5ª FEIRA DA 4ª SEMANA COMUM
São Paulo Miki e companheiros mártires
TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB
Leitura: Hebreus 12,18-19.21-24
Salmo 47(48)R- Recordamos, ó Senhor, vossa bondade, em meio ao vosso templo!
Evangelho de Marcos 6,7-13
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos – Naquele tempo, 7Jesus chamou os doze e começou a enviá-los dois a dois, dando-lhes poder sobre os espíritos impuros. 8Recomendou-lhes que não levassem nada para o caminho, a não ser um cajado; nem pão, nem sacola, nem dinheiro na cintura. 9Mandou que andassem de sandálias e que não levassem duas túnicas. 10E Jesus disse ainda: “Quando entrardes numa casa, ficai ali até vossa partida. 11Se em algum lugar não vos receberem nem quiserem vos escutar, quando sairdes, sacudi a poeira dos pés como testemunho contra eles!” 12Então os doze partiram e pregaram que todos se convertessem. 13Expulsavam muitos demônios e curavam numerosos doentes, ungindo-os com óleo. – Palavra da salvação.
Na primeira leitura, o autor, que por vários dias está mostrando aos leitores a superioridade do Novo Testamento sobre o Antigo, mostra o último motivo para exortar as pessoas à fidelidade ao cristianismo: “Vós vos aproximastes do monte Sião e da cidade do Deus vivo, a Jerusalém celeste; da reunião festiva de milhões de anjos; da assembleia dos primogênitos(...); dos espíritos dos justos, que chegaram à perfeição; de Jesus, mediador da nova aliança e da aspersão do sangue mais eloquente do que o de Abel”. Ou seja: vale a pena seguir Jesus e deixar de lado tantos outras supostas realidades que não passam de ilusões.
No evangelho Jesus envia os Apóstolos, orientando-os que não levassem nada consigo, a não ser a Palavra que iam anunciar. Instruiu-os que vivessem daquilo que se lhe oferecessem e, portanto, não perdessem tempo se preocupando com as coisas materiais.
Essa pobreza exigida por Jesus tem o objetivo de despojar-nos das falsas ilusões. Não são os bens materiais que nos vão fazer felizes. Só devemos tê-los para usá-los conforme dele precisarmos, mas não adquirirmos falsas necessidades. Quem se despoja de tudo percebe melhor o quanto Deus nos ama e nos ajuda. Quanto mais usarmos nossos recursos, menos perceberemos a presença de Deus naquilo que estamos fazendo. Quando usamos muita parafernália para a evangelização, achamos que é isso que está fazendo surtir efeito. Na verdade, “Sem Deus a criatura se reduz a nada”. (Gaudium et Spes 36).