O Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Defesa do Patrimônio Público e Terceiro Setor (Caop Patrimônio Público) tem como principal atribuição estimular a integração entre as Promotorias de Justiça no combate à improbidade administrativa. Em paralelo, o Caop também estabelece intercâmbio permanente com os órgãos responsáveis pelo controle interno e externo da Administração Pública, visando parcerias para proporcionar maior celeridade na identificação e responsabilização dos ilícitos praticados por agentes públicos e particulares.
Transparência - Com a devida divulgação dos atos públicos, prefeituras e câmaras municipais estão mais sujeitas à ação de auditorias e à análise do público, dificultando assim o uso ineficiente dos recursos públicos, bem como a ação de corrupção utilizando o capital e a influência que o ente possui. Por isso, o Caop Patrimônio Público desenvolveu um checklist com 30 itens obrigatórios e recomendáveis que devem nortear a publicidade de dados de maneira inteligível, clara e precisa, como preconiza a Lei de Acesso à Informação. Ao todo, já foram elaborados e disponibilizados 77 checklists aos promotores de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, que, de posse das informações, puderam adotar as eventuais medidas cabíveis.
Grupos de trabalho - em 2019, o Centro Operacional criou o Grupo Resolutivo com o objetivo debater e elaborar uma Resolução para regulamentar os parâmetros procedimentais a serem observados para a celebração do Compromisso de Ajustamento de Conduta, envolvendo hipóteses configuradoras de improbidade administrativa. No segundo semestre, um grupo de trabalho foi formado, unindo os promotores de Justiça do Grupo Resolutivo e representantes da Secretaria da Controladoria-Geral do Estado (SCGE), da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), além do procurador-geral de Justiça (PGJ), para elaborar uma resolução que regulamente a atuação de seus membros na celebração de Acordos de Leniência, nos termos da Lei Federal nº 12.846/13 (Lei Anticorrupção-LAC).
Terceiro Setor - este ano, o Caop registrou 18.510 empenhos cadastrados no banco de dados nos sistemas de acompanhamento de repasses ao terceiro setor. Quando eram detectadas possíveis irregularidades, as informações eram enviadas aos respectivos promotores de Justiça para ciência e adoção das medidas cabíveis, no sentido de apurar a finalidade e licitude dos repasses.