4ª FEIRA DA 27ª SEMANA COMUM. -
TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB
Salmo Responsorial 85(86)-R- Ó Senhor, sois amor, paciência e perdão.
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – 1Um dia, Jesus estava rezando em certo lugar. Quando terminou, um de seus discípulos pediu-lhe: “Senhor, ensina-nos a rezar, como também João ensinou a seus discípulos”. 2Jesus respondeu: “Quando rezardes, dizei: ‘Pai, santificado seja o teu nome. Venha o teu reino. 3Dá-nos a cada dia o pão de que precisamos 4e perdoa-nos os nossos pecados, pois nós também perdoamos a todos os nossos devedores; e não nos deixes cair em tentação’”. – Palavra da salvação.
No evangelho Jesus ensina o Pai-nosso. Neste trecho temos a versão simplificada de Lucas. No Pai-nosso pedimos a Deus que nos perdoe se estivermos perdoando os que nos ofenderam. De certa forma, ao rezar o Pai-nosso estamos determinando o nosso perdão: estamos colocando diante de Deus uma condição: se estivermos perdoando quem nos ofendeu, que Deus nos perdoe. Se não estivermos perdoando, que Deus não nos perdoe. Veja que é uma faca de dois cortes.
Na primeira leitura vemos praticamente o mesmo assunto: Jonas está aborrecido porque Deus não quer destruir Nínive. É o mesmo caso do irmão do filho pródigo, que não quis perdoá-lo. Deus usou de uma “artimanha” para ensinar Jonas a perdoar, fazendo crescer e no dia seguinte secar uma planta que dava sombra ao profeta. Se Jonas ficou com raiva de Deus ter feito secar a planta, por que não está feliz por ele ter perdoado os ninivitas?
Vamos refletir, hoje, sobre esse ponto: estamos sendo sinceros quando rezamos o Pai-nosso?