SEGUNDA-3TP

2ª FEIRA DA 3ª SEMANA DA PÁSCOA

15/04/2024 

TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB 


Primeira Leitura: Atos 6,8-15 

Salmo Responsorial: 118(119) R-Feliz é quem na lei do Senhor Deus vai progredindo. 

Evangelho: João 6,22-29  

Depois que Jesus saciara os cinco mil homens, seus discípulos o viram andando sobre o mar. 22No dia seguinte, a multidão que tinha ficado do outro lado do mar constatou que havia só uma barca e que Jesus não tinha subido para ela com os discípulos, mas que eles tinham partido sozinhos. 23Entretanto, tinham chegado outras barcas de Tiberíades, perto do lugar onde tinham comido o pão depois de o Senhor ter dado graças. 24Quando a multidão viu que Jesus não estava ali, nem os seus discípulos, subiram às barcas e foram à procura de Jesus, em Cafarnaum. 25Quando o encontraram no outro lado do mar, perguntaram-lhe: 'Rabi, quando chegaste aqui?' 26Jesus respondeu: 'Em verdade, em verdade, eu vos digo: estais me procurando não porque vistes sinais, mas porque comestes pão e ficastes satisfeitos. 27Esforçai-vos não pelo alimento que se perde, mas pelo alimento que permanece até a vida eterna, e que o Filho do homem vos dará. Pois este é quem o Pai marcou com seu selo.' 28Então perguntaram: 'Que devemos fazer para realizar as obras de Deus?' 29Jesus respondeu: 'A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou'. Palavra da Salvação.

Prezados(as) leitores(as):

No evangelho de hoje Jesus recrimina os que o procuravam com interesse em comer pão, como ocorrera no milagre da multiplicação dos pães. Penso um pouco em nós quando procuramos Jesus por puro interesse pessoal. Quantos o procuram para curar isto, para curar aquilo, mas não o procuram para converter-se, para recomeçar uma vida nova!

A pergunta a Jesus talvez não seja “o que o Senhor pode fazer para mim”, mas sim, “o que eu posso fazer pelo vosso reino”. E Jesus nos dá a resposta: “A obra de Deus é que acrediteis naquele que ele enviou”. Nossa salvação depende de nossa “opção definitiva e total adesão à pessoa de Jesus”. Essa fé vai nos inspirar e fortalecer naquilo que for necessário à salvação.

Entretanto, isso pode ter um preço: Na primeira leitura vemos como Estêvão, no texto de hoje, foi julgado e condenado por mostrar a todos o poder e a divindade de Jesus. Ele contrariou muito os judeus, que acreditavam que as obras é que salvam. Será que nós também não confiamos muito no poder salvífico dos sacramentos, sem levarmos em conta a disposição sincera que devemos ter ao recebê-los?