TERÇA- 19TC

3ª FEIRA DA 19 ª SEMANA COMUM

13/08/2024  

Santa Dulce dos Pobres

TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB 

 

1ª Leitura: Ezequiel 2,8-3,4

 Salmo Responsorial 118(119)R- Como é doce ao paladar vossa palavra, ó Senhor!

 Evangelho Mateus 18, 1-5.10.12-14

 Naquela hora, os discípulos aproximaram-se de Jesus e perguntaram: “Quem é o maior no Reino dos Céus?” 2 Jesus chamou uma criança, colocou-a no meio deles 3        e disse: “Em verdade vos digo, se não vos converterdes e não vos tornardes como crianças, não entrareis no Reino dos Céus. 4      Quem se faz pequeno como esta criança, esse é o maior no Reino dos Céus. 5-E quem acolher em meu nome uma criança como esta, estará acolhendo a mim mesmo. Não causar a queda dos pequenos. 10 Cuidado! Não desprezeis um só destes pequenos! Eu vos digo que os seus anjos, no céu, contemplam sem cessar a face do meu Pai que está nos céus. 12 “Que vos parece? Se alguém tiver cem ovelhas, e uma delas se extraviar, não deixará as noventa e nove nos morros, para ir à procura daquela que se perdeu? 13    E se ele a encontrar, em verdade vos digo, terá mais alegria por esta do que pelas noventa e nove que não se extraviaram. 14 Do mesmo modo, o Pai que está nos céus não deseja que se perca nenhum desses pequenos. 

 

COMENTÁRIO: 


Na Primeira leitura Ezequiel tem uma visão em que lhe é pedido que coma o rolo extenso com a palavra do Senhor para o povo. O rolo lhe é doce ao paladar, mas em outro lugar diz também que no estômago é amargo. Ou seja: devemos nos impregnar da palavra de Deus, como uma esponja se impregna de água, mas sentiremos muitas dificuldades e imprevistos para praticá-la. Ezequiel deveria estar repleto da palavra de Deus na mente e no coração, a fim de não só pregar, mas também praticar o que pregava. 


Temos essa incumbência: conhecermos a palavra de Deus, manifestada a nós pela Igreja, e praticá-la. De nossa prática podem brotar dois tipos de pregações: pela nossa palavra e pelo nosso testemunho. O Beato (já está para ser canonizado) Carlos de Foucauld diz que é para pregarmos a palavra de Deus com a nossa vida. 


No evangelho Jesus compara com uma criança a atitude dos que querem segui-lo: totalmente dependente dele, ou seja, confiar plenamente em sua presença e em seu amor, como a criança, que é totalmente dependente dos pais ou de outras pessoas mais velhas. 


O que Jesus pede é que nos convertamos, que nasçamos de novo, que nos façamos pequenos: disponíveis, humildes, simples, pobres, sem pretensões, confiantes (missal cotidiano). Se fizermos isso, seremos os “maiores” diante de Deus. Um dos motivos é que, em se fazendo humildes e pequenos, vamos pedir mais sua ajuda, sua presença em nossas ações, e aí tudo se realizará. Se confiarmos em nossas próprias forças, tudo vai sair pesado e amarrado, sem leveza, sem essa docilidade de quem ama a Jesus e ao próximo. 


O carpinteiro que foi agraciado com um milagre do Beato Carlos de Foucauld era não-cristão. Caiu do andaime de uma altura de 16 metros, sobre um banco, e ficou com um pedaço de pau atravessado sob o coração. E não morreu. Levantou-se, com a madeira atravessada no corpo, para pedir ajuda. Depois que já estava recuperado, pediu desculpas ao patrão por não ter tomado cuidado. O patrão o abraçou e lhe disse que nem pensasse em pedir desculpas! Ele saiu ileso dessa queda tremenda! Só mesmo um milagre conseguiu evitar sua morte. O que aconteceu é impossível sem um milagre. Não consta que o rapaz se converteu ao cristianismo. Ainda está pensando no assunto. Eu estou mencionando isso aqui porque, quando nos convertemos, Deus nos perdoa todos os pecados. Não guarda rancor de nenhum deles. Quem quiser saber mais detalhes desse milagre, acesse https://gritaroevangelho.blogspot.com .