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<  ITÁLIA

( Atualizado em:  29/11/2025 ) rev

Itália, oficialmente República Italiana, é uma república parlamentar unitária localizada no centro-sul da Europa. Ao norte, faz fronteira com França, Suíça, Áustria e Eslovênia ao longo dos Alpes. A parte sul consiste na totalidade da península Itálica, Sicília, Sardenha, as duas maiores ilhas no mar Mediterrâneo, e muitas outras ilhas menores ficam no entorno do território italiano. Os Estados independentes de San Marino e do Vaticano são enclaves no interior da Itália, enquanto Campione d'Italia é um exclave italiano na Suíça.

Roma, a capital italiana, foi durante séculos o centro político e religioso da civilização ocidental como capital do Império Romano e como sede da Santa Sé. Após o declínio do Império Romano, a Itália sofreu inúmeras invasões de povos estrangeiros, desde tribos germânicas, como os lombardos e ostrogodos, aos bizantinos e, mais tarde, os normandos, entre outros. Séculos mais tarde, Itália tornou-se o berço das repúblicas marítimas e do Renascimento, um movimento intelectual extremamente frutífero que seria fundamental na formação subsequente do pensamento europeu.

Durante grande parte da sua história pós-romana, a Itália foi fragmentada em vários reinos (tais como o Reino da Sardenha; o Reino das Duas Sicílias e o Ducado de Milão, etc.) e cidades-Estado, mas foi unificada em 1861, após um período tumultuado da história conhecido como "Il Risorgimento" ("O Ressurgimento"). Entre o final do século XIX e o fim da Segunda Guerra Mundial, a Itália possuiu um império colonial que estendia seu domínio até à Líbia, Eritreia, Somália, Etiópia, Albânia, Dodecaneso e uma concessão em Tianjin, na China.

Emblema

  • Italia Antiqua cum insulis Sicilia, Sardinia et Corsica  (D. Vaugondy, 1751)

  • Carte de l'Italie Septentrionale  (SGL, ca. 1780)

  • L' Italie  (Bonne, 1781)

  • Italia Vetus  (Bonne, 1787)

  • Italie  (Vaugondy, 1783)

  • L’ Etat de Venise avec les Duchés de Mantoue et de Modene  (Bonne, 1787-88)

  • Etat de L’ Eglise et Duché de Toscane  (Bonne, 1787-88) 

  • Partie Septentrionale du Royame de Naples  (Bonne, 1787-88)

    • Italy with the Islands of Sicily, Sardinia and Corsica  (Cooke, 1801) Novo !

  • L'Italie  (Croix, Crozat e Lenglet, 1817)


    • Patavinum  (Bertius, 1616)

  • Forum Iulii  (Bertius, 1603)

    • Etruria Latium Umbria. etc.  (Cluver, 1659)

  • Latium  (Bertius, 1616)

  • Patrimonivm Petri olim Tvscia Svbvrbicaria (Patrimonio di S. Pietro)  (Ameti, 1696) Novo ! 

  • Orvietum  (Bertius, 1603)

  • Oropitvm  (Ortelius/Hulsius, 1604)

    • Toscana  (Ortelius, 1598)

    • Senense Territorium  (Bertius, 1616)

    • Ischia Insula  (Bertius, 1616)

    • Sicilia  (Bertius, 1603)

MAPAS E GRAVURAS HISTÓRICAS

    • Platter Grund der Stadt ROM  (Baumgartner, ca. 1751)

    • The Battle of Turin  (The Field of Mars, 1801)

  • Italia Antiqua cum Insulis Sicilia, Sardinia et Corsica

  • Didier Robert de Vaugondy (1723-1786)

  • Edição de 1751

  • Gravura: 612 x 480 mm

  • Carte de l'Italie Septentrional

  • Société de Gens de Lettres

  • “Histoire universelle depuis le commencement du monde jusqu'à présent”, ca. 1780

(composta em inglês, e posteriormente traduzida para o francês, por uma sociedade de homens de letras)

  • Gravura: 343 x 238 mm

  • L' Italie

  • Rigobert Bonne  (1727-1795)

  • “Atlas de toutes les parties connues du Monde”, publicado por Raynal, 1781

  • Gravura:  214 x 320 mm

O mapa inclui as ilhas da Sardenha e Sicília, a ilha francesa da Córsega e os países do outro lado do Adriático que então faziam parte do Império Otomano Turco.

