28/01/2025
Sto. Tomás de Aquino
leitura: Hebreus 10,1-10
Salmo 39(40) R- Eis que venho fazer, com prazer, a vossa vontade, Senhor!
Evangelho: Marcos 3,31-35
Marcos 3,31-35
Naquele tempo: 31Chegaram a mãe de Jesus e seus irmãos. Eles ficaram do lado de fora e mandaram chamá-lo. 32Havia uma multidão sentada ao redor dele. Então lhe disseram: 'Tua mãe e teus irmãos estão lá fora à tua procura.' 33Ele respondeu: 'Quem é minha mãe, e quem são meus irmãos?' 34E olhando para os que estavam sentados ao seu redor, disse: 'Aqui estão minha mãe e meus irmãos. 35Quem faz a vontade de Deus, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.' Palavra da Salvação.
Comentário:
Jesus é Filho de Maria justamente porque ela aceitou plenamente fazer a vontade de Deus. Jesus não está desprezando sua mãe. Antes, a está elogiando, porque ela é uma das que fazem a vontade de Deus. E ela fez isso de modo total e especial.
Quanto aos “irmãos” de Jesus, eram na verdade parentes. Na língua de Jesus não havia uma palavra para primo. Eram simplesmente chamados de irmãos. Jesus não teve irmãos filhos de Maria. Ele é o único Filho que Maria teve. Há várias provas disso na bíblia, mas a principal é João 19, quando Jesus pede que João tome conta de Maria e Maria o receba como filho. Se Jesus tivesse irmãos, estes teriam a obrigação, pela lei, de cuidar da mãe e Jesus não precisaria ter pedido para São João tomar conta dela.
A primeira leitura nos lembra que Jesus se encarnou, viveu e morreu na cruz, para fazer a vontade de seu Pai. É graças a essa vontade, diz o texto, que somos santificados ela oferenda do corpo de Jesus Cristo, realizado uma vez por todas.
Diz o missal cotidiano, com muita maestria, que “a vontade do Pai jamais foi a morte do seu Filho. Tal atitude seria própria de um Deus sanguinário, que só se aplacaria com o sangue de um ente querido. Nem se trata da obediência à lei, porque esta já caducou. Na realidade, o desígnio de Deus foi tornar seu próprio Filho participante da condição humana, com todo aquele amor necessário para que tal condição fosse transfigurada. Ora, a existência humana supõe a morte, e o Pai não a excluiu da sorte de seu Filho”.
Se quisermos fazer parte da vida celeste com Jesus, temos que segui-lo em sua vida terrestre, e isso implica, antes de tudo, em fazer a vontade de Deus, que nos é transmitida pela Bíblia e pela Igreja.