O Ártico, ou Região Ártica, é geralmente definido como a região do Hemisfério Norte circunscrita pela linha onde a temperatura média do mês mais quente é inferior a 10 ℃. A linha isotérmica delimitando esta região coincide aproximadamente com a linha das árvores ártica. A outra definição aponta o Ártico como sendo aquela zona circunscrita pelo Círculo Polar Ártico, contendo o Oceano Ártico e o Polo Norte. Essas definições não coincidem com precisão em termos geográficos, e em alguns pontos podem divergir em mais de 100 km. A linha de árvores é o limite mais impreciso, pois a área de transição entre a vegetação arbórea e a rasteira é gradual. São poucos os países e cidades que se encontram dentro dos limites dessa região. Entre eles:

• No Canadá: Alert, Cambridge Bay, Iqaluit (Frobisher Bay), Kangiqcliniq (Ranquin Inlet), Kaujuitoq (Resolute).

• A Groelândia, dependência da Dinamarca.

• Nos Estados Unidos, o Alasca, com as cidades de Barrow, Nome, as Ilhas Aleutas e a Prudhoe Bay.

• Parte da Islândia.

• Porção norte da Noruega, incluindo a ilha de Svalbard e Longyearbyen.

• Na Rússia, as cidades de Cherkiy, Dikson, Murmansk, Pevek, Provideniya, Tiksi.

Durante o inverno a área toda é coberta pelo gelo e a temperatura média pode atingir -40 ℃. A temperatura mais elevada alguma vez registada durante o verão foi de 38 ℃, em junho de 2020. A tundra é a vegetação principal, mas nas áreas mais aquecidas pode encontrar-se salgueiros e bétulas. A vida animal é pobre no tocante ao número de espécies, existindo, por exemplo, ursos-polares, focas árticas, raposas-do-Ártico e bois-almiscarados. Os países da zona têm disputado os recursos da região.

O Ártico tem sido afetado pelo aquecimento global de maneira particularmente intensa, aquecendo duas vezes mais rápido que a média global, com importantes repercussões negativas sobre a flora, fauna, economia e a vida de populações nativas e residentes.

Unalaska é uma ilha vulcânica no grupo das Ilhas Fox das Ilhas Aleutas, no estado americano do Alasca. A cidade de Unalaska, no Alasca, cobre parte da ilha e toda a vizinha Ilha Amaknak, onde o Porto do Porto Holandês está localizado.

É a segunda maior ilha do grupo das Ilhas Fox e das Ilhas Aleutas. O seu litoral é marcadamente diferente em aparência de outras grandes ilhas Aleutas, com numerosas enseadas e penínsulas. O litoral irregular é quebrado por três longas baías profundas, Beaver Inlet, Unalaska Bay e Makushin Bay, bem como por numerosas baías e enseadas menores. O terreno de Unalaska é acidentado e coberto de montanhas, e durante a maior parte do ano, as elevações mais altas estão cobertas de neve. O ponto mais alto de Unalaska é o vulcão ativo Monte Makushin.

Unalaska é o nome aleúte para a ilha. Existem várias teorias sobre a sua origem; o mais provável é que o nome derive da palavra russa Ounalashka, uma adaptação da palavra aleúte para perto do continente, nawan Alaskax.

Nativos Unalaskans, chamados Unangan ou Aleuts, vivem na ilha há pelo menos 10.000 anos. A ilha foi vista pela primeira vez pelos ocidentais em 1741, por Vitus Bering. Em 1759, pelo menos 3.000 aleutas viviam na ilha de Unalaska. Uma colónia russa foi construído em 1759, mas quatro anos depois foi destruído pelos Aleuts, juntamente com quatro navios mercantes. Os ataques custaram a vida a 162 colonos russos. Os sobreviventes conseguiram manter-se até 1764, quando foram resgatados pelos russos. Este evento desencadeou represálias sangrentas contra os nativos, que tiraram a vida a cerca de 5.000 aleutas. Em 1787, muitos caçadores de focas aleutas foram escravizados pela Companhia Russo-Americana e forçados a colher peles de focas. Em 1840, apenas 200 a 400 aleutas ainda viviam na ilha.

Em outubro de 1778, o explorador inglês James Cook visitou a ilha por três semanas na sua terceira viagem, e escreveu Oonalashka no seu diário.

A expedição de 1788 de Esteban José Martínez e Gonzalo López de Haro explorou a costa do Alasca até a ilha Unalaska, marcando o ponto oeste mais distante explorado pelos espanhóis na região.

• Sketch of the Harbour of Samganooda on the Island of Oonalaska

• James Cook (1728-1779)

• Mapa extraído do relato da 3ª Viagem do Capitão Cook, 1781

• Gravura: 173 x 176 mm

• Carte de la Rivière de Cook, dans la Partie N.O. de L' Amérique – Plan du Havre de Samganoodha, dans l’Isle de Oonalaska (extraída da 3ª viagem de Cook)

• Rigobert Bonne (1727-1795)

• “Atlas Encyclopédique”, conhecido por Atlas de Bonne-Desmarets, 1787

• Gravura: 347 x 236 mm

• Sketch of Port Palliser & Plan of Christmas Harbour, on Kerguelen’s Land

• James Cook (1728-1779)

• Mapa extraído do relato da 3ª Viagem do Capitão Cook, 1784

• Gravura: 205 x 140 mm