  • Italia Vetus

  • Rigobert Bonne (1727-1795)

  • “Atlas Encyclopédique”, conhecido por Atlas de Bonne-Desmarets, 1787

  • Gravura: 235 x 344 mm

  • Italie

  • Giles Robert de Vaugondy (1688-1766)

  • “Methode abregee et facile pour apprendre la Geographie”, dedicado a Mme. Crozat, 1783

  • Gravura:  148 x 147 mm

O mapa mostra o país na sua totalidade, embora como era um século atrás antes de ser unificado, bem como a Suíça, Dalmácia e as ilhas da Córsega e Sardenha.

  • L’ Etat de Venise avec les Duchés de Mantoue et de Modene

  • Rigobert Bonne (1727-1795)

  • “Atlas Encyclopaedique”, publicado por Raynal, em 1787-88

  • Gravura: 337 x 230 mm

Mapa do nordeste de Itália, centrado em torno de Veneza. Inclui Mantua, Modena, a parte norte do Estado da Igreja, e a Istria, a oriente. A Alemanha aparece a norte e a Toscânia, a sul.

  • Etat de L’ Eglise et Duché de Toscane

  • Rigobert Bonne  (1727-1795)

  • “Atlas Encyclopaedique”, publicado por Raynal, 1787-88

  • Gravura:  234 x 344 mm

Mapa da Itália Central, na sua maior parte abrangendo os Estados da Igreja Católica, mas incluindo ainda a Toscânia, a norte, e parte do Reino de Nápoles, a sul. Veneza está localizada na extremidade nordeste e a cidade de Nápoles na extremidade sul.

  • Partie Septentrionale du Royame de Naples

  • Rigobert Bonne  (1727-1795)

  • “Atlas Encyclopaedique”, publicado por Raynal, 1787-88

  • Gravura:  344 x 234 mm

Mapa da parte norte do reino de Nápoles, na Itália (a parte sul era a ilha da Sicília). Ao centro a cidade de Nápoles mostra ao seu lado o Monte Vesúvio. Roma está localizada na parte norte do mapa, destacando ainda outros centros populacionais como Bari, Brindisi, Policastro, Salerno, Lecce, Cosenza e Tarento.

  • Italy with the Islands of Sicily, Sardinia and Corsica

  • George Cooke (1781-1834)

  • "Modern and Authentic System of Universal Geography", 1801

  • Gravura: 214 x 265 mm

  • L'Italie

  • Nicolle de Lacroix (1704-1760), Antoine Crozat (1655-1738) e Lenglet du Fresnoy (1674-1755)

  • "Nouvel Abrégé des géographies de Nicole de la Croix, Crozat et Lenglet-Dufresnoy par Demandes et par Réponses Précédé d'un Traité de la Sphére d'aprés le Système de Copernic”, 1817

  • Gravura: 179 x 153 mm

---  REGIÕES DE ITÁLIA  ---

Veneto ou Venetia é uma das 20 regiões da Itália, localizada no nordeste do país. A capital da região é Veneza, enquanto a maior cidade é Verona.

Veneto fez parte do Império Romano até o século V dC. Mais tarde, após um período feudal, fez parte da República de Veneza até 1797. Veneza governou durante séculos uma das maiores e mais ricas repúblicas marítimas e impérios comerciais do mundo. Após as Guerras Napoleónicas e o Congresso de Viena, a antiga República foi combinada com a Lombardia e reanexada ao Império Austríaco como o Reino da Lombardia-Veneza, até que este foi fundido com o Reino da Itália em 1866, como resultado da Terceira Guerra de Independência Italiana.

Brasão de Armas

  • Patavinum  (Descriptio Agri Patavini)

  • Petrus Bertius  (1565-1629)

  • "Tabularum geographicarum contractarum”, 2ª edição em latim, 1616

  • Gravura:  133 x 94 mm (de Jocodus Hondius Jnr.)

Mapa da região de Pádua, no nordeste de Itália, uma das mais conhecidas do país. Ao centro está representada a cidade de Pádua, notabilizada por Shakespeare, e no extremo nordeste a ilha/cidade de Veneza.

Friul-Veneza Júlia ou Friul-Venécia Juliana é uma região da Itália dividida em quatro províncias: Údine, Pordenone, Gorizia e Trieste. Historicamente, a região é formada pelo Friul e pela Veneza Júlia.

