4ª FEIRA DA 1ª SEMANA COMUM
TEXTOS DAS LEITURAS - CNBB
Leitura: Hebreus 2, 14-18
Salmo 104(105)R- O Senhor se lembra sempre da Aliança.
Evangelho de Marcos 1,29-39
Naquele tempo: 29Jesus saiu da sinagoga e foi, com Tiago e João, para a casa de Simão e André. 30A sogra de Simão estava de cama, com febre, e eles logo contaram a Jesus. 31E ele se aproximou, segurou sua mão e ajudou-a a levantar-se. Então, a febre desapareceu; e ela começou a servi-los. 32É tarde, depois do pôr-do-sol, levaram a Jesus todos os doentes e os possuídos pelo demônio. 33A cidade inteira se reuniu em frente da casa. 34Jesus curou muitas pessoas de diversas doenças e expulsou muitos demônios. E não deixava que os demônios falassem, pois sabiam quem ele era. 35De madrugada, quando ainda estava escuro, Jesus se levantou e foi rezar num lugar deserto. 36Simão e seus companheiros foram à procura de Jesus. 37Quando o encontraram, disseram: 'Todos estão te procurando'. 38Jesus respondeu: 'Vamos a outros lugares, às aldeias da redondeza! Devo pregar também ali, pois foi para isso que eu vim'. 39E andava por toda a Galiléia, pregando em suas sinagogas e expulsando os demônios. Palavra da Salvação.
Na primeira leitura vemos como Jesus devia fazer-se em tudo semelhante aos irmãos, para se tornar um sacerdote misericordioso, “digno de confiança nas coisas referentes a Deus, a fim de expiar os pecados do povo. Pois, tendo ele próprio sofrido ao ser tentado, é capaz de socorrer os que agora sofrem a tentação”. A única realidade humana não assumida por Jesus foi o pecado. Ao contrário de Adão e Eva, Jesus obedeceu ao Pai em tudo, até mesmo aceitando a morte de cruz. Como Deus, ele poderia ter-se livrado facilmente desse fim.
Isso talvez nos anime a sofrer os percalços da vida em oferecimento pelos nossos pecados e pelos pecados alheios, oferecimento esse muito agradável a Deus, que fazemos pela oração. Esses sofrimentos se juntam ao de Cristo, e a salvação será concretizada para nós e para todos os que aderirem a ele. A oração nos fortalecerá para realizarmos a vontade divina.
No evangelho vemos um dia todo da vida de Jesus. Ele tinha um dia atarefado no atendimento das pessoas, mas nunca deixava a oração: tirava a madrugada para rezar e se reabastecer para a azáfama do dia seguinte.
Dá para perceber também a conotação missionária da ação de Jesus: ele não fica apenas num determinado lugar, mas vai à procura das pessoas para anunciar-lhes a boa nova da salvação.
Só essas duas proposições já davam para alimentar nossa reflexão por vários dias: a oração contínua e profunda e a necessidade de nosso testemunho como pregação do evangelho às demais pessoas.