SEXTA-34TC

6ª FEIRA DA 34ª SEMANA COMUM. -

 29/11/2024

TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB 

 

1ª Leitura: Apocalipse 20,1-4.11-21,2

Salmo Responsorial 83(84)R- Eis a tenda de Deus, no meio do povo!

Evangelho Lucas 21, 29-33

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 29Jesus contou-lhes uma parábola: “Olhai a figueira e todas as árvores. 30Quando vedes que elas estão dando brotos, logo sabeis que o verão está perto. 31Vós também, quando virdes acontecer essas coisas, ficai sabendo que o reino de Deus está perto. 32Em verdade eu vos digo, tudo isso vai acontecer antes que passe esta geração. 33O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar”. – Palavra da salvação.


Comentário:


O Apocalipse, como praticamente a bíblia toda, traz uma contagem de anos simbólica. Os milênios aqui ditos são simbólicos, não devem ser contados exatamente como estão. Este trecho de hoje mostra o fim da história e o início da eternidade. Mostra a ressurreição final de todos os que aqui viveram, em todos os tempos, desde o primeiro ser humano criado.

Entretanto, o Apocalipse, na verdade, não mostra tanto o final dos tempos, mas os dias de hoje, em que a luta sempre é árdua, entre o bem e o mal. “O triunfo da Igreja perseguida não está na promessa de que tais provas cessarão (e então virá o prêmio), mas na garantia de que estes sofrimentos já são a vitória” (missal cotidiano). Estamos desde já construindo um novo céu e uma nova terra.

No evangelho, continua o estilo apocalíptico, e repito o que eu disse ontem: o principal é estarmos sempre preparados para a morte, que pode vir em qualquer tempo de nossa vida. Mesmo o ateu pode discernir a existência de Deus mediante a beleza e a excelência da criação.

Jesus conclui o trecho de hoje dizendo que suas palavras jamais passarão. Tudo o que existe vai passar, é passageiro, termina, morre, acaba. Só as palavras de Jesus não vão passar. Elas nos podem trazer a vida eterna no paraíso, se cumpridas. E se fraquejarmos no caminho, saibamos que Jesus não vai desistir assim tão fácil de nós. Ele pagou por nós um grande preço, ou seja, a sua própria vida. Ele quer resgatar o que lhe pertence, ou seja, nós todos. Ele nos perdoará, se estivermos dispostos a recomeçar a caminhada para o céu.