( Atualizado em: 11/09/2025 ) rev
O subcontinente indiano é a região peninsular do Sul da Ásia onde se situam os países Índia, Paquistão, Bangladesh, Nepal e Butão. Por razões culturais e tectónicas, a ilha do Sri Lanka e as Maldivas podem também considerar-se como pertencentes ao Subcontinente. Esta região do sul da Ásia foi historicamente conhecida por Hindustão ou Indostão, nomenclatura hoje apenas utilizada no contexto da história da relação entre os povos europeus e o subcontinente.
Geologicamente, a noção de subcontinente baseia-se no facto de que esta região assentar numa placa tectónica própria, separada do resto da Ásia. A parte sul do subcontinente forma uma enorme península enquanto que o norte é composto pela cordilheira do Himalaia, que age como barreira geográfica e cultural com a China e com a Ásia Central.
Historicamente, o Indostão, conceito regional que antecedeu o de subcontinente indiano, incluía toda a região ao sul da Ásia Central, entre o Irão, e a China. Foi uma região de passagem de inúmeros povos e de múltiplas incursões, entre as quais se podem citar o exército de Alexandre, o Grande, as incursões mongóis de Gêngis Cã e a migração dos ciganos, entre tantos outros viajantes.
Foi durante séculos uma região estratégica, ponto de encontro da Rota da Seda, percurso chave para a troca de mercadorias e intercâmbio cultural entre o Império Chinês e o mundo ocidental. Com o advento da abertura do caminho através do Oceano Índico pelos navegadores ocidentais e a abertura de novas rotas e postos de trocas de mercadoria, começa a perder parte da sua estratégica importância económica, social e cultural.
Com a expansão do Islão, parte da população converteu-se a esta religião seguindo maioritariamente a corrente sunita. Composta por diversos reinos, caracterizados pelas suas alianças tribais e às vezes circunscritos apenas ao domínio de uma cidade, com o passar dos tempos acabou fechando-se ao acesso de estranhos. Com a expansão do Império Russo (século XVIII) e do Império Britânico, a sua estrutura e existência começou a ser ameaçada. Na época de Aquebar, o Indostão político ia do Afeganistão até a baía de Bengala e dos Himalaias até ao rio Godavari.
Noroeste da Índia, Paquistão e Afeganistão - Tabvla Asiae IX - (Ptolomeu, 1574 - Ruscelli / Ziletti)
Tabvla Asiae X (Ptolomeu/Ziletti, 1599)
India vetus (Cluver, 1661)
Inde (Mallet, 1683)
ÍNDIA
Inde Ancienne a L' Occident dv Gange (Mallet, 1685)
Carte des Costes de Perse, Gusarat, et Malabar (Bellin, 1757)
IMPÉRIO DO MOGOL
Impery Magni Mogolis (Du Val, 1679)
Partie de la Terre Ferme de L' Inde ou L' Empire du Mogol (Mallet, 1685)
Indoustan ou Etats du Mogol (Vaugondy, 1749)
Carte de l' Indoustan -1ère Feuille (Bellin, 1752)
Carte de L' Inde en deçà du Gange comprenant L' Indoustan & c. (Bellin, 1757)
Suite de la Carte de L' Inde en deçà du Gange (Bellin, 1757)
Carte de la Partie Supérieure de l’ Inde en deça du Gange (Bonne, 1780) (2)
Carte de la Partie Inférieure de L' Inde en déçà du Gange (Bonne, 1780) (2) Novo !
Hindostan or India, from the best Authorities (Guthrie, 1794)
INDE Indostan Bengale &c. et Partie Septentrionale de la Presqu’isle en deça du Gange (Mentelle & Chanlaire, c.1795) Novo !
INDE Partie Mériodionale de la Presqu’isle en deça du Gange (Mentelle & Chanlaire, c.1795) Novo !