A antiga capital do Friul é Údine, cidade que já foi sede do patriarca de Aquileia; a atual capital é Trieste. Centros importantes, além de Údine, são: Pordenone, Cividale del Friuli, Codroipo, Latisana, Cervignano del Friuli e Sacile.

A região é limitada a norte pela Áustria, a sul e a este pela Eslovénia e a oeste pela região italiana do Veneto. No extremo norte da região fica a fronteira tripla Itália-Áustria-Eslovénia.

Brasão de Armas

  • Forum Iulii  (Descriptio Fori Ivlii)

  • Petrus Bertius  (1565-1629)

  • "Tabularum geographicarum contractarum”, 1ª edição em latim, publicada por Cornelis Claesz, Amsterdão, 1603

  • Gravura:  122 x 86 mm

Magnífico mapa de Friuli, no nordeste da Itália, onde na costa em torno do golfo de Veneza se destacam muitos centros populacionais como Trieste e Aquila, enquanto para o interior, muito montanhoso, se localizam muitos outros mais pequenos.

A Etrúria, usualmente referida em fontes clássicas greco-latinas como Tirrénia ou Tyrrhenia (em grego: Τυρρηνία) foi uma antiga região na Itália Central, que abrangia uma parte do que é atualmente a Toscana, o Lácio e a Úmbria.

Os antigos habitantes da Etrúria são chamados de etruscos ou tirrenos, um povo com uma cultura complexa centrada em numerosas cidades-estado que se desenvolveram durante o período da chamada cultura Villanova, no século IX a.C., e foi muito poderoso durante os períodos orientalizante e arcaico. Em meados do século VII a.C. os etruscos eram a cultura dominante em Itália, ultrapassando outros antigos povos itálicos, como os lígures e a sua influência foi para além dos limites da Etrúria, como no vale do Pó, no Lácio, na Campânia e, através dos contactos com as colónias gregas no sul de Itália e Sicília. Em alguns túmulos etruscos, como o de Montefortini, em Comeana, há provas físicas de comércio com outras civilizações, na forma de objetos funerários (exemplos notáveis desse comércio são chávenas de faiança). Esse comércio era realizado diretamente com o Egito ou através de intermediários, como os gregos.

Roma, que estava separada da Etrúria pela floresta ciminiana (Silva Ciminia), foi fortemente influenciada pelos etruscos, tendo havido uma série de reis etruscos a governarem Roma até 509 a.C., quando o último desses reis, Tarquínio, o Soberbo, foi deposto e se estabeleceu a República Romana. Os estudiosos identificam influências etruscas na arquitetura romana e nos rituais; foi durante os reinados dos reis etruscos que estruturas importantes, como o Templo de Júpiter Capitolino, a Cloaca Máxima e a Via Sacra foram originalmente construídas. A civilização etrusca foi também responsável pela grande parte da importação da cultura grega durante os primeiros tempos da República Romana, incluindo os doze deuses olímpicos, o cultivo de oliveira e vinha, o alfabeto latino (adaptado do grego) e de elementos arquitetónicos e de engenharia como o arco e sistemas de esgotos e de drenagem.

O nome clássico Etrúria foi reavivado no início do século XIX e aplicado ao Reino da Etrúria, uma criação efémera de Napoleão Bonaparte na Toscânia que existiu entre 1801 e 1807.

  • Etruria Latium Umbria. etc.

  • Philip Clüver (1580-1623)

  • "Introductio in Universam Geographiam”, 1659

  • Gravura: 124 x 120 mm

O Lácio (em italiano Lazio; em latim Latium) é uma região da Itália central, cuja capital é Roma. Tem limites ao norte com a Toscana e Úmbria, a leste com as Marcas, Abruzos e Molise, ao sul com a Campânia e a oeste com o mar Tirreno.

O Lácio estende-se da cordilheira dos Apeninos, espinha dorsal da península Itálica, ao mar Tirreno. O seu nome, originalmente Latium, remete aos latinos, povo do qual os romanos descendem e cujo idioma, o latim, tornou-se a língua formal do Império Romano, tendo sido amplamente difundido nos territórios sob o seu domínio. De enorme importância histórica e cultural, foi o local onde Roma foi fundada, acredita-se que no século VIII a.C. 

Brasão de Armas

  • Latium  (Descriptio Latii)

  • Petrus Bertius  (1565-1629)

  • "Tabularum geographicarum contractarum”, 2ª edição em latim, 1616

  • Gravura:  132 x 94 mm (de Jocodus Hondius Jnr.)

