4ª FEIRA DA 19 ª SEMANA COMUM
TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB
1ª Leitura: Deuteronômio 34, 1-12
Salmo Responsorial 65(66)R- Bendito seja o Senhor Deus que me escutou, é ele que dá vida à nossa vida.
Evangelho Mateus 18,15-20
15 Se teu irmão pecar contra ti, vai corrigi-lo, tu e ele a sós! Se ele te ouvir, terás ganho o teu irmão. 16 Se ele não te ouvir, toma contigo mais uma ou duas pessoas, de modo que toda questão seja decidida sob a palavra de duas ou três testemunhas. 17 Se ele não vos der ouvido, dize-o à igreja. Se nem mesmo à igreja ele ouvir, seja tratado como se fosse um pagão ou um publicano. 18 Em verdade vos digo, tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu. 19 Eu vos digo mais isto: se dois de vós estiverem de acordo, na terra, sobre qualquer coisa que quiserem pedir, meu Pai que está nos céus o concederá. 20 Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles.”
A primeira leitura narra a morte de Moisés, que foi enterrado num local desconhecido e delineia num quadro geográfico muito bem especificado, os limites da terra que havia séculos Deus prometera aos hebreus e estes, por ocasião da morte de Moisés, estavam prestes a conquistar.
Poderíamos, nesta leitura, meditar a grandiosidade da pessoa de Moisés como servo de Deus obediente e prestativo. Ele viveu em profunda intimidade com Deus. E nós? Como estamos, em relação a essa intimidade com Deus? Sabemos que é pela oração e por uma vida íntegra que conseguimos essa intimidade. Estamos dispostos a nos converter para podermos gozar desse contato com a divindade?
No evangelho Jesus nos ensina uma regra de convivência, para quando há alguém que peca abertamente e atrapalha a vida da comunidade. A orientação é para ter paciência e cuidar do caso com muita caridade.
Conheci um padre que sempre dizia, por brincadeira, que Jesus teria na verdade dito: “Onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, eu estou ali, no meio deles, para separá-los nas brigas”. É mesmo difícil a convivência. Nós sempre vemos os defeitos dos outros, mas temos mais dificuldade em ver nossos próprios defeitos. Entretanto, quando realmente ocorrer um problema grave na comunidade causado por uma pessoa, o encarregado desse assunto na comunidade deve procurá-la e sanar o problema gentilmente, dando oportunidade à pessoa para se converter. A expulsão, ou atitude parecida, deve ser em último caso, quando não houver mais recursos.