POSSESSÕES BRITÂNICAS
The Southern Provinces of Hindoostan (Wilkinson, 1808)
India (Northern Part) (Archer, 1847)
India (Southern Part) (Archer, 1847)
KATHIAWAR - GOLFO DE CAMBAIA
Cambaia (Bertius, 1603 e 1616) (2)
COSTA DO MALABAR
Malabar (Bertius, 1616)
GOLFO DE BENGALA
Carte du Golphe de Bengale (Bellin, 1740)
Bengala (Bertius, 1612)
Carte du District de Tranquebar (Bellin, 1757)
Tabvla Asiae IX
Cláudio Ptolomeu (Claudius Ptolemaeus)
“Ptolemaeus La Geografia”, de Ruscelli, que publicou novos mapas (Tabula Nova) em conjunto com originais de Ptolomeu. Edição de 1574 do atlas, publicada em Veneza por G. Ziletti, a única com elementos decorativos
Gravura: 240 x 180 mm
Mapa Ptolomaico com muito poucas semelhanças aos atuais noroeste da Índia, Paquistão e Afeganistão. Centra-se principalmente no rio Indo e seu delta, com o que hoje é o moderno Irão, a ocidente. O norte é representado como muito montanhoso.
Tabvla Asiae X
Cláudio Ptolomeu (Claudius Ptolemaeus)
“Ptolemaeus La Geografia”, de Ruscelli, que publicou novos mapas (Tabula Nova) em conjunto com originais de Ptolomeu. Edição de G. Ziletti, publicada em Veneza, 1599 - a única com elementos decorativos
Gravura: 235 x 178 mm
Mapa clássico Ptolemaico da região que abrange a Índia atual, e não inclui elementos decorativos. É extremamente difícil reconhecer a Índia moderna, sendo a área entre rios Indo e Ganges reconhecível, mas não existe a extensão meridional da península, o Decão. A sudoeste uma grande ilha, que deverá tratar-se do Sri Lanka mal posicionado. Os Himalaias acham-se a norte. Em resumo um mapa fascinante !
India vetus
Philip Cluver (1580-1623)
“Introductionisin Universam Geographicam”, 8ª edição holandesa, de Louis e Daniel Elzevir, Amsterdam, 1661
Gravura: 124 x 119 mm
Atrativo mapa da região sul da Ásia tal como era conhecido pelos antigos, e que se estende do rio Indo, a ocidente, à Malásia e à futura Singapura, a oriente. A parte central da Índia está representada como uma ilha, Taprobana, nome habitualmente reservado ao Sri Lanka ou a Sumatra.
Inde
Alain Manesson Mallet (1630-1706)
“Description de l’ Univers”, 1ª edição francesa, 1683
Gravura: 100 x 141 mm
Mapa dos países do sul da Ásia junto ao oceano Índico. Inclui a Índia, Birmânia, Malásia, Tailândia, Vietname, e as ilhas de Sumatra, Java e Bornéu. Muito decorativo, com navios e um soberbo título em cartucho.
--- ÍNDIA ---
A Índia, oficialmente denominada República da Índia, é um país da Ásia Meridional. Delimitada ao sul pelo Oceano Índico, pelo mar da Arábia a oeste e pelo golfo de Bengala a leste, a Índia tem uma costa com 7 517 km de extensão. O país faz fronteira com Paquistão a oeste; China, Nepal e Butão ao norte e Bangladexe e Mianmar a leste. Os países insulares do Oceano Índico — Seri Lanca e Maldivas — estão localizados bem próximo da Índia.
Lar da Civilização do Vale do Indo, de rotas comerciais históricas e de vastos impérios, o subcontinente indiano é identificado pela sua riqueza comercial e cultural de grande parte da sua longa história. Quatro grandes religiões — hinduísmo, budismo, jainismo e siquismo — originaram-se no país, enquanto o zoroastrismo, o judaísmo, o cristianismo e o islamismo chegaram no primeiro milénio d.C. e moldaram a diversidade cultural da região. Anexada gradualmente pela Companhia Britânica das Índias Orientais no início do século XVIII e colonizada pelo Império Britânico a partir de meados do século XIX, a Índia tornou-se uma nação independente em 1947, após uma luta social pela independência que foi marcada pela extensão da resistência não violenta.