Bonito mapa da região de Lazio, em Itália, cuja soberba gravação é evidente. Mostra uma área centrada em Roma mas estendendo-se a Abruzzo, a nordeste, e ao norte de Nápoles, a sul. 

Os Estados Papais ou Estados Pontifícios, oficialmente o Estado da Igreja, eram um conglomerado de territórios na península italiana sob o governo soberano direto do Papa de 756 a 1870. Eles estavam entre os principais estados da Itália desde o século VIII até a unificação da Itália, que ocorreu entre 1859 e 1870, e culminou em sua extinção.

O estado foi legalmente estabelecido no século VIII, quando Pepino, o Breve, rei dos francos, presenteou o Papa Estêvão II, como soberano temporal, com terras anteriormente mantidas pelos lombardos arianos, adicionando-as às terras e outros bens imóveis anteriormente adquiridos e mantidos pelos bispos de Roma como proprietários desde a época de Constantino em diante. Esta doação ocorreu como parte de um processo pelo qual os papas começaram a se afastar dos imperadores bizantinos como seus principais guardiões temporais por razões como o aumento dos impostos imperiais, desacordo com relação à iconoclastia e falha dos imperadores, ou de seus exarcas na Itália, em proteger Roma e o resto da península da invasão e pilhagem bárbara.

Durante o Renascimento, o território papal se expandiu muito, e o Papa se tornou um dos governantes mais importantes da Itália. No seu apogeu, os Estados Papais cobriam a maior parte das regiões italianas modernas do Lácio (que inclui Roma), Marcas, Úmbria, Romanha e partes da Emília. O reinado dos papas sobre essas terras foi uma exemplificação de seus poderes temporais como governantes seculares, em oposição à sua primazia eclesiástica.

Em 1860, grande parte do território dos Estados Pontifícios havia sido conquistado pelo Reino da Itália. Somente o Lácio, incluindo Roma, permaneceu sob o controle temporal do Papa. Em 1870, o Papa perdeu o Lácio e Roma e não tinha mais nenhum território físico, exceto a Cidade Leonina dentro de Roma, que o novo estado italiano se absteve de ocupar militarmente, apesar de sua anexação. Em 1929, o líder fascista italiano Benito Mussolini, chefe do governo italiano, pôs fim ao problema do "Prisioneiro no Vaticano", envolvendo uma Itália unificada e a Santa Sé, ao negociar o Tratado de Latrão, assinado pelas duas partes. Este tratado reconheceu a soberania da Santa Sé sobre uma entidade territorial recém-criada, uma cidade-estado dentro de Roma, limitada a um território simbólico que se tornou a Cidade do Vaticano.

Brasão de Armas

  • Patrimonivm Petri olim Tvscia Svbvrbicaria (Patrimonio di S. Pietro)

  • Giacomo Filippo Ameti (f. finais do séc. XVII)

  • ‘Geographical Mercury’, 2ª edição, publicada pela tipografia de De Rossi, Roma, 1696

  • Gravura: 592 x 492 mm

O mapa apresenta uma representação geográfica e simbólica detalhada da região central dos Estados Papais, com foco particular na área ao redor de Roma. Criada por Giacomo Filippo Ameti e publicada por Domenico de Rossi em 1696, a gravura mapeia antigas estradas romanas, propriedades rurais (casali), sítios fortificados e bens eclesiásticos com excecional clareza. O elaborado cartucho na borda inferior apresenta figuras alegóricas e insígnias papais, enfatizando a função do mapa tanto como ferramenta administrativa quanto como declaração de autoridade espiritual. A sua precisão e qualidade artística fizeram dele um dos principais documentos cartográficos da Roma do final do Barroco.

A Úmbria (em italiano Umbria) é uma região da Itália central, cuja capital é Perugia (ou Perúsia). Tem fronteiras com a Toscana a oeste, as Marcas a leste e o Lácio ao sul. Inclui o Lago Trasimeno e as Cataratas de Marmore, e é atravessada pelo Tibre. É a única região sem litoral na Península dos Apeninos. A sua capital é a cidade de Perugia.

A região é caracterizada por colinas, montanhas, vales e cidades históricas, como o centro universitário de Perugia, Assis (um Patrimônio Mundial associado a São Francisco de Assis), Terni, Norcia, Città di Castello, Gubbio, Spoleto, Orvieto, Todi, Castiglione del Lago, Narni, Amélia, Spello e outras pequenas cidades.

