SÁBADO DA 32ª SEMANA COMUM. -
TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB
1ª Leitura: Sabedoria 18,14-16:19,6-9
Salmo Responsorial 104 (105)-R- Lembrai sempre as maravilhas do Senhor!
Evangelho Lucas Lucas 18,1-8
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 1Jesus contou aos discípulos uma parábola, para mostrar-lhes a necessidade de rezar sempre e nunca desistir, dizendo: 2“Numa cidade havia um juiz que não temia a Deus e não respeitava homem algum. 3Na mesma cidade havia uma viúva, que vinha à procura do juiz, pedindo: ‘Faze-me justiça contra o meu adversário!’ 4Durante muito tempo, o juiz se recusou. Por fim, ele pensou: ‘Eu não temo a Deus e não respeito homem algum. 5Mas essa viúva já me está aborrecendo. Vou fazer-lhe justiça, para que ela não venha agredir-me!’” 6E o Senhor acrescentou: “Escutai o que diz esse juiz injusto. 7E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar? 8Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa. Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra?” – Palavra da salvação
“Quando um tranquilo silêncio envolvia todas as coisas e a noite chegava ao meio de seu curso, a tua palavra onipotente, vinda do alto do céu, do seu trono real, precipitou-se, como guerreiro impiedoso, no meio de uma terra condenada ao extermínio”. É o início do texto da primeira leitura de hoje. Acho magnífica essa frase: “Quando um tranquilo (ou profundo) silêncio...” Deus age no silêncio. Ele não faz alarde, não manda tocar as trombetas.
Quando menos a gente espera, as coisas emperradas há muito tempo se realizam e todos veem a graça de Deus atuar na história.
Deus pode até tardar, mas não falta, como diz o ditado popular. E no evangelho vemos o mesmo assunto: Jesus conta a história do juiz que atendeu aos pedidos da viúva pela insistência dela. E conclui: “E Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que dia e noite gritam por ele? Será que vai fazê-los esperar? Eu vos digo que Deus lhes fará justiça bem depressa”. Só que nem tudo o que pedimos a Deus corresponde ao que realmente precisamos. Deus nos atende, mas sua graça tem em mira nossa salvação. Se nós pedimos com sinceridade, ele só nos concederá as graças que nos ajudarão a nos santificarmos e a estarmos com ele após nossa morte.
A grande pergunta que Jesus faz e que encerra o trecho lido é esta: “Mas o Filho do homem, quando vier, será que ainda vai encontrar fé sobre a terra”? Ou seja, será que nossa fé é genuína, verdadeira? Jesus falou em outra ocasião que se tivermos fé com o tamanho de um grão de mostarda, faríamos a montanha transplantar-se em outro lugar. Nossa vida, portanto, deve envolver-se dessa fé plena na Palavra de Deus e no próprio Deus.