Brasão de Armas
Inde Anciennea L' Occident dv Gange
Alain Manesson Mallet (1630-1706)
“Description de l’ Univers”, 1ª edição alemã, 1685
Gravura: 102 x 146 mm
Mapa da Índia, que inclui os atuais Paquistão, Bangladesh e Nepal. Para o observador atual os nomes não são reconhecíveis uma vez que se encontram em nomenclatura clássica.
Carte des Costes de Perse, Gusarat, et Malabar
Jacques Nicholas Bellin (1703-1772)
“Histoire Generale des Voyages”, de Abbé Prévost d’ Exiles, edição holandesa, 1757
Gravura: 201 x 246 mm
Mapa da área que se estende do sul da Pérsia, pelo noroeste do Gujarat, Mumbai e Goa, até ao extremo sul do país, no Cabo Cormorin. Apenas a região costeira foi pormenorizada.
O Império Mogol, Império Mugal ou Império Mogul, autodesignado Gurkani foi um Estado existente entre 1526 e 1857 (com um interregno entre 1540 e 1555) que chegou a dominar quase todo o subcontinente indiano. A designação mogol parece ter sido apenas atribuída durante o século XIX e deriva de mongol, denotando a ascendência direta de Gengis Cã de seu fundador, Babur. A designação usada pelos portugueses para o imperador mogol era grão-mogol.
O Império Mogol é convencionalmente dito ter sido fundado em 1526 por Babur, um chefe guerreiro do que hoje é o Uzbequistão, que empregou a ajuda dos impérios safávida e otomano, para derrotar o sultão de Deli, Ibraim Lodi, na Primeira Batalha de Panipate, e para varrer as planícies do Norte da Índia.
A estrutura imperial mogol, no entanto, às vezes é datada de 1600, para o governo do neto de Babur, Aquebar. Esta estrutura imperial durou até 1720, até pouco depois da morte do último grande imperador, Aurangzeb, em cujo o reinado o império atingiu a sua extensão geográfica máxima. Reduzido posteriormente, especialmente durante o governo da Companhia das Índias Orientais na Índia, para a região em torno de Velha Deli, o império foi formalmente dissolvido pelo Raj britânico após a rebelião indiana de 1857.
Selo Imperial
Impery Magni Mogolis
Pierre du Val (1500-1558)
“Geographie Universelle”, edição de 1679
Gravura: 125 x 101 mm
A área ilustrada é parte do Império do Grande Mogol, e estende-se do Tibete, a norte, ao atual Mumbai, a sul, e do rio Indo, a oeste, ao atual Myanmar, a este.
Partie de la Terre Ferme de L' Inde ou L' Empire du Mogol
Alain Manesson Mallet (1630-1706)
“Description de l’ Universe”, 1ª edição alemã, 1685
Gravura: 100 x 138 mm
Mapa do norte da Índia, o Império do Grande Mogol. As montanhas do Himalaia delimitam a fronteira norte, enquanto os rios Indo e Ganges, as fronteiras oriental e ocidental. Poucos nomes se reconhecem dos mapas atuais – Delhi, Agra e Patna.
Indoustan ou Etats du Mogol
Giles Robert de Vaugondy (1688-1766)
“Petit Atlas Militaire”, 1ª edição, 1749
Gravura: 162 x 204 mm
O mapa estende-se de Kandahar, no Afeganistão, a oeste, ao delta do rio Ganges a leste, e inclui o Sri Lanka (Ceilão), a sul, e o Tibete, a norte.
Carte de l' Indoustan (1ère Feuille)
Jacques-Nicolas Bellin (1703-1772)
"Histoire Générale des Voyages” de l'Abbé Prévost d' Exiles, 1752
Gravura: 313 x 220 mm
Mapa da área que se estende da fronteira com a Pérsia, a ocidente, ao delta do Ganges, a oriente, e do Tibete e montanhas Himalaias, ao norte, à moderna Mumbai, a sul. Os vales dos rios Indo e Ganges dominam a região, e Delhi, Agra e Benares aparecem como principais cidades.
Carte de L' Inde en deçà du Gange comprenant L' Indoustan & c.
