Um método de desenvolvimento colaborativo para solucionar, em parceria com startups, academia e integrantes do mercado da economia criativa, problemas do dia a dia da Instituição. Essa é a ideia por trás do Laboratório de Inovação Tecnológica e Negócios do MPPE, o MPLabs. O segundo ciclo de inovação aberta promovido pelo MPPE em parceria com empresas integrantes do Porto Digital e do Inovabra já está em andamento. No mês de outubro de 2019, dez startups e consórcios desenvolveram protótipos não funcionais baseados nos desafios apresentados pelo MPPE em relação a temáticas como Não Persecução Penal, Infância, Educação, Inteligência Investigativa e Patrimônio Público. O próximo passo é a seleção das iniciativas que mais se adequam às necessidades organizacionais.
“Uma das características que permearam quase todas as soluções apresentadas é o processo de mineração de dados. O MP tem muita informação e também possui acesso a muitos dados, então, o principal desafio é estruturar isso. Por isso, a ideia de criar um Data Lake do MPPE, que será estendido ao Brasil todo, para que a gente se comunique com outras bases de dados, e, de maneira estruturada, forneça informação, enriquecendo as que nós já temos, como mídias sociais e governamentais” apontou o coordenador do STI, promotor de Justiça Antônio Rolemberg.
A expectativa é de que, ao final do segundo ciclo de inovação, algumas das soluções tecnológicas desenvolvidas pelas empresas selecionadas passem a ser adotadas pelo MPPE em uma etpa de teste, a fim de checar a viabilidade e escalabilidade dos produtos. Essa mesma lógica foi adotada no primeiro ciclo de inovação aberta, que resultou na produção das seguintes soluções:
Com o andamento do 2º Ciclo de Inovação aberta, cinco empresas foram selecionadas para dar prosseguimento aos mínimos produtos viáveis (MVPs) para os desafios na cinco áreas definididas: não persecução penal, infância, educação, inteligência investigativa e patrimônio.