Melanésia é uma subregião da Oceania, no extremo oeste do Oceano Pacífico e a nordeste da Austrália, que inclui os territórios das ilhas Molucas, Nova Guiné, ilhas Salomão, Vanuatu, Nova Caledónia e Fiji (e por vezes Timor Leste).
O termo foi cunhado por Jules Dumont d'Urville em 1832 para identificar um grupo de ilhas com características étnicas distintas dos nativos da Polinésia e da Micronésia. Neste momento, classificação racial de d'Urville já não se pode considerar apropriada devido à diversidade cultural, linguística e genética dos habitantes da Melanésia e este nome é usado apenas para identificar uma região geográfica.
De fato, vários estudos genéticos dos povos da Oceania, combinados com achados arqueológicos mostram que os melanésios autóctones possuem um cronograma cromossoma Y com uma marca - H17 - que não se encontra nos polinésios. A cerâmica “Lapita” é de origem melanésia e foi levada para outras ilhas, mas sugere que os melanésios são um dos povos mais antigos do Pacífico, tendo chegado a esta região há entre 40 mil e 50 mil anos. Os melanésios parecem ter uma origem em comum com os aborígenes australianos.
William Dampier
"Voyage aux Terres Australes, A La Nouvelle Hollande", edição francesa, de Jean-Baptiste Machuel, Rouen, 1723
Carte oú est marquée la route que le Cap. Dampier tint dans son voyage depuis Timor autor de la Nouv. Bretagne
I. Timor - Isle et Roiaume d' Anamabao
Timor
Timor et autre Isles qui sont entre elle et la N. Guinée
Bouro et les Isles entre elle et Omba
Gilolo et autres Isles entre elle et Bouro
Nouvelle Guinée
Nouvelle Guinee
Nouvelle Guinée
Passage de Dampiere - Les Isles qui sont sur la côte de la N. Guinée
Isles sur la côte de la N. Guinée
L' Isle Orageuse et quelques autres sur la côte de la N. Bretagne
Nouvelle Bretagne
Outras cartas
Isles de la Reine Charlotte (Cook, 1774)
Nova Hibernia (Cook e Hawkesworth, ca. 1785)
Carte des Décourvertes du Capit.e Carteret dans La Nlle. Bretagne (Bonne, 1787-88)
Isles de Salomon (Des Terres Australes) (Mallet, 1683)
Port Sandwich in Mallicollo – Harbour of Balade in New Caledonia – Port Resolution in the Isle of Tanna (Cook, 1777) Novo !
Carte oú est marquée la route que le Cap. Dampier tint dans son voyage depuis Timor autor de la Nouv. Bretagne
Gravura: 402 x 165 mm
O mapa mostra a rota que o capitão Dampier seguiu ao longo da costa norte da Nova Guiné, desde Timor até à ilha de New Britain, e no regresso.
I. Timor - Isle et Roiaume d' Anamabao
Gravura: 76 x 136 mm
Timor
Gravura: 77 x 136 mm
Timor et autre Isles qui sont entre elle et la N. Guinée
Gravura: 76 x 136 mm
A gravura mostra uma série de perfis da costa ocidental de Timor, atual Kupang, então sob o domínio holandês, destacando-se o forte de La Concorde.
Perfis da costa de Timor.
Perfis da costa de Timor e das ilhas vizinhas de Omba, Felter, Terra Alta e Ceram, bem como mapa da baía de Laphao.
Bouro et les Isles entre elle et Omba
Gravura: 76 x 136 mm
Gilolo et autres Isles entre elle et Bouro
Gravura: 77 x 136 mm
Nouvelle Guinée
Gravura: 76 x 136 mm
Perfis da costa da ilha de Bouro e ilhas vizinhas. É uma região extremamente vulcânica e um dos perfis mostra uma erupção violenta na ilha Ampula (hoje Pulau Ambelu).
Perfis da costa da ilha de Gilolo (atual Halmahera) a maior ilha em Malaku (na época as Molucas).
Perfis da costa da Nova Guiné, incluindo um vulcão em erupção, bem como mapas da Baía Mackerel e ilhas White e Sabuda.
