SEXTA-17TC

6ª FEIRA DA 17 ª SEMANA COMUM

02/08/2024

Sto. Eusébio de Vercelli 


TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB 

1ª Leitura: Jeremias 26,1-9

Salmo Responsorial 68(69)R- Respondei-me, ó Senhor, pelo vosso imenso amor. 

Evangelho Mateus 13, 54-58


Ele foi para sua própria cidade e se pôs a ensinar na sinagoga local, de modo que ficaram admirados. Diziam: “De onde lhe vêm essa sabedoria e esses milagres? 55 Não é ele o filho do carpinteiro? Sua mãe não se chama Maria, e seus irmãos não são Tiago, José, Simão e Judas? 56 E suas irmãs não estão todas conosco? De onde, então, lhe vem tudo isso?” 57 E mostravam-se chocados com ele. Jesus, porém, disse: “Um profeta só não é valorizado em sua própria cidade e na sua própria casa!” 58 E não fez ali muitos milagres, por causa da incredulidade deles. 


Comentário: 

Na primeira leitura vemos Jeremias alertando as pessoas pelo modo pecaminoso em que vivam e faziam do culto no templo uma mentira. Não adianta cultuar a Deus exteriormente se o coração está podre por causa do pecado. E as autoridades do templo prenderam Jeremias por ter dito isso, que é a verdade. Mas a verdade condena os que promovem o erro e eles acham mais fácil calar as pessoas que falam a verdade do que mudar de vida e segui-la.

No mundo de hoje vemos muito essa atitude de uma religião exterior e pouco vivida na realidade, no dia a dia, e na intimidade da vida de cada um. Quantas pessoas fazem romarias frequentes, por exemplo, e não vão à missa aos domingos, não rezam o terço, não se preocupam com a caridade etc., e se baseiam em superstições para viverem.

O evangelho completa esse nosso pensamento: quando descobrimos o grande tesouro de nossa vida, que é Deus, quando encontramos tempo de estarmos com ele em momentos fortes de oração e durante todo o dia em pensamento e na luta contra o pecado, nós nos sentimos felizes e prontos para continuarmos nossa caminhada.

Muitos santos que eram desligados da fé se converteram e perceberam que estar sempre com Deus, no contato caridoso e amoroso com os irmãos, é a única verdadeira felicidade que existe. Dinheiro algum no mundo consegue “comprar” a felicidade que obtermos gratuitamente se deixarmos o pecado e mergulharmos na bondade divina.