Jacques Nicholas Bellin (1703-1772)
“Histoire Generale des Voyages”, de Abbé Prévost d’ Exiles, edição francesa, 1757
Gravura: 339 x 228 mm
Suite de la Carte de L' Inde en deçà du Gange
Jacques Nicholas Bellin (1703-1772)
“Histoire Generale des Voyages”, de Abbé Prévost d’ Exiles, edição francesa, 1757
Gravura: 247 x 220 mm
Mapa da área que se estende de Bombaim (Mumbai), a noroeste, e Jagrenat, a nordeste, ao Cabo Cormorin, no extremo sul do país, com o Ceilão (Sri Lanka) a sudeste, e a sua antiga capital Candi, no centro da ilha.
Carte de la partie Supérieure de l’ Inde en deçà du Gange, Comprise entre la Côte du Concan et celle d’Orixa, avec l’Empire du Mogol, le Bengale, le Re. d’Asham, partie de ceux d’Ava et de Pégu
Rigobert Bonne (1727-1795), engenheiro hidrógrafo da marinha francesa
"Atlas de toutes les parties connues du globe terrestre", conhecido por Atlas Bonne-Raynal, publicado por Raynal, 1780
Gravura: 325 x 215 mm
Gravura: 320 x 211 mm
Interessante mapa com bonitos detalhes das regiões Mogol ou Industão, Tibet, Bengala, Pujab, Sindi, Gujarate, Nepal, Cabul e Reino de Aracan. Inclui as cidades de Calcutá, Benares, Lahor, Delhi e Patna, e muitas outras mais pequenas. O encarte no canto superior direito ilustra a embocadura do rio Ganges.
Carte de la Partie Inférieure de L' Inde en déçà du Gange
Rigobert Bonne (1727-1795), engenheiro hidrógrafo da marinha francesa
"Atlas de toutes les parties connues du globe terrestre”, conhecido por Atlas Bonne-Raynal, publicado por Raynal, 1780
Gravura: 319 x 210 mm
Mapa do Sul da Índia e Ceilão, com pormenor das ilhas Laquedivas, Maldivas, Andaman e Nicobar. Identifica as regiões de Carnate, Madure, Decan, e as costas de Coromandel e Malabar, e inúmeras localidades e cidades incluindo Goa, Madras, Cochin, Calicut, Candi, Trinquemale e Colombo. Estão representados os ventos sazonais e uma escala de distâncias.
Carte de la Partie Inférieure de l'Inde en de çá du Gange contenant l’Isle de Ceylan, les Côtes de Malabar et de Coromandel avec le pays entre ces Côtes
Rigobert Bonne (1727-1795)
“Histoire Philosophique et Politiques des Établissmens et du Commerce des Européens dans les deux Indes”, de Guillaume-Thomas Raynal, publicado por Jean-Leonard Pellet, Geneve, 1780
Gravura: 313 x 205 mm
Hindostan or India, from the best Authorities
William Guthrie (1708-1770)
"A New Geographical, Historical and Commercial Grammar", 1794
Gravura: 213 x 193 mm
Mapa da Índia que abrange os atuais Sri Lanka, Paquistão, Bangladesh, Birmânia e parte do Afeganistão, e mostra bons pormenores topográficos, em particular dos rios. Muitos dos territórios recém cedidos pelo Tratado de 1792, tais como Bombaim (Mumbai), estão representados sob o domínio britânico.
INDE Indostan Bengale &c. et Partie Septentrionale de la Presqu’isle en deça du Gange
Edmé Mentelle (1730-1816) e Pierre-Gilles Chanlaire (1758-1817)
“Atlas Nouveau”, c. 1795
Gravura: 424 x 319 mm (p/ Pierre François Tardieu)
INDE Partie Mériodionale de la Presqu’isle en deça du Gange
Edmé Mentelle (1730-1816) e Pierre-Gilles Chanlaire (1758-1817)
“Atlas Nouveau”, c. 1795
Gravura: 426 x 319 mm (p/ Pierre François Tardieu)
O Raj Britânico era o governo da Coroa Britânica no Subcontinente Indiano, também é chamado de Governo da Coroa na Índia, ou Governo Direto na Índia. Durou de 1858 a 1947. A região sob controle britânico era comumente chamada de Índia no uso contemporâneo e incluía áreas administradas diretamente pelo Reino Unido, que eram chamadas coletivamente de Índia Britânica, e áreas governadas por governantes indígenas, mas sob a supremacia britânica, chamadas de estados principescos. A região às vezes era chamada de Império Indiano, embora não oficialmente.