Nouvelle Guinee
Gravura: 76 x 137 mm
Nouvelle Guinée
Gravura: 77x 136 mm
Passage de Dampiere - Les Isles qui sont sur la côte de la N. Guinée
Gravura: 77 x 137 mm
Perfis da costa da Nova Guiné e ilhas vizinhas.
Perfis da costa da Nova Guiné e ilhas vizinhas.
Perfis das ilhas junto à costa da Nova Guiné, e diversas erupções vulcânicas.
Isles sur la côte de la N. Guinée
Gravura: 76 x 137 mm
L' Isle Orageuse et quelques autres sur la côte de la N. Bretagne
Gravura: 76 x 136 mm
Nouvelle Bretagne
Gravura: 76 x 137 mm
Perfis das ilhas junto à costa da Nova Guiné, incluindo algumas erupções vulcânicas.
Perfis da costa da grande ilha de Nova Bretanha e ilhas vizinhas. É uma região extremamente vulcânica e um dos perfis ilustra uma erupção na ilha Swiftsure.
Perfis da costa da Nova Bretanha, incluindo mapas da Baía de St. George e Port Montague.
--- MELANÉSIA outras cartas ---
O arquipélago Haida Gwaii, antigamente Ilhas da Rainha Carlota são um arquipélago ao largo da Colúmbia Britânica. Há duas ilhas principais, separadas por um estreito canal: a ilha Graham a norte e a ilha Moresby a sul, além de cerca de 150 pequenas ilhas para uma área total de 10 180 km². O arquipélago está separado do continente a este pelo estreito de Hecate. A ilha Vancouver fica a sul, separada pelo canal denominado Queen Charlotte Sound, e as ilhas costeiras do sul do Alasca a norte, separadas pela entrada Dixon (Dixon Entrance).
Uma parte das ilhas onde habita o povo Haida está protegida por leis federais do Canadá e a lei define Haida como reserva nacional. Nas ilhas há uma importante vida selvagem.
O arquipélago foi visitado em 1774 pelo espanhol Juan Pérez (a ilha Langara) e em 1778 pelo capitão James Cook. Em 1787, as ilhas foram visitadas pelo capitão George Dixon. Receberam o seu nome (dado por Dixon) a partir do nome de um dos seus navios, o Queen Charlotte, que levava o nome da Rainha Carlota de Mecklenburgo-Strelitz, casada com o rei Jorge III do Reino Unido.
Isles de la Reine Charlotte
James Cook (1728-1779)
“Relation des voyages entrepris par ordre de sa majesté britannique dans l'hémisphère méridional, et successivement éxécutés par le Commodore Byron, le capitaine Carteret, le Capitaine Wallis et le Capitaine Cook”, 1774.
Gravura: 390 x 238 mm
Muito interessante carta das ilhas da Rainha Charlotte, na Papuásia Nova Guiné.
A Nova Irlanda é uma ilha pertencente ao Arquipélago de Bismarck, na Papua-Nova Guiné. É a maior ilha da província homónima. A sua capital (e a da província) é Kavieng. Nesta ilha habitam os Lesu.
A Nova Irlanda fica a nordeste da ilha Nova Bretanha. Ambas integram o Arquipélago de Bismarck, e estão separadas pelo Canal de São Jorge. O centro administrativo da ilha e da província é a cidade de Kavieng situada no extremo norte da ilha. Quando a ilha fazia parte da Nova Guiné Alemã era designada Neumecklenburg ("Nova Mecklenburg").
Nova Hibernia (Nova Irlanda)
James Cook (1728-1779) e John Hawkesworth
Carta publicada por Alexander Hogg, Londres, ca. 1785
Gravura: 320 x 204 mm
Mapa extraído do relato da 1ª Viagem do Capitão Cook, da parte da costa da Nova Irlanda (Nova Hibernia) então descoberta por Cook. Inclui os perfis de outras ilhas do arquipélago de Bismark, na atual Papua-Nova Guiné.
A Nova Bretanha é a maior ilha do Arquipélago de Bismarck, na Papua-Nova Guiné. Está separada da Nova Guiné pelo estreito de Vitiaz e estreito de Dampier e da Nova Irlanda pelo Canal de São Jorge. As suas cidades mais populosas são Kimbe e Rabaul.
