3ª FEIRA DA 14ª SEMANA COMUM
Sto. Agostinho Zhao Rong e companheiros
1ª Leitura: Gênesis 32,22-32
Salmo Responsorial 16 (17) Verei justificado vossa face, Senhor!
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, 32apresentaram a Jesus um homem mudo, que estava possuído pelo demônio. 33Quando o demônio foi expulso, o mudo começou a falar. As multidões ficaram admiradas e diziam: “Nunca se viu coisa igual em Israel”. 34Os fariseus, porém, diziam: “É pelo chefe dos demônios que ele expulsa os demônios”. 35Jesus percorria todas as cidades e povoados, ensinando em suas sinagogas, pregando o evangelho do reino e curando todo tipo de doença e enfermidade. 36Vendo Jesus as multidões, compadeceu-se delas, porque estavam cansadas e abatidas como ovelhas que não têm pastor. Então disse a seus discípulos: 37“A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. 38Pedi, pois, ao dono da messe que envie trabalhadores para a sua colheita!” – Palavra da salvação.
Na primeira leitura Jacó lutou com Deus, ali personificado num anjo. Quantas vezes nós lutamos com Deus! Tentamos dissuadi-lo a mudar os planos que tem para nós. Achamos, muitas vezes, que os nossos planos são melhores dos que o que Deus tem para nós.
É inútil lutar contra Deus. Jacó parecia vencer, mas na verdade o anjo era muito mais forte. Deus se esconde, muitas vezes, em nossa vida, como comentamos ontem, mas ele continua firme a enfrentar a nossa “luta” contra ele, até que consiga convencer-nos que o plano dele é melhor. Mas Deus é um lutador honesto. Ele não nos força a aceitar a ideia dele para conosco.
O problema é que nós não nos conhecemos como Deus nos conhece, diz o salmo 139. Deus nos conhece célula por célula. Ele sabe o que é melhor para nós. Peçamos que ele nos revele sempre a sua vontade para podermos cumpri-la e fazê-lo ganhar a luta que travamos contra ele. Na verdade, quando "perdemos" para Deus, somos nós que estamos ganhando.
No evangelho Jesus vê o povo abandonado e sente pena. Pede a todos nós que rezemos para que haja muitos operários para a messe. Não podemos entender aqui operários como se fossem apenas os padres. Não. Todos os batizados são operários da messe e todos nós: leigos, clérigos, religiosos, religiosas, estamos convidados por Deus a nos empenharmos na evangelização, que deve, aliás, começar pelo nosso bom exemplo. O bom exemplo arrasta para o bem os que ainda estão titubeantes.