Escudo
The Southern Provinces of Hindoostan
Robert Wilkinson (c.1768-1825)
“Atlas Classica”, edição de 1808
Gravura: 283 x 222 mm
O mapa inclui uma lista das Possessões Britânicas no sul do Hindustão - Northern Circars, Jaghire of Madras, Carnatic, Nizam, Mysore, Rajah of Travancore, e a ilha do Ceilão.
India (Northern Part)
Joshua Archer
"College Atlas", publicado por H. G. Collins, em Londres, 1847
Gravura: 285 x 233 mm
Mapa do Norte da Índia, Nepal, Butão e Bangladesh, que ilustra com grande pormenor e clareza os estados sob domínio britânico, bem como os denominados independentes.
India (Southern Part)
Joshua Archer
“College Atlas”, publicado por H. G. Collins, em Londres, 1847
Gravura: 283 x 230 mm
Mapa do Sul da Índia e Ceilão, que ilustra com grande pormenor e clareza os estados sob domínio Britânico, bem como os denominados independentes.
Kathiawar ou península de Kathiawar é uma península do noroeste da Índia, no estado de Gujarate. Limita a sudoeste com o mar Arábico, a noroeste com o golfo de Kutch, a sudeste com o golfo de Cambaia e a norte com o Rann de Kutch, o grande deserto que segundo o ciclo das estações se converte num grande pântano.
Cambaia (Descriptio Cambaiae)
Petrus Bertius (1565-1629)
“Tabularum geographicarum contractarum”, edição em latim, 1603
Gravura: 125 x 87 mm
Mapa do norte da Índia, que abrange a área compreendida entre o rio Indo, a ocidente, e o Bangladesh, a oriente, e da atual Delhi, a norte, até próximo de Goa, a sul. Muitos nomes não são reconhecíveis ao observador atual por serem anteriores à época colonial britânica quando os nomes das cidades foram estabelecidos.
Cambaia (Descriptio Cambaiae)
Petrus Bertius (1565-1629)
“Tabularum geographicarum contractarum”, edição em latim, 1616 - ilustrada com gravuras de Jocodus Hondius Jr.
Gravura: 133 x 94 mm
Mapa do noroeste da Índia, que evidencia a soberba gravação de Hondius, e cobre a área compreendida do rio Indo, a oeste, quase até ao Ganges, a leste, e do sopé dos Himalaias, a norte, ao Masulipatam, a sul. De destacar que se encontram representadas as antigas possessões portuguesas de Dio, Damaom, Baçaim e Chaul.
A costa do Malabar é um trecho de litoral no sudoeste do subcontinente indiano. Inclui a região mais húmida da Índia meridional, onde os Gates Ocidentais interceptam as monções, especialmente na encosta ocidental. A expressão "costa do Malabar" é por vezes empregada para designar todo o litoral indiano desde o Concão até a ponta do cabo Comorim, no extremo meridional do subcontinente.
Malabar (Descriptio Regni Malabar)
Petrus Bertius (1565-1629)
“Tabularum geographicarum contractarum”, edição em latim, 1616 - ilustrada com gravuras de Jocodus Hondius Jr.
Gravura: 130 x 95 mm
Este mapa do sudoeste da Índia cobre uma área que vai de Goa, a noroeste, até ao extremo sul da Índia e as Ilhas Maldivas. Alinhado com o norte á esquerda, uma prática comum na época, mostra a costa do Malabar conhecida pelas suas de sempre muito apreciadas especiarias.
A baía ou golfo de Bengala é a maior baía do mundo e está localizada na parte nordeste do oceano Índico. Assemelha-se à forma de um triângulo e limita a leste com a península Malaia, a oeste com a Índia e o Sri Lanca e ao norte com Bangladexe e o estado indiano de Bengala Ocidental. No seu interior ficam as ilhas Andamão, que delimitam o mar de Andamão, e as ilhas Nicobar, que compõe o território indiano de Andamão e Nicobar.
