TERÇA-FEIRA DA 11ª SEMANA COMUM 

17/06/2025

TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB 

Primeira Leitura: 2 Coríntios 8,1-9 

Salmo Responsorial 145(146)R- Bendize, ó minha alma, ao Senhor! 

Evangelho: Mateus 5,43-48 

Proclamação do evangelho de Jesus Cristo segundo Mateus – Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 43“Vós ouvistes o que foi dito: ‘Amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo!’ 44Eu, porém, vos digo, amai os vossos inimigos e rezai por aqueles que vos perseguem! 45Assim vos tornareis filhos do vosso Pai que está nos céus, porque ele faz nascer o sol sobre maus e bons e faz cair a chuva sobre justos e injustos. 46Porque, se amais somente aqueles que vos amam, que recompensa tereis? Os cobradores de impostos não fazem a mesma coisa? 47E se saudais somente os vossos irmãos, o que fazeis de extraordinário? Os pagãos não fazem a mesma coisa? 48Portanto, sede perfeitos como o vosso Pai celeste é perfeito”. – Palavra da salvação

Comentário:

Na primeira leitura vemos como é importante a ajuda mútua. Muitas vezes o que nos sobra é o que falta para outras pessoas. Ademais, Paulo dava a eles a Palavra de Deus, todos os ensinamentos necessários para a salvação. Era justo que eles contribuíssem em dinheiro e bens para a manutenção de outra comunidade, mais pobre, em Jerusalém.  Devemos aprender a trocar favores. Sempre temos algo a dar e algo a receber. Ninguém é completo. 

No evangelho Jesus nos convida a sermos perfeitos como o Pai celeste é perfeito. Ou seja, mesmo lutando a vida toda não vamos chegar a esse nível. Mas o importante não é se vamos chegar ou não ao cume. O importante é subirmos sem desanimar. 

Jesus fala também mais uma vez para amarmos os inimigos. Amar não é o mesmo que gostar. Amar é querer o bem da outra pessoa, mesmo se não gostamos dela. Amar implica um esforço nosso para recebermos a graça de Deus. Sem a graça de Deus dificilmente vamos amar. Ela nos torna capazes de algo humana e aparentemente impossível: amar os próprios inimigos. 

Entretanto, se nós confiarmos plenamente em Deus, sabemos que ele nunca nos abandonará, sempre estará pronto a recompensar qualquer ato de generosidade que fizermos a qualquer um de seus filhos, portanto, nossos irmãos. E se ele não nos abandona, somos capazes de qualquer ato de amor, por mais difícil que seja. 

Deus nos ensina a não odiarmos e a não nos vingarmos de ninguém quando permite que chova sobre os injustos e maus tanto quanto sobre os justos e bonzinhos. Ele ama a todos nós, indistintamente se é bom ou é mau. Devemos fazer o mesmo...