Durante o período colonial alemão, era conhecida como Nova Pomerânia. (Neupommern)
Carte des Décourvertes du Capit.e Carteret dans La Nlle. Bretagne
Rigobert Bonne (1727-1795)
“Atlas Encyclopaedique”, publicado por Raynal, em 1787-88
Gravura: 346 x 234 mm
Este mapa mostra os contornos da Nova Guiné mas concentra-se nas descobertas de Carteret das ilhas do Arquipélago Bismarck, nomeadas de New Britain e New Ireland. Inclui também encartes doutras ilhas desabitadas dispersas nas Celebes e Filipinas, bem como um plano dos principais portos de New Ireland.
As Ilhas Salomão são um país no oceano Pacífico, na Melanésia, situados no arquipélago de mesmo nome (com excepção das ilhas Bougainville, Buka e outras ilhas menores que constituem a extremidade noroeste do arquipélago). O país inclui também as ilhas Santa Cruz e outras ilhas e atóis isolados. Tem fronteiras marítimas com a Papua-Nova Guiné, a oeste, com Nauru, a nordeste, e com Vanuatu, a sudeste. A capital e maior cidade do país é Honiara.
As ilhas foram habitadas por milhares de anos. Em 1568, o navegador espanhol Álvaro de Mendaña foi o primeiro europeu a chegar ao lugar, nomeando-os como Islas Salomón. A Grã-Bretanha definiu a sua área de interesse no arquipélago das Ilhas Salomão em junho de 1893, quando o capitão Gibson RN, do HMS Curacoa, declarou o sul das Ilhas Salomão um protetorado britânico. Durante a Segunda Guerra Mundial, a Campanha nas Ilhas Salomão (1942-1945) sediou ferozes combates entre os Estados Unidos e o Império do Japão, como a Batalha de Guadalcanal.
Brasão de Armas
Isles de Salomon (Des Terres Australes)
Alain Manesson Mallet (1630-1706)
“Description de l’ Univers”, 1ª edição francesa, 1683
Gravura: 104 x 149 mm
O mapa mostra, aos olhos atuais, um arranjo bizarro das indistintas Ilhas Salomão possivelmente ligadas ao norte da Nova Zelândia. "Terre de Qvir" é o elemento de ligação com Guadalcanal, a norte. O mapa está desenhado num ângulo oblíquo com elementos decorativos que incluem uma série de galeões espalhados pelo Oceano Pacífico.
Port Sandwich in Mallicollo – Harbour of Balade in New Caledonia – Port Resolution in the Isle of Tanna
James Cook (1728–1779)
Publicado em Londres, em 1777, por Wm. Strahan, como parte dos relatos oficiais da Segunda Viagem de Cook
Gravura: 198 x 260 mm
A gravura apresenta três cartas náuticas essenciais das viagens do Capitão James Cook, cruciais para a exploração do Pacífico. O painel superior apresenta dois planos distintos: "Port Sandwich em Mallicollo" (Malakula, Vanuatu) e "Harbour of Balade, in New Caledonia". O painel inferior exibe um plano de "Port Resolution, in the Isle of Tanna" (Vanuatu). Cada carta detalha meticulosamente os contornos costeiros, profundidades (sondas) e características de navegação, refletindo os métodos precisos de levantamento empregados durante as expedições de Cook.
Esta gravura serviu como um guia vital para empreendimentos marítimos subsequentes, contribuindo significativamente para o mapeamento da Oceânia. James Cook foi um lendário explorador, navegador e cartógrafo britânico cujas viagens de descoberta remodelaram profundamente o conhecimento geográfico mundial. A sua segunda viagem de circunavegação (1772-1775) levou a extensos levantamentos do Pacífico.
O meticuloso registro de dados e a abordagem científica de Cook resultaram em cartas náuticas de alta precisão e observações detalhadas, que foram publicadas nos relatos oficiais das suas expedições. Essas publicações, com gravuras baseadas nos seus levantamentos, foram indispensáveis para a futura navegação marítima e para a compreensão científica de regiões recém-exploradas.