Diversos rios importantes da Índia desaguam na baía de Bengala: no norte o rio Ganges, o rio Meghna e o rio Bramaputragaloaputra e no sul o Mahanadi, o Godavari, o Krishna e o Kaveri.
Do ponto de vista ecológico, a Baía é única, pois recebe a descarga do terceiro maior sistema fluvial do mundo – dos rios Ganges, Brahmaputra e Meghna – o que produz um enorme fluxo de sedimentos de água doce, ricos em nutrientes.
Carte du Golphe de Bengale
Jacques Nicholas Bellin (1703–1772)
“Histoire Generale des Voyages” de Abbé Prévost d’ Exiles, edição de Paris, 1740
Gravura: 270 x 220 mm
Bengala é uma região geopolítica, cultural e histórica no sul da Ásia, especificamente na parte oriental do subcontinente indiano no ápice do golfo de Bengala. Geograficamente, é formado pelo sistema delta do Ganges-Bramaputra, a maior formação desse tipo no mundo; junto com as montanhas ao norte que fazem fronteira com os estados do Himalaia, Nepal e Butão e leste com Mianmar.
Bengala
Petrus Bertius (1565-1629)
"Tabularum geographicarum contractarum”, edição alemã, publicada por Henry Laurentz, em Frankfurt, 1612
Gravura: 125 x 85 mm
Mapa muito decorativo da baía de Bengala, com excelente gravação, mostra muitas cidades e povoados – Calecote, Bengala, Aracam, Satagam, Pahor, Orixa – e ainda o pormenor da linha de costa, pequenas ilhas, e os maiores rios e montanhas. Inclui parte da Índia Oriental, e de Burma (Pegu).
A Costa de Coromandel é um trecho da costa da Índia banhada pela Baía de Bengala, no Oceano Índico. Está localizada na costa sudeste da península indiana, entre o Delta do Rio Krishna, no norte, e Point Calimer no Delta Kaveri, no sul, e faz parte da costa dos estados e territórios de Tamil Nadu, Andhra Pradesh e Pondicherry.
O nome vem de um afrancesamento de Chola mandalam (சோழ மண்டலம் (Sōḻa maṇḍalam) em tâmil, चोलमण्डल (Colamaṇḍala) em sânscrito), ou seja, "Terra do Chola" ou "Domínio Chola".
Esta costa, apesar de frequentada pelos ocidentais desde a época do Império Romano, é de navegação perigosa em particular no período das monções de leste, ou seja, de outubro a dezembro.
Theatre de la Guerre sur la Côte de Coromandel
Jacques-Nicolas Bellin (1703-1772)
“Histoire Générale des Voyages” do Abbé Prévost d’Exiles, edição holandesa. 1757
Gravura: 248 x 322 mm (de Jakob van der Schley)
Tharangambadi, também conhecida por Tranquebar ou Trankebar, é uma cidade sede de um panchayat do distrito de Nagapattinam, no estado federado de Tâmil Nadu, Índia. Foi capital da Índia Dinamarquesa, um conjunto de possessões coloniais da Dinamarca que existiram no subcontinente indiano entre 1620 e 1845. Situada na Costa de Coromandel, 15 km a norte de Karaikal, na foz de um dos distributários do rio Kaveri, o nome da cidade deriva de tarangambadi, palavra que na língua tâmil significa lugar onde as ondas cantam.
Carte du District de Tranquebar
Jacques Nicholas Bellin (1703-1772)
“Histoire Generale des Voyages”, de Abbé Prévost d’ Exiles, edição francesa, 1757
Gravura: 308 x 295 mm
Este mapa de Tranquebar (atual Tharangambadi) mostra a cidade, então uma colónia Dinamarquesa (foi vendida aos ingleses em 1845), e a área circundante.
Para um mapa Bellin é invulgarmente detalhado e ilustra a importância deste estabelecimento comercial naquele tempo.