Brasão de Armas

  • Orvietum  (Descriptio Agri Orivetani)

  • Petrius Bertius  (1565-1629)

  • "Tabularum geographicarum contractarum", edição em latim, 1603

  • Gravura:  123 x 87 mm (de Pieter van den Keere)

Mapa da região da Úmbria centrado na cidade medieval de Orvieto, na província de Terni, 

No canto inferior esquerdo inclui um cartucho com o nome do gravador - Pieter van den Keere.

  • Oropitvm  (Orvientvm)

  • Abraham Ortelius  (1527-1611)

  • "Le Mirroir du Monde", edição alemã publicada por Jan Keerbergen & Levinus Hulsius, Frankfurt, 1604

  • Gravura:  122 x 81 mm

O mapa centra-se na região da Úmbria, situada entre a região de Siena, a noroeste, e o famoso Lago Bolsena, a sul, tendo este a nordeste a cidade de Orvieto.

Orvieto é uma pitoresca cidade medieval, no alto de um monte rochoso. É uma cidade com história etrusca, romana e medieval, lindas paisagens e com esplêndidas obras de arquitetura. Foi uma das cidades mais importantes da região durante o período etrusco, e muito mais tarde serviu também de lar para o Papa.

A Toscânia ou Toscana é uma região da Itália central, cuja capital é Florença. Tem limites a noroeste com a Ligúria, ao norte com a Emília-Romagna, a leste com as Marcas e a Úmbria e ao sul com o Lácio. A oeste seus 397 km de litoral são banhados pelo Mar Lígure e o Mar Tirreno. A Toscana administra ainda as ilhas do Arquipélago Toscano, a principal das quais é a Ilha de Elba. A Toscânia é uma das maiores regiões italianas em território e número de habitantes. 

Brasão de Armas

  • Toscana

  • Abraham Ortelius (1527-1611)

  • “Theatro del Mondo”, edição em italiano, publicada pela Compagnia Bresciana, em Brescia 1598

  • Gravura: 105 x 72 mm (Mapas de Pietro M. Marchetti)

Mapa da Toscana que mostra muitos nomes familiares na região, incluindo Fiorenza, Siena, Livorno, Chianti e Perugia. Roma surge a sudeste e a ilha de Elba avista-se ao largo da costa.

A província de Siena é uma província italiana da região da Toscana que está dividida em 36 comunas, sendo a capital Siena.

Faz fronteira a norte com a província de Florença, a nordeste com a província de Arezzo, a este com a região da Úmbria (província de Perugia e província de Terni), a sul com a região do Lácio (província de Viterbo) e com a província de Grosseto e a oeste com a província de Pisa.

Região produtora dos famosos vinhos Chianti, Brunello di Montalcino, Rosso di Montalcino.

Brasão de Armas

  • Senense Territorium  (Descriptio Tractvs Senensis)

  • Petrus Bertius  (1565-1629)

  • “Tabularum geographicarum contractarum", edição em latim, 1616

  • Gravura: 134 x 93 (de Jocodus Hondius Jnr.)

Mapa do território de Siena, na Toscânia, administrado por Siena, uma cidade numa colina cujo centro histórico foi declarado Património da Humanidade. É famosa pelo Palio di Siena, uma corrida de cavalos em torno da praça da cidade, a Piazza del Campo, que se realiza duas vezes por ano.

A região da Campânia, mais conhecida como Campânia, é uma região do sul da Itália. Diz-se que a palavra Campânia vem do termo latino campus (o campo) ou do termo oscano Kampanom, referindo-se à região em torno da cidade de Capua, que era então a principal cidade desta região sul da península italiana.

O interior da Campânia foi habitado desde o início do 1º milénio a.C. pelos Osci, Samnitas e Etruscos enquanto entre os séculos VIII e VII a.C. as suas áreas costeiras foram colonizadas pelos gregos antigos (Magna Grécia). Naquela época, Cápua era a principal cidade da Campânia, enquanto Nápoles era uma anomalia, sendo predominantemente de língua grega.

Brasão de Armas

Ischia é uma ilha vulcânica no Mar Tirreno. Situa-se no extremo norte do Golfo de Nápoles, a cerca de 30 quilómetros (19 milhas) da cidade de Nápoles. É a maior das Ilhas Phlegreanas. 

