SEGUNDA-26TC

2ª FEIRA DA 26ª SEMANA COMUM. -

30/09/2024

São Jerônimo

TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB 


1ª Leitura: Jó 1,6-22

Salmo Responsorial 16(17)R- Inclinai o vosso ouvido e escutai-me!

Evangelho Lucas 9,46-50

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 46houve entre os discípulos uma discussão para saber qual deles seria o maior. 47Jesus sabia o que estavam pensando. Pegou então uma criança, colocou-a junto de si 48e disse-lhes: “Quem receber esta criança em meu nome estará recebendo a mim. E quem me receber estará recebendo aquele que me enviou. Pois aquele que entre todos vós for o menor, esse é o maior”. 49João disse a Jesus: “Mestre, vimos um homem que expulsa demônios em teu nome. Mas nós lho proibimos, porque não anda conosco”. 50Jesus disse-lhe: “Não o proibais, pois quem não está contra vós está a vosso favor”. – Palavra da salvação.

Comentário:

Na primeira leitura damos início à leitura do livro de Jó. No trecho de hoje vemos como Jó perde tudo o que tem e não entende o porquê de tanta desdita, pois nunca deixara de servir o Senhor. O livro vai conduzindo o leitor à ideia bem ousada naquele tempo, de que a bênção de Deus (traduzida em fama, riqueza, longevidade, numerosa descendência), ou a perda dos bens, não tinham nada a ver com a conduta da pessoa, se era justa ou má. Apesar de tudo o que lhe acontecera, Jó não cometeu pecado algum e não se revoltou contra Deus. Ou seja: a riqueza e a fama não têm nada a ver se a pessoa é boa ou má, assim como a pobreza e a doença. Jesus, aliás, combateu muito essa ligação que as pessoas faziam entre ser pecador e estar doente. 

No evangelho, Jesus nos diz que se quisermos conseguir a santidade, devemos ser humildes e reconhecer nossa pequenez. Quando reconhecemos nossa insignificância e pequenez e pedimos a Deus que nos oriente e nos conduza, ou seja, quando lhe entregarmos nossa vida para que ele a disponha do modo que bem entender, aí seremos “grandes”. A santidade antes de tudo é um dom de Deus para quem lhe pede. 

 Termina dizendo que não podemos proibir ninguém de pregar a palavra de Deus, se isso estiver sendo feito com sinceridade e amor. Aliás, todos nós devemos pregar a palavra de Deus, sobretudo pelo nosso bom exemplo e vida edificante.