QUARTA-FEIRA DA 12ª SEMANA COMUM
Primeira Leitura: Gênesis 15,1-12.17-18
Salmo Responsorial: 104(105) R- O Senhor se lembra sempre da Aliança
Evangelho: Mateus 7,15-20
Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 15“Cuidado com os falsos profetas: eles vêm até vós vestidos com peles de ovelha, mas por dentro são lobos ferozes. 16Vós os conhecereis pelos seus frutos. Por acaso se colhem uvas de espinheiros ou figos de urtigas? 17Assim, toda árvore boa produz frutos bons e toda árvore má produz frutos maus. 18Uma árvore boa não pode dar frutos maus, nem uma árvore má pode produzir frutos bons. 19Toda árvore que não dá bons frutos é cortada e jogada no fogo. 20Portanto, pelos seus frutos vós os conhecereis”. – Palavra da salvação.
Na primeira leitura, Deus faz aliança com Abraão, prometendo-lhe uma descendência numerosa, embora ele não tivesse filho algum. E essa aliança foi feita unilateralmente, pois não era só Deus que tinha que passar entre os animais partidos ao meio: Abraão também deveria ter passado, mas Deus não exigiu isso dele.
Deus é assim: sempre nos acolhe, mesmo após ter sido ofendido. Basta que lhe peçamos perdão e nos comprometamos a não mais pecar. Ele cumpre a sua palavra, mesmo que nós não cumpramos a nossa.
Entretanto, diz S. Paulo que de Deus não se zomba. Ou seja: pode haver um dia em que nós repitamos tanto as nossas ofensas que não tenhamos mais possibilidade de retorno ao seu aconchego. Não que ele não nos acolha: é o nosso coração que pode endurecer após tanto pecado sem arrependimento.
No evangelho Jesus nos ensina a conhecermos quem é falso profeta e quem é verdadeiro: pelos frutos.
Por exemplo, pode ser verdadeiro profeta aquele que aprova o aborto? Pois há uma religião evangélica famosa que aprova, quando a moça vai ter uma criança por ter sido violentada. O aborto é um crime e não pode ser praticado sob nenhuma circunstância. Esse é um falso profeta.
Pode ser uma "árvore boa" a pessoa que inferniza a vida das outras com fofocas e incompreensões? De jeito nenhum. Mesmo que sempre frequente a igreja.
Em resumo: devemos proclamar o evangelho não tanto com nossas palavras, mas com nossa vida, uma vida de amor, de compreensão, de perdão, de caridade, de castidade (relativa a cada estado de vida), e principalmente de oração, que vai dar força e coragem para praticar as demais anteriores.