Ischia é o nome da principal comuna da ilha. As outras comunas da ilha são Barano d'Ischia, Casamicciola Terme, Forio, Lacco Ameno e Serrara Fontana.

  • Ischia Insula  (Descriptio Ischiae)

  • Petrus Bertius  (1565-1629)

  • "Tabularum geographicarum contractarum”, 2ª edição em latim, 1616

  • Gravura:  130 x 94 mm (de Jocodus Hondius Jnr.)

Mapa da ilha de Ischia, na Campânia, ao norte de Nápoles, onde se encontra claramente ilustrada a sua natureza vulcânica. A paisagem aparece pontilhada de vários castelos.

Sicília é a maior e mais populosa ilha do Mar Mediterrâneo e uma das 20 regiões da Itália. É uma das cinco regiões autónomas italianas e é oficialmente referida como Regione Siciliana. A sua capital é Palermo. Deve o seu nome aos Sicels, que habitaram a parte oriental da ilha durante a Idade do Ferro.

O registro arqueológico mais antigo da atividade humana na ilha é de cerca de 14.000 a.C. Por volta de 750 a.C., a Sicília tinha três colónias fenícias e uma dúzia de colónias gregas. A região tornou-se assim um dos centros da Magna Grécia, com a fundação ao longo das suas costas de muitas cidades-estado gregas (póleis).

 As Guerras Sicilianas afetaram a ilha entre 580 e 265 a.C. e as Guerras Púnicas, entre 264 e 146 a.C., foram travadas entre Roma e Cartago. A província romana da Sicília terminou com a queda do Império Romano no século V d.C. 

A Sicília foi governada durante a Baixa Idade Média pelos vândalos, os ostrogodos, o Império Bizantino e o Emirado da Sicília. A conquista normanda do sul da Itália levou à criação do Condado da Sicília em 1071, que foi sucedido pelo Reino da Sicília, um estado que existiu de 1130 até 1816. Em 1816, foi unificada sob a Casa de Bourbon com o Reino de Nápoles, também conhecido oficialmente como Reino da Sicília, como o Reino das Duas Sicílias.

A ilha tornou-se oficialmente parte da Itália em 1860 após a Expedição dos Mil, uma revolta liderada por Giuseppe Garibaldi durante a unificação da Itália, e um plebiscito. 

A Sicília recebeu um estatuto especial como divisão administrativa autónoma em 15 de maio de 1946, 18 dias antes do referendo institucional italiano de 1946.

Brasão de Armas

  • Sicilia  (Descriptio Siciliae)

  • Petrius Bertius  (1565-1629)

  • "Tabularum geographicarum contractarum", 1ª edição em latim, de 1603

  • Gravura:  123 x 86 mm

Mapa repleto de pormenores, incluindo não apenas as cidades principais de Palermo, Messina, Catania e Ragusa, mas também muitas comunidades mais pequenas. Como era habitual na época, o Monte Etna é representado em plena erupção.

---  MAPAS E GRAVURAS HISTÓRICAS  ---

  • Platter Grund der Stadt ROM

  • Siegmund Jacob Baumgartner (1706-1757)

  • "Ubersetzung der Algemeinen Welthistorie die in Engeland durch eine Geselschaft von Gelehrten ausgefertiget worden", ca.1751

  • Gravura:  339 x 227 mm

Plano de Roma na época do rei Etrusco Servius Tullius.

  • The Battle of Turin, September 7th. 1706

  • "The Field of Mars", 1801

  • Gravura: 168 x 182 mm


O cerco de Turim ocorreu em 1706 durante a Guerra da Sucessão Espanhola. Mais de 44 000 soldados franceses cercaram a cidadela de Torino defendida por cerca de 10 500 soldados saboianos que lutaram de 14 de maio a 7 de setembro, quando o exército imperial, comandado pelo príncipe Eugénio de Sabóia e pelo duque Vittorio Amedeo II, após cruzar todo o Vale do Pó se envolveu na batalha e forçou os inimigos a levantar o cerco.


O cerco durou 117 dias; ao final da guerra, com a assinatura do Tratado de Utrecht de 1713 e Rastadt do ano seguinte, Vittorio Amedeo II, duque de Sabóia, tornou-se o primeiro rei da sua dinastia.


Devido ao significativo tamanho e importância da cidade (uma das poucas capitais da Europa a que um cerco cientificamente estudado já foi colocado), teve grande ressonância internacional. Alguns historiadores consideram o cerco de Turim como o evento que marca o início do Risorgimento.

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