QUINTA-26TC

5ª FEIRA DA 26ª SEMANA COMUM. -

03/10/2024 

André Ambrósio e comp. mártires 

TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB 


1ª Leitura: Jó19,21-27 

Salmo Responsorial 26(27)R- Sei que a bondade do Senhor eu hei de ver, na terra dos viventes. 

Evangelho Lucas 10,1-12

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas – Naquele tempo, 1o Senhor escolheu outros setenta e dois discípulos e os enviou dois a dois, na sua frente, a toda cidade e lugar aonde ele próprio devia ir. 2E dizia-lhes: “A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Por isso, pedi ao dono da messe que mande trabalhadores para a colheita. 3Eis que vos envio como cordeiros para o meio de lobos. 4Não leveis bolsa, nem sacola, nem sandálias e não cumprimenteis ninguém pelo caminho! 5Em qualquer casa em que entrardes, dizei primeiro: ‘A paz esteja nesta casa!’ 6Se ali morar um amigo da paz, a vossa paz repousará sobre ele; se não, ela voltará para vós. 7Permanecei naquela mesma casa, comei e bebei do que tiverem, porque o trabalhador merece o seu salário. Não passeis de casa em casa. 8Quando entrardes numa cidade e fordes bem recebidos, comei do que vos servirem, 9curai os doentes que nela houver e dizei ao povo: ‘O reino de Deus está próximo de vós’. 10Mas, quando entrardes numa cidade e não fordes bem recebidos, saindo pelas ruas, dizei: 11‘Até a poeira de vossa cidade, que se apegou aos nossos pés, sacudimos contra vós. No entanto, sabei que o reino de Deus está próximo’. 12Eu vos digo que, naquele dia, Sodoma será tratada com menos rigor do que essa cidade”. – Palavra da salvação.

Comentário:

Na primeira leitura, continuando a saga de Jó, vemos como ele pede que a sua queixa não seja esquecida. Mesmo na dor, proclama sua indefectível esperança em Deus. Sabe que Deus está ao seu lado e, de algum modo, algum dia proclamará a sua inocência. 

Deus é poderoso para realizar em nós e por nós infinitamente além do que pedimos ou pensamos, diz Efésios 3,21. Acreditemos sempre nisso em todos os momentos de nossa vida!

No evangelho Jesus pede que, quem for pregar o evangelho, dedicar-se a isso, precisa ter menos vínculo possível com os bens deste mundo. Precisa estar disponível. Na verdade, nós nos enchemos de falsas necessidades e falsas atividades, por medo do futuro que, às vezes, nem alcançaremos. 

O modo mais sábio de agir é procurar viver de maneira simples, sem muitas necessidades, curtindo a família e o dia a dia. A ambição e o afã tresloucado para adquirir bens é um caminho estressante e decepcionante. Quando acharmos que estamos prontos para saborear a vida, já estamos com o pé na cova. 

Neste tempo de quarentena (que já é tri centena), aprendemos muito com esse tal de coronavírus. Num momento estamos falando com o fulano e no dia seguinte sabemos que ele morreu. Essa insegurança nos ajuda a pensar mais no céu, na vida eterna não só para nós, como também para todos os demais. Que possamos aproveitar essa “deixa” para progredirmos na santidade.