanha de prata de Potosi.
North Part of Peru
Emmanuel Bowen (1694-1767)
Edição, 1778
Gravura: 189 x 159 mm
South Part of Peru
Emmanuel Bowen (1694-1767)
Edição, 1778
Gravura: 190 x 159 mm
Carte du Peru, avec une partie des pays qui en sont a l' Est
Rigobert Bonne (1727-1795)
“Atlas de toutes les parties connues du Monde”, edição publicada por Raynal, 1781
Gravura: 214 x 321 mm
Este detalhado mapa do Peru inclui o Equador e o norte do Chile. O Peru é atualmente muito maior com a anexação de partes da Amazónia, tendo perdido para o Chile a secção aqui representada mais a sul, o sul de Arica.
Peru
John Gibson
“Atlas Minimus”, 1789.
Gravura: 64 x 94 mm
Apesar do seu reduzido tamanho este mapa do Peru contem excelente pormenor registando todas as principais regiões e centros populacionais importantes. Existe ainda suficiente espaço no bordo inferior para pormenores geográficos sobre esta colónia espanhola.
Cusco é uma cidade no Peru situada no sudeste do Vale de Huatanay ou Vale Sagrado dos Incas, na região dos Andes. É a capital da região de Cusco e da província de Cusco.
A cidade de Cusco está situada a 3 400 metros acima do nível do mar. Era a capital do Tahuantinsuyu, ou Império Inca. Lendas atribuem a fundação de Cusco ao Inca Manco Capac no século XI ou XII. As paredes de granito do palácio inca ainda estão lá, bem como monumentos como o Korikancha, ou Templo do Sol.
Depois do fim do império, em 1532, o conquistador espanhol Francisco Pizarro invadiu e saqueou a cidade. A maioria dos edifícios incas foi destruída a mando do governo espanhol, com apoio de igrejas cristãs. Cusco foi um dos mais importantes centros administrativos e culturais do Vice-Reino do Peru. A maioria dos edifícios construídos depois da conquista é de influência espanhola com uma mistura de arquitetura inca, inclusive a igreja de Santa Clara e San Blas. Frequentemente, são justapostos edifícios espanhóis sobre as volumosas paredes de pedra construídas pelos incas.
Um terremoto em 1950 destruiu uma construção de padres dominicanos e expôs que esta fora erigida em cima do Templo do Sol, que resistiu ao terremoto. Esta teria sido a segunda vez que aquela construção dos dominicanos fora destruída, sendo que a primeira vez fora em 1650 quando a construção espanhola era bem diferente. Outros exemplos da arquitetura inca são a fortaleza de Machu Picchu, que se situa no final da Estrada Inca, a fortaleza Ollantaytambo, e a fortaleza de Sacsayhuaman, que fica aproximadamente a dois quilómetros de Cusco.
A área circunvizinha, situada no vale de Huatanay, tem uma agricultura forte, com o cultivo de milho, cevada, quinoa, chá e café, além da mineração de ouro.
Heráldica
Plan de Cusco
Jacques Nicholas Bellin (1703-1772)
“Histoire Generale des Voyages”, de Abbé Prévost d’ Exiles, 8ª edição francesa, 1754
Gravura: 150 x 186 mm
Mapa dum plano da antiga capital inca de Cuzco, situada a grande altitude nas montanhas dos Andes, no Peru. Os espanhóis cedo encontraram a cidade nas suas conquistas e este plano ilustra-a como era suposto ser antes das influências coloniais.
Paita é uma cidade do Peru e capital da província de Paita, na região de Piura. É o principal porto desta região, no Oceano Pacífico. Paita está localizada 1.089 km a noroeste da capital, Lima, e 57 km a noroeste da capital regional, Piura.
Paita foi fundada pelos espanhóis em 30 de abril de 1532 como San Francisco de Payta de Buena Esperanza pelo conquistador Francisco Pizarro. De 1578 a 1588, Paita foi a capital da costa noroeste do Peru, mas diante dos ataques incessantes de piratas e corsários ingleses, tornou-se necessário transferir a capital para Piura.
Em meados do século XIX, o porto de Paita foi usado pela frota baleeira da Nova Inglaterra. Em 1875, uma linha ferroviária de 97 km entre Piura e Paita foi colocada em operação. Destruído durante a Guerra do Pacífico (1879-1884) contra o Chile, foi reconstruído em 1884.
Escudo
Plan de la Ville de Paita, dans de Royaume de Santa Fé
Jacques Nicholas Bellin (1703–1772)
“Histoire Generale des Voyages”, de Abbe Prevost d’ Exiles, 4ª edição holandesa, 1754
Gravura: 356 x 199 mm
A gravura perfeita permite visualizer de forma clara a estrutura das ruas, e a localização dos principais edifícios, com uma legenda algures fora do mapa. Paita era um porto estratégico no norte do Peru fundado pelos Jesuítas para exportação da casca das árvores Chinona, usada na fabricação de quinino. Em 1741 o pirata Geoge Anson atacou o porto no decurso da sua viagem à volta do mundo.
Potosí é a capital da Província de Tomás Frias e do Departamento de Potosí, na Bolívia. Situada na Cordilheira dos Andes, à altitude de 3.967 metros, é uma das cidades, geograficamente, mais altas do mundo.
Há muita cultura a ser compartilhada com quem vier visitar Potosí. A sua população é na maioria bem humilde, em geral, pessoas com baixo nível de escolaridade e de renda baixa. A população boliviana tem a face marcada geralmente por traços de ascendência indígena, com pele morena e cabelos e olhos escuros.
É conhecida pelo seu vasto património arquitetónico. A Catedral Gótica de São Lourenço, a Casa da Moeda e a Universidade Tomás Frias são admirados mundialmente entre outros, e a cidade, em 1987, passou a integrar a lista do Património Mundial da UNESCO. O governo da Bolívia requisitou junto à UNESCO que esta contribuísse para a criação de um museu local, além de preservação e restauro de alguns monumentos de Potosí. Após aprovação junto ao comitê executivo, entre janeiro de 2001 e dezembro de 2002 a UNESCO proporcionou ajuda técnica e financeira para os projetos apresentados.
Foi fundada em 1546. Em 1611, já era a maior produtora de prata do mundo e tinha à volta de 150 000 habitantes. Alcançou o seu apogeu durante o século XVII, tornando-se a segunda cidade mais populosa (atrás de Paris) e a mais rica do mundo, devido à exploração de prata enviada à Espanha. No entanto, em 1825, a maior parte da prata já se tinha esgotado e a sua população desceu até os 8 000 habitantes. No começo do século XX, a exploração de estanho incrementou-se pela procura mundial e, como consequência, Potosí voltou à experimentar um crescimento importante.
Brasão de Armas
Cerro de Potosi
Petrius Bertius (1565-1629)
"Tabularum geographicarum contractarum", edição de 1603
Gravura: 123 x 85 mm
Este invulgar mapa de uma grande montanha com uma cidade no sopé, representa Potosi, nos finais do século XVI, nesta época fazendo parte do Peru, o maior complexo industrial no mundo que produzia enormes quantidades de minério de prata, que eram transportadas para a Espanha. A 'cidade' tinha então 200,000 habitantes. Ao longe avista-se La Paz, atual capital da Bolívia.